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Obturação do sistema de canais radiculares

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As etapas do tratamento endodôntico são interdependentes Obturação do sistema de canais radiculares
*Deixamos o canal cônico para facilitar a obturação.Obturação de um canal radicular é o preenchimento de toda a extensão do canal de uma forma hermética, ou seja, de uma forma uniforme (material inerte ou antisséptico), não interferindo e, de preferência, estimulando o processo de reparo apical e periapical.
Importância: 
Insucessos: canais mal obturados, porque se tiver espaço vazio na obturação os microrganismos vão conseguir sobreviver e depois de um tempo vai ocorrer novamente a infecção, por isso que temos que obturar uniformemente.
Promover o melhor selamento possível dos canais radiculares é a melhor forma de estar seguro quanto aos bons resultados esperados no tratamento endodôntico
Selamento apical – Corte apical dos cones de guta-percha ou calibração
Selamento coronário – Após realizarmos a obturação do canal radicular a gente tem que colocar um material que melhor se adapte e que não haja contaminações. OZE não tem um bom selamento coronário, mas o CIV é bom.
Objetivos	
Finalidade seladora antimicrobiana e com o objetivo de evitar o espaço vazio
Se o canal tiver exposto a mais de 
2
 meses ele está totalmente contaminado, tendo que tratar novamenteFinalidade biológica
Limite apical de obturação
Campo de ação do endodôntica (canal dentinário)
Todos os procedimentos operatórios devem ter como limite a união CDC
Momentos e regras antes da obturação
Preparo químico e mecânico completo – nunca obturar antes de fazer um preparo completo do canal radicular
Ausência de exsudação persistente – nunca obturar quando ainda tiver exsudação (abscesso, fístula)
Ausência de sintomatologia – paciente deve estar sem dor, edema, vermelhidão, inchaço, etc.
Ausência de odor – proliferação bacteriana causa odor.
Requisitos para um material obturador ideal
Promover a regeneração, a neoformação óssea (quando precisa) na região periapical, ou seja, a cicatrização daquela região.
	Propriedades biológica
	Propriedades físico-químicas
	Boa tolerância tecidual – não ser irritante tecidual
	Facilidade de inserção
	Ser solvente reabsorvido no ápice em casos de extravasamento acidental
	Ser plástico no período de inserção tornando-se solido posteriormente
	Estimular ou permitir a deposição de reparação
	Propiciar bom tempo de trabalho
	Estimular ou permitir a deposição de tecido mineralizado a nível foraminal
	Permitir um selamento o mais hermeticamente possível do canal 
	Não desencadear resposta imune nos tecidos apicais e periapicais
	Não sofrer contrações, se ele contrair ele vai deixar espaços vazios dentro do canal
	Ter ação antimicrobiana
	Não deve ser permeável
	Não ser mutagênico ou carcinogênico
	Possuir bom escoamento
	
	Possuir boa viscosidade e aderência
	
	Não ser solubilizado no interior do canal radicular
	
	Possuir pH próximo ao neutro
	
	Ser radiopaco
	
	Não manchar as estruturas dentais
	
	Ser passível de esterilização
	
	Ser de fácil remoção
Classificação dos materiais obturadores – Sólidos, cimentos e pastas reabsorvíveis (odontopediatria).
	Materiais em estado solido
	
	Materiais em estado plástico
	Cones de guta-percha
	
	Cimentos à base de OZE
	Cones de resina
	
	Resina plástica
	
	
	Hidróxido de cálcio
	
	
	Ionômero de vidro
	
	
	Silicone
Guta percha
Não solubiliza
Não é reabsorvível
Superfície lisa
Custo reduzido
Fácil manuseio
Assepsia: Mergulhar esses cones em clorexidina (2% por 5min) ou hipoclorito de sódio (5% por 2min / 2,5% por 5min).
Não tem adesividade, não aderindo nas paredes, por isso usamos os cimentos.
Propriedades ideais de um cimento endodôntico
Homogêneo
Selamento adequado
Radiopaco
Não manchar estrutura dental
Bactericida ou bacteriostático
Tomar presa lentamente
Insolúvel aos fluidos bucais
Bom tolerado pelos tecidos periapicais
Solúvel aos solventes comuns – passível de remoção
Absorvível
Qual o melhor cimento?
Biopulpectomia
AH Plus, a base de resina, bom escoamento, boa adesividade, bom vedamento, não irrita as estruturas periapicais.
Sealapex – a base de hidróxido de cálcio, medicação intracanal (estimula a neoformação óssea), vedamento do forame.
Necropulpectomia
*
Calcador
 PaivaEndométhasone N, a base de OZE, atividade antimicrobiana muito alta, não tem adesividade tão boa quanto o AH Plus, 
Técnicas de obturação
Condensação lateral
Inserção de um cone principal compatível com o instrumento memória utilizado durante a instrumentação e posteriormente adição de cones acessórios até o total selamento do canal radicular.
Técnica Híbrida de Tagger
Combinação da compactada lateral a frio (porque a guta está solida), seguida da termoplastificação da guta-percha
Vantagens
Dispensa equipamentos especiais
Rápida execução, reduzindo consumo de 
material e satisfatório selamento
 apical.Possibilita a correão da obturação quantas vezes necessário
Sequencia da técnica – condensador de Mc Spadden em baixa, voltado pro lado direito, por 7s e tirar contra as paredes
Prova do cone principal
Aplicação do cimento obturador e do cone principal
Condensação lateral utilizando 2-3 cones acessórios
Introdução do espaçador, seguido do compactador até que se sinta resistência
Recuo de 1mm e acionamento do compactador no sentido horário.
Após 1s	, o compactador é conduzido no sentido apical 3mm aquém do CRT, seguido de sua lenta remoção do canal radicular, com suave pressão lateral
Compactação da guta-percha com calcadores
Remoção dos remanescentes de guta na câmara coronária
Radiografia final
Proservação 
Ideal de 6 em 6 meses, nos casos de biopulpectomia devem ser observados durante 1 ano, dentes com necropulpectomia devem ser avaliados no mínimo 2 anos depois da conclusão do tratamento
Sucesso radiográfico - Ausência de lesão perirradicular
Sucesso clínico
Ausência de dor e tumefação
Ausência de sensibilidade à palpação e percussão
Ausência de fístula
Mobilidade dentária normal
Função dentária normal

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