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Aula 06

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VIROLOGIA BÁSICA
Aula 06: Tratamento e prevenção das viroses / 
	Métodos de diagnóstico laboratorial das viroses
Tema da Apresentação
Tratamento e prevenção / Métodos de diagnóstico laboratorial das viroses - Aula 06
VIROLOGIA BÁSICA
Mesmo antes dos vírus serem descobertos e relacionados às doenças infecciosas, o homem tentava combater esses agentes “invisíveis”. O primeiro relato descrito a tentativa de imunização contra a varíola, uma doença de origem viral, que ao redor do ano de 1000 d.C. começou a ser usado na Índia um método de proteção contra esta doenças. Este método consistia na inoculação do material obtido das “cascas” das feridas, e após serem maceradas eram aplicadas na pele ou inaladas pelos indivíduos.
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No entanto, este processo, chamado de variolização, não era desprovido de riscos, mas, as fatalidades eram dez vezes menos frequentes do que a infecção natural. Entretanto, após o início do uso do cowpox (vírus da varíola bovina) como vacina, introduzida por Edward Jenner no final do século XVIII, esta prática reduziu-se progressivamente, embora na segunda metade do século 20 ainda fosse sinalizado seu uso em populações remotas da Etiópia, África ocidental, Afeganistão e Paquistão.
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Com o sucesso da vacinação contra a varíola, outras vacinas antivirais foram desenvolvidas. Como o exemplo da vacina contra a raiva desenvolvida por Pasteur, mesmo sem conhecer o agente etiológico. Quando no final do século XIX os vírus finalmente foram descobertos e na década de 1930 com o advento do microscópio eletrônico puderam ser vistos, iniciou-se no século XX a busca para o combate a esses agentes. 
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As infecções virais representam a maior parte dos casos clínicos de doenças infecciosas nos humanos. Ainda assim, em comparação com os agentes antibacterianos, há um reduzido número de agentes antivirais disponíveis para uso humano. Mesmo que o número de agentes antivirais tenha aumentou extraordinariamente no decorrer nas últimas décadas, em grande parte como resposta à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e suas sequelas. 
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Conteúdo Programático desta aula:
•	Identificar os diferentes antivirais;
•	Reconhecer o mecanismo de ação das drogas antivirais; 
•	Conhecer as vacinas antivirais disponíveis;
•	Descrever as novas estratégias de imunização;
•	Relacionar as técnicas de detecção sorológica para virus;
•	Descrever as técnicas de biologia molecular utilizadas para detectar e quantificar a carga viral.
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As duas principais formas de defesa contra os vírus são: a prevenção das infecções por vacinas e tratamento das doenças com drogas. Quando aplicado corretamente, ambas as abordagens podem ser extremamente eficaz. No entanto, deve-se levar em conta a complexidade das interações vírus-hospedeiro, pois pode interferir no sucesso da abordagem. Embora normalmente se estude vacinas e drogas antivirais como formas distintas de defesa antiviral, duas linhas comuns podem conectá-las. 
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Primeiro: qualquer agente ou método que bloqueie a replicação viral, ou reduza a patogênese viral, leva a seleção de mutantes virais capazes de resistir ao agente de bloqueio. Segundo: como os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, qualquer intervenção que afete uma enzima ou o metabolismo do hospedeiro traz riscos inerentes. Na verdade, a resistência as drogas, toxicidade das drogas antivirais, imunopatologia são os maiores problemas em qualquer programa de controle de vírus.
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VACINAS
Nas últimas décadas, entre os maiores avanços observados na área da saúde, a imunização vem ocupando um espaço progressivamente maior em todo o mundo. O desenvolvimento da ciência, microbiologia, farmacologia e da imunologia tem se somado aos estudos de epidemiologia e sociologia, os quais evidenciam o grande impacto que as vacinas têm representado para a sociedade atual, significando um dos principais fatores de promoção de saúde e prevenção de doenças .
