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TCC TEXTO FINAL Pedagogia

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A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE PARA O PROCESSO EDUCATIVO DE CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL.
RESUMO
O presente artigo agora apresentado, resulta de uma pesquisa que teve como objetivo principal investigar a interferência que a psicomotricidade exerce no processo de ensino e aprendizagem de alunos que frequentam a Educação Infantil. A psicomotricidade está relacionada ao movimento corporal e pode ser que seu uso apresente alguma relação com o processo educativo. Ao elaborar esse estudo, teve-se a preocupação de apresentar assuntos relacionados com a psicomotricidade, com o desenvolvimento humano e com a aprendizagem. A relevância desse estudo justifica-se pelo fato de que considerou-se oportuno investigar esse tema, pois quanto mais pesquisas educacionais forem realizadas, maiores serão as chances que os profissionais da educação terão de obter sucesso em suas práticas pedagógicas, principalmente na Educação Infantil que é uma fase na qual as crianças se encontram em pleno processo de desenvolvimento de suas potencialidades. A metodologia utilizada na elaboração desse estudo foi a pesquisa bibliográfica que é um tipo de pesquisa que procura investigar determinado assunto com o objetivo de conhecê-lo e analisá-lo como forma de ampliar os conhecimentos e até mesmo de elaborar hipóteses a partir dele. Essa pesquisa foi realizada em livros, revistas, sites de busca, dentre outros. Ao analisar a relação entre a psicomotricidade e a aprendizagem concluiu-se que ela realmente interfere no processo de ensino e aprendizagem e que se bem trabalhada, pode inclusive facilitar a aquisição de novos conhecimentos contribuindo assim para o desenvolvimento integral dos alunos da Educação Infantil.
PALAVRAS-CHAVE: Psicomotricidade. Aprendizagem. Educação.
1. INTRODUÇÃO.
	 Este trabalho tem como um de seus objetivos descrever a respeito da relação que existe entre a educação motora e a aprendizagem durante a fase da Educação Infantil.
Ao realizar este estudo sobre a psicomotricidade percebeu-se que existem muitas definições para esse termo e por esse motivo, considerou-se relevante descrever sobre a educação psicomotora desmistificando-a e investigando sua importância como fator estimulante do desenvolvimento infantil. Assim sendo, constituem objetivos desse trabalho:
- conceituar a aprendizagem;
- definir o que é a educação motora;
- verificar se a psicomotricidade pode realmente contribuir para o processo educativo de crianças que frequentam a Educação Infantil.
	Assim sendo, esse estudo pretende realizar uma pesquisa bibliográfica a respeito do uso de atividades relacionadas com a psicomotricidade e a educação motora na Educação Infantil podem contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos.
O desenvolvimento integral está relacionado com crescimento intelectual nos aspectos cognitivos, afetivos, sociais e afetivos.
São muitas as pesquisas que confirmam que a aprendizagem é uma habilidade nata do ser humano e que as pessoas possuem diferentes formas de desenvolver essa habilidade. 
Existem pessoas que aprendem com mais facilidade e outras que apresentam um pouco de dificuldade durante o processo de aquisição de conhecimento. Por esse e outros tantos motivos considerou-se importante realizar este estudo como forma de aprofundar os conhecimentos dessa área.
2 A APRENDIZAGEM.
De acordo com Ximenes (2001, p. 67) a aprendizagem é uma palavra que apresenta as seguintes definições “Ficar conhecendo; conhecer (algo) e retê-lo na memória, por estudo, prática ou observação, sabendo ou não aplicá-lo; extrair lições, daquilo que observa ou vivencia”.
Dessa forma, é possível compreender que a aprendizagem é o resultado da relação, ou melhor, da interação entre a pessoa e o objeto de estudo de seu interesse.
A aprendizagem é um processo de transmissão de conhecimento que foi criado há muito tempo atrás e que à medida que o conhecimento era criado, este mesmo era repassado para as pessoas de geração a geração.
Esse processo de assimilação do conhecimento deve ser sistematizado, ou seja, deve possuir um propósito que estimule o aluno a buscar cada vez mais conhecimento.
São vários os autores que desenvolveram estudos sobre a aprendizagem. E a maioria deles ressalta a importância do aprendizado para a vida humana. Com relação a esse processo Vygotsky (1989, p.101) afirma que:
O aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer. Assim, o aprendizado é um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especificamente humanas. 
