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7 CABEÇALHO (vide Ementa do seu curso) RAITER, Alejandro. & JAICHENCO, Virginia. Comprensión del lenguaje In: Psicolinguística: Elementos de acquisición, comprensión producción y alteraciones del lenguaje. Buenos Aires: Ed. Docência, 2002. O texto discorre uma boa quantidade de explicações e experiências de diversos autores que buscam dar conta dos processos que implicam na compreensão de orações e textos. Foram vistas posições opostas e, em alguns casos, complementarias a respeito dos tipos de informação que são colocada em jogo no momento do processamento: quais seriam as operações obrigatórias e quais seriam as optativas, se a compreensão se realiza através de processos seriais ou interativos e quais são os outros processos cognitivos que intervêm na compreensão da linguagem. No estudo da compreensão elaboramos uma representação mental do conteúdo proposicional, ou seja, uma representação que especifique as ações, fatos ou relações descritas na oração e os papeis que desempenham os conceitos que estão em jogo, portanto, as referências e predicações contidas. (pag. 10); Os procedimentos experimentais mais comuns que se utilizam para investigar a compreensão de orações se dividem em dois grupos: a) Procedimentos simultâneos (on line) onde descrevemos: i) o segmento, ou seja, a tarefa onde se mede a defasagem temporal que se produz entre a entrada do estímulo e a reprodução efetiva por parte do informante e, ao mesmo tempo, os erros que podem ocorrer; ii) as tarefas transmodais: aquelas em que se mede o tempo de latência, ou seja, o tempo que leva para realizar a tarefa; b) Procedimentos sucessivos, onde podemos investigar: as tarefas de julgamento (de verificação de valor de verdade, de gramaticalidade e de sinonímia); também se pode usar a produção de paráfrases, nas quais se pede ao sujeito que proporcione uma oração sinônima a uma apresentada previamente e além disso para investigações que se interessam em estudar os processos de memorização (com tarefas de reconhecimento e recordação); (pag. 15) Tradicionalmente se tem sustentado eu a tarefa de compreensão de orações requer a atuação de dois processos mentais específicos: a análise sintática e a interpretação semântica. (pág. 16); (...) No que diz respeito a questão memória /compreensão podemos utilizar as seguintes metodologia investigativa para a compreensão de textos: a prova de reconhecimento, a prova de recordação livre, leitura em ritmo pessoal, leitura em diversas condições e respostas a perguntas; (pag. 25) OBSERVAÇÕES: 1 -‐ Quando digitado, o fichamento deve ser apresentado numa folha de gramadura 180, com o texto moldurado (conforme o modelo acima); 2 -‐ O fichamento normalmente é apresentado em tópicos; 3 -‐ A natureza do fichamento é a síntese, portanto, nele devem ser destacados apenas os itens mais importantes do texto base. 4 RESUMO e ABSTRACT: Os resumos aparecem, normalmente, no início dos textos do gênero acadêmico, seja ele um trabalho de conclusão de curso, um projeto de pesquisa, um ensaio um artigo científico ou uma monografia. A finalidade desse gênero é fornecer ao leitor uma visão geral do texto a fim de que ele possa conhecer previamente o teor do conteúdo do texto, sem que, para isso seja necessário lê-‐lo integralmente. home � 14/11/11 11:19 home � 19/11/11 11:26 home � 19/11/11 11:27 home � 14/11/11 11:30 Comment: Referências Bibliográficas Comment: Resumo breve e geral do texto (máximo 5 linhas). Comment: Citar a página de onde o trecho foi retirado. Comment: Quando saltamos trechos inserimos reticências entre parênteses para indicar a existência de trechos que não foram mencionados. 