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COV250 – Comportamento Hidrodinâmico de Plataformas Oceânicas I Resumo Capítulo VII – Escoamento ao redor de corpos imersos → Resumo para fazer a LISTA 4 Natalia Amaral #) 1. Introdução Nesse capitulo vamos estudar escoamentos esternos em torno de uma corpos imersos em uma corrente de fluido. Trata-se de escoamentos de camada limite não confinados. Exemplos desses escoamentos são a aerodinâmica, a hidrodinâmica, a engenharia eólica e a engenharia oceânica. 2. Efeitos da geometria e do número de Reynolds: A técnica da análise da camada limite pode ser usada para calcular os efeitos viscosos próximos as paredes solidas e justapô-los ao escoamento não viscoso externo, essa justaposição é mais bem sucedida a medida que o número de Reynolds se torna maior. → quanto maior é o número de Reynolds menor é a espessura da camada limite. Para números de Reynolds entre 1 a 1.000 a espessura da camada limite é grande demais, impossibilitando a analise numérica convencional do escoamento pois o seu efeito de deslocamento sobre a camada não viscosa externa é grande demais. A espessura da camada limite (δ) é calculada da seguinte forma: 𝛿 𝑥 = 5,0 𝑅𝑒𝑥 1 2 𝐿â𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟 103 < 𝑅𝑒𝑥 < 10 6 𝛿 𝑥 = 0,16 𝑅𝑒𝑥 1 7 𝑇𝑢𝑟𝑏𝑢𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜 106 < 𝑅𝑒𝑥, Onde 𝑅𝑒𝑥 = 𝑈𝑥 𝜈⁄ Para camadas limites suficientemente delgadas a distribuição de pressões ao longo da placa pode ser calculada se usando a teoria não viscosa, como se a camada limite nem mesmo estivesse presente. → Para corpos esbeltos, como placas e aerofólios paralelos a corrente de aproximação, percebemos que isso é verdadeiro. Porém para corpos rombudos haverá uma esteira viscosa na traseira do corpo, devido ao descolamento da camada limite. Exemplo do livro (pág. 465, exemplo 7.1) → Feito em folha separada; 3. Cálculos baseados na quantidade de movimento integral Olhar no livro deduções. → acredito que só seja necessário se interessar. 𝜏𝑝 = 𝜌𝑈² 𝑑𝜃 𝑑𝑥 , onde θ é a espessura da quantidade de movimento e 𝜏𝑝 é a tensão cisalhante, seja para o escoamento laminar ou turbulento. 4. A camada limite sobre uma placa plana (escoamento laminar): 𝛿 𝑥 = 5,0 𝑅𝑒𝑥 1 2 𝐿â𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟 103 < 𝑅𝑒𝑥 < 10 6 𝑐𝑓 = 0,664 𝑅𝑒𝑥 1 2 𝑒 𝛿∗ 𝑥 = 1,721 𝑅𝑒𝑥 1 2 Onde 𝑐𝑓 é a tensão cisalhante na parede e 𝛿 ∗é a espessura de deslocamento. 𝐶𝐴 = 2𝑐𝑓(𝐿) = 1,328 𝑅𝑒𝑥 1 2 → é o coeficiente de arrasto. 𝐹𝑎 = 𝐶𝐴 𝜌 2 𝑈²𝐴 → é a força de arrasto. 5. A camada limite sobre uma placa plana (escoamento turbulento): 𝛿 𝑥 = 0,16 𝑅𝑒𝑥 1 7 𝑇𝑢𝑟𝑏𝑢𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜 106 < 𝑅𝑒𝑥 𝐶𝐴 = 0,031 𝑅𝑒𝑥 1 7 → é o coeficiente de arrasto. 𝐹𝑎 = 𝐶𝐴 𝜌 2 𝑈²𝐴 → é a força de arrasto. Teoria da placa plana para escoamento turbulento: 𝐶𝐴 = 0,031 𝑅𝑒𝑥 1 7 − 1440 𝑅𝑒𝑥 𝑅𝑒𝑡𝑟 = 5𝑥10 5 𝐶𝐴 = 0,031 𝑅𝑒𝑥 1 7 − 8700 𝑅𝑒𝑥 𝑅𝑒𝑡𝑟 = 3𝑥10 6 Para placa rugosa → posso ver pelo gráfico ou fazer pela formula: 𝐶𝑎 = (1,89 + 1,62𝑙𝑜𝑔 𝐿 ∈ ) −2,5 IMPORTANTE: No escoamento real a camada limite é delgada na parte frontal do corpo, onde a pressão decresce ao longo da superfície (gradiente de pressão favorável). Mas na parte traseira, a camada limite depara-se com um aumento de pressão (gradiente de pressão adverso) e entra em colapso, ou se separa, formando uma ampla esteira pulsante. O escoamento principal é defletido por essa esteira, de modo que o escoamento externo é bem diferente daquele na teoria não viscosa com a inclusão de uma camada limite delgada.
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