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VIROLOGIA BÁSICA
Os benefícios diretos e indiretos gerados com ações de imunizações são inequívocos e surpreendentes: inúmeras evidências demonstram seu potencial de redução da mortalidade entre as crianças, melhoria das condições de saúde e bem-estar das comunidades, além de representar economia para a sociedade, tanto através de redução de custos com consultas, tratamentos e internações hospitalares decorrentes das doenças como de menor absenteísmo escolar e de trabalho.
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Apesar de atualmente várias vacinas antivirais estejam sendo usadas clinicamente, existe muitos problemas inerentes ao desenvolvimento de uma vacina antiviral que apresente boa proteção imunológica. 
Entre eles estão:
•	Diferentes tipos de vírus podem causar doenças similares - por exemplo, o resfriado comum. Como resultado, uma única vacina não será suficiente contra tal doença. 
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•	Alteração antigênica por derivação ou substituição - Isto é especialmente verdadeiro para os vírus que têm genoma RNA e aqueles com genomas segmentados. Um bom exemplo é o vírus da Influenza (gripe), pois além de sofrer mutações em seu genoma pode recombinar os segmentos genomicos com vírus semelhantes, como mostrado na aula anterior, quando estudamos os mecanismos de escape dos vírus ao sistema imunológico.
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•	Grande número de reservatórios animais - Quando isso ocorre, mesmo após sua eliminação na população humana, a reinfecção poderá ocorrer.
•	Integração do DNA viral – Quando o vírus é capaz de integrar seu genoma ao cromossomo da célula hospedeira (causando infecções latentes) as vacinas não funcionarão, a menos que antígenos virais sejam expressos na superfície celular. 
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•	Transmissão de célula para célula através de sincícios - Este é um problema para potenciais vacinas contra HIV, uma vez que, o vírus pode se espalhar de célula para célula sem o vírus entrar na circulação.
•	Recombinação e mutação do vírus vacinal – mesmo nas vacinas atenuadas mais seguras, existe (é raro) a possibilidade das cepas vacinais se recombinarem e sofrerem mutação.
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TIPOS DE VACINAS
•	Vacinas mortas ou inativadas - contêm microrganismos do tipo selvagem que foram tratados de forma que não são mais capazes de se multiplicarem, ou produzirem efeitos prejudiciais nas células ou tecidos do hospedeiro vacinado. As técnicas do processo de inativação incluem calor, substâncias químicas (ex. formol) e irradiação.
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Vantagens da vacina inativada
induzem a imunidade humoral de forma adequada. 
Não existe o risco de mutação ou reversão, pois o vírus está inativado (“morto”);
podem ser usadas em pacientes imunodeficientes.
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Desvantagens de vacinas inativadas
Alguns indivíduos vacinados não desenvolvem a imunidade desejada;
Os “boosters” tendem a ser necessários;
Induz pouco a imunidade da mucosa / local (IgA), local da principal porta de entrada dos vírus;
Apresentam um custo mais elevado.
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•	Vacinas atenuadas ou vivas – utilizam microrganismos vivos que são tratados de forma que sua virulência seja atenuada, ou seja, não patogênico. A atenuação é o processo pelo qual a virulência do microrganismo patogênico é reduzida para um nível "seguro" (avirulento) sem destruir sua capacidade de estimular uma resposta imune.
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Vantagens de vacinas atenuadas
ativam todas as fases do sistema imunológico. 
induzem a imunidade humoral com formação de IgG sistêmica e local com a formação de IgA;
induzem resposta imune a todos os antígenos protetores; 
oferecem maior imunidade e apresentam reação cruzadas mais duráveis. Assim, elas estimulam os anticorpos contra epítopos múltiplos que são semelhantes aos obtidos pelo vírus do tipo selvagem.
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apresentam um curto de produção menor; 
Espalha para contatos do indivíduo vacinado que não tenham sido vacinados, é uma vantagem em comunidades onde a vacinação não é 100%;
induzem imunidade rápida na maioria dos vacinados.
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Desvantagens da vacina atenuada
Pode haver mutação, o que pode levar à reversão da virulência; 
Como o vírus pode se espalhar para os contatos do indivíduo pode ocorrer a propagação do vírus da vacina que não é o padronizado e pode ser mutante;
Vírus vivos é um problema em pacientes com doença de imunodeficiência.
