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1 Universidade Tiradentes Curso de Bacharelado em Engenharia Civil SAPATA CORRIDA E ISOLADA Alisson Dias da Silva Bianca Oliveira Falcão Leite João Claudio Silva F. Correia Pedro Vinícios Alves M. da Silva Aracaju - Sergipe Agosto de 2017 2 Alisson Dias da Silva Bianca Oliveira Falcão Leite João Claudio Silva F. Correia Pedro Vinícios Alves M. da Silva SAPATA CORRIDA E ISOLADA Pesquisa sobre sapata corrida da disciplina Tecnologia das Construções, turma N03, Curso de Engenharia Civil da Universidade Tiradentes sob orientação da Professora Andrea Quaranta Barbosa. Aracaju - Sergipe Agosto de 2017 3 SUMÁRIO 1 Introdução 4 2 Referencial teórico 6 2.1 Definição de Sapata Corrida 6 2.2 Definição de Sapata Isolada 6 2.3 Diferença entre a Sapata corrida e Sapata isolada 7 2.4 Processo Executivo da Sapata Corrida e Isolada 8 2.5 Estrutura do solo ____________________________________________9 3 CONCLUSÃO 1 1 4 REFERÊNCIA 1 2 4 1 INTRODUÇÃO Os primeiros registros da existência de sapatas corridas e isoladas ocorrem por cerca do século XX. A partir do final da década de 30 e inicio da década de 40 grandes partes das construções residenciais do Rio de janeiro e São Paulo de classe media tinha a fundação do tipo sapata. Estas suportavam bem as cargas resultantes sobre elas: estrutura de tijolos comuns, telhas francesas sobre tesoura de peroba (CAMPOS, 2012). Para ser definido o tipo de fundação a ser utilizado, deve-se fazer um estudo do terreno e de seu solo, pois para a aplicação de sapatas de fundação do tipo corrida ou isolada, deve-se ter um solo de boa qualidade para construção, para que suporte a carga que será disposta nas sapatas dentre outros requisitos importantes, de acordo com a NBR 6122/1966. Sapatas de fundação são definidas como fundações superficiais, que também podem ser chamadas de fundação rasa ou direta. De acordo com a NBR 6122/2010, ela é um elemento de fundação superficial, de concreto armado dimensionado de modo que as tensões de tração que são impostas a sapata, sejam suportadas pelo emprego de armadura especialmente destinada a esse fim. Elas são divididas em diversas categorias como: isoladas e corrida. As sapatas isoladas é dos tipos de fundação mais simples e comuns na construção civil (Figura 1.1). São comumente utilizadas para o levantamento de pilares ou colunas, indicadas para obras primeiramente com solos de boa resistência mecanica. Seus formatos podem variar em diversas formas geométricas, quadrado, retangular, circular, etc. 5 As sapatas corridas é a “sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de pilares junto ao longo de um mesmo alinhamento” (Figura 1.2). A carga distribuída linearmente pode ser proveniente, por exemplo, de uma parede, de acordo com a NBR 6122/2010. Figura 1.2 – Sapata corrida. Figura 1.1 – Sapata isolada. 6 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Definição de Sapata Corrida Conforme BASTOS (2016) informa de acordo a NBR 6122, sapata corrida é aquela que suporta uma carga distribuída uniformemente ao longo de sua estrutura, como pode ser visto nas figuras 2.1 e 2.2. Sendo comuns em construções de pequeno porte, pois representa uma solução de baixo custo, entretanto é importante ter cuidado com a resistência do solo. As sapatas corridas também podem se dividir em duas rígidas e flexíveis, conforme o critério da NBR 6118/03. Figura 2.1 – Sapata corrida para apoio de parede. Figura 2.2 – Sapata corrida para apoio de pilares alinhados. 2.2 Definição de Sapata Isolada Nas sapatas isoladas, o centro de gravidade deve coincidir com o centro de aplicação da ação em um único pilar, com seção não alongada. É o tipo de sapata mais utilizada, apresentando bases circulares, quadradas e retangulares, podendo manter a altura constante ou variada linearmente entre as faces do pilar à extremidade da base, Figura 2.3 (MOACYR, 2007). 