A partir do momento que o ser humano descobriu o quanto o conhecimento era importante para sua vida, logo tratou de transmiti-lo de geração a geração e graças a isso, as civilizações tiveram a oportunidade de se desenvolver.
Dessa forma é possível compreender que o ser humano diferentemente dos outros animais, consegue aprender por que apresenta certa predisposição para desenvolver sua inteligência, consequentemente, é isso que diferencia o ser humano dos demais animais que não possuem a capacidade de aprender. 
A aprendizagem é uma habilidade exclusiva do ser humano e se resume em um processo que envolve fatores intelectuais, neurológicos, emocionais e também ambientais. Ela promove mudanças na vida das pessoas, ou seja, a pessoa modifica seu prejulgamento a respeito de determinados assuntos.
Dessa forma, é possível compreender que uma pessoa terá reais condições de adquirir a aprendizagem a partir do momento que ela passar a ter contato com alguém que esteja disposto a ensiná-la e que tenha mais conhecimento do que ela. Nessa interação as pessoas constroem e reconstroem o conhecimento, até mesmo porque como dizia aquele ditado “duas cabeças pensam melhor do que uma”.
2.1 Teorias da aprendizagem.
	Para bem explicar as teorias da aprendizagem considerou-se necessário primeiramente definir o que são as teorias. Segundo Ximenes (2001, p.835) a palavra teoria apresenta as seguintes definições: 1. Conjunto de princípios gerais de uma ciência ou arte; 2. Conhecimento especulativo; 3. Hipótese, suposição; 4. Utopia”.
 	Então é possível compreender que as teorias da aprendizagem nada mais são do que um conjunto de estudos que possuem o objetivo de discutir, analisar e explicar como o ser humano consegue adquirir o conhecimento através da aprendizagem.
	São muitos os autores que tiveram a preocupação de estudar a aprendizagem humana e dentre eles pode-se citar: Jean Piaget, Lev Vygotsky, Henry Wallon, Emília Ferreiro, Fhilippe Perrenoud, entre outros.
	Neste estudo citaram-se apenas as contribuições de Jean Piaget e Lev Vygostky, por considerá-las as mais relevantes e que tiveram maior repercussão nessa área do conhecimento científico, não desmerecendo as demais, visto que todas contribuiram de certa forma, para a explicação desse processo enigmático que é a aquisição do conhecimento pelo ser humano. 
O primeiro estudioso a ser mencionado foi Jean Piaget. Sobre ele Stoltz (2008, p.19-20) afirma que:
Um dos teóricos interacionistas mais conhecidos é o suíço Jean Piaget (1896-1980). Piaget era biólogo por formaçaõ e desenvolveu uma teoria chamada de EPISTEMOLOGIA GENÉTICA. Essa teoria define-se como estudo do conhecimento a partir de sua gênese, seu início. É por essa razão que esse autor se interessa pelo estudo do processo de desenvolviento do conhecimento desde o bebê até o adolescente.
A teoria de Jean Piaget possibilitou uma melhor compreensão a respeito do processo de aquisição do conhecimento pelo ser humano. Foi resultante da mistura entre duas teorias existentes naquela época que eram o apriorismo e o empirismo. O apriorismo se reocupava com o estudo das proposições e o empirismo se preocupava com o estudo dos conhecimentos práticos relacionados às experiências.
Jean Piaget estudava o comportamento das criançasdesde o nascimento até a fase da adolescência e defendia que o conhecimento não era inseparável do sujeito como propunha o apriorismo e também não era totalmente adquirido através do meio como defendia o empirismo.
Jean Piaget acreditava que a aquisição do conhecimento dependia das estruturas cognitivas da pessoa associada à interação que esta mantinha com o meio em que vivia, ou seja, com as pessoas, objetos e situações que presenciava em seu cotidiano.
Em seus estudos Jean Piaget concluiu que o desenvolvimento humano acontecia através de estágios hierárquicos, que transcorriam desde o momento do nascimento e que se consolidavam na adolescência quando o sujeito possuía aproximadamente 16 anos de idade. 
