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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL FÍSICA I - RECUPERAÇÃO EQUILÍBRIO ESTÁTICO E DEFORMAÇÕES CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO Grandes construções como prédios, pontes, estádios de futebol têm sua estabilidade diretamente ligada com as condições de equilíbrio Para uma partícula estar em equilíbrio basta que a resultante das forças seja nula. No entanto para corpos extensos essa condição somente não é suficiente para garantir equilíbrio. CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO Para que um corpo extenso esteja em equilíbrio duas condições devem ser satisfeitas: 1° A resultante das forças externas que atuam no corpo é nula 2° O torque externo resultante é nulo CENTRO DE GRAVIDADE A figura exibe dois pontos importantes de uma distribuição de massa qualquer a) Centro de massa O centro de massa de um sistema de muitas partículas ou de um corpo, é um ponto que se move como se toda a massa do sistema estivesse concentrada nesse ponto e todas as forças externas estivessem aplicadas neste ponto. CENTRO DE GRAVIDADE b) O torque resultante da gravidade em relação a um ponto pode ser calculado como se toda a força da gravidade estivesse aplicada em um único ponto. Este ponto é o centro de gravidade. Se g é o mesmo em todos os pontos( ou para todas as partículas para um sistema de partículas) podemos tirar g do somatório da equação anterior e cancelar g dos dois lados, neste caso, o centro de gravidade e o centro de massa coincide com o centro de massa. CENTRO DE GRAVIDADE Na figura orientação do torque é encontrada usando a regra da mão direita. Em a) é mostrado o torque em relação a O, produzido por uma força sobre um elemento infinitesimal. Em b) o torque resultante em relação ao ponto O pode ser calculado considerando a força total aplicada no centro de gravidade. TENSÃO, DEFORMAÇÃO E MÓDULOS DE ELASTICIDADE Se um corpo sólido é submetido a uma força que tende a alongá-lo, cortá-lo ou comprimi-lo, sua forma pode se alterar. a) Se o corpo retornar ao seu estado inicial após as forças externas são removidas o processo está dentro do limite elástico do material. b) Quando o corpo não retorna ao seu estado inicial o corpo permanece deformado e o processo está fora do limite elástico TENSÃO, DEFORMAÇÃO E MÓDULOS DE ELASTICIDADE A curva mostra a tensão( eixo y) como função da deformação relativa. Até o ponto A o corpo responde de forma linear a uma tensão depois disso entra no limite elástico até B. No ponto C temos o ponto de ruptura quando o material não aguentaria mais a tensão e se partiria. TENSÃO, DEFORMAÇÃO E MÓDULOS DE ELASTICIDADE Uma barra maciça sujeita a forças de magnitude F. Tal barra pode reagir como no gráfico anterior. TENSÃO, DEFORMAÇÃO E MÓDULOS DE ELASTICIDADE A razão entre tensão e deformação relativa, na região de resposta linear, é uma constante chamada de módulo de Young, Y: TENSÃO, DEFORMAÇÃO E MÓDULOS DE ELASTICIDADE Saber o quanto determinado material suporta de tensão é de fundamental importância em tecnologias, sobretudo em engenharia. Exemplos 1) Uma pessoa segura um peso de 60N em sua mão, com o antebraço formando um ângulo de 90° com o braço. O bíceps exerce uma força muscular orientada para cima, que é aplicada a 3,4cm do ponto de articulação O do cotovelo. Adote, como modelo para o antebraço e a mão, uma barra homogênea de 30cm de comprimento e 1,0kg a) Determine a magnitude de , se a distância do peso ao ponto de articulação é 30cm Fm Exemplos Não sabemos nada sobre a força aplicamos a condição de equilíbrio estático que diz que o somatório dos torques deve ser nulo, calculando o torque em relação ao ponto O F ua 2) Uma placa de livraria de 30kg deve ser pendurada como na figura. O dono da loja quer saber qual a resistência deve ter o cabo. Além disso o dono da loja quer saber a força exercida pela barra sobre a parede. Como o dono da loja pode resolver este problema se a barra tem massa de 4,0kg e comprimento de 2,0m e o cabo está preso a 1,0m acima da barra? Podemos fazer um desenho detalhado das forças e aplicar a condição do torque resultante ser nulo primeiramente, se encontrarmos o valor de T, encontraremos a força máxima a qual o cabo poder ser submetido: TLsen−MgL−mgL 2 =0 Então da condição de torque resultante nulo temos: T= M1 2 mg sen Pela figura temos então T=483N, é a tensão que o cabo deve suportar. Da condição de resultante de forças igual a zero, podemos escrever: Então podemos encontrar a força F que é igual(em módulo) à força que a barra faz na parede: =arctan 1 2 =26,6 ° FxTx=0 FyTy−Mg−mg=0 Fx=432N Fy=19,2 N GRAVITAÇÃO São os efeitos da gravidade que mantém os corpos celestes ligados como a Terra e a Lua. É a gravidade que nos mantém ligados à Terra. Um modelo mecânico do sistema solar, o planetário Leis de Kepler Usando os dados coletados por Tycho Brahe, Kleper pôde então enunciar três leis baseado na coleção de dados de Brahe. Primeira Lei: Todos os planetas se movem em órbitas elípticas com o Sol em um dos focos. Leis de Kepler Segunda Lei: Uma linha ligando qualquer planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais. Leis de Kepler Terceira Lei: O quadrado do período de qualquer planeta é proporcional ao cubo do semi-eixo maior de sua órbita As grandes distâncias tratadas nas leis de Kepler são por vezes medidas em unidade astronômica (UA) T2=Cr3 1UA=1,50 x1011 m Leis de Kepler Justificativa A área então depende do momento angular, mas o mesmo se conserva logo áreas varridas no mesmo tempo se conservam Lei de Newton para a gravitação Para corpos próximos à superfície da Terra podemos escrever: Justificativa terceira - Terceira Lei de Kepler Onde podemos ver a dependência do período com o raio da órbita para um movimento planetário aproximadamente circular. Energia potencial gravitacional Integrando de ambos os lados: Quando a energia inicial é nula( o que importa fisicamente é a diferença entre as energias) Energia potencial gravitacional Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26