7 Figura 2.3 – Sapatas isoladas 2.3 Diferença entre Sapata Corrida e Sapata Isolada Diferenciando a sapata corrida da sapata isolada, a sapata corrida é aquela com comprimento maior que cinco vezes a largura (A > 5B), Figura 2.4 (BASTOS, 2016). Figura 2.4 – Comprimento A mínimo para diferenciar sapata corrida de isolada. Para a eleição de qual melhor método para utilizar na fundação de uma obra de grande porte, entre a sapata corrida e a sapata isolada, se leva principalmente em consideração a qualidade do solo. Se o solo tem alta resistência mecânica é geralmente optado pela sapata isolada por conta da resistência esse tipo de projeto. 8 Figura 2.5 – Diferenciamento em campo entre sapata corrida e isolada. 2.4 Processo Executivo da Sapata Corrida e Isolada O processo se inicia com a marcação do eixo e faces laterais no terreno demarcando a base da sapata. Em seguida inicia a escavação do solo, optando em utilizar escoamento lateral ou não. Segundo (VELOSO, 2011), o fundo da escavação deve ser nivelado seco. Após a escavação, ocorre o apiloamento do fundo com o auxílio de um soquete de massa para que a superfície fique compactada e uniformizada. Assim que preparado o fundo, o mesmo deverá receber uma camada de concreto de pelo menos 5 centímetros de espessura. Assim que escavado começa a aplicação dos moldes para o derramamento do concreto na armadura. Em seguida faz a compactação do concreto para maior resistência da sapata. Figura 2.6 – Aplicação da armadura. 9 Figura 2.8 – Concretagem de sapata corrida. Após 24h de concretagem, já é possível dar início à execução da alvenaria de embasamento, onde os blocos são assentados sobre a sapata, utilizando argamassa de embasamento. E nas 72h seguintes à concretagem, a fôrma pode ser retirada. (ABCP, 2013). 2.5 Estrutura do Solo Segundo PACHECO (2010), a reação do solo provoca uma distribuição das pressões nas fundações o conhecimento às leis que regem esta reação, ainda não é perfeitamente consolidado. Este problema depende do modo de transmissão das Figura 2.7 – Base da sapata. 10 cargas, se a fundação é rígida ou flexível; da natureza do terreno, se ele é arenoso, argiloso ou rocha; da profundidade da fundação sob o solo exterior; do tempo, principalmentepara terrenos de grãos muito finos, cuja consolidação depende do teor de água; e da importância da área carregada. 11 3 CONCLUSÃO De acordo com artigos analisados e de bases em referencias relevante da ABNT-NBR 6122, observa-se que as fundações do tipo sapata corrida e isolada se assemelham muito, devido a serem as duas de fundações rasas. Observa-se que mesmo sendo uma fundação de baixo custo comparado com as outras fundações, ela solicita uma serie de pré-requisitos importantes para que haja sua aplicação, como a boa resistência do solo, para que não haja um rebaixamento da obra após ser construída, causando um problema que pode gerar altos custos de manutenção ou até uma perda de obra. Então dessa forma vemos que o estudo para a aplicação do melhor tipo de fundação é necessário deve-se conhecer o tipo de fundação para que não haja equívocos graves. 12 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS VELLOSO, Dirceu de Alencar e LOPES, Francisco de Rezende- FUNDAÇÕES vol.1, Critério de projeto- Investigação do subsolo- Fundações Superficiais. BARROS, Carolina. Fundações. Disponível em:<https://edificaacoes.files.wordpress. com/2009/10/4-mat-fundacoes.pdf>. Acesso em 01 março 2017. BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. Sapatas de Fundação. Disponível em: < http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto3/Sapatas.pdf>. Acesso em: 01 mar. 2017. MÃOS A OBRA. Terreno e Fundações. Disponível em: < http://maosaobra.org.br/fasciculos/terreno-e-fundacoes/#topo>. Acesso em: 02 março 2017. ALVA, Gerson Moacyr Sisniegas. Projeto Estrutural de Sapatas. Disponível em: <http://www.academia.edu/download/38053393/Sapatas.pdf>. Acesso em: 04 março 2017. PACHECO, Thiago Mendonça. Análise Comparativa de Custos entre o Radier e Fundação em Sapata Corrida Utilizadas em Obras de Padrão Popular de Quatro Pavimentos no Município de Feira de Santana, Bahia. Disponível em: <http://civil.uefs.br/DOCUMENTOS/THIAGO%20MENDON%C3%87A%20PACHEC O.pdf>. Acesso em: 06 março 2017.
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