Esses estágios não apresentavam intervalos de tempo fixos, poderiam variar de pessoa para pessoa levando-se em consideração o ambiente e a cultura de cada um. Os quatro estágios do desenvolvimento humano segundo a teoria de Jean Piaget são os seguintes: estágio sensório-motor, estágio pré-operatório, estágio operatório-concreto e estágio operatório-formal.
O estágio sensório-motor se iniciava no nascimento e perdurava até os dois anos de idade. Nesse estágio a criança desenvolvia um conjunto de atitudes sobre o objeto denominadas esquemas de ação, que lhe permitiam construir um conhecimento físico da realidade. Nesta etapa fase o indivíduo constrói esquemas sensório-motores que o permitem fazer imitações e construir representações mentais. Piaget apud Becker (1997, p. 34) explica o que são os esquemas: 
“Os esquemas são unidades de comportamento suscetíveis de repetição mais ou menos estável e de aplicação a situações ou objetos diversos.” Ou seja, são estruturas que norteiam nossas ações, metaforicamente os esquemas são análogos a metodologias que utilizamos para desenvolver tarefas. 
	O segundo estágio é denominado Estágio pré-operatório. Segundo Jean Piaget esse estágio se inicia quando a criança possui dois anos de idade e perduraria até os seis anos de idade. Nele a criança começava a construir a relação de causa e efeito, e as simbolizações. Essa fase também pode ser compreendida como a idade dos porquês e do faz-de-conta.
	O terceiro estágio é o operatório-concreto que perduraria dos sete aos onze anos de idade. Este período é caracterizado pelo egocentrismo intelectual e social, ou seja, o indivíduo apresenta uma incapacidade de se colocar no ponto de vista de outras pessoas, o que caracteriza a fase anterior e que dá lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes e de integrá-los de maneira mais lógica e coerente. 
	A criança consegue interiorizar as ações, ou seja, ela começa a realizar operações mentalmente e não mais apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório-motor, mas ainda não consegue compreender a reversibilidade, ou seja, a capacidade de pensar simultaneamente no estado inicial e no estado final de alguma transformação efetuada sobre os objetos.
	No estágio operatório- formal que perdura dos onze aos dezesseis anos de idade, o adolescente já consegue construir o pensamento proposicional, conseguindo ter em conta as hipóteses possíveis, os diferentes pontos de vista, e sendo capaz de pensar cientificamente. Nesse estágio o sujeito já apresenta uma estrutura cognitiva semelhante a de um adulto e consegue se adaptar ao mundo dos adultos.
	Ao analisar a teoria de Jean Piaget e ao observar o comportamento de crianças e adolescentes das faixas etárias contempladas pelo estudo desse pesquisador, é possível compreender que sua teoria apresenta muita veracidade de informações. Nessa teoria, a aprendizagem acontece através da consolidação de estruturas de esquemas que contribuem para a formação dos estágios e que são consolidados de acordo com uma sequência que envolvia a idade cronológica e a maturação das estruturas cognitivas do sujeito. Isso poderia variar um pouco de sujeito para sujeito conforme afirma Moro (1987, p. 20):
 
Piaget propõe que as construções estruturais da inteligência humana são universais e surgem sempre na sequência apresentada. Mas as idades cronológicas em que essas construções se manifestam variam de individuo para individuo e de grupo para grupo.
Jean Piaget defendia ainda em sua teoria que, para que ocorresse a construção de um novo conhecimento, seria necessário que fosse estabelecido um desequilíbrio nas estruturas mentais, ou seja, os conceitos já assimilados pelo indivíduo deveriam passar por um processo de desorganização para que pudessem novamente, serem perturbados e reorganizados, estabelecendo assim, um novo conhecimento. 
A isso Jean Piaget deu o nome de equilibração das estruturas mentais, ou seja, a transformação de um conhecimento prévio em um novo conhecimento. É graças a isso, que o conhecimento é construído e reconstruído incessantemente, visto que, ele não é pronto e acabado.
Outra respeitável teoria que se desenvolveu logo após a de Piaget foi a denominada socio-histórico-cultural de Lev Vygotsky. Com relação a esse estudioso Stoltz (2008, p. 54) afirma que:
Vygotsky (1896-1934), psicólogo russo, propôs-se a desenvolver uma nova psicologia que considerasse não só o novo regime da Rússia depois de 1917, mas a posição da psicologia como ciência. A psicologia vygotskyana representa uma síntese entre a psicologia como ciência mental e como ciência natural. Tem como premissa a consideração do homem como corpo e mente, ser biológico e ser social, pertencendo à sua espécie e, ao mesmo tempo, participando de um processo histórico.
