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Estratégias de formação de preço de venda - ARTIGO

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FACULDADE DE TECNOLOGIDA DE MOGI DAS CRUZES 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA 
 
 
ARLINDA DE JUSUS RIBEIRO 
(FATEC – Mogi das Cruzes) arlinda.ribeiro@fatec.sp.gov.br 
JONATHAN PEREIRA DE CASTILHO 
(FATEC – Mogi das Cruzes jonathan.castilho01@fatec.sp.gov.br 
LUCAS ANDRÉ BARRETO 
(FATEC – Mogi das Cruzes) lucas.barreto01@fatec.sp.gov.br 
 
 
 
 
ESTRATÉGIAS DE FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOGI DAS CRUZES 
2017 
 
ARLINDA DE JESUS RIBEIRO 
JONATHAN PEREIRA DE CASTILHO 
LUCAS ANDRÉ BARRETO 
 
 
 
 
 
 
ESTRATÉGIAS DE FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDAS 
Trabalho apresentado à Faculdade de Tecnologia de 
Tecnologia de Mogi das Cruzes, como requisito para 
obtenção e composição de notas da disciplina de Custos 
e Tarifas Logísticas, sob a orientação do Prof. Herculano 
Camargo Ortiz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOGI DAS CRUZES 
2017 
 
RESUMO 
 
O presente estudo exploratório de caráter acadêmico, tem como objetivo mostrar algumas 
abordagens de formação de preço existentes no mercado, antecedente a isso uma breve explicação de 
custos fixos e variáveis, ilustrando com exemplos matemáticos e teóricos, mostrando também a 
formula de Mark-up para estipular preços de venda com base numa determinada porcentagem de 
lucro desejado pelo comercial, demonstrando de forma teórica para maior fixação do conhecimento. 
Após, identificamos as estratégias de abordagem de preço, tais como, Econômica, onde essa, se 
mostra primordial numa organização; Valor para os clientes, tal que, ultrapassa os limites de algo 
mensurável; Concorrência, preços com base em empresas diversas, garantindo espaço no mercado e 
Custos, onde deve-se reduzir ao máximo seus custos para que seu preço de venda possa ser alterado 
de maneira mais atrativa ao consumidor final. Exemplificando e identificando as vantagens 
competitivas para que uma empresa se mantenha em um local de destaque numa economia com um 
cenário relevantemente instável como a brasileira, ressaltando a grande importância de controle 
matemático no capital investido (produto) e no produto final para venda de maneira que ocasionem 
em lucro. 
PALAVRAS-CHAVE: Preço; venda; mercado; estratégia. 
 
 
 
 ABSTRACT 
 
The exploratory academic study have the purpose to show some approaches to price 
formation in the marketplace, with a previous explanation of fixed amd variables costs illustraded 
with mathematical and theoretical examples, also showing Mark-up formula to stipulate sales prices 
with based on a percentage of profit desired by the comercial, demonstrating in a theoretical way for 
better fixation of knowledge. Afterwards, we identify the approache strategys of price, such as, 
Economic, where this, is primordial in na organization; Value for clientes, such that it goes beyond 
the limits for a mensurable thing; Competition, prices based on differents companys, ensuring space 
in the marketplace and, Costs, where they must reduce their costs to the maximum extend so that 
your selling price can be changed in a more attractive way to the final consumer. Exemplifying and 
identifying the competitives advantages for one company to remain in a prominent place in a 
economy with an unstable scenario such as the Brazilian one, highlighting the great importance of 
mathematical control in the invested capital (product) and in the final product for a way that result in 
profit. 
 
