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ANÁLISE DE INVESTIMENTO DE CAPITAL II
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE INVESTIMENTOS
Outra fase das decisões de investimento a longo prazo consiste na utilização de métodos de avaliação econômica com vista em se apurar os resultados das aplicações de capital.
Se apresentam divididos em dois grandes segmentos:
1º segmento aborda os principais modelos quantitativos de análise de viabilidade econômica das alternativas de investimentos, e tem por objetivo, em bases mais racionais, auxiliar o administrador financeiro em sua tarefa básica de tomar decisões.
2º segmento volta-se ao estudo das principais limitações e contribuições práticas de cada método de avaliação considerado, assim como analisa as situações de decisões de investimento incluídas em ambientes empresariais sob restrição orçamentaria. É importante evidenciar, ainda, visando a um maior aprofundamento na matéria, o estudo desenvolvido sobre alternativas de investimentos com disparidade de tamanho e a distribuição dos fluxos de caixa no tempo.
As decisões de investimento de capital são uma área de estudo bastante ampla e complexa, que envolve inúmeros critérios e métodos de análise.
É importante ressaltar que o investimento se apresenta geralmente como uma parte (algumas vezes pequena) do processo de tomada de decisões empresariais.
Com certa frequência, objetivos estratégicos apresentam-se como fatores decisoriais relevantes na seleção de projetos de investimentos. Esta realidade frustra, em alguns momentos, posições mais teóricas de se identificarem às melhores alternativas com base unicamente nos resultados dos métodos quantitativos de avaliação econômica.
Outros fatores de natureza mais qualitativa devem também ser incorporados na avaliação, de forma a permitir as melhores decisões em relação aos objetivos da empresa e suas estratégias de mercado.
Uma empresa, em determinado instante, pode ser vista como um conjunto de projetos de investimentos em diferentes momentos de execução. Seu objetivo para as finanças corporativas, ao avaliar alternativas de investimentos, é o de maximizar a contribuição marginal desses recursos de capital, promovendo o incremento de sua riqueza líquida.
DECISÕES DE INVESTIMENTOS E DIMENSIONAMENTO DOS FLUXOS DE CAIXA
As decisões de investimento envolvem a elaboração, avaliação e seleção de propostas de aplicações de capital efetuadas com o objetivo, normalmente de médio e longo prazos, de produzir determinado retorno aos proprietários de ativos.
Podem ser identificadas várias decisões empresariais que se incorporam a um processo de investimento de capital, podendo-se citar, entre outras, as decisões de substituição de ativos, de ampliação da capacidade produtiva, de lançamentos de novos produtos etc.
Todo o processo de tomada de decisões financeiras requer uma compreensão dos princípios de formação e utilização das taxas de juros de mercado e os critérios de decisão a serem seguidos pelos agentes econômicos.
Em verdade, as taxas de juros são utilizados pelos indivíduos em geral visando adequar suas necessidades temporais de consumo, e pelas unidades empresariais como forma de ajuste de seus padrões temporais de investimento.
Os critérios são basicamente utilizados pelas empresas que visam o lucro, no entanto, nada impede que vários dos critérios propostos possam ser utilizados em sociedades com objetivos distintos.
As decisões de investimento são fundamentalmente decisões que podem promover alterações no volume de capital voltado à produção de bens e serviços.
O conceito de capital nesse contexto é bastante amplo e envolve os mais diferentes ativos, como máquinas e equipamentos, tecnologia, educação, bens públicos (estradas, por exemplo), entre outros.
Uma característica presente no conceito de capital é sua capacidade de utilização para a produção futura de bens e serviços para toda a sociedade.
É importante acrescentar que uma decisão de investimento é tomada segundo um critério racional. Envolve mensurar os fluxos de caixa incrementais associados com as propostas de investimentos e avaliar sua atratividade econômica pela comparação com o custo do dinheiro.