Jean Piaget defendia a interação com objetos Lev Vygotsky defendia a ideia de que o processo de desenvolvimento das capacidades humanas era resultado da interação do sujeito com seu meio social e cultural. 
Lev Vygotsky acreditava que o desenvolvimento das capacidades humanas era determinado através da capacidade que o sujeito possuía de realizar sozinho determinadas ações. Também não acreditava que uma pessoa já nascia com pré-disposição para a aprendizagem e nem que somente o meio em que ela vivia fosse o responsável pelo seu desenvolvimento.
Para esse estudioso a formação dos conceitos estava diretamente relacionada com a ligação existente entre o pensamento e a linguagem. Por esse motivo, sua teoria defendia que o desenvolvimento do indivíduo era resultante de um processo sócio-histórico, onde a linguagem e a aprendizagem eram determinantes.
Lev Vygotsky criou o conceito denominado Zona de Desenvolvimento Proximal também denominada de ZDP, assim explicada por Stoltz (2011, p.64):
O conceito de zona de desenvolvimento proximal ou potencial (ZDP) é um conceito poderoso, que vem dar suporte à noção de aprendizagem gerando desenvolvimento. Representa a distância entre o nível de desenvolvimento potencial, ou o que o sujeito consegue realizar com a ajuda de outros, e o nível de desenvolvimento real, ou o que ele pode realizar sozinho e que já possui em termos de desenvolvimento.
Para bem compreender esse conceito primeiramente é preciso compreender dois outros: a zona de desenvolvimento real que é o conjunto de conhecimentos que permitem a um indivíduo solucionar algum problema sem o auxílio de agentes cognitivamente externos, ou seja, sem a ajuda de outra pessoa ou de alguma fonte de informação que possa auxiliar a resolução do problema em questão. 
Já a zona de desenvolvimento potencial é o conjunto de conhecimentos que um indivíduo precisa ter para resolver determinado problema e que mesmo já possuindo a capacidade de aprender estes conhecimentos com outros indivíduos ou fontes de informação, ainda não o fez sozinho. 
Assim sendo, a zona de desenvolvimento potencial é um conjunto de conhecimentos que um indivíduo pode atingir futuramente com ajuda de outros agentes externos. 
Ela é a diferença existente entre o que o sujeito já aprendeu e realiza sozinho daquilo que ainda não aprendeu, ou que aprendeu, mas ainda necessita de ajuda para fazer isso. 
O conceito Zonade Desenvolvimento Proximal ressalta a importância da interação entre as pessoas como fator determinante do desenvolvimento humano. 
A teoria de Lev Vygostsky muito contribuiu para a área da educação, pois, conseguiu desmistificar o processo educativo através do estabelecimento de uma relação lógica entre aprendizagem e desenvolvimento das habilidades humanas.
2.2 A educação motora.
A educação pode ser considerada motora quando apresenta o objetivo de aumentar as possibilidades de utilização de gestos e de posturas corporais para que assim sendo, o aluno consiga desenvolver seu corpo de forma integral. Pode ainda ser considerado um tipo de linguagem na qual os alunos consigam expressar os seus sentimentos, pensamentos e suas emoções.
Esse tipo de educação pode ser utilizada na Educação Infantil tanto das escolas regulares quanto das escolas inclusivas, pois, muitas das atividades realizadas nesse tipo de educação não possuem restrições quanto a sua execução.
As atividades oferecidas pela educação motora devem ser empregadas sempre de maneira lúdica, recreativa e objetiva. 
Essas atividades possibilitam o desenvolvimento da coordenação motora dos alunos, para isso, o educador deverá empregar atividades relacionadas com o equilíbrio, a agilidade, a resistência, a força, a flexibilidade, entre outras. 
Assim sendo, percebe-se que são várias as atividades que o professor poderá utilizar e que atendam aos objetivos da educação motora, dentre elas podem ser citadas as seguintes:
- pique-esconde, estimula o equilíbrio, fortalece as pernas e desenvolve a imaginação.