KEYWORDS: Price; sale; marketplace; strategy. 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Em um ambiente comercial, deparamos com diversos tipos de vocábulos que nos levam para 
um só entendimento, caso sejamos desinformados sobre o assunto, preço, valor e lucro, para muitos 
podem ser sinônimos, porém, cada qual contém seu significado, características e funcionalidades 
diferentes. Das quais, procuramos esclarecer nos parágrafos a seguir. 
Em uma determinada empresa e local, é fundamental para sobrevivência econômica, a correta 
definição dos preços de suas mercadorias e/ou serviços, onde devem suprir todo e qualquer custo 
anterior envolvido, assim, agregando margens significativas de lucros para que se mostre rentável e 
com uma estrutura adequada para sua continuidade, inicialmente o preço de venda se dá pela soma 
dos custos fixos e variáveis numa determinada produção ou aquisição. 
No atual cenário capitalista e com a crise econômica de 2016 que se alastra por 2017, definir 
preços de venda é uma tarefa árdua que movimenta toda a cadeia logística de uma empresa, desde a 
aquisição de uma matéria-prima até a propaganda do produto acabado para atrair consumidores, deve 
se levar em conta fatores como: público alvo, concorrência, custos de aquisição, mão de obra, 
marketing, etc. 
De acordo Wernke (2005) a estratégia mercadológica crucial para o ambiente de mercado 
atual, onde é caracterizado pela concorrência acirrada é a precificação (independente da área e do 
porte de atuação comercial), podendo, assim, analisar as formas e distinções dos métodos de 
precificação para geração de lucro. 
Esse artigo de cunho exploratório e caráter acadêmico, tem como objetivo elencar as 
estratégias de formação de preços existentes. A metodologia usada foi qualitativa, com bases em 
artigos científicos pertinentes da área e consulta de livros técnicos para o entendimento amplo do 
campo supracitado, houve também aplicação de exemplos quantitativos somente para a fixação do 
entendimento. 
2. EMBASAMENTO TEÓRICO 
A definição de preço de venda em uma determinada empresa se foca primordialmente na sua 
estrutura e tipo, podemos subdividir em: comércio, indústria, serviços e agropecuária, onde tal qual 
finalidade se estrutura em uma formula de valores agregados para que sua finalidade possa trazer 
lucros, tais que supram os custos para produção, aquisição ou ação. 
O preço, sendo um componente do composto mercadológico, um dos 
mais importantes, é fundamental à estratégia de vendas da empresa. [...] 
considere o preço como fator competitivo em suas políticas, [...] intimamente 
relacionado aos custos e à estruturação do mark-up. (Bernadi, 2004) 
Esta pesquisa de cunho acadêmico mostrará brevemente o conceito de custos, margem de lucro e 
preço de venda, para então, elencar quatro das estratégias de formação de preço de venda aplicados 
no mercado atual. 
Os custos são considerações essenciais para uma empresa na precificação de seu produto, fator 
determinante que se estipulado erroneamente pode resultar em um prejuízo, podendo também haver 
uma perda de oportunidade altamente lucrativa para a empresa caso os custos fixos incrementais e 
não incrementais não sejam analisados com atenção, mas, não é somente identificar os custos certos, 
é preciso que o gerenciamento da empresa entenda como utilizar estes custos. 
As decisões de precificação estão diretamente ligadas com as decisões sobre o nível de vendas 
que, envolvem custos como o de produção, administração e marketing. O profissional qualificado 
para a precificação de determinado produto a princípio deve avaliar o quanto os compradores estão 
dispostos a pagar e o quanto podem ser convencidos a pagar; posteriormente selecionam a 
quantidade que devem produzir e os mercados em que disponibilizaram o produto. 
2.1 CUSTOS FIXOS E VARIAVEIS 
Custo é toda a despesa que estiver vinculada a produção de algum produto, exemplo: salário de 
um empregado da fábrica de sapatos, o salário desse empregado é um custo, deverá entrar na 
somatória final para um cálculo de preço de venda lucrativo para empresa, esse salário também é 
classificado como CD (custo direto), pois está ligado diretamentecom a produção do sapato, ao 
contrário do salário da secretaria da empresa, que é classificado como CI (custo indireto), tal qual 
não é diretamente ligado na produção deste mesmo sapato. 
Custo fixo ou CF, é todo e qualquer custo de certa forma pétreo, aquele que não se altera (com 
grande velocidade), podemos qualificar de custo fixo: Aluguel de fabricas, maquinas e caminhões, 
seguro destes mesmos itens, salários de vigias, depreciação de equipamentos e etc. 
Custo variável, também chamado por CI, são todos os custos que alteram perante o volume de 
produção ou comercialização de uma mercadoria, como exemplo a matéria prima consumida, 
materiais indiretos consumidos para produção, depreciação de maquinas (se mensuradas por 
h/maquina), horas extras, comissões por vendas e etc. Para a geração de lucro deve se tomar um 
conta a seguinte contabilidade, CF+CV < PV = Lucro, onde CF (custo fixo) somando com CV (custo 
variável) deverá ser < (menor) que PV (preço de venda), resultando assim em lucro bruto. 
Exemplo: 
Uma empresa fabricou 100 chinelos, teve como custos para essa produção total de 200 reais em 
matéria prima, 300 reais em encargos trabalhistas (salario ), 24 reais em materiais agregados como 
embalagens, 100 reais de frete ao ponto de venda, teve como reflexo nessa produção o rateio de 2% 
do aluguel geral (fabrica e maquinas) resultando no total de 120 reais e 300 reais em marketing para 
divulgação pois se trata de um novo produto no mercado, conforme o quadro 1. 
 