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•	Vacinas de subunidade - incluem apenas os antígenos que melhor estimulam o sistema imunológico, ou seja, não utilizam o microrganismo inteiro. Em alguns casos, essas vacinas usam parte de epítopos muito específicos do antígeno que os anticorpos ou células T reconhecem e se ligam. Por conterem apenas os antígenos essenciais as chances de reações adversas à vacina são mais baixas.
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As vacinas de subunidade podem conter de 1 a 20 ou mais antígenos. As vacinas de subunidades podem ser produzidas duas formas:
 pode-se cultivar o microrganismo em laboratório e em seguida, usar produtos químicos para rompê-los em várias partes e recolher os antígenos importantes;
 pode-se lançar mão da tecnologia do DNA recombinante. As vacinas produzidas dessa forma são chamados de "vacinas de subunidade recombinante". 
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•	Vacinas conjugadas – na vacinas conjugadas faz-se um revestimento de polissacarídeo para camuflar os antígenos de uma bactéria para que o sistema imunológico imaturo de lactentes e crianças jovens não possa reconhecer ou responder a eles. Vacinas conjugadas é um tipo especial de vacina de subunidade e só está disponível contra bactérias.
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NOVAS TECNOLOGIAS EM VACINAS
•	Vetores virais – Utilizando a tecnologia do DNA recombinante, genomas de vírus não patogênicos podem ser construídos para selecionar proteínas virais que podem imunizar um hospedeiro contra o vírus patogênico. Esta abordagem se funde com as tecnologias de vacinas de subunidade e vacinas atenuadas de vírus. Em teoria, esse sistema oferece todos os "benefícios" de uma infecção viral que induz a resposta imune, sem nenhuma patogenia associada ao vírus virulento. 
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No entanto, a experiência prática tem demonstrado que os vetores virais por serem derivados de patógenos podem apresentar risco de mutagênese insercional; inativação pelo sistema complemento e produzir efeitos colaterais patogênicos, principalmente se injetado diretamente nos órgãos ou na corrente sanguínea. E, a resposta imune nem sempre é previsível, especialmente em crianças, idosos e indivíduos imunocomprometidos. 
 
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•	Vacinas de DNA –como as de subunidade recombinante e de vetores virais, também utilizam a tecnologia de DNA recombinante. A estrutura da vacina de DNA inclui a clonagem genes ou fragmentos de genes relacionados à virulência ou patogenicidade de um microrganismo em um plasmídeo, também chamado de vetor. Quando administrados ao indivíduo, esse DNA plasmidial permite a produção da proteína antigênica pelas próprias células do indivíduo vacinado e é capaz de induzir resposta imune específica celular e humoral com memória.
 
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•	Vacinas vetores vivos para carrear antígenos (Vaccine delivery) – Cepas atenuadas de vírus e bactérias tem sido testadas como vetores vivos têm sido usadas para carrear antígenos de outros microrganismos para ativar o sistema imunológico e melhorar a resposta imune a esses antígenos de patógenos não relacionados a vetor. Nestes sistemas de “entrega”, a apresentação do antígeno estranho ao sistema imunológico não está definida. 
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DROGAS ANTIVIRAIS
Um problema geral para o desenvolvimento de seguro e eficaz de drogas antiviral é a estreita semelhança entre o metabolismo viral e celular, onde muitos processos usam as mesmas vias e enzimas. Diferente das bactérias, os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios que utilizam a maquinaria biossintética da célula do hospedeiro e enzimas para sua própria replicação, como já estudamos em aulas anteriores. 
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Desse modo, é mais difícil inibir a replicação viral sem também ser tóxico para as células do hospedeiro. Apesar destes problemas, os medicamentos antivirais não são realmente um desenvolvimento recente. No entanto, todos os medicamentos antivirais eram descobertos de forma empírica (aleatória). Com a evolução da biologia molecular e do advento do HIV, mais atenção foi dada ao desenvolvimento de medicamentos antivirais de forma que possam agir em fases específicas da replicação do próprio vírus. 
