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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FAV – FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA JENIFFER MENDES DA SILVA FREIRE - 13/0116050 PLACENTAÇÃO Análise Comparativa das Placentas dos Animais Domésticos BRASÍLIA 2013 JENIFFER MENDES DA SILVA FREIRE -13/0116050 ANÁLISE COMPARATIVA DAS PLACENTAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS Trabalho de aproveitamento da Disciplina Anatomia dos Animais Domésticos 1 do curso Medicina Veterinária da Universidade de Brasília. Professor: MARCELO ISMAR SILVA SANTANA BRASÍLIA 2011 Resumo A placenta é um órgão formado por tecidos maternos e fetais e tem a função de transportar substâncias nutritivas do organismo materno para o feto, realizar trocas metabólicas e desempenhar funções endócrinas para a produção de hormônios na manutenção da gestação. O objetivo neste trabalho é mostrar as características placentárias de forma comparativa dos animais domésticos. SUMÁRIO INTRODUÇÃO..................................................................................................................1 1 FORMAÇÃO E CONSTITUIÇÃO DA PLACENTA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS.........2 1.1 Equinos.......................................................................................................................2 1.2 Ruminantes..................................................................................................................5 1.3 Suínos.........................................................................................................................8 1.4 Carnívoros.................................................................................................................10 2 COMPARAÇÃO RESUMIDA ENTRE OS TIPOS DE PLACENTA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS................................................................................................................12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................13 1 INTRODUÇÃO Dentre os mamíferos, há os animais placentários. Esses animais representam cerca de 95% das espécies de mamíferos atuais. Os placentários completam o desenvolvimento embrionário no interior do útero materno, alimentando-se através da placenta - um órgão formado por tecidos maternos e embrionários (AMABIS e MARTHO, 2006). Ou seja, todos os animais que possuem placenta são mamíferos, mas nem todos os mamíferos possuem placenta, como por exemplo, os que botam ovos - ornitorrinco e equídea (ARMÊNIO UZUNIAN e ERNESTO BIRNER, 2004). A placenta é um órgão constituído pela parede interna vascularizada do útero (endométrio) e por troflobasto embrionário - nome dado à camada mais externa de revestimento que participará da formação de um anexo embrionário chamado de córion (ARMÊNIO UZUNIAN e ERNESTO BIRNER, 2004). Apesar de a placenta ser constituída de tecidos maternos e embrionários, ela não envolve o embrião. Essa função é exercida pelo âmnio, uma bolsa aquosa em que o embrião fica imerso. Esse anexo embrionário é muito desenvolvido em mamíferos. O córion adere ao âmnio, e ambos contornam a cavidade amniótica, preenchida pelo líquido amniótico (ARMÊNIO UZUNIAN e ERNESTO BIRNER, 2004). Nos mamíferos placentários, o saco vitelínico e o alantoide são consideravelmente pequenos e contribuem para formação do cordão umbilical. O cordão umbilical é uma espécie de pedúnculo que liga a placenta ao embrião e é formato também pela membrana do âmnio, que reveste o saco vitelínico e o alantoide regredidos. Além do mais, dentro do cordão umbilical há duas artérias que conduzem sangue do embrião para a mãe, enquanto uma veia transporta sangue em sentido contrário(ARMÊNIO UZUNIAN e ERNESTO BIRNER, 2004). 2 Entre os principais placentários, será abordada uma comparação da formação e constituição da placenta dos animais das Ordens: Perissodactyla (equinos), Artiodactyla (ruminantes e suínos) e Carnívora (cão e gato) (AMABIS e MARTHO, 2006). 