Quadro 1: Divisão dos custos 
CUSTOS FIXOS CUSTOS VARIAVEIS 
300,00 (Salários) 
 
200,00 (matéria prima) 
100,00 (frete) 
 
24,00 (embalagens) 
120,00 (aluguel) 
 
300,00 (marketing) 
 
 Tabela 1: Classificação de custos. (Fonte: dos autores) 
 
CF TOTAL: R$ 520,00 
CV TOTAL: R$ 524,00 
Custo total de produção: R$ 1044,00 
Custo por chinelo: R$ 1044,00/200 = R$ 5,22 
O resultado da soma de os custos para a fabricação do chinelo (fixos e variáveis) se resultaram 
em R$ 5,22 por unidade, assim, numa simples análise sem aplicação de contextos aprofundados de 
mercado, podemos supor que a margem de lucro desejada para esse produto seja de 32%, assim 
resultando num lucro bruto de R$ 1,67 por cada mercadoria vendida, e um preço de venda resultante 
em R$ 6,89. 
2.2 MARGEM DE LUCRO 
Margem de lucro é um percentual embutido na composição do preço de venda que deve ser 
suficiente para resultar em um retorno sobre o capital investido no empreendimento, seja ele revenda, 
produção ou serviço, essa margem deverá ser de certa forma suficiente para capacitação profissional, 
repasse para investidores, gastos pessoais e atualização de instalações e futuros investimentos. 
Para a definição de uma margem de lucro realmente significante deve se ter em conta o tipo de 
produto trabalhado, pois, existem empresas que possuem uma vasta variedade de produtos, refletindo 
assim uma margem variada, e também empresas que trabalham com produtos únicos, tendo assim o 
maior controle de sua margem e um valor mais gradual. 
 
2.3 PREÇO DE VENDA ORIENTATIVO 
Preço de venda orientativo é aquele que a empresa estipula um preço, aplicando uma taxa de 
marcação, ou Mark-up, sobre o custo unitário do produto ou mercadoria, conforme contexto, Custo 
Unitário x Mark-up, e exemplo: R$1.500,00 de custo unitário x 2,25314 de Mark-up, resultando em 
R$: 3.379,71 de preço de venda orientativo. (Wernk, 2017) 
Essa modalidade de precificação é utilizada com mais ênfase nas empresas que não necessitam 
mais impor seus produtos no mercado, tais aquelas que suas funções já se mostram como algum tipo 
de monopólio, aqueles que por qualidade, tempo, e/ou peculiaridades já se mostram líderes no 
mercado, resumidamente, aquelas empresas que determinam os preços do mercado perante os 
concorrentes, neste contexto literário, como exemplo a Coca Cola. 
Contudo, seguindo esse contexto de formação do preço, a maioria das empresas devem recorrer a 
análise dos preços de venda praticados no mercado, pois de nada adianta ofertar um produto no 
mercado com preço à vista de R$ 100,00 e seu concorrente ofertar por apenas R$ 90,00 e ainda com 
forma de pagamento de 30/60/90 dias, demonstrando assim uma intensa falta de análise 
mercadológica e possível perdas significativas. 
 
De acordo Wernke, 2005, existe duas formas de calcular o Mark-up, o divisor e o multiplicador. 
Independente qual utilizado, o preço final será igual para ambos, segue os passos a seguir: 
Divisor: 
a) Percentuais incidentes sobre o preço de venda (%PV), tais como, tributos incidentes sobre 
vendas, comissões e lucro almejado. 
b) Somatória dos percentuais do (%PV); 
c) Divisão da soma dos percentuais por 100, achando assim sua forma unitária; 
d) Subtração de “1” o quociente da divisão anterior; 
e) Com o resultado anterior encontrado, toma-se o custo de compra a mercadoria (comércio) ou 
custo unitário total (indústria) e divide-se pelo Mark-up, encontrando assim o preço de venda 
orientativo na modalidade divisora. 
 
