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Metabolismo do glicogênio POLISSACARÍDIOS PROTEÍNAS LIPÍDIOS GLICOSE AMINOÁCIDOS ÁCIDOS GRAXOS Acetil-CoA (2) Oxaloacetato (4) Citrato (6) Isocitrato (6) Cetoglutarato (5) Succinato (4) Fumarato (4) Malato (4) Gly Ala Ser Cys Leu Ile Lys Phe GluAsp Piruvato (3) CO2 CO2 CO2 CO2 Fosfoenolpiruvato (3) CO2 Lactato Gliconeogênese (fígado) Glicólise NADPH ribose 5-fosfato Vias anabólicas Produção de esteróides e ácidos graxos (cortex adrenal, glândula mamária fígado e tecido adiposo) Células com altas taxas de proliferação (tecido que se regeneram e tumores) Utilização da glicose Utilização da glicose Glicose armazenada como glicogênio e usada para manter os níveis de açucar no sangue. No músculo a glicose é armazenada como glicogênio que é utilizado quando o corpo precisa de mais energia Glucose entra facilmente nas células e é utlizada para se produzir energia Músculo esquelético FígadoCélulas Reservas endógenas de energia Definição: O glicogênio é um polímero de glicose e uma forma de reserva da glicose. Vantagem do armazenamento de glicogênio: Reduz a osmolaridade pois resulta num número menor de partículas em solução. Glicogênio Maiores reservas nos animais fígado e músculo esquelético (100 e 300g). Síntese ocorre quando há um aumento de glicose (após as refeições). Degradação do glicgênio atende a diferentes necessidades Glicogênio hepático é degradado e a glicose exportada para manter a glicemia entre as refeições e no jejum noturno. Glicogênio muscular provê energia para a fibra muscular. Durante a contração intensa e aumento de demanda energética é convertido a lactato. Glicogênio Apesar de não ser tão reduzido quanto os ácidos graxos e consequentemente não tão rico em energia o glicogênio é importante na reserva alimentar por diversas razões: A degradação controlada e a liberação da glicose aumenta a glicose disponível entre as refeições. É um tampão para manter os níveis de glicose sanguínea. Importante pois o cérebro só utiliza glicose a não ser em jejum prolongado. Glicose do gliogênio é rapidamente liberada o que é importante na atividade extrema e repentina. Glicose liberada pode fornecer energia na anaerobiose. Glicogênio Os polisacarídeos mais importantes são o amido nas células vegetais (batata e milho) e o glicogênio em células animais. São altamente hidratados devido aos OH livres para reagirem com a água. Amido: Tem dois tipos de polímeros de glicose (amilose e amilopectina). A amilose consiste em cadeias longas não ramificadas de glicose com ligações 1-4. A amilopectina é semelhante à amilose porém contém ramificações (em média 1 a cada 24 ou 30 resíduos), os pontos de ramificação tem ligações 1-6. Amido Amido 1-4 1-4 e 1-6 1-4 1-6 O glicogênio é semelhante à amilopectina sendo um polímero de glicose com ligações 1-4 e 1-6 nas ramificações. Porém as ramificações no glicogênio são mais frequentes que na amilopectina (8-12 resíduos). O glicogênio também é mais compacto que o amido. O glicogênio encontra-se no fígado e no músculo. No fígado em grânulos que além do glicogênio contêm as enzimas necessárias para a síntese e degradação do glicogênio . Glicogênio Extremidade redutora Extremidade não redutora (C1 no resíduo final na última molécula de glicose da cadeia) Ponto de ramificação Extremidade redutora Extremidade não redutora Extremidade redutora Extremidade não redutora (C1 no resíduo final na última molécula de glicose da cadeia) 1. Liberação da glicose 1-fosfato do glicogênio 2. Remodelamento do glicogênio para posterior degradação 3. Transforamção da glicose 1-fosfato para glicose 6-fosfato Degradação do Glicogênio Glicose 6-fosfato Fígado (glicose 6-fosfatase) Glicose Sangue Ribose + NADPH Via pentose fosfato Glicólise Músculo Piruvato Lactato CO2 +H2 O Glicogênio Degradação do Glicogênio Glicogênio (n-1) + Glicose 1-fosfato Glicogênio fosforilase Fosfoglicomutase A regulação do metabolismo do glicogênio é complexa. Várias enzimas respondem a regulações alostéricas. Moduladores alostéricos sinalizam as necessidades energética da célula. Regulação por fosforilação. Regulação por hormônios que fosforilam as enzimas envolvidas no metabolismo do glicogênio alterando suas propriedades cinéticas. Regulação hormonal permite que o metabolismo do glicogênio se ajuste às necessidades do organismo inteiro. Degradação regulada com a síntese Regulação do metabolismo do glicogênio Glicose-1-fosfato Pi Glicose-6-fosfato Glicogênio fosforilase (fosforólise) encurta a cadeia em uma glicose (enzima dependente de piridoxal fosfato vitamina B6 Extremidade não redutora Fosforólise da ligação 1-4 pyridoxal phosphate (PLP) N H C O P O O O OH CH3 C H O H2 Degradação do Glicogênio Glicogênio +pi Glicose 1-fosfato + Glicogênio (n-1 unidade) A clivagem fosforolítica é energeticamente vantajosa e impede a glicose de se difundir fora da célula Esquema de degradação do glicogênio 1. Glicogênio fosforilase retira os resíduos de glicose até sobrarem 4 resíduos antes da ramificação. 2. Enzima desramificadora (glicosil transferase e 1-6 glicosidase) Atividade de uma única enzima. Fígado: Glicose-6-fosfato Glicose 6-fosfatase Glicose Músculo: Glicose-6-fosfato Glicólise Piruvato lactato CO2 +H2 O Glicose-1-fosfato Pi Glicose-6-fosfato Fosfoglicomutase Degradação do glicogênio A degradação do glicogênio é um processo rápido e eficiente. As enzimas de degradação estão associadas aos grânulos de glicogênio. As ramificações possibilitam a ação de várias fosforilases simultaneamente à partir de um das extremidade não redutora. A degradação é rápida quando a demanda de energia é intensa no músculo. A glicogenólise hepática evita a hipoglicemia. Geralmente a degradação não é completa restando um núcleo não degradado para a ressíntese. Degradação do glicogênio Metabolismo de glicogênio tem o foco de controle na glicogênio fosforilase. A fosforilase é regulada por vários efetores alostéricos que sinalizam o estado energético da célula, e por fosforilação reversível em resposta a hormônios como insulina, epinefrina e glucagon. Controle do metabolismo do glicogênio no músculo e no fígado Músculo utiliza a glicose para gerar sua própria energia. Fígado mantém a homeostase da glicose do organismo como um todo. Regulação da glicogênio fosforilase Fosforilase do músculo esquelético Fosforilase regulada pela carga energética intracelular. Dímero (duas subunidades) Fosforilase ativa (a) dois estados Relaxado (R) e Tenso menos ativo (T) Fosforilase inativa (b) dois estados Relaxado (R) e Tenso menos ativo (T) Ativa (a) favorece o estado R Inativa (b) favorece o estado T Fosforilase b transforma-se na a por uma única fosforilação na S14 em cada uma das subunidades. Fosforilase cinase cataliza a fosforilação. Níveis aumentados de epinefrina (resultantes de exercício ou medo) e a estimulação elétrica resultam na fosforilação da enzima forma a. FOSFORILASEFOSFORILASE a = ativaa = ativa b = inativa b = inativa Cada um destes estados pode Cada um destes estados pode mudar de R (relaxado) ou T mudar de R (relaxado) ou T (tenso, muito menos ativo). (tenso, muito menos ativo). O equilOequilííbrio da fosforilase brio da fosforilase aa favorece R e fosforilase favorece R e fosforilase bb favorece Tfavorece T A fosforilase quinase coloca fosfato = estado a (ativo). Sem fosforilação = estado b (inativo), A forma ativa e inativa entram em equilíbrio do estado T e R. Estes estados criam modificações