Uma proposta de investimento apresenta-se atraente quando seu retorno for superior às taxas de remuneração requeridas pelos proprietários de capital.
Basicamente, um processo de avaliação e seleção de alternativa de investimento de capital envolve os seguintes aspectos básicos de estudo:
Dimensionamento dos fluxos de caixa de cada proposta de investimento gerada;
Avaliação econômica dos fluxos de caixa com base na aplicação de técnicas de análise de investimentos;
Definição da taxa de retorno exigidas pelos proprietários de capital (credores e acionistas) e sua aplicação para o critério de aceitação de projetos de investimento;
Introdução do risco no processo de avaliação de investimentos.
ORIGENS DAS PROPOSTAS DE INVESTIMENTOS
As propostas de investimentos de capital de uma empresa podem ser enquadradas segundo suas diversas origens, isto é, de acordo com os motivos internos que determinaram seus estudos.
Dessa maneira, as propostas de investimentos, segundo suas fontes geradoras, podem ser classificadas nas seguintes principais modalidades:
AMPLIAÇÃO (EXPANSÃO) DO VOLUME DE ATIVIDADE
É justificada quando a capacidade máxima de produção e venda de uma empresa for insuficiente para atender à demanda efetiva (atual ou projetada) de seus produtos. 
As aplicações de capital, nessa situação, são normalmente processadas em máquinas, equipamentos e instalações, ou, ainda, na aquisição de outra empresa.
É importante acrescentar que a grande maioria das decisões de investimento, independentemente das razões que as tenham gerado, determina uma necessidade complementar de aplicações em capital de giro.
Quando do dimensionamento dos fluxos de caixa, a ser desenvolvido mais adiante, esse aspecto será levado em consideração.
REPOSIÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE ATIVOS FIXOS
Essa modalidade de decisão de investimento costuma ocorrer em empresas que já tenham atingido certo grau de crescimento e amadurecimento em suas atividades, demandando, por isso, substituição de ativos obsoletos ou desgastados pelo uso.
A necessidade de avaliar o estado físico de um bem produtivo é de grande importância para uma empresa, sendo, inclusive, interessante que isso seja feito periodicamente.
A não-consideração dessa decisão no momento oportuno pode ocasionar sérios transtornos no funcionamento normal da atividade da empresa (por exemplo, interrupções mais frequentes no processo de produção, elevação do nível de rejeição dos produtos fabricados por avarias apresentadas, etc.), além de poder onerar, em função do crescimento mais que proporcional dos custos, o lucro da empresa.
Uma empresa pode gerar também propostas de investimento visando à modernização de seus ativos fixos. Por exemplo, um bem fixo, mesmo que se apresente em condições normais de uso, pode ser objeto de um estudo que vise a sua substituição por outro mais moderno, cujas despesas de manutenção e capacidade de operação sejam mais atraentes. Evidentemente, esses benefícios do modelo novo, assim como a receita de alienação do ativo usado, deverão ser confrontados com os custos de aquisição e instalação do bem fixo mais moderno.
É importante acrescentar, ainda, que tanto o processo de reposição como o de modernização poderão ser adotados de forma parcial ou totalmente. Na maioria das vezes, no entanto, o desgaste natural ou obsoletismo restringe-se unicamente a alguns segmentos da empresa, o que orna necessária uma substituição (reparo ou reconstrução) parcial dos elementos fixos.
ARRENDAMENTO OU AQUISIÇÃO
Refere-se àquelas decisões de investimento que uma empresa deve tomar ao considerar a utilização de determinados bens fixos sob a forma de arrendamento (sem que a empresa apresente um direito legal de propriedade sobre os mesmos) ou adquiri-los plenamente. Constitui-se, em verdade, em um processo comparativo, no qual são confrontados os desembolsos eos benefícios, que ocorrerão ao longo do tempo de uso dos ativos fixos, provenientes desses processos de decisão.
