Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CAMPUS ARAPIRACA CURSO DE MEDICINA ALUNO: JOÃO PAULO GOMES DA SILVA CASO 01, MÓDULO 09 OBJETIVOS: ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO, VENTILAÇÃO PULMONAR, IMPORTÂNCIA DO INSTRUMENTO PRACTICE ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO A anatomia do aparelho respiratório consta das seguintes partes: nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios, os bronquíolos e os alvéolos (esses três últimos nos pulmões). Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. Elas são separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu interior há dobras chamada cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar. Possuem um revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas, também presentes nas porções inferiores das vias aéreas, como traquéia, brônquios e porção inicial dos bronquíolos. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar. Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe. Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe. A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela tem uma cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias. O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar. Traquéia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento mucociliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas. Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CAMPUS ARAPIRACA CURSO DE MEDICINA Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sanguíneos, denominadas alvéolos pulmonares. VENTILAÇÃO PULMONAR A ventilação pulmonar consiste numa renovação contínua do ar presente no interior dos alvéolos. Para que isso ocorra é necessário que, durante o tempo todo, ocorram movimentos que proporcionem insuflação e desinsuflação de todos ou quase todos os alvéolos. Isso provoca, no interior dos alvéolos, uma pressão ligeiramente, ora mais negativa, ora mais positiva do que aquela presente na atmosfera. Durante a inspiração, devido a uma pressão intra-alveolar de aproximadamente 3 mmHg mais negativa do que a atmosférica, uma certa quantidade de ar atmosférico é inalado pelo aparelho respiratório; durante a expiração, devido a uma pressão intra-alveolar de aproximadamente 3 mmHg mais positiva do que a atmosférica, a mesma quantidade de ar é devolvida para a atmosfera. Para que possamos insuflar e desinsuflar nossos alvéolos, devemos inflar e desinflar nossos pulmões. Isso é possível através de movimentos que acarretem aumento e redução do volume no interior da nossa caixa torácica, onde nossos pulmões estão localizados. A inspiração, que promove a entrada de ar nos pulmões, dá-se pela contração dos músculos diafragma, esternocleidomastoideos, intercostais externos, escalenos, serráteis anteriores. O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, promovendo o aumento da caixa torácica, com UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CAMPUS ARAPIRACA CURSO DE MEDICINA consequente redução da pressão interna (em relação à externa), forçando o ar a entrar nos pulmões. A expiração, que promove a saída de ar dos pulmões, dá-se pelo relaxamento dos músculos intercostais internos, retos abdominais e demais músculos localizados na parede anterior do abdômen. O diafragma eleva-se e as costelas abaixam, o que diminui o volume da caixa torácica, com consequente aumento da pressão interna, forçando o ar a sair dos pulmões. Os alvéolos apresentam uma certa tendência ao colabamento. Isso não ocorre devido à pressão mais negativa presente no espaço entre as pleuras, o que força os pulmões a se manterem expandidos. O grande fator responsável pela tendência de colabamento dos alvéolos é um fenômeno chamado tensão superficial. A tensão superficial ocorre no interior dos alvéolos devido a grande quantidade de moléculas de água ali presente e revestindo, inclusive, toda a parede interna dos alvéolos. A tensão superficial no interior dos alvéolos certamente seria bem maior do que já é se não fosse a presença, nos líquidos que revestem os alvéolos, de uma substância chamada surfactante pulmonar. O surfactante pulmonar é formado basicamente de fosfolipídeos por células presentes no epitélio alveolar. A grande importância do surfactante pulmonar é sua capacidade de reduzir significativamente a tensão superficial dos líquidos que revestem o interior dos alvéolos e demais vias respiratórias. IMPORTÂNCIA DO INSTRUMENTO PRACTICE O PRACTICE é outra ferramenta que pode auxiliar na atenção ao indivíduo e sua família; deve ser utilizado em situações mais complexas para resolver algum problema que a família apresenta e aplicado em reuniões familiares, sendo que o profissional tem que ter a clareza de que só uma entrevista familiar será insuficiente para se construir com a família soluções para o problema apresentado Trata-se de um instrumento que permite a avaliação do funcionamento das famílias, facilita a coleta de informações e entendimento do problema, seja ele de ordem clínica, comportamental ou relacional, assim como a elaboração de avaliação e construção de intervenção com dados colhidos junto à família. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CAMPUS ARAPIRACA CURSO DE MEDICINA REFERÊNCIAS FRACOLLI LA et al. Instrumentos de avaliação da Atenção Primária à Saúde: revisão de literatura e metassíntese. Ciência & Saúde Coletiva, 19(12):4851-4860, 2014. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. HORTA, T. C. G. Abordagem Familiar. Belo Horizonte: Residência em Medicina de Família e Comunidade do Hospital das Clínicas da UFMG, 2008. [monografia de conclusão de Residência Médica]. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Compartilhar