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Um exemplo recente do sucesso desta nova abordagem racional foi a descoberta de
potentes inibidores da neuraminidase dos vírus da gripe. 
Um medicamento antiviral de sucesso deve:
(i) interferir em uma função específica do vírus da função;
(ii) interferir com a função celular para que o vírus não consiga se replicar. Para maior especificidade a droga antiviral só deve matar as células infectadas por vírus. 
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Uma droga ideal deve ser:
•	Solúvel em água
•	Facilmente absorvido pelas células
•	Amplo espectro 
•	Inibição completa da replicação 
•	Toxicidade mínima 
•	Deve atingir o alvo sem interferir com o sistema imune do hospedeiro 
•	Atividade frente a mutantes resistentes 
•	Estabilidade química e metabólica 
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Uma droga ideal NÃO deve ser:
•	Tóxica
•	Carcinogênica
•	Alergênicas
•	Mutagênica
•	Teratogênicas
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Toxicidade de uma droga antiviral pode ser aceitável se não há alternativa. Obviamente, uma boa droga deve mostrar toxicidade muito maior para o vírus do que para célula hospedeira. A primeira licença de drogas antiviral foi idoxuridina (1963), um análogo da pirimidina, que inibe a síntese de DNA viral. Ele ainda é usado topicamente para ceratite herpética epitelial, mas foi amplamente substituída por outras drogas são menos tóxicos. 
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A idoxuridina é tóxica porque lhe falta a especificidade, ou seja, a droga inibe a polimerização do DNA viral, bem como do DNA da célula hospedeira. Um dos melhores antivirais que temos data de 1982, o ACICLOVIR (acicloguanosine), que é um análogo da purina. Ele inibe a replicação do DNA do herpes. É também um análogo de nucleosídeo, mas, em contraste com idoxuridina, é altamente específico e não apresenta efeitos colaterais tóxicos graves. 
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Alvos para as drogas antivirais:
Etapas que são possíveis alvos de drogas antivirais:
•	Fixação do vírus à superfície da célula, talvez como resultado da concorrência comum receptor específico viral;
•	Captação em vesículas intracelulares;
Desempacotamento do vírus;
•	Integração do DNA viral no DNA cromossômico da célula hospedeira;
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• Duplicação do genoma para novos RNA ou DNA;
Transcrição do mRNA;
•	Processamento de mRNA; 
•	Tradução para proteína;
•	Modificação pós-traducional de proteínas (importantes para a infecciosidade da progênie viral;
•	Montagem dos componentes para o vírus inteiro.
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TIPOS DE ANTIVIRAIS
Análogos nucleosídeos: essas drogas precisam ser ativadas e, geralmente são através da fosforilação pelas quinases virais ou celulares. A inibição seletiva da replicação viral ocorre por que:
a)	Uma droga pode se ligar melhor à DNA polimerase do vírus do que da célula;
b)	A droga pode ser utilizada mais extensivamente, pois nas células infectadas a síntese do DNA é mais rápida.
 
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Os análogos nucleosídeos mais utilizados são:
ACICLOVIR: é um análogo do nucleosídeo guanosina diferindo apenas na cadeia lateral acíclica da desoxiribose. 
Semelhantes ao aciclovir, seus derivados:
valaciclovir, penciclovir e famciclovir,
diferem apenas nas considerações
farmacológicas.
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O aciclovir apresenta ação seletiva contra o HSV e VZV (herpes simplex vírus e varicela zoster vírus), são os vírus que codificam a enzima timidina quinase, importante para ativação do fármaco. A timidina quinase viral adiciona o primeiro grupo fosfato (P) e as enzimas (quinases) da célula hospedeira completam a fosforilação até a forma de trifosfato.
Assim, só nas células infectadas é que o fármaco será ativado e não haverá droga ativa para inibir do DNA celular ou causar toxicidade.
