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16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 1 Sistemas DeposicionaisSistemas Deposicionais SiliciclásticosSiliciclásticos 1 1 AULA -13 DELTA - Termo utilizado primeiramente por Heródoto, em ~ 490 a.C., para d f t i l d Delta Rio Nilo Conceito de Delta descrever a forma triangular da desembocadura do Rio Nilo, em planta, que lembra a letra grega . 22 www.nasa.gov/vision/earth/features Delta - Ambiente situado junto à desembocadura de um rio em um corpo d’água, podendo ser um oceano, um mar ou um lago. É formado quando a deposição dos sedimentos trazidos pelo rio ocorre mais rapidamente do que o retrabalhamento destes sedimentos pela dinâmica do meio que os recebe. (Bhattacharya, 2006) 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 2 3 3 3 Leque Aluvial x Delta x Fan Delta 4 4 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 3 Características gerais dos DELTAS: Delta do Nilo - São controlados por processos tanto subaéreos quanto subaquosos - Possuem caráter progradante - Recebem sedimentos principalmente fluviais - Sedimentação por transporte fluvial, com possível 5 retrabalhamento pela energia das ondas ou das marés. Galloway, 1975 Coleman & Wright (1975) 6 6 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 4 Walker (1992) Dalrymple et al. (1992) 7 7 7 Deltas dominado por Rios 8 8 8 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 5 Delta do Rio Huang Delta do Rio Huang -- Amarelo (China)Amarelo (China) Transporta 1,5 bilhões ton / ano e avança 19 Transporta 1,5 bilhões ton / ano e avança 19 km / século. Considerado o Delta mais ativo km / século. Considerado o Delta mais ativo do mundo.do mundo. 9 9 9 5km Progradação do delta do Rio Amarelo na China 10 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 6 Principais corpos arenosos em deltas dominados por rios 11 Deltas dominado por Ondas Universidade Petrobras1201 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 7 13 Principais corpos arenosos em deltas dominados por ondas 14 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 8 15 15 Universi dade Petrobr Delta do Rio Ganges 16 16 Universi dade Petrobr 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 9 17 1717 O Rio da Prata que separa o Uruguai da Argentina forma no Atlântico, o estuário com a entrada mais larga no mundo 120 milhas. Partes de um Delta - Planície deltaica - Canais distributários D ó it d- Depósitos de crevasse - Frente deltaica - Lobos de frente deltaica - Prodelta -Rochas Pelíticas 18 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 10 Classificação das marés Quanto o grau de variação da amplitude das marés Micromarés – 0 a 2 metros Mesomarés – 2 a 4 metros Macromarés - > 4 metros Maré de Sizígia ( Lua cheia ou nova) – Spring tide Maré de Quadratura (Quarto crescente e minguante) – Neap tide 19 1919 Golfo de Sant-Malo – Mont Saint Michel 20 2020 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 11 Maré Baixa Golfo de Sant-Malo – Mont Saint Michel Maré AltaMaré Alta 21 Slide extraído da Monografia Estuários e Planícies de Maré - Curso de Especialização Módulo Geologia do Petróleo 2007 Golfo de Sant-Malo – Mont Saint Michel 22 2222 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 12 AMBIENTES RELACIONADOS 23 2323 Subdivisões do ambiente dominado por marés, Salmon River. (Lavina, 2005. Notas de aulas). Estruturas Sedimentares em Ambientes de Maré 24 24 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 13 Onde estão as melhores fácies reservatório nos Deltas? - Deltas dominados por Rios - Deltas dominados por Ondas 25 25 - Deltas dominados por Marés 26 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 14 São depósitos oriundos de correntes de turbidez, que podem ser depositados em lagos e mares de baixas profundidades (dezenas de metros) como também em águas profundas e ultra-profundas 27 (milhares de metros) 28 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 15 Leques Submarinos alimentados por Deltas através de “Canyons” Submarinos. 29 Delta do Rio Paraíba do Sul Delta Plataforma 30 Canyons 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 16 Imagem do Sonar 31 Interpretação Integrada dos dados Argila Homogênea Amostra (Testemunhos a Pistão) Sonar interpretado (sedimento) drapeado sobre a batimetria em 3D Argila Heterogênea Argila Homogênea Areia 10cm Amostra (Testemunhos a Pistão) 32 Areia AreiaArgila Heterogênea ( ) Amostra (Testemunhos a Pistão) 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 17 Avalanches de Sedimentos na Bacia Diamictitos Areias 33 33 33 20km EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS DE FLUXOS GRAVITACIONAIS • Fluxos gravitacionais de massa : Deslizamento (slide) e Escorregamento (slump) • Fluxos gravitacionais de sedimentos Kuenen e Migliorini (1950) - No 18° Congresso Internacional de Geologia (Londres), publicaram o artigo “Turbidity Currents as a Cause of Graded Bedding” Bouma (1962) - Turbiditos clássicos Middleton & Hampton (1973) - mecanismos de transporte em suspensão Lowe (1979, 1982) - populações granulométricas, sucessão de fácies e carpetes de tração Fisher (1983) - Transformação de fluxo (TF) Mutti (1992) - Modelo preditivo de fácies Walker (1994) Complexos de canais e levees de leques submarino 34 34 Walker (1994) - Complexos de canais e levees de leques submarino. Shanmugam (1996) - Considerou que o processo principal de transporte das areias para água profundas é o fluxo de detritos (sand debrisflow e mud debrisflow) Mutti et al., (1999) - Novo modelo de sistema turbidítico Giannini & Riccomini (2000) – Fluxos gravitacionais e suas características quanto ao regime reológico Mutti (2004) – Fluxos hipercinais – depósitos hiperpicnitos. 