2 FORMAÇÃO E CONSTITUIÇÃO DA PLACENTA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS 1.1 Equinos A placenta equina é constituída de alantocórion, alantoâminion e cordão umbilical. A porção cariônica do alantocórion está ligada ao endométrio através de microtiledones que estão presentes no útero, com exceção da área chamada de estrela cervical (HENRIQUE K. LÖF, 2006). Além do mais, a excreção de hormônios tróficos e de esteroides - pela placenta - é essencial para a formação de uma placenta madura e inteiramente funcional. E assim é possível uma gestação e a produção de um feto sadio e bem desenvolvido (ESTER S. CAIXETA et al). A onfaloplacenta é uma placenta provisória, guarnecida por um saco vitelino vascularizado, pode representar um órgão útil de troca no início da gestação. Ela é muito normal importante nas três primeiras semanas ou mais nas gestações equinas (K. M. DYCE et al). Geralmente, no quadrigésimo dia, a onfaloplacenta já foi substituída pela placenta corioalantóica - a placenta definitiva dos mamíferos eutérios - (HENRIQUE K. LÖF, 2006). No entanto, na maioria das espécies a placenta corioalantóica torna-se competente em um estágio mais precoce (K. M. DYCE et al) . A placenta corioalantóica assume várias formas que podem ser classificadas de vários modos complementares. Uma das classificações refere-se à distribuição macroscópica das vilosidades coriônicas: saliências diminutas da superfície coriônica que se encaixam em depressões da superfície endometrial para estabelecer as áreas de intercâmbio. No equino, essas vilosidades ficam disseminadas em pequenos grupos 3 (microcotilédones) virtualmente sobre toda a superfície do córion. Esse tipo de placenta é difusa (K. M. DYCE et al) . Entre esses microcodilédones há numerosas aréolas que facilitam a absorção de histótrofo (NODEN et al, 2001). Essas microvilosidades se distribuem tanto nas células epiteliais coriônicas, como nas endometriais. O contato entre elas é chamado de união epitéliocorial, uma vez que o epitélio uterino está em contato com o epitélio do córion (NODEN et al, 2001). Há seis camadas de tecido entre os capilares materno e fetal – endotélio capilar coriônico, tecido conjuntivo, epitélio, epitélio endometrial, tecido conjuntivo e endotélio capilar (K. M. DYCE et al). Essa união epitliocorial não permite que o endométrio seja lesionado, portanto a placenta equina é adecídua (NODEN et al, 2001). Além do mais, nas membranas fetais e nas cavidades intramembranosas extraembrionárias, formam-se algumas estruturas adicionais. Em torno de oitenta e cinco dias de gestação, começam a aparecer pequenas estruturas amorfas, de cor esbranquiçada ou marrom, flutuando no alantóide: cálculos alantoideos ou hipómanes (NODEN et al, 2001). Há também, após as dez primeiras semanas de gestação, o aparecimento na superfície interna do âmnio pequenas projeções brancas e ovais. Isso é conhecido como placas amnióticas. Nelas contém grande quantidade de glicogênio. Não se sabe a função disso, mas são consideradas estruturas normais. Geralmente essas placas são predominantes no âmnio que recobre o cordão umbilical, porém não se formam sobre a superfície esférica do embrião (NODEN et al, 2001). Pode-se resumir que a placenta corioalantoidea equina é difusa, pois a vilosidade do córion está distribuída uniformemente sobre toda a superfície de tecido materno, formando pequenos agrupamentosdos vilos aparentando microcotilédones; epiteliocorial, já que representa a forma menos invasiva de placentação; e adecídua, porque não ocorre a perda de tecido materno durante o parto. Nela também existem placas amnióticas e cálculos alantoideos (hipómanes) (NODEN et al, 2001; ESTER S. CAIXETA et al). 4 Figura 1 Desenvolvimento das membranas extraembrionárias equinas. Em A aos 15 dias; em B aos 18 dias e em C aos 30 dias de gestação. Fonte: NODEN e LAHUNTA, 2001. 