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CADERNO DE CANTEIRO I (Arquitetura em terra)

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1 
 
Universidade Federal da Fronteira Sul 
 
 
Faculdade de Arquitetura & Urbanismo – 2013 
 
Disciplina de Canteiro Experimental I 
 
 
Professores: Luis Eduardo 
Modler e Edison Tsutsumi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
18-03-2014 
 
- Apresentação da disciplina e dos professores 
 
- Explicação dos métodos que serão utilizados durante o semestre e uma breve explanação de como 
serão as atividades, e visita ao canteiro onde trabalharemos. 
 
- Aula expositiva sobre Arquitetura em terra, com várias referências em fotos e sobre sistemas 
construtivos. 
 
 
Arquitetura em Terra 
Detalhes: 
 Regulador da umidade ambiental 
 Armazena calor 
 É 100% reutilizável 
 Contrai-se ao secar 
 Não consome energia 
 
 
Características da terra: 
 Resistência á compreensão seco: ALTA 
 
3 
 
 Resistência á compreensão úmido: BAIXA 
 Resistência á tração: BAIXA 
 Resistência á abrasão seca: MÉDIA 
 Resistência á abrasão úmida: BAIXA 
 Absorção por capilaridade: ALTA 
 Condutividade térmica: MÉDIA 
 Dilatação térmica: MÉDIA 
 Permeabilidade ao vapor térmico: ALTA 
 
Pesquisa particular: 
Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2004-1/arq_terra/projetos.htm 
As moradias contemporâneas em que o barro é o material predominante não requerem 
nenhuma característica especial em sua aparência. Podem ser tradicionais ou contemporâneas, simples 
ou sofisticadas, humildes ou luxuosas. Em climas frios o barro como material de construção, não é 
visível pelo exterior já que é necessário revesti-lo com isolantes térmicos adicionais. No entanto, o 
interior pode usufruir de uma variedade de técnicas e suas múltiplas aplicações. [...] 
Técnicas empregadas: 
 
 
4 
 
Adobe: Técnica de construção comum no mundo todo, que utiliza o barro com pequena 
quantidade de areia como matéria prima. O barro deve ser bem sovado e moldado em formas de 
madeira, sofre o processo de secagem a sombra, e não recebe queima. A terra selecionada deve 
ser amontoada e coberta com palha de curral durante alguns dias, para "azedar". Joga-se uma pá 
de areia e duas de pó de esterco. Após deixar a terra descansar, vai-se retirando determinadas 
quantidades, acrescentando água e misturando bem com os pés descalços. Os adobes podem ter 
várias dimensões, e as mais usadas são 5x10x20, 8x10x40 e 10x15x30. Os adobes não devem 
secar ao sol, para evitar rachaduras e deformações, se não puderem ficar na sombra devem ser 
cobertos com folhagem e periodicamente molhados. 
Passos: 1º: molhar o molde com água. 
2º: jogar uma pá da mistura e bater bem nos cantos. 
3º: jogar mais uma pá e nivelar a parte de cima. 
4º: molhar as mãos e alisar a superfície. 
5º: desenformar com cuidado. 
6º: deixar secar por 20 dias antes de utilizá-los. 
 
Pães de barro: Técnica que consiste em moldar bolas de terra úmida e ir moldando-as uma a 
uma. Nesta técnica, os pães úmidos de barro são colocados sem argamassa. Um buraco é feito 
com os dedos na face exterior de cada um para melhorar a aderência da argamassa do reboco que 
se coloca posteriormente em ambos os lados e polida com uma pedra plana. Depois da secagem 
da parede, aplicam-se várias camadas de reboco de cal. 
 
5 
 
 
 Pau-a-pique ou taipa de supapo: A técnica de construção do pau-a-pique constitui-se em 
barro aplicado sobre uma trama de bambu. 
Trama: Usa como estrutura peças maior de bambu ou madeira postas verticalmente nos 
vértices e horizontalmente formando grandes quadrados.É recomendado que a fundação 
seja de tijolo ou de pedra e que suba pelo menos a 30cm do solo para evitar umidade. Para fixar as ripas finas, cava-se uma 
vala de 30 cm de profundidade no local das paredes, e então se enterram as ripas verticais e as pregam nos apoios 
horizontais, daí as cavas podem ser preenchidas. Em seguida colocam-se as ripas horizontais formando um entrelaçamento 
entre elas (fixas entre si e nos apoios com pregos ou sinsal). 
 Barro: A mistura do barro com a água é feita com os pés. O barro deve ser bem arenoso, até 60% de areia, pode-se 
adicionar areia na mistura até chegar à "liga". 
 
Reboco Natural: O barro, junto com a palha, pode também ser usado como uma 
solução ecológica de revestimento de paredes. 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Stranglehm: Com uma máquina de procedimento simples é possível confeccionar 
perfis de barro modelável. O barro utilizado não é misturado com nenhum agregado como 
palha ou areia, é utilizado um barro argiloso sem misturas. O acabamento das juntas foi 
feito a mão e com um palito modelador. Estas só não podem ser muito grossas, devido a 
retração. 
 
 
 
 
 
 
Superadobe: Consiste em sacos de terra ou tubos de polipropileno empilhados e 
socados com uma umidade de mais ou menos 20%. A largura da parede varia de acordo 
com a largura do saco ou tubo (no mínimo 40 cm). Possui alta resistência como parede 
estrutural. 
 
 
 
 
Taipa de pilão: A taipa constitui-se de paredes feitas de barro amassado e calcado, 
por vezes misturado com cal para controlar a acidez da mistura que vem a ser comprimida 
entre taipais de madeira desmontáveis, removidas logo após estar completamente seca, 
formando assim uma parede de um material incombustível e isotérmico natural e 
particularmente barato. As paredes de taipa têm como inconveniência serem facilmente 
atacadas por roedores e a fraca estabilidade a esforços laterais provocados pelas cargas da 
cobertura.. Assim são executadas sobre fundações de alvenaria de pedra ordinária com 
cerca de 60 cm acima do solo, evitando assim as umidades ascendentes. 
 
7 
 
Construção da taipa: A terra utilizada na taipa é argilosa, e após ser misturada 
com pequenas pedras, seixos rolados, água, palha e cal e se obter uma mistura homogênea 
é batida dentro de fôrmas de madeira chamadas de taipais. Ao retirar a fôrma têm-se 
grandes blocos percorridos pelos furos. Estes tijolos gigantes proporcionam espessas 
paredes com 60 centímetros ou mais, o que proporciona um excelente isolamento térmico 
e sonoro. 
 
 
 
Taipa Leve: Este técnica é muito utiliza em países com alto risco de terremotos e consiste 
em uma parede de palha e barro em uma mistura de 90% e 10% respectivamente. Como não 
é uma parede estrutural, é utilizada para a divisão de ambientes, 
sendo um bom isolante acústico. Estimulando o senso artístico, 
essa técnica possibilita e inclusão de elementos de vidro, como 
garrafas vazias, criando um efeito estético interessante e 
ecologicamente correto.

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