-pula corda, estimula o equilíbrio e fortalece a musculatura.
- amarelinha, desenvolve o senso de força e espaço nas crianças. 
- dança das cadeiras, estimula a coordenação espaço-temporal associada ao aspecto lúdico da brincadeira e pela música. 
- bolinha de gude, estimula nas crianças o desenvolvimento da noção estrutural de espaço, a motricidade fina e o controle e a destreza em executar o movimento de lançar a bola sobre as demais. 
	Existem muitas outras brincadeiras que podem ser utilizadas na educação motora e o resultado da aplicação delas é visível pelos professores, daí a importância do uso dessas práticas na Educação Infantil.
2.3 A psicomotricidade.
	
	Quando se fala em educação motora é impossível deixar de falar sobre a psicomotricidade. De acordo com Silva (2006, p.5) falar sobre a psicomotricidade é:
Falar de globalidade, na medida em que este termo indica uma intenção biunívoca: integrar os aspectos da atividade psíquica, com seus componentes afetivos e cognitivos, aos da motricidade. Unificar estas duas dimensões da existência humana (psíquica e motora) supõe entender o sujeito como uma unidade psicossomática indissociável; significa fazer um esforço para reencontrar a dimensão psíquica do corpo e a dimensão corporal do psiquismo.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Psicomotricidade (2013) a psicomotricidade pode ser assim definida:
É a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto. Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização.
A psicomotricidade está diretamente relacionada ao conjunto de sensações e de percepções que dizem respeito ao resultado da ação do sistema nervoso sobre a musculatura do corpo humano. 
Segundo Alves (1981, p.9) “o termo psicomotricidade implica a concepção de movimentos organizados e integrados em função das experiências vividas pelo sujeito, o qual adquire, na execução desses movimentos, uma forma característica de individualidade”. 
A psicomotricidade trabalha a aprendizagem e o desenvolvimento dos movimentos básicos da motricidade humana, ou seja, dos movimentos e das capacidades motoras. 
A psicomotricidade envolve: o esquema corporal; a imagem corporal; o tônus muscular; a coordenação global; a motricidade fina; a organização espaço-temporal, o ritmo, a lateralidade e o equilíbrio.
O esquema corporal é a representação das relações espaciais entre as partes do corpo percebidas cinestesicamente numa interação neuromotora que permite ao indivíduo estar consciente do seu corpo no tempo e espaço. Resumindo, o esquema corporal é o conhecimento do próprio corpo e das partes que o compõem.
 A imagem corporal é a definição que cada pessoa apresenta de seu próprio corpo e dos movimentos produzidos por ele, é a representação mental que cada pessoa tem de seu próprio corpo. 
O tônus muscular é definido como um estado de tensão elástica, ou seja, de uma contração leve e permanente de um músculo. Essa tensão muscular é que garante o equilíbrio, a coordenação e a postura do indivíduo. 
A coordenação global é caracterizada pela execução de ações que os grupos musculares necessitam realizar durante a execução de movimentos voluntários que envolvem todo o corpo em harmonia de movimentos como, por exemplo, marchar, saltar, correr, etc.
A motricidade fina é a capacidade que o ser humano possui para executar movimentos finos com controle e destreza, por exemplo, para utilizar uma tesoura ou um lápis. Essa capacidade deve ser desenvolvida desde muito cedo, ainda na tenra idade.
A organização espaço-temporal é a capacidade que o sujeito possui de orientar-se no espaço e também no tempo. 
O ritmo é a é a sucessão de tempos fortes e fracos que se alternam com intervalos regulares, é a ordenação constante de um ato motor durante um determinado período de tempo e que deve estar associado a organização espacial. 
A lateralidade é verificada através da capacidade que o ser humano possui de dominar os movimentos através da utilização dos dois lados do seu corpo, ou seja, o lado direito e o esquerdo. 
E o equilíbrio é a espécie de compensação entre os pesos de um corpo, ou seja, é a capacidade que uma pessoa possui de sustentar o peso de seu próprio corpo sem cair, ou ainda sem se deslocar para os lados.
2.4 A Psicomotricidade na Educação Infantil.
	A Educação Infantil é uma modalidade de ensino que até pouco tempo atrás não era reconhecida como uma etapa importante para o desenvolvimento do ser humano. 