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 18 Fluxos Gravitacionais de Massa 35 Histórico (Evolução dos conceitos em Turbiditos) Kuenen e Migliorini (1950), no 18° Congresso Internacional de Geologia (Londres), publicaram o artigo “Turbidity Currents as a Cause of Graded Bedding” , que foi um marco nesta área de conhecimento geológico. Constataram que as camadas com gradação normal que ocorre em ambientes marinhos profundos seriam o produto de correntes de turbidez Como também seriam os 36 produto de correntes de turbidez. Como também seriam os principais agentes formadores de canyons por onde grandes quantidades de sedimentos são transportados para o mar profundo. Foram os primeiros a associar um processo com um depósito. 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 19 Histórico (Evolução dos conceitos em Turbiditos) 37 37 Kuenen & Migliorini. 1950: Depósitos gradados de águas profundas provém de correntes de turbidez Histórico (Evolução dos conceitos em Turbiditos) Arnold Bouma (1962), estudando os afloramentos de turbiditos na França para sua tese de doutorado orientado por Kuenen, descreveu o que seria uma sucessão normal de estruturas sedimentares numa camada ideal de turbidito, que ficou conhecida com a “Seqüência de Bouma”. Com esses estudos Bouma percebeu que a gradação 38 normal que as camadas de turbiditos resultavam da desaceleração de uma corrente de turbidez que depositava os sedimentos diretamente da suspensão, em fase com ou sem a ação de processos trativos. 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 20 Histórico (Evolução dos conceitos em Turbiditos) Divisões de Bouma (1962) Interpretação hid di â i “Turbiditos Clássicos” A Seqüência de Bouma “Seqüência de Bouma” – “Turbiditos Clássicos” Divisões de Bouma (1962) hidrodinâmica Tc Td Te (Td/Te) Lama Silte Areia Sedimentação pelágica, decantação em águas calmas ou a partir de suspensão por correntes lentas e diluídas A partir de suspensão LeitoPlano Laminações cavalgantes ou laminações convolutas Pelitos laminados Silte e argila laminados Regime de Fluxo Inferior “climbing ripples” 39 Ta Tb Areia a grânulos na base Regime de Fluxo Superior Leito planoLaminações plano-paralelas Intervalo maciço ou com gradação normal Alta velocidade de fluxo e deposição rápida a partir de transporte por suspensão Seqüência de Bouma 40 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 21 Pesquisadores como Middleton & Hampton (1973) Fluxos Gravitacionais Pesquisadores como Middleton & Hampton (1973), Lowe (1982) e Mutti (1992) mostraram que as correntes de turbidez representam os membros finais de um amplo espectro de processos de transporte e deposição, composto por fluxos de detritos, fluxos granulares, fluxos fluidizados e fluxos turbulentos densos, e que um grande numero de fácies é gerado de acordo com a importância relativa de 41 41 fácies é gerado de acordo com a importância relativa de cada um desses processos ou de seu modo de encadeamento. Como os sedimentos são trazidos para dentro da bacia sedimentar Fluxos GravitacionaisGravitacionais de Massa (FGM) E Fluxos Gravitacionais de Sedimentos (FGS) 42 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 22 Tipo de Fluxo e Mecanismo de sustentação dos grãos durante o transporte dos sedimentos 43 Fácies de Mutti (1992) 44 44 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 23 FLUXOS GRAVITACIONAIS 45 Shanmugam et al., 1996 Como é feito o estudo de depósitos turbidíticos? 46 46 46 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 24 Bom Despacho – Ilha de Itaparica Bacia do Recôncavo 47 47 Turbiditos – zona de acumulação - Lobos 48 Camadas tabulares de 1 m de espessura (moda) de arenito grosso/médio com predominância das fácies F6, F7 e F5. 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 25 FRANJA - PLANÍCIE BACIAL 49 Mutti FRANJA - PLANÍCIE BACIAL 50 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 26 Área de estudo de turbiditos 51 Feições estruturais formadas pela colisão entre as Placas Européia e Africana Pirineus 52 Visão para Este do Flanco Norte do Sinclinal de Tremp 16/06/2017 GEO 222 ‐ Roberto Rosa 27 Lobos tabularidade, pouca erosão, grande continuidade lateral 53Mutti, 1992 Onde estão as melhores fácies reservatório??
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