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* SALVAMENTO DE AFOGADOS Antes de qualquer atitude, o socorrista deve observar se há possibilidade de realizar o salvamento sem sua entrada na água, verificando a proximidade da vítima e se há objetos que possam auxilia-lo no salvamento. Havendo essa possibilidade, ele deve estender uma toalha, um pedaço de madeira, um galho de árvore, etc., ou ainda, dar a mão à vitima. Se a mesma estiver fora do alcance, jogar qualquer objeto que possa boiar e suportar seu peso, como uma caixa de isopor, etc. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * SALVAMENTO RECOMENDAÇÕES: Colete salva-vidas; Barco afundar – nadar; Bóia de braço. OBJETOS PARA AUXILIAR NO AUTO SALVAMENTO: Garrafa vazia; Botas de cano alto; Balde; Saco plástico; Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Madeira; Isopor; Camisa (nylon ou algodão); Calça (tecelagem fechada – tecidos sintéticos). HIPOTERMIA »»» PERDA DE CONSCIÊNCIA Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * NADOS DE SOBREVIVÊNCIA Peito com a cabeça fora d’água; Costas com os braços simultâneos sempre dentro da água; Lateral com pernada tesourada . POSIÇÃO BÁSICA: Movimento alternado dos membros superiores – Crawl; Movimento de pedalar; Movimento simultâneo – Peito; Movimento alternado dos membros inferiores– Batedeira; Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * CAUSAS DE AFOGAMENTO Desconhecimento do local – é a principal causa. Ex: valas, bocas, correntes, corredeiras de rios, água turva, pedras, madeiras, galhos, etc. Não saber nadar. Imprudência: superestimar suas habilidades aquáticas. Acidentes, pancadas, queimaduras, fraturas. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Cãimbras, estafa, água gelada, movimentos bruscos com os músculos. Apagamento – mergulhador – exercícios submersos em piscinas. Hidrocussão. Etilismo, hidroalergia, convulsões, cardíacos, etc. Hiportemia. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * VALAS E BOCAS VALAS São correntezas no sentido contrário à força das ondas (perpendicular à praia), que provocam escavações na areia. Tonalidade escura. Término da vala: 5 a 50 metros da rebentação. BOCAS São correntezas que se formam junto à linha da rebentação, levando areia do chão e colocando os grãos em movimento, que, ao se misturarem com o ar, dificultam o apoio sobre a água. Tonalidade: aspecto mais claro. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * AFOGAMENTO O afogamento é uma forma de asfixia obstrutiva, determinada pela introdução de líquido nas vias aéreas, impedindo ou dificultando a ocorrência de trocas gasosas. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Sob o ponto de vista médico legal, podemos classificar os afogamentos em: FORMA DE SUPLÍCIO: era antigamente usado como meio de execução. SUICIDAS: uma opção de morte para algumas pessoas. ACIDENTAIS: é a mais freqüente. Rios, mares, piscinas, enchentes e outros. HOMICIDAS: ocorrência rara, geralmente procura simular acidente. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * CLASSIFICAÇÃO DO AFOGAMENTO Quanto ao mecanismo. Quanto à presença de líquido. QUANTO AO MECANISMO 1.1 Afogamento Primário: Quando não existem indícios de uma causa determinante do afogamento; 90% dos casos; Imprudência, desconhecimento do local, não saber nadar. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * 1.2 Afogamento Secundário: Quando existe alguma causa que tenha impedido a vítima de se manter na superfície da água, e, em conseqüência, precipitou o afogamento. A vítima desaparece no meio líquido silenciosamente, sem se debater, o que dificulta a ação do socorrista; Drogas: 32,2%; Epilepsia: 18,1%; Traumatismo: 16,3%; Doenças cardíacas e/ou pulmonares: 14,1%; Acidentes de mergulho: 3,7%; Outras não especificadas: 11,6%. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * QUANTO AO MECANISMO 2.1 Azul: Maior parte dos afogamentos; Presença de líquido no interior do aparelho respiratório; Afogado apresenta-se cianótico, congestionado, respiração lenta e profunda antes da paralisia total. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * 2.2 Branco: Não encontramos líquido no aparelho respiratório. Existe uma causa impedindo a vítima de se manter na superfície da água que, em conseqüência, precipita o afogamento; O aspecto do afogado é pálido, não apresentando espuma na boca nem no nariz; Espasmo de glote; Parada cárdio-respiratória por outra causa e o afogamento foi conseqüência. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * AFOGAMENTO DIMINUIÇÃO DO O2 CICLO ANAERÓBICO FORMAÇÃO DE ÁCIDO LÁTICO E CO2 ASPIRAÇÃO DE ÁGUA Hipóxia com produção de ácido lático; Descarga adrenérgica; Aumento da freqüência cardíaca; Arritimias (batimentos anormais); Parada cardíaca. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * ADRENALINA Provoca fechamento parcial dos vasos sangüíneo periféricos. CIANOSE Lábios e extremidades dos dedos. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * FISIOPATOLOGIA DO AFOGAMENTO Diferenças quanto ao afogado de água doce e o de água salgada: Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * EFEITOS DE PENETRAÇÃO DE ÁGUA NOS ALVÉOLOS Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * APARELHO RESPIRATÓRIO A respiração necessita perfeita harmonia entre: VENTILAÇÃO: livre entrada e saída do ar; DIFUSÃO: facilidade de troca de O2/CO2 através da membrana alvéolo capilar; CIRCULAÇÃO: transporte eficiente do O2/CO2 Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * FASES DO AFOGAMENTO DE INIBIÇÃO OU BLOQUEIO REFLEXO: Ao sentir-se em perigo o acidentado para de respirar tentando evitar que a entrada da água. Passado algum tempo há necessidade imperiosa de respirar e com o primeiro sorvo de ar, há entrada de líquido. REAÇÃO: Aspirada a primeira porção de água, os reflexos de expulsão são desencadeados iniciando-se então terrível luta na qual a vítima procura expelir o incômodo e danoso líquido ao mesmo tempo em que sua sede de ar cada vez mais se acentua. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * RESOLUÇÃO: Finalmente exaurido pelo esforço, a vítima profundamente intoxicada pelo gás carbônico e ácido lático e pela falta de oxigênio, deixa de reagir. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * CLASSIFICAÇÃO DE AFOGADOS PARA GUARDA-VIDAS Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Está estabelecido para todos os Guarda-vidas Estes casos são apenas 0.5% de todos os casos resgatados pelos guarda-vidas nas praias Parada Respiratória = Ventilação Artificial Imediata Parada Cárdio-respiratória = Ressuscitação Imediata Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * O que fazer com os 99.5% dos casos resgatados nas praias? ? Devemos chamar uma ambulância? Devemos levar todos ao hospital? Devemos liberá-los ou mantê-los em observação? Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Você necessita saber o que fazer corretamente? Como guarda-vidas, em um dia cheio, você consegue atendimento médico rápido como necessita? ou Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * SEM TOSSE ou ESPUMA NA BOCA OU NARIZ Mortalidade - 0% Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * TOSSE, SEM ESPUMA na BOCA ou NARIZ MORTALIDADE - 0% Repouso, aquecimento, e tranqüilização. Usualmente não há necessidade de oxigênio ou atendimento médico. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * POUCA ESPUMA na BOCA/NARIZ Mortalidade - 0.6% Oxigênio. 2. Repouso, aquecimento, e tranqüilização. 3. Posição lateral de segurança sob o lado direito. 4. Observação hospitalar por 6 a 48 h. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * GRANDE QUANTIDADE de ESPUMA na BOCA/NARIZ COM PULSO RADIAL PALPÁVEL Mortalidade - 5.2% 1. Oxigênio via máscara facial. 2. Posição lateral de segurança sob o lado direito com a cabeça elevada acima do tronco. 3. Acione a ambulância para levar ao hospital (CTI). Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * GRANDE QUANTIDADE de ESPUMA na BOCA/NARIZ SEM PULSO RADIAL PALPÁVEL Mortalidade - 19.4% Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * 1. Inicie imediatamente a ventilação artificial de emergência. 2. Mantenha a ventilação artificial e cheque o pulso regularmente. 3. Após retorno da ventilação trate como Grau 4. PARADA RESPIRATÓRIA ISOLADA Mortalidade - 44% Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Ressuscitação Cárdio-Pulmonar - 2 ventilações + 15 compressões, até retornar a função cárdio-pulmonar, ou a chegada da ambulância. 2. Não comprimir o abdome - 86% tem vômitos 3. Após o sucesso da RCP, a vítima deve ser acompanhada com cuidado pois pode haver outra parada dentro dos primeiros 30 minutos, trate como Grau 4. PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA MORTALIDADE - 93% Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * TÉCNICAS DE SALVAMENTO AQUÁTICO Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * AVISO OU OBSERVAÇÃO Solicitação ao Guarda Vidas ou por outro meio de salvamento aquático. Observação do Guarda Vidas. ENTRADA É a maneira pela qual o socorrista deverá entrar para salvar a vítima. Pode ser: Em pé (cabeça fora da água); Mergulho; Pranchado. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * APROXIMAÇÃO É o deslocamento do socorrista nadando Crawl com a cabeça fora da água, para não perder a vítima de vista. ABORDAGEM É a maneira que o socorrista deverá abordar a vítima, mergulhando a cerca de 2 metros dela, nadando Peito por debaixo d’água. Existem 2 técnicas: PELA FRENTE PELAS COSTAS Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * PELA FRENTE: Segurar ambos tornozelos, deixando-os unidos a fim de executar um giro de 180 graus, colocando o afogado de costas para o socorrista. (Não perder contato com a vítima) PELAS COSTAS: Nadar Peito saindo atrás do afogado, mais fácil a posição de pega, sem correr o risco de ser agarrado. Imobilizá-lo imediatamente. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * PEGA É a maneira pela qual iremos segurar o afogado, para que possamos realizar o resgate. Pode ser feito através do braço, punho, peito, axilas, cabelo, etc. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * DESVENCILHAMENTO Em caso de não nos aproximarmos corretamente, sofremos um “agarre”, temos que saber como nos desvencilhar para colocar a vítima em posição de transporte. A VÍTIMA SEGURAR NO PUNHO COM O BRAÇO. OS DOIS BRAÇOS SEGUROS PELA VÍTIMA. A VÍTIMA AGARRA PELA FRENTE COM OS DOIS BRAÇOS A ALTURA DO PESCOÇO. A VÍTIMA SEGURA PELAS COSTAS, COM AMBOS OS BRAÇOS NO PESCOÇO. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * TRANSPORTE O transporte da vítima dependerá de suas condições; se consciente (tranquila ou agitada) ou inconsciente. O local do salvamento (mar, rio, piscinas, etc) também pode influenciar o tipo de transporte preferencialmente executado. TIPOS BRAÇO SOBRE O PEITO CRUZADO Vítimas agitadas (imobilização) POSICIONAMENTO: VÍTIMA: em decúbito dorsal. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * SOCORRISTA: em decúbito lateral, um dos braços cruzado sobre o peito, segurando IMOBILIZAÇÃO DOS DOIS BRAÇOS Vítimas agitadas, a todo instante tentando agarrar o socorrista (imobilização). POSICIONAMENTO: VÍTIMA: em decúbito dorsal. SOCORRISTA: deverá levar os dois braços da vítima para trás, passar um de seus braços por dentro dos dois braços da vítima, segurar no braço mais distante do socorrista (bíceps). Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * PELO OMBRO Vítimas agitadas ou tranqüilas. POSICIONAMENTO: VÍTIMA: em decúbito dorsal. SOCORRISTA: braço pela axila do afogado, segurando seu ombro. Nadar lateralmente. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * PELO CABELO Afogado desfalecido ou cadáveres (putrefação). POSICIONAMENTO: VÍTIMA: em decúbito dorsal. SOCORRISTA: mão espalmada, segurar o máximo de cabelo, assegurando que a cabeça da vítima esteja acima da superfície da água. Com os braços estendidos, transportar lateralmente. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * 5. PELO QUEIXO COM UMA DAS MÃOS Afogado desfalecido ou vítimas calmas e confiantes POSICIONAMENTO VÍTIMA: em decúbito dorsal. SOCORRISTA: segurar o queixo da vítima com uma das mãos (manter a cabeça da vitima fora da água). Com os braços estendidos, efetuar o transporte nadando lateralmente. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * PELO QUEIXO COM AS DUAS MÃOS Afogado desfalecido ou vítimas calmas e confiantes (nadadores cansados). POSICIONAMENTO: VÍTIMA: em decúbito dorsal. SOCORRISTA: em decúbito dorsal, pernada de tesourada ou de Peito. Segurar o queixo do afogado com as duas mãos, mantendo a cabeça da vítima fora da água. Os braços devem estar estendidos, apoiando a cabeça em seus antebraços. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * PELO PUNHO Afogado desfalecido ou vítimas passivas. POSICIONAMENTO: VÍTIMA: em decúbito dorsal. SOCORRISTA: mantendo a vítima nesta posição, o socorrista segura um dos punhos, com o braço estendido, nadando lateralmente. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * PELA AXILA COM AS DUAS MÃOS Afogado desfalecido ou passivo. POSICIONAMENTO: VÍTIMA: em decúbito dorsal. SOCORRISTA: em decúbito dorsal, duas mãos nas axilas, a cabeça das vítimas fora da água. Nadar com a pernada simultânea ou Peito alternada. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * PEITO CLÁSSICO I Afogado passivo, sabe nadar (cansado). POSICIONAMENTO: VÍTIMA: em decúbito ventral, grande afastamento lateral das pernas, cotovelos estendidos. SOCORRISTA: aproximar-se conversando com a vítima. Transportar a vítima nadando Peito (inclinado). Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * PEITO CLÁSSICO II Afogado passivo, sabe nadar (cansado). POSICIONAMENTO: VÍTIMA: em decúbito ventral, mãos nos ombros do socorrista. SOCORRISTA: nado de Peito. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * RETIRADA DA ÁGUA PISCINAS DE FRENTE PARA A BORDA. Vítima encontrada inconsciente no fundo da piscina e não há outras pessoas que auxiliem a retirada. Segurar com uma das mãos; Apoiá-lo sobre uma de suas coxas; Levar a mão do afogado a borda, apoiá-lo sobre a mesma; Levar a outra mão para a borda apoiando um sobre a outra; Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Mão do socorrista sobre as duas mãos; Cabeça da vítima para trás hiperextensão do pescoço; Socorrista subirá sem largar as mãos do afogado; Segurar os punhos do afogado cruzando seus antebraços e puxará realizando uma extensão do tronco e joelhos, ao mesmo tempo girará o afogado para um dos lados; Vítima sentada para em seguida deitá-la; Providências imediatas para reanimação artificial. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * LAGOS OU MARES CHAMADA DE CRUZADA SOBRE OS OMBROS Transporta-se o afogado até uma região de pouca profundidade onde o socorrista possa ficar em pé. Afogado em decúbito dorsal, apoiando sobre a coxa; Socorrista: segura o punho, a outra mão na parte interna da coxa (mais próxima); Submerge e rola o afogado passando a ventral e cruzado sobre os ombros do socorrista; Caminhar até encontrar terra firme; Colocá-lo em decúbito dorsal. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * GRAUS DE AFOGAMENTO AFOGAMENTO GRAU I Pouca quantidade de água aspirada (tosse); Ausculta pulmonar – sibilos (chiado no peito); Lucidez – pode estar sonolento ou agitado; Apresenta frio (tremores) freqüência cardíaca e respiratória aumentadas; Aspecto geral bom; Ausência de secreção nasal e oral. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * GRAUS DE AFOGAMENTO AFOGAMENTO GRAU II Pequena quantidade de água aspirada alterando a hematose; Ausculta pulmonar (estertores leves e moderados em alguns campos do pulmão); Lucidez – pode estar agitado ou desorientado; Freqüência cardíaca e respiratória aumentadas; Cianose nos lábios e dedos indicando comprometimento respiratório; Necessita atendimento médico especializado; Oxigênio nasal e aquecimento corporal. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * GRAUS DE AFOGAMENTO AFOGAMENTO GRAU III Aspiram uma quantidade de água maior (> 3ml/kg de peso); Insuficiência respiratória aguda; Dispnéia intensa (dificuldade respiratória); Cianose das mucosas e extremidades; Estertores intensos à ausculta pulmonar; Edema agudo do pulmão, secreção intensa oral e nasal (espuma); Pode apresentar vômitos (podendo agravar se houver aspiração); Necessita cuidado médico imediato. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * GRAUS DE AFOGAMENTO GRAU IV A (GRAVÍSSIMO) Parada respiratória (pulso arterial presente); Ausência de movimentos toráxicos e abdominais; Cianose intensa; Estado comatoso; Método boca a boca. GRAU IV B Parada cárdio-respiratória; Vítima inconsciente; Morte aparente com: Ausência de batimentos cardíacos Ausência de respiração e midríase da pupila os olhos Iniciar imediatamente as manobras cardio-respiratórias. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * PARADA RESPIRATÓRIA É a cessação dos fenômenos que constituem a respiração. Sua finalidade é propiciar as trocas de gases (entrada de O2 e saída CO2) processo chamado de hematose. Quando por algum motivo esses fenômenos não acontecem, tem-se uma parada respiratória. Se o cerébro humano permanecer mais de 3 minutos. Sem O2, iniciará lesões irreversíveis. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * RECONHECIMENTO DA PARADA RESPIRATÓRIA Observações dos movimentos toráxicos e abdominais; Colocar a mão ou o ouvido junto ao nariz e a boca da vítima; Colocar um espelho, vidro ou objeto de metal próximo ao nariz ou boca do paciente. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * PROCEDIMENTO DO SOCORRISTA Ajoelhar ao lado da vítima; Inspeção visual e manual (corpos estranhos e língua); Colocar uma das mãos a nuca e a outra na testa (hiperextensão); Boca aberta, cobrindo toda a boca da vítima, inspirar e insuflar o ar (obstruir as narinas do paciente); Ar expirado: 4% Dióxido de Carbono 17% Oxigênio. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * RESPIRAÇÃO DE SOCORRO MÉTODO BOCA A BOCA CRIANÇAS Deitar a criança com o rosto para cima e a cabeça inclinada para trás; Conservar nessa posição para que a língua não obstrua a passagem de ar; Boca sobre boca e nariz (soprar); 3 ventilações / verificar pulso. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * ADULTOS Deitar de costas, levantar o pescoço e inclinar a cabeça para trás; Conservar nessa posição para que a língua não obstrua a passagem de ar; Fechar as narinas do acidentado (polegar e indicador); Boca sobre a boca do indivíduo; Soprar (verificar seu peito); 3 ventilações / verificar pulso. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * PARADA DO CORAÇÃO MASSAGEM CARDÍACA SINAIS E SINTOMAS Se não perceber batimentos arteriais; Ausência de batimentos cardíacos (ouvido no tórax da vítima); Apresentar palidez / cianose; Midríase paralítica (perda reflexo pupilar); Perda da consciência. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * FAÇA MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA DA SEGUINTE MANEIRA: Deitar a vítima de costas sobre uma superfície dura; Mãos sobrepostas na metade inferior do esterno (região tenar); Cotovelos estendidos; Pressionar com bastante vigor, para que abaixe o esterno, comprimindo o coração de encontro à coluna vertebral, 3,5 a 5cm no adulto, 2,5 a 3,5cm em crianças e 1,5 a 2,5cm em bebês; Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * FAÇA MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA DA SEGUINTE MANEIRA: 100 massagens por minuto (adulto); 100 massagens (recém nascido); Compressão: peso do próprio corpo (adulto); Relação de compressões / ventilações: 30/2. Prof. Renato André Silva Cursos de Educação Física * *
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