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O mecanismo de ação do aciclovir é competir com o trifosfato de guanosina para inibir a polimerase e leva ao término do crescimento da cadeia de DNA viral, porque não há grupo 3’-hidroxila na molécula de aciclovir que permita a elongação da molécula de DNA. Dessa forma, a DNA polimerase é inativada. A toxicidade mínima do aciclovir é também resultado de um uso superior a 100 vezes pela DNA polimerase celular. 
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A resistência ao aciclovir se desenvolve por mutação tanto da timidina quinase, impedindo a ativação do fármaco, como da DNA polimerase, não permitindo a ligação do aciclovir.
O aciclovir inibe a replicação do vírus, mas não pode resolver a infecção latente pelo HSV.
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GANCICLOVIR: antiviral de ação específica e seletiva contra as infecções por herpes vírus simplex ou citomegalovírus (HSV e CMV). Como o aciclovir, o ganciclovir é um pró-fármaco que precisa ser fosforilado pela enzima quinase do vírus, para passar à sua forma química monofosfórica e depois as enzimas (quinases) da célula hospedeira completam a fosforilação até a forma de trifosfato. 
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A DNA polimerase viral possui aproximadamente 30 vezes mais afinidade pela droga do que a DNA polimerase celular.
Seu mecanismo de ação é exercido sobre a síntese do DNA polimerase viral, no qual interfere a replicação. Seu espetro antiviral é semelhante ao do aciclovir, porém o ganciclovir é mais potente e ativo sobre os citomegalovírus. 
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Azidotimidina (AZT): o AZT foi desenvolvido na década de 1960 como uma droga antineoplásica. Como o câncer é formado por células em constante crescimento, o AZT foi elaborado para prevenir a formação de novas células, bloqueando o desenvolvimento de cadeias de DNA. Mas, devido a sua grande toxicidade, foi abandonado por 30 anos. Antes das primeiras experiências em 1986 com medicamentos contra a AIDS, o AZT nunca tinha sido ministrado a um ser humano. 
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Foi uma a primeira droga utilizada para terapia para a infecção pelo HIV. Atualmente é usado no tratamento utilizada de infecções por HIV, em associação com outros medicamentos anti-retrovirais. O AZT é fosforilizado no interior da célula por quinases celular. 
Seu mecanismo de ação consiste na competição com timidina celular para se incorporar às cadeias do DNA viral, que se formam pela ação da transcriptase reversa do retrovírus (DNA polimerase dependente de RNA). 
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Uma vez incorporado, o trifosfato de zidovudina interrompe prematuramente o crescimento da cadeia de DNA. A afinidade da zidovudina com a transcriptase
reversa do retrovírus é 100 vezes maior que com a DNA polimerase humana, apresentando assim um efeito seletivo terapêutico. 
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No entanto, a alta taxa de erro da transcriptase reversa do retrovírus cria muitas mutações e promove o desenvolvimento de linhagens resistentes aos antivirais. Isso tem sido resolvido com o uso de terapia combinada (múltiplas drogas) como tratamento inicial (terapia antirretroviral de alta atividade [HAART]).
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Outros inibidores da transcriptase reversa:
DIDESOXINOSINA (Didanosina-ddI) é um análogo de nucleosídeo deoxiadenosina sintética e é um inibidor da replicação do HIV. Após a ddI entrar na célula, ela é enzimaticamente convertida para trifosfato- dideoxiadenosina (ddATP) que é o metabólito ativo. Na replicação do ácido nucléico viral a incorporação de 2’,3’- dideoxinuclesídeo previne a extensão da cadeia e portanto inibe a replicação viral. 
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DIDESOXICITIDINA (zalcitabina - ddC) é um análogo sintético do nucleosídeo desoxicitidina, no qual o agrupamento hidroxila 3 foi substituído por um hidrogênio. Dentro das células a ddC é ativada pelas enzimas celulares. A ddC trifosfatada serve como um substrato alternativo a desoxicitidina trifosfato (dCTP) para a transcriptase reversa do HIV. Inibe a replicação do HIV por inibição competitiva da síntese do DNA viral devido ao término prematuro de sua cadeia.