 
Exemplo matemático: 
a) Tributos: 17%, Comissão: 3%, Lucro almejado: 5% 
b) 17% + 3% + 5% = 25% 
c) 25 : 100 = 0,250000 
d) 1 - 0,250000 = 0,750000 
e) Custo/Mark-up, tal como: C= 500,00/Mark-up=0,750000, 
Resultando: R$ 666,67 de preço de venda pelo método orientativo divisor. 
 
Fórmula: (100-%PV) = (100-25) = 75 = 0,750000 
 100 100 100 
Pelo método multiplicador, segue os mesmos passos até a classificação “c”, a partir desse 
ponto, com o resultado encontrado pela somatória dos percentuais, é subtraído 100%, assim obtendo 
um valor que será dividendo de 100, obtendo um valor que será multiplicado pelo custo unitário 
deste produto, resultando assim, no mesmo valor encontrado pela forma divisora apresentada por 
exemplo anterior. 
Fórmula: 100 = 100 = 100 = 1,333333 
 (100-%PV) (100-25) 75 
 
Fonte: Wernke, 2005. 
Segundo Bernardi, 2004, Mark-up não é lucro de venda, pois se uma empresa utiliza o custo 
multiplicador por um mark-up de 2, por vezes, entendido por lucrar 100%, é errôneo os 
pensamentos, pois, existem impostos que precisam ser pagos com o produto da venda, não 
resultando um lucro de 100% sobre os custos. 
Confrontando os autores, podemos calcular, que o exemplo de Wernke, com o conceito de 
Bernardi, o produto que possui um custo de 500,00, e seu preço de venda orientativo de 666,67, 
possui um lucro total de 33,33% no Mark-up desejado. 
3. ESTRATÉGIAS DE PREÇO EXISTENTES 
3.1 Abordagem baseada em custos 
Ao ser analisado a formação de preços na determinante precificação, pode ser observado que 
determinadas empresas mantém como ideia principal de estratégia de liderança, no seu segmento, 
manter baixo o preço se comparado ao preço do concorrente para que, seja mantida uma certa 
margem de competitividade e diferencial ofertado ao consumidor, que analisa e compara preços, 
marcas, serviços, disponibilidade, entre muitos outros fatores que também contribuem para a decisão 
de adquirir ou não determinado produto. Empresas analisam o mercado consumidor em busca de 
métodos que proporcionam oportunidades para que seja possível utilizar menor preço no produto, 
nesta feita analisam o processo de fabricação visando diminuir custos de fabricação desde a obtenção 
da matéria-prima e todo o seu trajeto à venda. 
Duas políticas básicas de preço caracterizadas de suma importância fortalecem para o bom 
desempenho de empresas que procuram serem consideradas líderes em custos, certamente manter o 
preço mais baixo que o preço do concorrente, visando estar acessível a uma maior parte do mercado 
consumidor, alterando seus custos fixos e variáveis.O segundo processo é definido por manter 
similaridade com o preço do concorrente buscando ganho na margem dada, quando ofertada em 
unidade (CARNEIRO Et AL. 2004). 
Exemplificando para obter o preço baseado em custos (Gomes,2011). Para determinar o preço do 
produto “Z” com custo variável de R$ 20,00, custo fixo de R$ 400,00 e venda de 100 unidades do 
produto Z. Sendo que, o fabricante quer ter um lucro na venda deste produto de 30%. 
Temos: 
Custo Total unitário = custo variável + (custo fixo/unidade vendida) 
20+(400/100) 
20+4=24 
O custo total unitário do produto Z será de R$ 24,00. 
Apurando o preço embasado na porcentagem requerida pelo fabricante do produto Z: 
Preço = Custo total unitário/ (1-retorno desejado) 
P= 24 / (1-0,3) 
P= 24 / (0,7) 
P= 34,28 
Portanto, o preço para esse fabricante obter 30% sobre a venda do produto Z é R$ 34,28. 
 