OUTRAS ORIGENS
Nessa categoria podem ser incluídas todas as demais modalidades de propostas de investimentos não enquadradas nas classificações anteriores, principalmente aquelas oriundas de serviços externos de assessoria, pesquisa e desenvolvimento, publicidade etc. 
Esses investimentos visam à geração de determinados benefícios futuros provenientes de maior eficiência e controle das operações da empresa, definição mais adequado planejamento estratégico, incremento das vendas etc.
De forma mais ampla, as origens das propostas de investimentos devem partir das formulações estratégicas e competitivas das empresas, permitindo que se antecipem as novidades tecnológicas e de mercado futuras.
Uma decisão de investimento de capital deve ser tratada, essencialmente, como uma decisão de longo prazo, em que se inserem preocupações com a continuidade e competitividade das empresas.
TIPOS DE INVESTIMENTO
Os aspectos que envolvem os tipos de investimento dizem respeito às diferentes situações com que se pode defrontar uma empresa no momento de tomar suas decisões.
Essas situações ocorrem sempre que se apresentar à empresa uma quantidade de propostas maior do que aquela que ela estiver disposta (ou em condições físicas ou orçamentárias) a aceitar, podendo-se criar, dessa maneira, várias inter-relações entre as mesmas. Em outras palavras, o que se objetiva identificar por meio deste estudo é como um projeto de investimento de capital afeta (ou é afetado por) outras eventuais propostas.
Os principais tipos de investimentos com os quais pode defrontar-se uma empresa são classificados da seguinte forma:
Investimentos Economicamente Independentes;
Investimentos Economicamente Dependentes;
Investimentos com Restrição Orçamentária;
Investimentos Mutuamente Excludentes;
Investimentos com Dependência Estatística.
INVESTIMENTOS ECONOMICAMENTE INDEPENDENTES
Dois ou mais projetos de investimentos se dizem independentes quando a aceitação de um deles não implicar a desconsideração dos demais e, ao mesmo tempo, não ocorrerem interferências nas receitas e nos custos das várias propostas em estudo quando se decidir por uma delas. Dessa foma, para dois ou mais propostas de investimentos sejam considerados como independentes, duas condições deverão simultaneamente ocorrer:
A possibilidade física de implementação de um projeto não anula uma possível aceitação de outros;
Os benefícios produzidos por um projeto não influenciam (e também não são influenciados) as decisões (aceitar ou rejeitar) que vierem a ser tomadas com relação aos demais.
Por exemplo, se uma empresa estiver estudando promover uma ampliação de sua capacidade produtiva mediante aquisição de uma nova máquina, ao surgirem duas propostas de investimentos – comprar ou arrendar uma máquina, por exemplo -, estas não são consideradas como independentes. Em verdade, a aceitação de uma delas invalida a aceitação da outra.
Por outro lado, se a demanda da empresa for por duas máquinas e a aceitação de uma não influir no retorno gerado pela outra, diz-se que as propostas de investimento são independentes, isto é, desde que economicamente atraentes, poderão se implementadas (aceitas) de forma simultânea.
INVESTIMENTOS ECONOMICAMENTE DEPENDENTES
Para que dois ou mais investimentos sejam considerados economicamente dependentes, uma das seguintes situações deverá ocorrer:
A aceitação de um investimento exerce influências negativas sobre os resultados líquidos dos demais, seja diminuindo as receitas ou elevando mais que proporcionalmente os custos e despesas. Nessa situação, em que um projeto reduz a rentabilidade de outro, os investimentos são chamados de substitutos;
A aceitação de um investimento exerce, ao contrário da situação anterior, influências economicamente positivas sobre aos demais, seja pelo incremento das receitas ou decréscimo dos custos e despesas. Nesse caso, os projetos são chamados de complementares;
A aceitação de um investimento depende rigorosamente da implementação de outro, seja essa dependência definida em termos tecnológicos ou econômicos.

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