5 1.2 Ruminantes Salvando as diferenças cronológicas e os pequenos detalhes estruturais, o desenvolvimento das membranas fetais dos ruminantes domésticos é similar (NODEN et al, 2001). A placenta de ruminantes possui uma estrutura macroscópica muito uniforme, baseada em áreas especiais de oposição e proliferação de membranas materno-fetais: os placentônios (FLÁVIA V.T. PEREIRA, 2000). Nos ruminantes, a vesícula vitelina é funcional durante um curto período de tempo. Aproximadamente com duas semanas de gestação, a vesícula vitelina é deslocada pelo alantoide em desenvolvimento e acaba degenerando sem deixar vestígios (NODEN et al, 2001). O alantoide aparece no celoma extraembrionário entre a segunda e a terceira semana, geralmente do lado direito. Aproximadamente na quarta semana, o alantoide ocupa toda a cavidade celômica que existia entre as membranas fetais (NODEN et al, 2001). O cordão umbilical é curto e formado por um pedículo alantoideo e os vasos sanguíneos rodeados por âmnios. No início do terceiro mês de gestação, desenvolvem-se as placas amnióticas no ectoderma amniótico, inclusive no que recobre o ectoderma umbilical (NODEN et al, 2001). Na placenta coriônica desses animais, as vilosidades desenvolvem-se em placas dispersas ou cotilédones, opostos às carúnculas endometriais. Cada cotilédone e carúncula associada formam uma unidade separada ou placentoma. E esses, coletivamente, constituem uma placenta cotiledonotária (K. M. DYCE et al). Essas vilosidades das membranas fetais não se dispõem de modo difuso como nos equinos, já que se agrupam em áreas específicas que correspondentes a umas elevações arredondadas da mucosa endometrial que se denominam carúnculas uterinas (NODEN et al, 2001). 6 O contato com o epitélio coriônico com o revestimento de tais carúnculas determina a aparição de microvilosidades. Essas áreas de especialização de corioalantoides formam os cotilédones. A unidade funcional formada por um cotilédone fetal e uma carúncula materna é chamada de placentoma. Por isso a placenta desses animais é classificada como cotiledonárias ou placentomatosas (NODEN et al, 2001). Já entre as áreas livres de cotilédones, só se formam vilosidades muito pequenas. As glândulas uterinas endometriais se encurtam na musica livre de carúnculas (NODEN et al, 2001). Os placentomas são ricamente vascularizados por ambos os vasos materno e fetal e constituem as principais áreas de trocas placentárias. Cada placentoma tem uma depressão central na sua superfície interna, portanto, visto em secção vertical é aproximadamente em forma esférica. Os vasos maternos originam-se na periferia do placentoma e estendem-se para a depressão central, enquanto os vasos fetais buscam o oposto (FLÁVIA V.T. PEREIRA, 2000). A placenta bovina é considerada epitéliocorial, porque a estrutura histológica do córion do epitélio materno se conserva durante a gestação da vaca. Por outro lado, parte do epitélio materno na ovelha e na cabra se perde, dando lugar a uma placenta sindesmocorial, na qual apenas o epitélio uterino é perdido. (NODEN et al, 2001; (K. M. DYCE et al). Entre o sétimo e o décimo dia após o parto, as criptas das carúnculas necrosam por isquemia - suspensão da circulação de sangue -, e as células epiteliais se descamam. Por esse motivo, a placenta dos ruminantes podem ser consideradas como parcialmente decídua(NODEN et al, 2001). . Portanto, é possível classificar a placenta bovina como cotiledonária, epitéliocorial e moderadamente decídua, enquanto que a da ovelha e da cabra é sindesmocorial. Também se pode dizer que os placentomas são formados por uma 7 carúncula uterina e um cotilédone fetal. Eles são convexos na vaca e côncavos em outros ruminantes domésticos (NODEN et al, 2001). Figura 2 Membranas extraembrionárias na vaca. Os cotilédones se formam em lugares de união com as carúnculas uterinas. Fonte: NODEN e LAHUNTA, 2001. 