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ESTAVUDINA ( zeritavir - d4T) é um nucleosídeo sintético análogo à timidina. A Estavudina, como acontece com os outros análogos nucleosídeos, é fosforilada pelas quinases celulares para o metabólito ativo trifosfato de Estavudina. O trifostato inibe a atividade da transcriptase reversa do HIV através da competição com o substrato natural, o trifosfato timidina e através da interrupção da cadeia de DNA seguida de sua incorporação ao DNA viral, devido à ausência do grupo 3'-hidroxil, o qual é necessário para a elongação do DNA.
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LAMIVUDINA (3TC) - é um potente inibidor seletivo da replicação do HIV-1 e HIV-2 in vitro. É também ativo contra isolados clínicos de HIV resistentes ao Retrovir (zidovudina). A lamivudina é ativada intracelularmente por enzimas celulares. A lamivudina apresenta como principal mecanismo de ação o término da cadeia de DNA pela transcriptase reversa do HIV. Foi demonstrado que a lamivudina atua de modo aditivo ou sinérgico com outros agentes anti-HIV, sobretudo a zidovudina, inibindo a replicação do HIV.
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ABACAVIR (ziagen) - é um análogo de nucleosídeo inibidor da transcriptase reversa. É um agente antiviral seletivo para os vírus HIV-1 e HIV-2, incluindo isolados de HIV-1 resistentes à lamivudina, zidovudina, zalcitabina, didanosina ou nevirapina. O abacavir é metabolizado no meio intracelular em carbovir 5-trifosfato (TP). Seu mecanismo de ação é inibir a formação do DNA provirus. Assim como o AZT, o abacavir penetra no sistema nervoso central prevenindo problemas mentais como demência que ocorre em pacientes com AIDS.
 
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Outros análogos de nucleosídeos:
IDOXIURIDINA (IDU), TRIFLUOROTINA e FLUOROURACIL: são análogos da timidina. Essas drogas podem tanto inibir a biossíntese da timidina, um nucleosídeo essencial para a síntese de DNA, quanto substituir a timidina e incorporar-se ao DNA viral. Esses mecanismos inibem nova síntese de vírus ou causam um extenso erro de leitura do genoma, levando à mutação e inativação do vírus.
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VIDARABINA (Ara-A) - Análogo das purinas, e seu mecanismo de ação é semelhante ao do IDU. O Ara-A, sob ação das quinases celulares, é convertido em sua forma trifosfato ativa (Ara-ATP), que é incorporada ao DNA viral, atuando como finalizadora da cadeia viral. O Ara-A não necessita da timidina quinase viral para ser fosforilado, o que o torna eficaz em casos de resistência aos demais antivirais, como o aciclovir. Não está disponível para uso no Brasil.
 
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Inibidores não nucleosídeos
FOSCARNET (foscarnet) - é um agente antiviral de amplo espectro inibindo todas as viroses humanas conhecidas do grupo do herpes, vírus Herpes simplex tipo 1 e 2, vírus Herpes humano 6, vírus varicela zoster, vírus Epstein-Barr e citomegalovírus (CMV) e alguns retrovírus, incluindo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em concentrações que não afetam o crescimento celular normal. 
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FOSCARNET também inibe a DNA polimerase viral do vírus da hepatite B. Foscarnet exerce sua ação antiviral por inibição direta específica da DNA polimerase viral e transcriptase reversa em concentrações que não afetam a DNA polimerase celular. Linhagens de CMV resistentes ao ganciclovir podem ser sensíveis ao foscarnet. 
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NEPARINA, DELAVIRDINA e EFAVIRENZ - são inibidores não nucleosídeo da transcriptase reversa (INNTR) do vírus HIV-1. Suas atividades inibitórias não são competitivas em relação aos moldes ou aos nucleosídeos trifosfatados. Ligam-se a sítios da enzima diferentes do substrato. Como o mecanismo de ação difere dos análogos de nucleosídeos, o mecanismo de resistência do HIV a esses fármacos também é diferente. Como resultado, esses fármacos são bastante úteis em combinação com análogos nucleosídeos para o tratamento da infecção pelo HIV.
