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Relatório - Determinação de Triglicérides

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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS
Instituto Biomédico – IB
Departamento de Bioquímica
Disciplina: Bioquímica I
Professor: Pedro Castilho
Alunas: Bárbara Verena Dias Galvão
Daiane Barbosa
Priscila Cezar
Thaís Fernandes
Prática realizada no dia: 28/06/2017
Determinação de Triglicérides
Rio de Janeiro
Semestre:1										Ano: 2017
INTRODUÇÃO
Quimicamente os triglicérides são o produto da esterificação de ácidos graxos com o glicerol. Constituem a fração lipídica do plasma ao lado do colesterol, fosfolípides e outros compostos lipídicos. Podem ser classificados, de acordo com sua origem, como endógeno (sintetizado pelo próprio organismo) ou exógeno (proveniente da alimentação), este último representa aproximadamente 80% dos quilomicrons circulantes no sangue (partículas esféricas responsáveis pela lipemia transitória após a ingestão de gorduras). 	Os triglicérides exógenos depositam-se no tecido adiposo num processo que dura até seis horas após a formação do quilomicron. Os triglicérides endógenos, são sintetizados pelo fígado e transportados por lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL). A síntese e transporte de triglicérides endógenos são relativamente independentes da dieta imposta (LABORCLIN, 2004).
A determinação dos triglicérides tem um amplo significado clínico, principalmente no que se refere a doenças coronarianas e arteroscleróticas. A dosagem dos triglicérides também é muito relevante para avaliação de quadros que envolvem diabetes mellitus, obstruções biliares, nefroses e vários outros distúrbios do metabolismo endócrino (LABORCLIN, 2004). O método mais utilizado para a determinação dos triglicérides é o teste enzimático e colorimétrico para o doseamento de triglicérides no soro ou plasma usando reagente líquido pronto para uso.
O teste se baseia no princípio de que os triglicérides são hidrolisados pela lipase lipoprotéica e o glicerol liberado é fosforilado pela glicerolquinase formando glicerol-3-fosfato que é oxidado a dihidroxiacetona e água oxigenada por ação da glicerol-3-fosfato oxidase. Através da reação catalisada pela peroxidase, a água oxigenada reage com a 4-aminoantipirina (4-AMP) e 4-clorofenol, produzindo a quinoneimina (vermelha), também conhecida como cromógeno cereja (FIGURA 1), cuja absorbância, determinada espectrofotometricamente, sob o comprimento de onda em 500 nm, é diretamente proporcional à concentração de triglicérides (LANTINI, 2011; VALDEZ et. al, 2012).
Figura 1 - Reações enzimáticas envolvidas na conversão de triglicérides em dihidroxiacetonafosfato (ADP) pela ação sequencial das enzimas lipase lipoprotéica, glicerol quinase e glicerol-3-fosfato oxidase.
 A absorbância é medida pela técnica de espectrofotometria ultravioleta e visível, muito utilizada em bioquímica clínica para determinar a concentração de compostos presentes em solução. O princípio deste método reside na detecção de compostos corados (cromóforo) obtidos pela reação entre o composto a ser analisado e o reagente (reagente cromogênico), originando um produto colorido. Os métodos que se baseiam nesse princípio são denominados métodos colorimétricos, os quais geralmente são específicos e muito sensíveis. A grande vantagem em utilizar compostos coloridos deve-se ao fato de eles absorverem luz visível (região visível do espectro eletromagnético) (MENDES, [s.d.]).
O espectrofotômetro emite um feixe de luz monocromática (I0), que atravessa uma solução com moléculas absorventes, parte da luz é absorvida pela solução e o restante é transmitido (It). A absorção de luz depende basicamente da concentração das moléculas absorventes e da espessura da solução – caminho óptico (FIGURA 2). Em geral, quanto maior a concentração de uma amostra, menor é o feixe de luz que atravessa a solução.
Figura 2 - Esquema ilustrativo do funcionamento de um espectrofotômetro.
Além das amostras-teste, também são analisados no espectrofotômetro uma amostra chamada “branco”, que contém apenas o reagente, e uma amostra padrão e é utilizada para acertar o zero, contendo o reagente e um volume de triglicérides de concentração conhecida (BIOCLIN, 2014). A concentração de triglicérides na amostra analisada pode ser calculada da seguinte forma:
Devido à grande reprodutibilidade que pode ser obtida com esta técnica, pode-se alternativamente recorrer ao uso do fator de calibração para se determinar a concentração de triglicérides na amostra analisada, porém, é recomendável a aferição ao menos diária deste fator por meio de padrão ou calibrador (LABORCLIN, 2004).
	Posteriormente, as concentrações obtidas através destes cálculos, são comparadas com valores de referência para o presente método, que foram obtidos através da determinação de triglicérides em populações sadias de diferentes idades. 
Figura 3 - Valores de referência para determinação de triglicérides. Fonte: Roteiro da prática.
	Crianças e Adolescentes
	Desejável
	Aumentado
	< 10 anos
	≤ 100 mg/dL
	> 100 mg/dL
	De 10 a 19 anos
	≤ 130 mg/dL
	> 130 mg/dL
	Adultos acima de 20 anos
	≤ 200 mg/dL
	> 200 mg/dL
Em geral, os resultados obtidos por este teste devem ser interpretados pelo profissional médico responsável, não sendo o único critério para a determinação do diagnóstico e/ou tratamento do paciente. Além disso, substâncias redutoras, como o ácido ascórbico, mesmo em baixas concentrações, e amostras ictéricas com bilirrubina acima de 5 mg/dL, interferem na metodologia, levando a resultados falsamente diminuídos. Algumas substâncias como, o álcool, contraceptivos orais e estrógenos, elevam os valores de triglicérides, por isso é importante saber se o paciente faz uso dessas medicações ou substâncias (BIOCLIN, 2014).
METODOLOGIA
Materiais utilizados
Tubos de ensaio
Ponteiras
Micropipetas
Banho-maria
Cronômetro
Espectrofotômetro
Padrão
Reagente Enzimático
Procedimento
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
LANTINI, A. Determinação de triglicérides. 2011. Protocolo de aula prática.
MENDES, M. F. A. Espectrofotometria. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/leo/site_espec/bibliografia.html>. Acesso em: 30 jun. 2017.
NELSON, D. L.; Cox, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1328 p.
TRIGLICÉRIDES GPO-TRINDER. Responsável técnico: Elisa H. Uemura. Pinhais: Laborclin, 2004. Bula de reagente.
TRIGLICÉRIDES MONOREAGENTE. Belo Horizonte, Bioclin, 2014. Bula de reagente.
VALDEZ, H. C. et. al. Determinação de glicerol livre e total em amostras de biodiesel por método enzimático com detecção colorimétrica. Químíca Nova, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 601-607, 2012.