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Aula 6

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6. Teoria Comportamental
Leitura:
Idalberto Chiavenato
Capítulo Capítulo 13 ‘Teoria Comportamental’. Páginas 323 à 368.
6.1 A Teoria Comportamental
A partir dos trabalhos da Escola das Relações Humanas, a Teoria da Administração passa a apresentar novos pontos.
A abordagem comportamental (ou Behaviorista):
salienta a presença das ciências do comportamento humano,
busca soluções mais humanas e flexíveis para os problemas organizacionais,
Adota posições explicativas e descritivas (versus normativas e prescritivas das teorias anteriores).
6.1 A Teoria Comportamental
Predomina a ênfase nos indivíduos, mas dentro de um contexto organizacional.
Tem sua origem na oposição da Teoria das Relações Humanas frente aos pontos tratados pela Abordagem Clássica.
Surgiu no final de 1940.
6.2 A motivação humana
A Teoria Comportamental baseia o entendimento do comportamento organizacional através do comportamento individual das pessoas. 
Tornou-se assim, necessário o estudo da motivação humana.
Os behavioristas identificaram a necessidade do administrador em conhecer o comportamento humano para uma melhor qualidade de vida dentro das organizações.
Aqui são apresentadas duas teorias que trabalham com a motivação humana dentro das organizações:
Hierarquia das necessidades de Maslow
Teoria dos dois fatores de Herzberg.
6.3 Hierarquia das necessidades de Maslow
Abraham H. Maslow (1908-1970) categorizou as necessidades humanas em uma hierarquia de importância, visualizada em uma pirâmide.
Ele caracterizou dois grupos de necessidades:
Primárias
Fisiológicas
De segurança
Secundárias
Sociais
De estima
De auto-realização
6.3 Hierarquia das necessidades de Maslow
 Alimento
 Repouso
 Abrigo
 Sexo
 Relacionamento
 Amizade
 Aceitação
 Afeição
 Compreensão
 Consideração
Proteção contra 
Perigo
Desemprego
Discriminação profissional
Política adm. imprevisível
 Satisfação do ego
 Orgulho
 Status e prestígio
 Auto-respeito
 Reconhecimento
 Confiança
 Progresso
 Apreciação
 Admiração
 dos colegas
 Auto-realização
 Auto-desen-
 volvimento
 Excelência
 pessoal
Competência
Expertise
Fisiológicas
Segurança
Auto-Realização
Estima
Sociais
6.3 Hierarquia das necessidades de Maslow
Necessidades
 Secundárias
Necessidades
 Primárias
Necessidades
 de
Auto-realização
 Estima
 Sociais
 Segurança
 Fisiológicas
 Trabalho criativo e desafiante
 Diversidade e autonomia
 Participação nas decisões
 Responsabilidade por resultados
 Orgulho e reconhecimento
 Promoções
 Amizade dos colegas
 Interação com clientes
 Chefe amigável
Atividades empresariais lazer
 Condições seguras de trabalho
 Remuneração e benefícios
 Estabilidade no emprego
 Intervalos de descanso
 Conforto físico
 Horário de trabalho razoável
6.3 Hierarquia das necessidades de Maslow
Se fundamenta nos aspectos:
Somente quando um nível inferior de necessidade está satisfeito, é que o nível superior surge no comportamento humano,
Entretanto, quando alguma necessidade de nível mais baixo deixa de ser satisfeita, ela volta a predominar o comportamento,
Cada indivíduo possui sempre mais de uma necessidade como impulso motivacional atuando em seu organismo,
A frustração de uma necessidade pode se tornar uma ameaça psicológica,
Nem todos os indivíduos chegam ao topo da pirâmide de necessidades. 
6.3 Hierarquia das necessidades de Maslow
Apesar de pesquisas não confirmarem cientificamente a teoria de Maslow, a Hierarquia das Necessidades é ainda aceita e serve de base para orientação do administrador nas organizações.
6.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg
Frederick Herzberg, americano, identificou dois fatores que orientam o comportamento humano em situação de trabalho:
Fatores higiênicos – ou extrínsecos,
Fatores motivacionais – ou intrínsecos.
Estes dois fatores são independentes.
6.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg
6.4.1 Fatores Higiênicos
Ou extrínsecos, pois estão localizados no ambiente que rodeia os indivíduos na organização. São administrados e decididos pela empresa.
Salários
Benefícios
Tipos de supervisão,
Condições físicas e ambientais de trabalho,
Políticas da empresa,
Clima de relacionamento entre funcionários e empresa.