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Inibidores da Protease
Para o HIV se tornar infeccioso é essencial que as novas proteínas virais sejam cortadas e estruturadas corretamente. Os inibidores da protease bloqueiam o local onde o corte deve ocorrer, impedindo que os novos vírus de amadureçam e de infectar outras células. Assim, a estrutura única da protease do HIV e seu papel essencial na produção de um novo virion funcional fizeram desta enzima um ótimo alvo para as drogas antivirias. 
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Tratamento e prevenção / Métodos de diagnóstico laboratorial das viroses - Aula 06
VIROLOGIA BÁSICA
O SAQUINAVIR, INDINAVIR, RITONAVIR, NELFINAVIR, Amprenavir e outros, apresentam seu mecanismo de ação através do encaixe dentro do sítio hidrofóbico ativo da enzima que inibe essa ação. No entanto, alguns vírus podem apresentar mutações na protease e se tornarem resistentes aos seus efeitos. Dessa forma, como acontece com outros antirretrovirais, é sempre recomendada à combinação de drogas.
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VIROLOGIA BÁSICA
Inibidores de fusão
FUZEON (Enfuvirtida) é o primeiro de uma nova classe de antirretrovirais chamada Inibidor da Fusão. Indicado para pacientes que estão com poucas opções de tratamento. Ele atua bloqueando uma gliocoproteína do envelope do HIV, evitando a fusão do vírus com células
humanas CD4, impedindo a infecção de novas células. Os medicamentos atualmente disponíveis atuam somente após a entrada do HIV na célula. Asssista o vídeo sugerido no saiba mais. 
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Inibidores de desempacotamento
A AMANTADINA e a RIMANTADINA são aminas com um anel de 10 carbonos de estrutura muito similar. Ambas atuam sobre a proteína M2 do vírus da influenza tipo A, um canal iônico, inibindo a replicação viral (de Influenza A, mas não de B e C). essas drogas possuem a propriedade de se concentrar nas vesículas endocíticas, elevando seu pH. 
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Inibidores da neuraminidase 
São análogos do ácido siálico que inibem especificamente a neuraminidase viral, um antígeno de superfície com funções enzimáticas indispensáveis para a replicação tanto do vírus da Influenza tipo A como da Influenza B. A neuraminidase corta resíduos terminais de ácido siálico de glicoconjugados, parte do processo de liberação do vírus das células infectadas. Há pelo menos duas drogas testadas: ZANAMAVIR (via inalatória) e OSELTAMIVIR (via oral) (Tamiflu®).
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE DOENÇAS VIRAIS
Muitos avanços no diagnóstico das doenças virais foram obtidos recentemente, tornando a identificação viral em amostras clínicas mais sensíveis e rápidas. Estes avanços incluem reagentes com anticorpos para análise direta de amostras e técnicas de genética molecular para identificação direta de genomas virais. Muitas vezes, o isolamento do microrganismo não se faz necessário e evitado, assim é minimizado o risco de acidentes de trabalho.
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Exames virais em laboratório são realizados com os objetivos de:
a) Confirmar o diagnóstico pela identificação do agente viral da infecção;
b) Determinar a terapia antiviral adequada;
c) Definir a evolução da doença e
d) Monitorar a doença epidemiologicamente.
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CITOLOGIA
O exame citológico de amostras fornece um diagnóstico inicial rápido das infecções virais que provocam ECPs (efeito citopáticos). Estes efeitos incluem alterações na morfologia celular, lise celular, formação de vacúolos, sincícios e corpúsculos de inclusão. Com frequência, pode-se efetuar uma identificação provisória do vírus específico (ou, pelo menos, do grupo de vírus) com base no tipo de efeito citopático produzido e no tipo de célula afetada. 
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Hemaglutinação e Hemadsorção
Vírus das famílias Adeniviridae, Orthomyxoviridae e Paramyxoviridae, entre outros, contêm proteínas que podem se ligar a eritrócitos (hemácias); esses vírus podem se ligar a várias células, resultando em um aglomerado. Na reação de hemaglutinação as hemácias em suspensão são colocadas em contato com uma suspensão de vírus, ou do antígeno hemaglutinante, por ação da gravidade, 
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na ausência de vírus, as hemácias sedimentam na forma de um botão compacto, no fundo do tubo ou da placa; e as hemácias aglutinadas sedimentam de forma difusa. 