nas alças regulatórias (verde e azul) bloqueando ou não o centro ativo. (+ Ativo) (- Ativo) A epinefrina (medo ou exercício) e a estimulação elétrica resultam na fosforilação da enzima = ativa FOSFORILASE MUSCULAR GlicoseGlicose--66--fosfatofosfato favorece estado T da fosforilase b por inibição retroativa (feedback) Na maioria das condições fisiológicas a fosforilase b é inativa Por outro lado, a fosforilase a é completamente ativa, não importando a presença de AMP, ATP ou glicose-6-fosfato. FOSFORILASE MUSCULAR exercício Epinefrina AMP Fosforilação da fosforilase Fosforilase a -Ausência de glicose 6-fosfatase no músculo assegura que a glicose 6- fosfato derivada do glicogênio permaneça na célula para a formação de energia. FOSFORILASE HEPÁTICA 2- A fosforilase hepática não é sensível ao AMP porque este não tem grandes oscilações no fígado. 3- Altos níveis de glicose passam fosforilase a do estado R para o T (inativo). Como a quebra glicogênio é para exportar glicose, se há glicose livre no fígado não há necessidade de degradar glicogênio 1- Ao contrário do músculo, a Fosforilase Fosforilase aa é a mais susceptível a transição T e R no fígado. Epinefrina e Glucagon Estimulam a quebra de glicogênio Atividade muscula leva à liberação da epinefrina (adrenalina), estimula a quebra do glicogênio no músculo. Fígado responde melhor ao glucagon, hormônio secretado quando os níveis de glicose no sangue são baixos (jejum). Glucagon estimula a degradação do glicogênio e a gliconeogênese FOSFORILASE QUINASEFOSFORILASE QUINASE Glucagon e epinefrina ativam AMPc Sub calmodulina Sub catálise Sub fosforilada Sub liga Ca+ Fosforilase quinase só é totalmente ativa quando é fosforilada e ligada ao cálcio PKA Fosforilase quinase Fosforilase Degradaçãodo glicogênio Fosforilase quinase Fosforilase quinase AMPc Cascata de ativaCascata de ativaççãoão Fígado responde melhor ao glucagon Músculo responde melhor à epinefrina Ativação subunidade alfa da Prot G alfa + GTP ativa Adenilato ciclase Glucagon Receptor 7TM Plasma Membrane Cytosol ER IP3 - Epinefrina ativa receptor -adrenérgico e ativa a fosfolipase C Fosfolipase C ativa o fosfatidil inositol, produzindo inositol 1,4,5 trifosfato (IP3) IP3 ativa a liberação de cálcio Cálcio ativa a subunidade delta da fosforilase quinase No fígado a epinefrina se liga ao receptor -adrenérgico Fosfodiesterase transforma o AMPc em AMP PKA fosforila a subunidade alfa da fosforilase cinase ocorre a subsequente inativação pela proteina fosfatase 1. A mesma fosfatase inativa a glicogênio fosforilase (b). Controle para parar a quebra de glicogênio AMPcfosfodiesterase AMP proteína fostatase 1 Repetida adição de unidades de glicose às extremidades não redutoras de um fragmento de glicogênio. Glicogênese A síntese do glicogênio utiliza como precursor uma forma ativada da glicose e gasta 2ATP por glicose incorporada. Síntese do Glicogênio Necessita de uma forma ativada da glicose: Uridina difosfato glicose (UDP-glicose). UTP + glicose 1-fosfato = UDP glicose Vias de síntese e de degradação são distintas. Vias separadas permitem maior flexibilidade energética e em controle. Síntese: Glicogênio (n) + UDP-glicose Síntese de glicogênio Glicogênio (n+1) + UDP Degradação: Glicogênio (n+1) + Pi Glicogênio (n) + glicose 1-fosfato UDP glicose é uma forma ativada da glicose. Glicose 1-fosfato +UTP +H2 O UDP-glicose + 2Pi Síntese impulcionada pela hidrólise de PPi. SÍNTESE DO GLICOGÊNIO SÍNTESE DO GLICOGÊNIO Ocorre com a UDP-glicose: forma ativada da glicose UDP glicose pirofosforilase PPi rapidamente quebrado pela pirofosfatase em 2 Pi. Adiciona UDP glicose no C-4 do glicogênio. Adiciona UDP glicose no C-4 do glicogênio. São necessárias 4 unidades de glicose