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CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS
Inúmeras são as classificações da prova, podemos citar algumas delas:
Em razão do objeto
O objeto da prova nada mais é do que o fato cuja existência carece ser demonstrada. Assim, a prova pode ser:
a) direta ou positiva: quando, por si, demonstra um fato, ou seja, refere-se diretamente ao fato probando;
b) indireta, negativa ou contrária: quando alcança o fato principal por meio de um raciocínio lógico-dedutivo, levando-se em consideração outros fatos de natureza secundária, porém relacionados com o primeiro, como, por exemplo, no caso de um álibi.
Em razão de seu efeito ou valor, a prova pode ser:
a) plena: trata-se de prova convincente ou necessária para a formação de um juízo de certeza no julgador, por exemplo, a exigida para a condenação; quando a prova não se mostrar inverossímil, prevalecerá o princípio do in dubio pro reo; 
b) não plena ou indiciária: trata-se de prova que traz consigo um juízo de mera probabilidade, vigorando nas fases processuais em que não se exige um juízo de certeza, como na sentença de pronúncia, em que vigora o princípio do in dubio pro societate. Exemplo: prova para o decreto de prisão preventiva. Na legislação aparece como “indícios veementes”, “fundadas razões” etc.
Relativamente ao sujeito ou causa, pode ser:
a) real: são as provas consistentes em uma coisa externa e distinta da pessoa, e que atestam dada afirmação (ex.: o lugar, o cadáver, a arma etc.);
b) pessoal: são aquelas que encontram a sua origem na pessoa humana, consistente em afirmações pessoais e conscientes, como as realizadas por declaração ou narração do que se sabe (o interrogatório, os depoimentos, as conclusões periciais).
Quanto à forma ou aparência, a prova é:
a) testemunhal: resultante do depoimento prestado por sujeito estranho ao processo sobre fatos de seu conhecimento pertinentes ao litígio;
b) documental: produzida por meio de documentos; c) material: obtida por meio químico, físico ou biológico (ex.: exames, vistorias, corpo de delito etc.).
c) Material: Simboliza qualquer elemento que corporifica a demonstração do fato. (ex: exame de corpo de delito, instrumentos do crime)
Pode-se classificar ainda em:
a) Provas cautelares - contraditório ampla defesa.
São aquelas que existem um risco de aparecimento em razão do decurso do tempo nas quais o contraditório será deferido. Ex.: busca e apreensão, interceptação telefônica.
b) Provas não repetíveis – contraditório diferido
São aquelas em que não pose ser produzidas no curso do processo, em relação as quais o contraditório será diferido.
c) Provas antecipadas – contraditório real
São aquelas produzidas com a observância do contraditório real, perante a autoridade judicial, antes de seu momento processual oportuno e ate mesmo antes do processo, em razão da sua urgência e relevância. Ex.: art. 225, CPP. Depoimento ad pepertuam rei memorium.
OBS: Existem outras classificações de provas (Vide livro – Nestor Távora)

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