8 A delimitação do tamanho dos resumos está diretamente relacionada à sua finalidade. Eventos acadêmicos e revistas científicas, por exemplo, costumam indicar a quantidade de caracteres ou de palavras que os resumos deverão conter. Existem também os resumos estendidos que demandam uma maior especificação de dados, no entanto é importante levar em conta que o resumo é uma síntese do trabalho, e como tal deve ser sucinto. Os resumos normalmente não contêm parágrafos, no entanto, como vários outros gêneros acadêmicos são compostos por uma parte pré-‐textual (formada pelo titulo, identificação do(s) autor(es), e a filiação institucional); uma parte textual (contendo informações precisas e concisas sobre o contexto da produção do trabalho, ou seja, os objetivos, o corpus, a metodologia, a orientação Teórica e os principais resultados); e uma lista de palavras-‐chave (que sintetizam o tema do trabalho). O ABSTRACT (ou RÉSUMÉ ou RESUMEN) é uma tradução do resumo em língua estrangeira (as mais usadas são “abstract” quando em língua inglesa, o résumé” quando em língua francesa e “resumen” quando usamos a língua espanhola). Nos trabalhos acadêmicos formais abstract se apresenta na página seguinte ao resumo. No caso dos eventos e dos veículos de publicação, a localização deverá seguir as normas dos organizadores. EXEMPLO DE RESUMO (150 CARACTERES): O USO DO CONCEITO DE HIPERTEXTO NO PROCESSO DE ENSINO-‐APRENDIZAGEM DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO Valeria Mendonça de Oliveira UFF/CAPES RESUMO: Tendo em vista a possibilidade de mobilização dos jovens estudantes para o uso produtivo das tecnologias de informação, pretendemos, a partir do entendimento das relações intertextuais e do conceito de hipertexto, oferecer aos alunos um despertar para novas formas conceituais e interpretativas, com base nas teorias construcionistas e de “parentalidade e filitude”, defendendo a ideia de que a compreensão do mundo pode ser mais efetiva a partir do estabelecimento de conexões com referenciaisde seu próprio universo. Palavras chave: interpretação / intertexto / hipertexto / parentalidade / filitude. ABSTRACT: In view of the possibility of mobilizing students for the productive use of Internet, we’re developing a methodology in which the understanding of intertextual relations and the concept of hipertext are presented as a wake for new conceptual and interpretive forms, based on constructionist theories and the reading strategies of "parenting and progeny", we defend the idea that understanding can be more effective since the establishment of connections with their own universe references. Keywords: interpretation / intertext / hypertext / parenting / progeny home � 19/11/11 11:30 home � 20/11/11 19:45 home � 19/11/11 11:31 home � 21/11/11 12:27 home � 21/11/11 12:27 home � 21/11/11 12:28 home � 20/11/11 19:45 Comment: Título do Trabalho Comment: Autor do resumo Comment: Indicação da filiação institucional Comment: Corpo do resumo em língua portuguesa Comment: Palavras-‐chave Comment: Abstract: versão do resumo em língua estrangeira. Comment: Keywords: palavras chave em língua estrangeira 9 5 RESENHA: Podemos dizer, grosso modo, que a resenha é uma “síntese sofisticada” cujo objetivo é despertar o interesse do autor pela obra, através do fornecimento de uma primeira análise critica de seu conteúdo. A resenha é composta por três partes: uma pré-‐textual (onde constam o titulo e a autoria da resenha e, em seguida, as referencias bibliográficas do texto que será resenhado); uma parte textual (onde deverão constar informações relativas às credenciais do resenhado: sua nacionalidade, formação acadêmica e principal obra publicada), deve também destacar as conclusões que a autoria da obra chegou, ou o que foi localizado pelo resenhista, alem de descrever de forma sucinta os capítulos ou partes em que se divide a obra, expor métodos de coleta e análise de dados e do modo de apresentação dos resultados. Cabe também ao autor da resenha indicar a referencia teórica da autoria, com a corrente de pensamento a que se filia e dos autores privilegiados e empreender numa critica à obra do ponto de vista da coerência entre a tese central e, finalmente, avaliar o seu