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didática aplicada á saúde

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INTRODUÇÃO:
Comecemos por esclarecer que a Educação Popular foi o nome dado ao método de alfabetização desenvolvido por Paulo Freire com grande repercussão no Brasil no inicio da década de 1960. Esse método incluía mais que aprendizado da escrita e da leitura, cujo objetivo era levar o educando no processo educativo, a ser um questionador sobre o mundo que acerca.
 Segundo Carvalho (1976), a importância de esclarecer os possíveis sentidos que a intervenção social assume na saúde, se “instrumento” ou “finalidade”, observa que a educação é o objetivo central, enquanto os problemas de saúde constituem o terreno a partir do qual esse objetivo se concretiza. No segundo caso, o objetivo se prende á obtenção de melhorias no nível de saúde da comunidade e a pratica educativa é uma forma de viabilizar esse objetivo, ou seja, de conferir maior eficácia ao combate á doença. Considerando-se por um lado, que esse combate á doença pode ter significado bastante amplo. A elevação do nível de consciência é uma forma de combater a doença já que pode implicar, por exemplo, o desencadeamento de pressões por melhores condições de vida, e para outros processos educativos, a partir de questões de saúde, efetivamente implicam ações de saúde, e isso significa combater a doença, pode sugerir que a diferença entre os dois tipos de proposta é uma sutileza sem importância.
 “Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.” (Paulo Freire)
PAPEL DO ENFERMEIRO
Segundo Priscila Araújo Rocha, os grupos educativos na Atenção Primária à Saúde desempenham um papel fundamental levando ao conhecimento da população as informações referentes ao processo saúde-doença. Essas são consideradas ferramentas que favorecem a autonomia e proporcionam a valorização do sujeito e a troca de experiência. O enfermeiro tem nas ações de educação em saúde o centro da sua prática profissional, e vem se destacando na elaboração e execução desses grupos. Dessa forma, é considerado o principal agente nas atividades grupais.
O enfermeiro deve utilizar os recursos acessíveis 
Referencias:
 CARVALHO AI. Saúde e educação de base. Revista Proposta. 1976; (3) 19-33

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