Antigamente, a maioria das pessoas acreditava que essa modalidade de ensino oferecia às crianças apenas momentos de diversão e que esses momentos onde as crianças brincavam serviriam somente como um passatempo, ou seja, seria um momento de pura distração, sem objetivos e sem resultados nenhum. 
	À medida que o tempo foi passando essa situação foi aos poucos se modificando, pois, foram muitos os estudiosos que comprovaram através de seus estudos que a primeira infância é a etapa da vida humana onde as crianças possuem a capacidade para aprender e desenvolver a maioria das suas muitas habilidades.
Atualmente, graças a esses estudos, a Educação Infantil é compreendida como um importante instrumento de desenvolvimento humano, com função pedagógica específica, que propicia ao aluno o seu desenvolvimento integral, o que diz respeito aos aspectos cognitivos, afetivos e sociais. 
E dentro do contexto da Educação Infantil, a psicomotricidade exerce grande importância, pois, possibilita ao aluno o desenvolvimento de capacidades como a motora, por exemplo, no decorrer de seu processo de escolarização. 
A educação infantil deve permitir que a criança tenha capacidade de coordenar seus gestos e movimentos, tomando consciência do seu próprio espaço, de sua lateralidade e de seu corpo situado no tempo. 
Dessa forma, é possível compreender que o desenvolvimento psicomotor durante a infância é essencial para a aprendizagem, pois, para atingir uma coordenação motora fina, tão necessáriaà construção da escrita, a criança deve desenvolver a coordenação global, deve ter vivenciado experiências motoras que estruturem sua imagem e também o seu esquema corporal. 
A criança que não consegue organizar seu corpo no tempo e no espaço, não conseguirá também realizar tarefas simples como ficar sentada em uma cadeira, segurar um lápis com firmeza, apresentará dificuldades para se concentrar e também não terá condições de reproduzir no papel aquilo que elaborou em seu pensamento. Kramer (1992, p.15) diz que:
Do ponto de vista da psicomotricidade entendemos que a criança necessita de expandir seus movimentos, explorando o espaço físico e o seu corpo para que tenha um crescimento sadio. Daí é necessário entendermos que não valorizamos a execução do exercício motor pelo simples exercício. E é na pré-escola que se deve desenvolver esse papel, pois é através de atividades cotidianas e em função de objetivos determinados que a motricidade é desenvolvida.
 	A educação psicomotora condiciona todos os aprendizados pré-escolares, dando o suporte necessário à criança para que ela cresça e se torne uma pessoa bem equilibrada, segura de si e consciente de suas ações e independente para resolver as dificuldades encontradas em seu cotidiano. 
	A psicomotricidade na Educação Infantil pode ser trabalhada através das brincadeiras, pois, quando a criança está brincando, ao mesmo tempo ela estará desenvolvendo a imaginação, a representação e a criatividade.
	Gallahue e Ozmun citados por Gonçalves (2006, p.96) afirmam que “as brincadeiras são o modo básico pelo qual elas tomam consciência de seu corpo e de suas capacidades motoras”.
O desenvolvimento dessas habilidades quando realizada de forma coletiva além de favorecer a aquisição de conhecimento, permite que as crianças desenvolvam a autonomia e garante ainda uma boa socialização entre elas. Oliveira (2002, p. 160):
Ao brincar, afeto, motricidade, linguagem e outras funções cognitivas estão profundamente interligadas. A brincadeira favorece o equilíbrio afetivo da criança e contribui para o processo de apropriação de signos sociais. Cria condições para uma transformação significativa da consciência infantil, por exigir das crianças formas mais complexas de relacionamento com o mundo.
 
Para que a psicomotricidade colabore com a aprendizagem na Educação Infantil é preciso que o professor forneça a cada um de seus alunos a oportunidade de desenvolver da melhor maneira possível suas muitas habilidades, elas precisam ter consciência dos potenciais e dos limites de seu corpo. 
2.5 A psicomotricidade na alfabetização de alunos
A alfabetização é um processo no qual é oferecido ao aluno a oportunidade de adquirir os sistemas de escrita e numérico como código de comunicação nas práticas sociais. 
Freire, citado por Dalla Valle (2011, p.75) explica que “a alfabetização é mais do que o simples domínio mecânico de técnicas de escrever e ler. É o domínio dessas técnicas, em termos conscientes. É entender o que se lê e escrever o que se entende. É comunicar-se graficamente”.