3.2 Abordagem baseada na concorrência 
Sabe-se que a variável preço está diretamente ligada à decisão de compra, e, é um dos critérios 
também utilizado pelos consumidores para selecionar a opção, que mais se aproxima do quanto ele 
está disposto a pagar por determinado produto. Podendo também ser definido como: 
• Relação custo/benefício; 
• Relação concorrência/substitutos. 
Dois parâmetros decisórios de análise utilizados para ilustrar a análise feita pelo consumidor para 
selecionar a melhor opção de compra. 
Quando o preço cobrado por determinado produto está acima da margem estimada pelo 
consumidor, fará com que ele opte por fazer uma análise referente a qualidade que o produto oferece 
pelo seu custo, ou, o consumidor optará por pesquisar na concorrência se existe a possibilidade deste 
mesmo produto estar disponível por um preço inferior, ou até mesmo, encontrar um produto 
semelhante ao que procura e que atenda ás suas expectativas em relação à qualidade do produto e ao 
preço que está sendo cobrado por este mesmo produto. 
Esta percepção de métodos também é vista pela empresa que, se atenta para adequar a 
competitividade no ramo da sua segmentação, pois será fator decisório na venda do seu produto ou 
não. Se a empresa busca competitividade e deseja manter ou até mesmo aumentar o preço do produto 
vendido, outra opção é a empresa oferecer um produto diferenciado, pois não seria compatível cobrar 
apenas o preço do concorrente em um produto mais sofisticado, visto a análise feita pelo cliente 
(Carneiro ET AL, 2004). 
Em outros aspectos, a empresa que oferta o seu produto e está envolvida com a competitividade 
do mercado consumidor, deve analisar sobre quando é prudente financeiramente reagir à 
concorrência ou não, estratégia utilizada que conduz a uma vantagem competitiva ou, até mesmo, ao 
ponto de evitar prejuízos financeiros. 
3.3 Abordagem baseada no valor para os clientes 
Segundo Bernardi, 2004, com a variedade de escolhas, de informações e de ofertas, o mercado e 
os clientes tornaram-se mais abertos a novas alternativas. [...] orientam-se acentuadamente a 
qualidade, preços e conveniência, elevando suas expectativas quanto a atendimento e personalização, 
buscando o mercado assim moldar novas alternativas de formação de preços atrativos, unindo de 
forma que agregue valor ao cliente 
Com isso, vemos que com auxílio do atual cenário brasileiro, as buscas incessantes de preços 
enxutos pelos clientes aumentam gradativamente, trazendo assim uma obrigação por parte dos 
comerciantes de diversas áreas a reformular táticas de formulação de seus preços de venda, um 
exemplo é a implementação incisiva do marketing digital, buscando de maneira a convencer o cliente 
que um produto pode oferecer um valor ou bem prazer. 
Vemos também na mesma cronologia de pensamento a ideia de produto com valor agregado e 
status social, onde um bem X é adquirido por qualquer valor para usufruir da marca, ou por outro 
sentido pessoal, Cogan, 1999, diz que isso “ocorre quando um alto preço é percebido como 
sinônimo de qualidade. Exemplos: Rolex, perfumes e pedras preciosas”. 
Numa situação de compra real, os consumidores não fazem suas escolhas 
apenas com base num simples atributo, [...]. Eles examinam a escala de 
valores proporcionados e, então fazem [...] escolhas a fim de determinar a 
combinação de fatores que mais os satisfazem. (Roberto Assef, 2002) 
No método de formulação de preço de venda com base no valor para os clientes analisamos 
que “valor” tem um sentido subjetivo, tal qual, o mesmo produto com valor único pode ser de 
diferente importância para pessoas distintas, onde que o maior entrave comercial é equalizar de 
maneira que seu produto seja vendido de maneira igualitária e na maior quantidade de pessoas 
possíveis. 
Exemplificação: 
Uma mulher X entra em uma loja de calçados e compra um sapato no valor de R$ 49,90 sem 
se importar com o preço pois identificou o modelo em um programa de TV que uma atriz dizia ser 
confortável e com o slogan: Toda mulher inteligente precisa de um sapato potente. Com isso para sua 
autoestima, a mulher X adquiri o produto pelo valor psicológico agregado naquele momento, não se 
importando com o preço. 
 No mesmo contexto, temos a mulher Y que entra na loja e compra o mesmo modelo de 
sapato, mesmo preço, somente mudando a cor pois não gosta da cor X, assim vemos claramente o 
valor em que determinadas pessoas dispõe em objetos comerciáveis. Observando globalmente este 
exemplo, identificamos que se o fornecedor não tivesse produzido, imaginado ou pesquisado os 
gostos de diversos consumidores e produzido somente a cor X, uma venda poderia ser perdida e o 
concorrente sairia na frente. 
3.4 Abordagem econômica 
Todo e qualquer investimento com produção, transporte e pôr fim a venda, deve ter uma 
abordagem principal e de caráter primordial, o retorno financeiro, margem de lucro sobre o custo ou 
sobre o preço, sendo assim, essencial que seja acompanhado o desenvolvimento da margem de lucro 
até o final do processo, de modo que o objetivo de lucratividade esteja respaldado e integro, não 
ocasionando assim prejuízos. 
Assim vemos que toda estratégia de preço deve ter um fundamento econômico, onde qualquer 
estratégia precisar estar embasada no fundamento econômico, “retorno sobre o investimento”. 
Segundo o IEF (Instituto de Estudos Financeiros), “desde decisões simples, como fazer uma eventual 
promoção, como decisões mais complexas como a definição das metas de preço [...], precisam 
observar o retorno sobre o investimento". 
Podendo assim o comercio, empresa e ou indústria de serviço, garantir um retorno desejado para 
que seu funcionamento se mantenha e que as portas da companhia continuem abertas, adquirindo 
clientes e novas fatias de mercados, podendo adotar diversas formas e abordagens de criação de 
preços, tornando o mercado mais dinâmico e competitivo. 
 