É como o indivíduo se sente em relação à sua empresa.
Nas Escolas anteriores, somente os fatores extrínsecos eram utilizados na motivação dos empregados.
6.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg
6.4.1 Fatores Higiênicos
Segundo os estudos de Herzberg:
quando os fatores higiênicos são precários, eles provocam insatisfação dos empregados,
e quando são ótimos, eles apenas evitam a insatisfação dos empregados, não aumentando sua satisfação.
Por este motivo, são também chamados de fatores insatisfacientes. 
6.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg
6.4.2 Fatores Motivacionais
Ou intrínsecos, pois estão sob o controle do indivíduo.
Referem-se ao conteúdo do cargo e às tarefas executadas pelos empregados.
Crescimento individual,
Progresso profissional,
Responsabilidade,
Reconhecimento.
É o como o indivíduo se sente em relação ao seu cargo.
6.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg
6.4.3 Enriquecimento dos cargos
Para Herzberg, a motivação no trabalho deve ser contínua. 
Assim, ele propõe o que se chama de ‘enriquecimento dos cargos’.
Este enriquecimento pode ser vertical ou horizontal.
6.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg
6.4.3 Enriquecimento dos cargos
Efeitos desejáveis
Aumento da motivação
Aumento da produtividade
Redução do absenteísmo
Redução na rotatividade
Efeitos indesejáveis
Aumento da ansiedade frente à novas tarefas,
Sentimentos de exploração quando mantida remuneração
Redução das relações interpessoais, devido à maior exigência do cargo.
Conflitos entre expectativas e resultados.
6.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg
6.4.3 Enriquecimento dos cargos
Enriquecimento horizontal do cargo
Atribuições básicas do cargo
Outras atribuições incorporadas
Outras atribuições incorporadas
Atribuições básicas do cargo
Enriquecimento vertical do cargo
Adição de outras atribuições mais complexas
6.5 Estilos de Administração
As organizações são administradas conforme certas teorias administrativas.
Tais teorias administrativas baseiam-se na maneira pela qual as pessoas se comportam nas organizações.
Um dos estilos de administração que a Teoria Comportamental oferece é a ‘Teoria X e Teoria Y’.
6.6 Teoria X e Teoria Y
Criada por McGregor, compara dois estilos opostos de administrar:
Teoria X – baseado na teoria tradicional, mecanicista
Teoria Y – baseado em concepções a respeito do comportamento humano.
6.6 Teoria X e Teoria Y
6.6.1 Teoria X
Baseia-se em idéias erradas sobre o comportamento humano:
As pessoas são preguiçosas,
As pessoas não têm ambição,
As pessoas resistem à mudanças.
Reflete um estilo de administração rígido e autocrático, onde as pessoas trabalham dentro de padrões planejados e são vistas como meros recursos.
É a administração por meio de controles impostos às pessoas.
Representa o estilo de administração da Administração Científica de Taylor e da Teoria Clássica de Fayol.
6.6 Teoria X e Teoria Y
6.6.2 Teoria Y
Baseia-se em premissas sem preconceitos a respeito da natureza humana:
O trabalho pode ser uma fonte de satisfação,
Pessoas não são passivas. Elas podem se tornar, por experiências negativas,
As pessoas têm motivação e potencial de desenvolvimento,
Fuga à responsabilidade e falta de ambição são consequências de experiências negativas,
A capacidade humana é ampla.
Propõe um estilo de administração:
aberto e democrático,
Participativo,
Baseado nos valores humanos.
6.7 Comportamento Organizacional
É o estudo da dinâmica das organizações e de como os indivíduos se comportam dentro dela.
Baseia-se no princípio de que a organização somente alcança seus objetivos se os funcionários se coordenarem
para realizar algo que individualmente não fariam. 
Ao mesmo tempo, os funcionários, ao ingressarem em uma organização, esperam que através desta consigam satisfazer suas necessidades.
Assim, há uma interação entre pessoas e organização.
6.8 Apreciação Crítica
Ênfase nas pessoas
Excesso de psicologização
Abordagem mais descritiva e menos prescritiva
Descritiva – mostra o que é
Prescritiva – mostra o que deve ser
Relatividade das Teorias da Motivação
As teorias de Maslow e Hertzberg são relativas e não absolutas.
Visão tendenciosa
Padronização das proposições a respeito do comportamento individual. Aspectos subjetivos foram desprezados.

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