A alfabetização é um processo lento que exige muita paciência e dedicação do professor, mas ao mesmo tempo, é gratificante para o professor ver seus alunos adquirirem autonomia com relação ao uso da leitura e da escrita. 
Existem muitas atividades que podem ser empregadas nas práticas pedagógicas com o intuito de facilitar o processo de alfabetização dos alunos, fazendo com que ele se consolide de maneira significativa. 
O uso da psicomotricidade constitui uma dessas atividades, conforme nos explica Oliveira (1996, p. 182):
A psicomotricidade contribui para o processo de alfabetização à medida que procura proporcionar ao aluno as condições necessárias para um bom desempenho escolar, permitindo ao homem que se assuma como realidade corporal e possibilitando-lhe a livre expressão. A psicomotricidade caracteriza-se como uma educação que se utiliza do movimento para promover aquisições intelectuais. Para a autora citada, a inteligência pode ser considerada uma adaptação ao meio ambiente e para que esta aconteça é necessário que o indivíduo apresente uma manipulação adequada dos objetos existentes ao seu redor, “[...] esta educação deve começar antes mesmo que a criança pegue um lápis na mão [...]”. 
	A psicomotricidade na alfabetização contribui para o desenvolvimento das habilidades necessárias nesse processo, Fonseca (1996, p. 142) explica que alfabetizar a linguagem do corpo “e só então caminhar para as aprendizagens triviais que mais não são que investimentos perceptivo-motor ligados por coordenadas espaços- temporais e correlacionadas por melodias rítmicas de integração e resposta”.
A alfabetização depende do desenvolvimento de habilidades específicas e exige um esforço intelectual da criança, não se trata de um processo simples. É lento, maçante e para alcançar seus objetivos pedagógicos o professor precisa planejar bem suas atividades de maneira que sejam consonantes com a faixa etária e com as necessidades educacionais dos seus alunos.
O desenvolvimento do ser humano exige conhecimentos bem fundamentados, reconhecimento e compreensão por parte de quem busca a construção de determinados conceitos no processo de aprendizagem. 
Assim, a psicomotricidade em sua amplitude busca possibilitar oportunidades e desenvolver integrações sociais, educacionais, ambientais, econômicas e culturais, para que o educando possa atingir a maturidade de modo processual, consciente e global.
2.6 A importância da psicomotricidade na educação de alunos com transtornos de aprendizagem
	Transtornos de aprendizagem ou dificuldades de aprendizagem é o nome dado aos problemas que interferem no processo educativo e que impedem que a aprendizagem aconteça de forma significativa. 
São muitos os transtornos ou distúrbios específicos da aprendizagem que estão relacionados às incapacidades escolares de crianças que se encontram em pleno processo de aprendizagem formal da leitura, da escrita das palavras e também do raciocínio lógico-matemático. 
São exemplos desses transtornos a dislexia e a discalculia. A dislexia é considerada o transtorno da leitura, pois, a criança que apresenta esse distúrbio não consegue decodificar o sistema da escrita, apresentando sérios problemas com relação a leitura.
A discalculia pode ser compreendida também como um sério transtorno que compromete as capacidades de compreensão dos conhecimentos matemáticos, assim sendo, o aluno não consegue raciocinar corretamente e sua capacidade para solucionar problemas e cálculos matemáticos é notavelmente muito inferior à média esperada para alunos da mesma faixa etária.
Existe ainda a disgrafia que é um transtorno que envolve a escrita. Ela surge nas crianças com adequado desenvolvimento emocional e afetivo, onde não existem problemas de lesão cerebral, alterações sensoriais ou história de ensino deficiente do grafismo da escrita. 
A criança que apresenta a disgrafia possui muita dificuldade no plano motor, no plano perceptivo e no plano simbólico. A dificuldade de integração visual-motora dificulta a transmissão de informações visuais ao sistema motor. Ela consegue visualizar o que quer escrever, mas não consegue idealizar o plano motor. Sua escrita é nitidamente diferente da escrita da criança normal, o que não acarreta homogeneidade no interior do grupo dos disgráficos, ou seja, a criança não apresenta coordenação motora adequada para utilizar o sistema de escrita corretamente.