8 1.3 Suínos O suíno possui uma placentação epiteliocorial, na qual o trofoderma está em contato com o epitélio uterino. Os microvilos fetais e maternos interdigitam-se e o desenvolvimento da placenta envolve essencialmente uma vasta área, com algumas camadas entre o sistema microvascular fetal e materno: endotélio capilar coriônico, tecido conjuntivo, epitélio, epitélio endometrial, tecido conjuntivo e endotélio capilar. As camadas celulares da barreira placentária atenuam-se, reduzindo a distância para difusão de substâncias, mas todas persistem até o final da prenhez (Miglino M. A.,2001; K. M. DYCE et al). Quando é finalizada a placentação, é possível se distinguir três áreas na superfície coriônica: placentária, paraplacentária e isquêmicas. A área placentária pode compreender a metade do corion ou até dois terços. Em volta da área placentária está a área paraplacentária. E nos extremos do saco coriônico está a área isquêmica (NODEN et al, 2001). Na área placentária há o desenvolvimento de pregas transversais ou cristas correspondentes a sulcos orientados de forma similar no endométrio. Também é encontrado na área placentária proeminências denominadas aréolas, que são pequenas elevações esféricas que coincidem com a abertura das glândulas endometriais(NODEN et al, 2001). . A área paraplacentária consiste em um córion liso sem pregas e sem aréolas e de aspecto brilhante, quando observado diretamente. Já os extremos do saco coriônico são reduzidos a pequenos divertículos ou apêndices necróticos – enrugados e atrofiados, incolores ou de tonalidade escura; são resultado da atrofia do alantoide nas áreas isquêmicas por consequência de oclusão de vasos periféricos (NODEN et al, 2001). Ao final do terceiro mês de gestação, os fetos e suas membranas estão crescidas o suficiente para que os apêndices necrótico dos fetos contíguos entrem em contato e se enrolem entre si. No final do segundo terço da gestação, as áreas paraplacentárias se 9 aderem entre si. Mais tarde a esse evento, as áreas placentárias também se aderem, entretanto sem fusão de tecidos vasculares entre as placentas adjacentes (NODEN et al, 2001). Figura 3 Desenvolvimento das membranas extraembrionárias de um suíno. Fonte: NODEN e LAHUNTA, 2001. As áreas placentárias permanecem unidas ao endométrio, porque o amnio está unido ao córion sobre o feto por mesoâmnio. Cada feto rompe seu âmnio e a área paraplacentária fusionada imediatamente antes do nascimento. Geralmente uma série de 10 fetos nasce antes que as membranas fetais se desprendam do útero. Pode-se dizer que os leitões nascem sem estarem cobertos de âmnio por causa da existência de mesoâmnios (NODEN et al, 2001). De modo geral, a placenta desses animais é difusa, pregueada, epitéliocorial, adecídua, com pregas transversas na área placentária (NODEN et al, 2001). 1.4 Carnívoros Em animais carnívoros como o cão e o gato o mesoderma extraembrionário se forma rapidamente. Nos cães, a esplacnopleura da vesícula vitelina se fusiona com a somatopleura do córion, formando uma banda larga que se localiza ao longo do trofloblastooposto à posição do embrião (NODEN et al, 2001). . A vesícula vitelina é irrigada por vasos vitelinos e sua parede é funcional até depois que é formada a placenta corioalantoidea. Em cães, essa vesícula persiste até o final da gestação como uma estrutura tubular(NODEN et al, 2001). . A amniogênese é feita por pregueamento da somatopleura. A fusão das pregras é seguida por uma completa separação do mesoderma amniótico e coriônicos. Desta maneira, o feto coberto por âmnio flutua livremente no celoma extraembrionário - que é ocupado pelo alantoide em crescimento, exceto nas regiões nas quais há união da vesícula vitelina com o córion. Nas espécies de carnívoros aqui citadas não aparecem cálculos e nem placas amnióticas (NODEN et al, 2001). As células adjacentes ao mesoderma coriônicos permanecem como epiteliais e formam citotrofloblasto. Entretanto, outras células situadas sobre o disco embrionário proliferam com rapidez e formam o sinciciotrofoblasto. A estrutura do sinciciotrofoblasto é bastante invasiva, e as áreas de mucosa uterina na qual se há contato, há destruição do epitélio e do tecido conjuntivo, permanecendo intacto o endotélio dos vasos maternos. Desta forma, se forma uma placenta endotéliocorial (NODEN et al, 2001). 