mérito, sua originalidade e contribuição para o desenvolvimento do ramo da ciência ao qual se dedica; e finalmente uma parte pós-‐textual, onde deverão constar as referencias bibliográficas consultadas pelo resenhista. A resenha acadêmica apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos e ela pode ser uma resenha crítica ou uma resenha temática. Na resenha crítica, os oito passos a seguir devem ser observados: 1. Identificação: Informar os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar; 2. Apresentação: Consiste em situar o leitor no contexto da obra, descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado; 3. Descrição estrutural: Diz respeito à constituição concreta da obra: a divisão em capítulos e/ou seções, o foco narrativo adotado e até, se for o caso, vale falar de forma sutil, sobre o número de páginas do texto completo; 4. Descrição do conteúdo: Resumir claramente o texto resenhado (de 3 a 5 parágrafos); 5. Parecer: nessa parte você deve emitir sua opinião e, para ser consistente, a argumentação deve levar em conta teorias de outros autores ou fazer comparações ou até mesmo lançar mão de explicações que foram dadas em aula. Esse é um exercício para o senso crítico (até 3 parágrafos); 6. Recomendação: O texto já foi lido, contextualizado, resumido e criticado. Esse é o momento de indicar o “público alvo”, ou seja, para quem o texto se destina. Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-‐se em aspectos como: idade, n escolaridade, formação, profissão, etc.; 10 7. Identificação do autor: Nessa etapa cabe discorrer, brevemente, sobre vida do autor/escritor/pesquisador e mencionar algumas outras obras de sua autoria; 8. Identificação do autor da resenha: No último parágrafo o autor da resenha deve se identificar e mencionar a sua filiação institucional. A resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples: 1. Apresentação do tema: Informar qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo pelo qual tal assunto foi escolhido; 2. Resumo dos textos: como se tratam de vários textos, procure dedicar um parágrafo para cada um deles, identificando, logo no início, o autor e explicando o que ele diz sobre aquele assunto; 3. Conclusão: Uma vez explicados os textos de base, cabe, então, ao resenhista opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tematratado; 4. Indicação das fontes: Mencionar as referências Bibliográficas de cada um dos textos utilizados; 5. Assinatura do resenhista: No último parágrafo o autor da resenha deve se identificar e mencionar a sua filiação institucional. OBS.: A disposição dos elementos não precisa, necessariamente, obedecer à ordem aqui disposta, veja um exemplo: EXEMPLO DE RESENHA CRÍTICA: SOBRE HISTÓRIAS DE FADAS TOLKIEN J.R.R. Sobre histórias de fadas, Tradução: Ronald Kyrmse; São Paulo: Conrad Editora, 2006. Esse livro divide-‐se em: um ensaio "Sobre histórias de fadas" e um conto "Folha por Niggle" de J.R.R.Tolkien, mais conhecido como o autor de "O Senhor dos Anéis". Em seu ensaio Tolkien analisa o trabalho do escritor Andrew Lang e seus livros de literatura infantil, comentando-‐os, a fim de mostrar e também defender a teoria de que "histórias de fadas" é um gênero literário, que é mais indicado para o leitor adulto do que para as crianças. O "Belo Reino", local imaginário onde se passam as histórias de fadas é um mundo paralelo aos desejos humanos primordiais, que podem se realizar através do conhecimento das profundezas do espaço e do tempo e também pelo contato com outras formas de seres vivos, assim como os elfos. O autor parte da prenuncia de que as "histórias de fadas" oferecem elementos necessários para os adultos: fantasia, que é um sonho fabricado e racional, recuperação, escape e consolo. Seus estudos o levaram a crer que as crianças preferem outros gêneros literários mais realistas, mas sem deixar a fantasia de lado, sendo que para isso a leitura deve estar adaptada ao seu grau etário. Tolkien