Petry (1988, p. 49-50) reafirma tal importância ao caracterizar que as dificuldades de aprendizagem em crianças de inteligência média podem se manifestar com a inversão de letras, por exemplo, sendo fundamental a compreensão de conceitos como perto, longe, dentro, fora, mais perto, bem longe, atrás, embaixo, alto, mais alta será facilitada com série de ações no espaço, com o corpo em movimento.
É importante, no caso, estimular o desenvolvimento psicomotor das crianças, para a facilitaçãodas aprendizagens acadêmicas e como pré-requisitos para as mesmas já que é por meio da consciência dos movimentos corporais e da expressão de suas emoções que a criança poderá desenvolver os aspectos motor, intelectual e sócio emocional. (PETRI, 1988).
Assim sendo, Negrine (1986, p. 61) explica que as dificuldades de aprendizagem vivenciadas pelas crianças “são decorrentes de todo um todo vivido com seu próprio corpo, e não apenas problemas específicos de aprendizagem de leitura, escrita, etc.” Assim, os aspectos psicomotores exercem grande influência na aprendizagem, pois as limitações apresentadas pelas crianças na orientação espacial podem tornar-se um fator determinante nas dificuldades de aprendizagem.
Se para escrever é preciso ter orientação espacial suficiente para situar as letras no papel, para adequá-las em tamanho e forma ao espaço de que se dispõe. E, além disso, precisa-se dirigir o traçado da esquerda para a direita, de cima para baixo, controlando os movimentos de maneira a não segurar o lápis nem com muita força nem com pouca força, é necessário que a escola ofereça condições para a criança vivenciar situações que estimulem o desenvolvimento dos conceitos psicomotores.
Fonseca (1995) explica que, um objeto situado a determinada distância e direção é percebido porque as experiências anteriores da criança levam-na a analisar as percepções visuais que lhe permitem tocar o objeto. É por meio dessas que resultam as noções de distância e orientação de um objeto com relação a outro, e assim a criança começa a transpor essas noções gerais a um plano mais reduzido, que será de extrema importância quando na fase do grafismo. 
Segundo Colello (1995) além dessas dificuldades inerentes ao ato de escrita, existe ainda a dificuldade que professores têm em diagnosticar as complicações de aprendizagem e relacioná-las ao desenvolvimento psicomotor. Em sala de aula, os professores trabalham a motricidade infantil como uma atividade mecanizada do movimento das mãos e as aulas de educação física parecem se restringir a atividades de recreação nas quais o movimento parece ter um fim em si mesmo. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante de todas as informações aqui apresentadas foi possível compreender que desde muito tempo, os estudiosos do assunto buscavam compreender como é que se desenvolvia o processo de aprendizagem na mente humana. Nesse estudo foram abordados os seguintes assuntos: a aprendizagem e sua definição; algumas teorias da aprendizagem; a importância da aprendizagem para o desenvolvimento humano; a psicomotricidade e sua definição; os elementos que compõem a psicomotricidade e a importância da psicomotricidade para a aprendizagem na Educação Infantil.
	Durante a elaboração desse estudo percebeu-se que foram muitas as teorias da aprendizagem desenvolvidas e compreendeu-se ainda que todas elas contribuíram de alguma forma para o entendimento de como o organismo humano se comporta durante a aquisição de novos conhecimentos.
Nesse estudo foram citados os nomes e as teorias de Jean Piaget e de Lev Vygotsky. O motivo pelo qual resolveu-se descrever a respeito dessas teorias foi o fato de considerou-se que é quase que impossível descrever a respeito do processo de desenvolvimento humano sem mencionar esses dois autores, tamanha a contribuição que os estudos deles tiveram para o entendimento dessa área de conhecimento, não menosprezando é claro, as demais teorias.
	Ao descrever a respeito da psicomotricidade e os elementos que a compõem foi possível entender a importância dessa ciência como auxílio na aprendizagem de alunos da Educação Infantil. Conclui-se a partir desse estudo que a aprendizagem embasada na psicomotricidade não possui por objetivo apenas desenvolver a motricidade nos alunos, para que eles consigam apresentar melhores desempenhos com relação a algumas capacidades, mas é uma maneira de fazer com que eles descubram seus corpos, seus limites e acima de tudo suas potencialidades.
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