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Enquanto que, a reação de hemadsorção as hemácias em suspensão são colocadas em uma cultura de células, se as células infectadas pelos vírus expressarão antígenos virais em sua superfície e as hemácias de adsorverão (ligarão) a esses antígenos formando um aglomerado.
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Sorologia Viral
Os imunoensaios são uma das mais antigas técnicas de diagnóstico em virologia, a detecção de anticorpos no soro do paciente ser indicativos infecção passada (IgG) ou infecção recente (IgM) com o agente em questão. Antígenos virais também podem ser detectados por testes imunológicos.
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Reação de precipitação
As reações de precipitação envolvem a reação de antígenos solúveis com anticorpos IgG e IgM na formação de agregados moleculares grandes e entrelaçados chamados de treliças. Para que ocorra a reação, primeiro é necessário que ocorra a formação do imunocomplexo (Antígeno-Anticorpo [Ag-Ac]), isso é rápido. 
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Testes de imunodifusão 
são reações de precipitação realizadas em gel de Agar em uma placa de Petri (Figura 6) ou lâmina de microscópio. Desenvolve-se uma linha de precipitação visível entre os orifícios no ponto em que é alcançada a relação ótima entre Ag-Ac.
Imunoeletroforese
é a combinação do teste de imunodifusão com a eletroforese para acelerar o movimento do Ag e do Ac no gel, podendo as vezes ser realizado em menos de uma hora.
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Teste de neutralização
O teste de neutralização é uma reação Ag-Ac em que os efeitos nocivos de uma exotoxina bacteriana ou de um vírus são bloqueados por anticorpos específicos. O teste de neutralização mais frequentemente utilizado é o teste de inibição da hemaglutinação viral. È usado no diagnóstico da gripe, do sarampo, da caxumba e de muitas outras viroses que aglutinam hemácias.
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Teste de fixação do complemento
Na maioria das reações AG-Ac, o complemento se liga ao complexo Ag-Ac e é gasto, ou fixado. A fixação de complemento pode ser usado para detectar quantidades muito pequenas de anticorpo. 
Imunofluorecência
anticorpos fluorecentes (FA) podem identificar microrganismos em amostras clínicas e podem detectar, no soro, a presença de um anticorpo específico. 
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Teste imunoenzimático (EIA)
Dentre um grupo de testes conhecido como EIA, o ELISA (Ensaio Imunossorbente Ligado à Enzima) é o mais amplamente utilizado. O princípio básico desse teste é a imobilização de um dos reagentes em uma fase sólida, enquanto outro reagente pode ser ligado a uma enzima, com preservação tanto da atividade enzimática como da imunológica do anticorpo. O teste detecta quantidades extremamente pequenas de Ag ou Ac. O objetivo do ensaio é a quantificação ou verificação da presença de um antígeno ou anticorpo. 
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O objetivo do ensaio é a quantificação ou verificação da presença de um antígeno ou anticorpo.
ELISA direto – detecta antígenos no soro do paciente
ELISA indireto – detecta anticorpos no soro do paciente
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VIROLOGIA BÁSICA
DIAGNÓSTICO MOLECULAR DE PATÓGENOS VIRAIS
O diagnóstico molecular tem se tornado uma ferramenta cada vez mais
utilizada para suprir as limitações das outras técnicas de diagnóstico. 
Reação em cadeia da polimerase (PCR)
Técnicas de amplificação do sinal (hibridização)
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VIROLOGIA BÁSICA
RESUMINDO...
Nesta aula vimos:
- como os antivirais agem para combater as viroses;
- a importância de fazer o diagnóstico das viroses para o tratamento adequado como também para a epidemiologia e combate das doenças;
- as vacinas antivirais.
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A Psicologia e sua importância nas relações humanas 
A Psicologia e sua importância nas relações humanas

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