Teoria Classica e abordagem cientifica

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Nos séculos XVIII e XIX aconteceu a Revolução industrial reconhecida como o conjunto de mudanças na Europa, trazendo a substituição do trabalho antes artesanal e familiar pelo assalariado. 
Com a migração das famílias aos centros urbanos, cada vez mais a indústria crescia em número de mão de obra e, junto desse cenário, as péssimas condições de trabalho também estavam cada vez mais presentes no âmbito industrial.
Para organizar e melhorar o rendimento de trabalho, algumas linhas de produção foram inseridas tal qual o fordismo, trazendo maior organização, mas também produzindo em grande escala, não focando no bem estar dos funcionários. 
Na virada do século XX, surge a administração cientifica, trazendo os pensamentos de Frederick Taylor como um dos principais pilares, substituindo métodos empíricos por científicos, colocando trabalhadores em linhas de produções mais adequados a sua função de execução e a disciplina e a singularização das funções, ou seja: o individuo passa a fazer parte do processo não como uma máquina, mas como um executor da máquina. 
Como citado por Mario Sergio Cortella, em um vídeo da disciplina, esse pensamento taylorista não foi superado, mas a desumanização como uma convicção descartável sim.
A partir das colocações acima citadas, é necessário compreender e construir uma critica acerca de como atualmente o trabalho se dá e se compreende. Quando falamos em indivíduos que hoje buscam sua recolocação no mercado de trabalho através de aplicativos ou plataformas digitais, esquecemos ou não estamos atentos a qual nível de trabalho eles estão. Cito nesse pensamento um individuo que trabalha com aplicativos de transporte: em que parte se clássica esse trabalho? De que forma podemos compreender esse trabalho como formal, informal e benéfico a sua saúde ou sua integridade física? 
A partir desse pensamento, é possível compreender que dois caminhos estão sendo tomados novamente pela história: a volta do trabalho “manual” como prática sustentável familiar e o fordismo em pequena escala: repetir o mesmo trabalho por diversas vezes afim de se obter o lucro, sem grandes ganhos e nenhuma integridade por parte das empresas que, anualmente, lucram em cima da atual conjuntura nacional.