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HISTOLOGIA DE SISTEMAS Sistema linfático Tecido linfático difuso, Nódulos Linfáticos, Linfonodos, Baço e Timo IMUNOLOGIA • A resposta imune é gerada contra um ANTÍGENO! • Mas o que é um antígeno? • QUEM É O CARA DO SISTEMA LINFÁTICO???? LINFÓCITOS!!!! É o tipo celular efetor da resposta imune! • Tipos principais de linfócitos: Linfócitos T, Linfócitos B e Linfócitos NK; B T Natural Killer Linfócito B: B • Origem: • Maturação: • Função: Medula óssea Medula óssea Produção de anticorpos e células de memória Linfócito T: T • Origem: • Maturação: • Função: Medula óssea Timo Modulam respostas imunes, citotoxicidade celular direta Linfócito T: T • Tipos: 1. Células T CD4+ - auxiliares (helper) : Th1 e Th2 3. T supressora 2. T citotóxica CD8+ 4. T memória Linfócito NK: NK • Origem: • Maturação: • Função: Medula óssea Timo independente Desencadeiam apoptose de células infectadas por bactérias, vírus ou células cancerosas • Células de apoio para apresentarão de antígenos e regulação da resposta imune: -macrófagos, neutrófilos, eosinófilos; - células reticulares, células dendríticas, células retículo epiteliais e outras... • Células reticulares: semelhantes aos fibroblastos, secretam fibras reticulares (colágeno tipo III) Células de apoio • Células dendríticas: são as mais eficientes células apresentadoras de antígenos (APC), expressam MHC I e II; • Macrófagos: fagocitárias e apresentadoras de antígenos, expressam moléculas do MHC I e II; • Células dendríticas foliculares: Não são APCs, retém complexos antígeno-anticorpo na sua superfície. Nature Reviews Immunology 3, 764-769 (September 2003) Tecidos / Órgãos linfáticos • Locais nos quais os linfócitos proliferam, se diferenciam, maturam e são treinados para diferenciar o “próprio” - self do “não próprio” - non self e produzir resposta imune • Órgãos linfáticos primários: locais de desenvolvimento e maturação. Timo Medula óssea • Tecidos/Órgãos linfáticos secundários: locais de contato com antígenos – ativação Linfonodos Baço Tecido linfático difuso e nódulo linfático Timo Timo: organização histológica • Os dois lóbos do timo são envolvidos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso; • A cápsula forma trabéculas, também de tecido conjuntivo, que divide o timo em lóbulos tímicos; • Cada lóbulo tímico é formado por uma região periférica- córtex e uma região mais interna - a medula. Timo Lóbulo Cápsula Trabéculas Função das trabéculas? Timo Córtex Medula Trabéculas http://www.med.uva.es/biocel/Practicas/PHistologia/Practica_8.html http://www.med.uva.es/biocel/Practicas/PHistologia/Practica_8.html • Células tronco multipotenciais linfóides (CFU-L), da medula óssea migram para o timo e se instalam no córtex Córtex CFU-L Medula • A medula possui coloração mais clara, linfócitos com maior proporção citoplasma/núcleo, cromatina mais descondensada) http://www.icb.ufg.br/histologia/linfa/open.htm • Além dos linfócitos T, o timo possui a presença de macrófagos e células reticulares epiteliais; • Além dos linfócitos T, o timo possui a presença de macrófagos e células reticulares epiteliais; Por que não fibras reticulares comuns? • Células reticulares epiteliais do córtex Tipo ITipo III Tipo II • As células reticulares I e III isolam completamente o córtex – barreira hematotímica - impedem o contato com antígenos; • Células do tipo II e III expressam MHC I e II e autoantígenos; Córtex tímico LinfócitosCélulas retículo epiteliais - II http://www.lab.anhb.uwa.edu.au/mb140/big/tyf40he.jpg Interação com as moléculas MHC I e II + - Sobrevivência Morte Interação antígenos e autoantígenos +- Morte Sobrevivência •Seleção de Linfócitos T no Córtex Tímico Fagocitose por macrófagos Medula do Timo Medula do Timo • A medula contém células retículo epiteliais dos tipos IV, V e VI; Tipo VI Tipo IV Tipo V • As células retículo epiteliais tipo IV participam da junção cortico-medular (auxiliam a formação da barreira hematotímica) • e as V formam o retículo celular da medula – sustentação; • As do tipo VI formam os corpúsculos tímicos ou de Hassal – células retículo epiteliais densamente dispostas e no seu centro pode haver evidências de queratinização; Corpúsculos tímicos ou de Hassal: Síntese de interleucinas (IL-4 e IL-7)? Diferenciação/instrução dos linfócitos T? Corpúsculo de Hassal Linfócito Célula Retículo epitelial tipo V Interação com as moléculas MHC I e II contendo antígenos próprios (autoantígenos) Sobrevivência +- Morte •Seleção de Linfócitos T na medula do lóbulo Tímico Fagocitose por macrófagos Diferenciação em CD4+ ou CD8+ Corrente sangínea • Linfócitos T virgens sobreviventes (2 – 5%) Medula do Timo e desta para os órgãos linfáticos secundários via vascular • Seleção de Linfócitos T no Timo Timo Vascularização: barreira hematotímica • Os capilares corticais são pouco fenestrados, impedindo que antígenos do sangue penetrem no córtex e alcancem os linfócitos T em proliferação – barreira hematotímica Tecidos e órgãos linfóides Tecidos/órgãos linfáticos SECUNDÁRIOS 1. Tecido linfático associado a mucosa (MALT) • Linfócitos T e B na lâmina própria do tubo digestivo (GALT), vias respiratórias (BALT); pele (SALT) e trato genitourinário; • Pode ser difuso ou na forma de nódulos. 