11 As seis camadas de tecido que persistem na égua e na porca, são reduzidas a quatro camadas pela perda do epitélio endometrial e do tecido conjuntivo na placenta endotéliocorial observada em cães e gatos. E devido a perda de tecidos maternos durante o parto, é uma placenta decídua (NODEN et al, 2001; K. M. DYCE et al). Figura 4 Membranas extraembrionárias de cão. Em gato, as membranas extraembrionárias são semelhantes ao do cão, exceto pela vesícula vitelina que é menos proeminente. Fonte: NODEN e LAHUNTA, 2001. A área de união entre o córioalantoide e os tecidos maternos forma uma ampla banda que rodeiam terço central do saco coriônico. Por consequência, a placenta desses animais carnívoros é descrita como placenta zonária (NODEN et al, 2001). A placenta dos carnívoros é labiríntica, porque as vilosidades se unem entre si e se organizam de uma maneira que aparenta ser um labirinto – labirinto vascular (NODEN et al, 2001). 12 O endotélio materno degenera nas bordas da placenta zonária, provocando uma hemorragia nos espaços rodeados pelo labirinto. Essas bandas circunferenciais formam os hematomas marginais ou zonas hemófagas (NODEN et al, 2001). . Os tecidos laterais do saco coriônico se mantêm lisos, limitando-se a ter contato com a mucosa uterina. Isso é considerado como área paraplacentarias não funcionais. Geralmente não ocorrem fusões das membranas fetais de embriões contíguos (NODEN et al, 2001). . De forma resumida, a placenta dos carnívoros é zonária, endotéliocorial e decídua. Não há formação de cálculos ou placas amnióticas. No entanto, há hematomas proeminentes. A vesícula vitelina é funcional durante um curto período de tempo, mas também pode persistir como uma formação tubular(NODEN et al, 2001). 2 COMPARAÇÃO RESUMIDA DOS TIPOS DE PLACENTA EM ANIMAIS DOMÉSTICOS A superfície de contato entre os tecidos materno e fetal aumenta pelo desenvolvimento de vilosidades na superfície do córion. Essas vilosidades apresentam tecido conjuntivo e vasos no seu interior. De acordo com a sua relação com o endométrio, a sua forma pode ser pregueada (suínos), vilosa (equinos e ruminantes) e labiríntica (cão e gato). Nos suínos e nos equinos essas vilosidades estão dispersas em toda superfície do córion, por isso chamada de placenta difusa. Já nos ruminantes, as vilosidades formam grupos, enquanto o restante do cório é liso, então é chamada de placenta cotiledonária. Por fim, nos carnívoros, as vilosidades estão dispostas na forma de um cinturão placenta zonaria (oocities.org, acesso em 10/12/2013). As placentas também podem ser classificadas de acordo com a sua relação com o endométrio. Se forem adecíduas, como em suínos e equinos, a união entre a parte materna e fetal é frouxa e ampla, e não há desprendimento de tecidos endometriais na ocasião do parto. Se forem decíduas, como em carnívoros, e a união materno fetal é 13 íntima com o endométrio. E na ocasião do parto, ocorre a perda de tecidos uterinos e endometriais. Em bovinos, a placenta é moderadamente decídua (oocities.org, acesso em 10/12/2013). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Armênio Uzunian e Ernesto Birner. 2004. Biologia. 2ª edição. Editora Habra, SP. Drew M. Noden e Alexander de Lahunta. 2001. Embriologia de los animales domésticos. Editorial Acribia, S.A. Zaragoza ( Espanha). Amabis e Martho. 2006. Fundamentos da biologia moderna. 4ª edição. Editora moderna, SP. Tratado de Anatomia Veterinaria Por K. M. Dyce,C. J. G. Wensing,W. O. Sack Revista Portuguesa Ciências Veterinárias. Desenvolvimento embrionário inicial eqüino – revisão. Ester Siqueira Caixeta, Nadia Simarro Fagundes, Mariana Siqueira Caixeta,Elen Silvia Siqueira, Pyles4 RPCV (2008) 103 (565-566). Desenvolvimento do placentônio em búfalos, Flávia Thomaz Verechia Pereira. 2000.São Paulo. Faculdade de medicina veterinária e zootecnia da universidade de São Paulo. MIGLINO M. A; VERECHIA, F.T; SANTOS, T.C.; CARVALHO, A.F. Placental morphology of domestic swine – A review. Arq. Ciên. Vet. Zool. UNIPAR, 4(1): p. 71-76, 2001. http://www.oocities.org/gerabrasil/artigo_tipos_de_placentas.html. Acesso em 10/12/2013.
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