para que a sintase adicione glicoses no glicogênio São necessárias 4 unidades de glicose para que a sintase adicione glicoses no glicogênio Glicogênio sintase SÍNTESE DO GLICOGÊNIO A glicogênio sintase só pode adicionar glicoses a cadeias que contiverem mais de quatro oses. A síntese de glicogênio necessita de um primer Esta função é executada pela glicogenina Proteína com duas subunidades idênticas cada uma com oligosídeos de -1-4-glicose. SÍNTESE DO GLICOGÊNIO GLICOGENINAGLICOGENINA Enzima (dímero) possui um resíduo de tirosina onde se liga um resíduo de UDP glicose que inicia a síntese de glicogênio (catalisada pela subunidade complementar). Enzima é a proteína tirosina glicosiltransferase Após a ligação de 8 unidades de glicose, a glicogênio sintase assume a elongação. -A glicogenina fica no centro da molécula de glicogênio (não se deliga do glicogênio). SÍNTESE DO GLICOGÊNIO Ramificação do glicogênio: Aumenta a solubilidade do glicogênio. Cria um grande número de radicais terminais locais de ação da glicogênio fosforilase e da sintase. Ramificações aumentam a velocidade de síntese e de degradação do glicogênio. Ramificação: Transferase Desramificação: Transferase e -1-6 glicosidase. SÍNTESE DO GLICOGÊNIO Enzima ramificadora Enzima ramificadora (1,4 1,6 transglicosilaseEnzima ramificadora (1,4 1,6 transglicosilase) Transfere um segmento terminal de 6-7 residuos glucosidicos da extremidade não redutora da cadeia poliglicosídica composta de pelo menos 11 residuos, ao grupo –OH do carbono C-6 de um residuo de glicose da cadeia externa a uma outra glicose mais interna. Tem que ser ao menos a 4 unidades de distância da última ramificação A ação combinada da sintase e da ramificadora faz com que o glicogênio seja sintetizado rapidamente Vias de síntese e degradação de glicogênio A síntese de glicogênio utiliza 2 ATPs Glicose + ATP Glicose 6-fosfato + ADP + H+ Glicose 6-fosfato Glicose 1-fosfato Glicose 1-fosfato + UTP UDP glicose + PPi UDP + ATP UTP + ADP PPi + H2 O 2Pi + H+ Glicose + 2ATP + glicogênio (n) + H2 O glicogênio (n+ 1) + 2ADP + 2 Pi Glicogênio sintase ativa (ativa (a) é desfosforilada e inativa (b) é fosforilada Regulação pela fosforilação por PKA fosforilação tem efeitos opostos Degradação de glicogênio Síntese de glicogênio Epinefrina ativa a PKA que inativa a proteína fosfatase 1 (PP1) Glicogênio sintase inativa b (fosforilada) Glicogênio fosforilase ativa a (fosforilada) degradação do glicogênio degradação do glicogênio Epinefrina inativa a PP1 Insulina estimula a síntese de glicogênio Esta quinase fosforila a PP1 em local diferente da PKA. Assim PP1 fica mais ativa e a glicogênio sintase e fosforilase ficam sem fosfato. A sintase a (ativa) e a fosforilase b (inativa). Insulina ativa um receptor de tirosina quinase que, por sua vez ativa uma proteína quinase sensível à insulina. Insulina ativa a PP1 -- Glicose alta transforma Glicose alta transforma FosforilaseFosforilase a R no estado T. Com a a R no estado T. Com a ativaativaçção da PP1 (insulina) a ão da PP1 (insulina) a fosforilasefosforilaseaa éé desfosforiladadesfosforilada e vira e vira fosforilasefosforilase bb.. --Assim hAssim háá maior disponibilidade de PP1 para maior disponibilidade de PP1 para desfosforilardesfosforilar a a sintasesintase (ativa em (ativa em sintasesintase aa).). --Assim, primeiro para a degradaAssim, primeiro para a degradaçção do glicogênio e são do glicogênio e sóó então comeentão começça a a sa sííntese.ntese. -- A A fosforilasefosforilase do mdo múúsculo não sculo não éé senssensíível vel àà glicose livre. glicose livre. mais ativo mais inativo Fígado Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49
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