afirma que a maioria das crianças escolhe ler fábulas com animais, que são confundidas pelos adultos com "histórias de fadas", e aquelas crianças que escrevem, optam igualmente por produzir textos realistas ou com animais falantes. A principal característica das "historias de fadas" é o final feliz, mas não sem antes passar pela aventura e o sofrimento, que ao final se transforma em alegria numa virada mágica, home � 22/11/11 10:36 home � 22/11/11 10:36 Comment: Identificação da OBRA: título e referências. Comment: Observamos nessa parte a Descrição estrutural, a Recomendação e a Identificação do autor. 11 provocando fortes emoções no leitor, onde o início com o tradicional "era uma vez" abre as páginas de mundos inexplorados do tempo. Quanto ao final, o autor afirma que utilizar o típico "e foram felizes para sempre" é péssimo, pois seria como pôr uma moldura num quadro, ou seja: dar um acabamento bonito, mas isento de criatividade. O conto "Folha por Niggle" é a história de um homenzinho chamado Niggle, que gostava de pintar folhas de árvores e ajudava seu vizinho manco, que gostava de cuidar de jardins. O homenzinho sabia que tinha que fazer uma viagem e que teria pouco tempo para completar sua obra: um quadro imenso com uma árvore, onde através de seus galhos ele vislumbrava belas paisagens. Certo dia, ele foi obrigado a seguir viagem e teve que abandonar a casa, seu vizinho e o quadro da árvore inacabado. Niggle foi confinado a um local escuro, onde teve que trabalhar arduamente como operário. Quando finalmente foi libertado, ele seguiu viagem em um trem para um belo jardim com um monte ao fundo, onde crescia a mesma árvore, ainda inacabada, que ele havia pintado no quadro. Niggle descobriu a força de sua fantasia, que o levou para novas e incríveis aventuras envolvendo seu antigo vizinho e outras pessoas. Tolkien, um dos grandes "fabricantes" de fantasia de qualidade do mundo, que levou quase cinqüenta anos para construir um mundo fantástico em seu clássico "O Senhor dos Anéis", nesse interessante ensaio "Sobre histórias de fadas", o autor tira o rótulo de "somente para crianças" desse gênero literário. Ele convida o leitor adulto e as crianças interessadas, a conhecer a saga da fantasia e seus benefícios aos desejos humanos. Depois, no referido conto, o autor expressa a força da fantasia, através da história de um homenzinho que começou a pintar folhas até construir uma árvore e ir além do próprio jardim. Madalena Barranco é formada em Letras, escritora do site A garganta da Serpente. 6 RELATÓRIO: Os relatórios são descrições avaliativas que reportam resultados parciais ou totais de uma determinada atividade e integram as atividades regulares de qualquer setor da vida profissional. Eles se destinam à avaliação do desenvolvimento de uma tarefa, seja ela um curso, uma pesquisa, ou um experimento. Quando se tratar de um relatóriocientífico, você precisa ter em mente desde o princípio os processos básicos desse tipo de conhecimento: seu trabalho deve ser a expressão da resposta à questão originalmente formulada, amparada na sua pesquisa e na sua interpretação dos resultados, assim sendo, o melhor modo de elaborar um projeto é tomar notas e ir dando forma ao relatório ao longo do projeto, com reuniões freqüentes com o Professor Orientador, e seguindo o projeto e o planejamento. Como os demais gêneros acadêmicos, os relatórios devem obedecer a uma orientação organizacional a fim de tornar clara as fases da atividade que foi desenvolvida e que estará sendo relatada. Por isso é aconselhável que sejam compostos por itens tais como: objetivos, fundamentação Teórica, estratégias metodológicas e resultados. home � 21/11/11 12:34 home � 21/11/11 12:35 home � 21/11/11 12:36 home � 21/11/11 12:37 Comment: Contextualização Comment: Descrição do conteúdo. Comment: Comentário sobre as demais obras do autor. Comment: Identificação do resenhista
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