1. Tecido linfático associado a mucosa (MALT): DIFUSO • Não é capsulado ou delimitado e está estrategicamente localizado para interceptar antígenos 1. Tecido linfático associado a mucosa (MALT): Nódulos Linfáticos • Diferente do tecido difuso, os nódulos linfáticos são delimitados, mas não possuem cápsula; • Nódulos linfáticos • Primários: apenas pequenos linfócitos; • Secundários: anel externo de pequenos linfócitos • Nódulos linfáticos secundários • Possuem um centro germinativo (linfócitos ativados em proliferação). • Zona do manto ou coroa: anel externo de pequenos linfócitos • Nódulos linfáticos secundários • Possuem um centro germinativo (linfócitos ativados em proliferação). • Zona do manto ou coroa: anel externo de pequenos linfócitos No tubo digestivo são encontrados em locais específicos e recebem denominações especiais: - Tonsilas: na entrata da orofaringe (adenóides – teto; tonsilas palatinas – de cada lado da faringe; tonsilas linguais – na base da língua) - Placas de Peyer: intestino delgado - Apêndice vermiforme • Placas de Peyer, intestino delgado Nódulos linfáticos • Apêndice Nódulos linfáticos • Tonsilas palatinas Nódulos linfáticos 2. Tecido linfático associado a mucosa (MALT): • Os vasos linfáticos não penetram no tecido linfático difuso ou nos nódulos linfáticos, mas o material desse tecido é drenado para os vasos linfáticos 2. Linfonodos • São encapsulados; • Estão interpostos ao longo dos vasos linfáticos - filtros; • Removem microorganismos e outros antígenos • Vasos linfáticos e sanguíneos Vasos linfáticos aferentes Vasos linfáticos eferentes - Vasos linfáticos eferentes: (possuem valvas). -Vasos linfáticos aferentes: (possuem valvas); • Organização estruturalVasos linfáticos aferentes Vasos linfáticos eferentes - Cápsula - Trabéculas (Tecido conjuntivo denso não modelado); - Células sustentadas por tecido reticular • Organização do linfonodo Córtex Medula • Organização do linfonodo • Córtex: Densa massa de tecido linfático organizada na forma de nódulos linfáticos (linf. B e T) Nódulos • Medula: Cordões de tecido linfático – Rede de células e fibras reticulares contendo grande quantidade de linfócitos B ativados e plasmócitos, • Paracórtex: Região entre o córtex e a medula. Contém grande quantidade de linfócitos T; • • Organização do linfonodo • Organização do linfonodo: Seios Seios Subcapsulares Seios medulares Seios Peritrabeculares Organização do linfonodo • Prolongamentos de macrófagos e fibras reticulares se extendem por toda a luz do seio, formando um filtro; • Antígenos e células cancerosas ficam presas nessa malha e podem ser fagocitadas; Linfonodos • Organização do linfonodo: seios • Linfonodos • Organização do linfonodo: cordões medulares Baço • É o maior órgão linfóide e o único interposto na corrente sanguínea; Baço • Responde com grande rapidez aos antígenos que invadem o sangue; • Importante filtro fagocitário e imunológico para o sangue e grande produtor de anticorpos. Organização histológica • Possui uma cápsula de tecido conjuntivo denso que emite trabéculas que dividem o parênquima – ou polpa esplênica - em compartimentos distintos. • Esses compartimentos são irregulares, não há córtex ou medula; http://www.montgomerycollege.edu/~wol exik/205_histology__page.htm Baço • http://anatpat.unicamp.br/la mdegn9.html Cápsula e trabéculas envolvem a polpa esplênica - dividida morfo e funcionalmente em: polpa vermelha e branca Polpa branca: tecido linfático, com grande quantidade de linfócitos que podem se organizar em nódulos; • Os nódulos possuem grande quantidade de linfócitos B; • Os linfócitos T aparecem agregados em torno de artérias, formando as PALS (bainhas linfáticas periarteriais); Artéria central (ramo da artéria esplênica) Baço • Polpa vermelha Polpa vermelha: Grande quantidade de eritrócitos Polpa vermelha: cordões esplênicos e seios venosos – vasos com grandes espaços intercelulares. Seios (sinusoides)Cordões • Cordões esplênicos – malha frouxa de fibras reticulares contendo linfócitos, macrófagos, células dendríticas e grande quantidade de eritrócitos; • Cordões esplênicos – malha frouxa de fibras reticulares Polpa vermelha • Os seios venosos são uma rede interligada de vasos sinusoidais revestidos por células endoteliais longas com grandes espaços intercelulares; • Esses espaços permitem a passagem das células sanguíneas para dentro e fora dos seios; • Prolongamentos de macrófagos se extendem pelos espaços entre as células endoteliais monitorando o sangue que passa; Histofisiologia • Por filtrar o sangue, assim como os linfonodos filtram a linfa, o baço funciona tanto no sistema imune como no hemopoético; Funções no sistema imune: • Apresentação de antígenos (células dendríticas e macrófagos); • Ativação e proliferação de linfócitos; • Produção de anticorpos e remoção de antígenos do sangue Histofisiologia: Funções hemopoéticas • Remoção e destruição de eritrócitos e plaquetas senescentes e danificadas; • Recuperação do ferro da hemoglobina dos eritrócitos destruídos; • Formação de eritrócitos durante a vida fetal.
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