4. CONCLUSÕES 
Com esta pesquisa acadêmica concluímos que para formulação de preço de venda, uma empresa 
necessita passar por um processo capcioso onde diversos fatores são analisados para garantir a 
lucratividade e a onipresença da abordagem econômica, que nos traz o princípio do retorno 
financeiro por toda venda e/ou serviço prestado. Assim podemos analisar no decorrer da análise que 
existem as regras de custeio fixo e variáveis, adquirindo assim, base para poder avaliar a melhor 
formulação de preço de venda, na sequencia observamos duas formulas de Mark-up para 
precificação com o percentual de lucro desejado, observando que somente utilizado por empresas 
que não precisam buscar destaque no mercado pois são pioneiras em seus produtos. 
Foram destacados quatro abordagens de preço de venda existentes, tais quais: Abordagem 
baseada em custos, onde visa estar acessível a uma maior parte do mercado consumidor, alterandoseus custos fixos e variáveis; Abordagem baseada na concorrência, onde a empresa oferece um 
produto diferenciado, pois não seria compatível cobrar o mesmo preço do concorrente; Abordagem 
baseada no valor para os clientes, onde essa visa estabelecer uma meta de atingir o maior número de 
clientes possíveis e agregar não somente o produto, e sim meios de instigar o consumo emocional, 
por fim, a abordagem econômica, como já mencionado, sempre estando em primeiro momento na 
origem de uma organização comercial, pois visa o lucro e estabelece metas para manter o controle 
financeiro perante as outras abordagens que a sucede. Analisando assim, um conteúdo amplo e de 
interesse contínuo, com dever de atualização e interesse de desenvolver maiores pesquisas acerca do 
tema referido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 
ASSEF, Roberto, 2002, Manual de gerência de preços: do valor percebido pelo consumidor aos 
lucros da empresa, 1. Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 
BERNARDI, Luiz Antônio, 2004, Manual de Formação de Preços, 3º Ed. São Paulo: Atlas, 2004 
CARNEIRO, Jorge; SAITO, Claudio Sunao; AZEVEDO, Hélio Moreira; CARVALHO, Luiz Celso 
Silva Formação e administração de preços, 1ª edição 2004/ pág. 47,48,120,130. 
COGAN, Samuel, 1999, Custos e preços: Formação e Análise, 1. Ed. São Paulo: Pioneira, 1999. 
Escola do empreendedor paulista: Formação de Preços. 1. Ed. Revista e Atualizada. São Paulo: 
FPA, 2014 
NAGLE, Tomas, HOGAN, John e. Custos como podem afetar as decisões de preço? São Paulo, 
2008. P.167-169/192 e 193. 
WERNK, Rodney, 2005, Análise de Custos e Preços de Venda, 1º Ed. São Paulo: Saraiva 2005. 
Sites: 
GOMES, Paulo. Determinação do preço dos produtos. 10 jan. 2011 
<http://www.tbiallnewblog.com/2011/01/determinacao-do-preco-dos-produtos.html > Acesso em: 03 
mai.2017 
IEF – Instituto de Estudos Financeiros, Formação de preço: um processo complexo e abrangente, 
<http://www.ief.com.br/forpreco.htm> Acesso em: 25/05/2017.

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