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AD1 2017 Cultura Brasileira Maria de Fatima Pereira Canejo Francisco Mat.14216100013

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – AD1 
Período – 2017/2º
Disciplina: Cultura Brasileira
Coordenador: Maria Amália 
Aluno: Maria de Fátima P. Canêjo Francisco Matrícula: 14216100013
Observações: Essa avaliação contém uma questão no valor de 10,0 (dez) pontos.
Questão Única: Faça a leitura atenta das orientações abaixo para a realização de uma resenha crítica. 
Formatação: a resenha deverá ser desenvolvida em no máximo três páginas. O número mínimo de páginas são duas. Deverá ser utilizado espaçamento 1,5 entrelinhas, a fonte é Times New Roman ou Arial e o tamanho é 12. O texto deverá estar no modo justificado.
 Elaboração da resenha
Definição: as resenhas são um tipo de síntese de artigos ou livros, porém não são simplesmente resumos. Para a realização da sua resenha siga os passos abaixo: 
Leia o texto em sua totalidade tentando identificar qual é o tema central, quais são os temas secundários, a hipótese, o objetivo do autor e a argumentação utilizada para sustentar a tese proposta. 
Toda resenha deve ter uma primeira parte introdutória, onde se comenta o tema principal do texto. São algumas linhas gerais do que trata a resenha.
Logo a seguir se apresentam as principais idéias do autor do texto resenhado. Isto pode ser: argumentos, debates, resultados de pesquisas, teorias ou questões metodológicas. Essa é a parte do desenvolvimento, o corpo da sua resenha.
Ao final, as idéias apresentadas no decorrer do seu texto são finalizadas. A conclusão deve apresentar um desfecho coerente para as idéias, a finalização da argumentação desenvolvida na sua resenha com base no texto da avaliação.
3-Texto da resenha:
CARVALHO, K.D. Turismo Cultural e Arqueologia nos espaços urbanos: caminhos para a preservação do patrimônio cultural. Turismo e Sociedade. Curitiba, Vol.3, nº 1. Abril de 2010, p. 51-67
Resenha Crítica
No texto “Turismo Cultural e Arqueologia nos espaços urbanos: caminhos para a preservação do patrimônio cultural” , os autores falam da relação entre o turismo e arqueologia fazendo um breve discurso sobre espaço urbano e fazendo refletir a educação patrimonial, como a interpretação e valorização da cultura local a partir de uma pesquisa apontando a necessidade de ampliar a participação da Arqueologia no planejamento da oferta do Turismo Cultural, visando à promoção da sustentabilidade nos espaços urbanos. Os autores apresentam um trabalhos e hipóteses sobre os assuntos, apresentando pesquisas suas e de vários autores, além de explicitar o que seria o patrimônio cultural enquanto reflexo e produtos da dinâmica social, apresentando de forma diversificada, englobando produções materiais e imateriais, passadas e presentes, os modos de vida, praticas e manifestações culturais que particularizam uma determinada sociedade como as ações urbanas e surgimento deles. 
Os autores falam que a atividade turística redefine os usos do patrimônio, agenciando histórias, memórias e tradições, oportunizando o conhecimento sobre a diversidade das formas de expressão cultural, mostrando como o aproveitamento do patrimônio cultural pelo turismo pode ser ampliado a partir da conjugação entre essa atividade e a prática arqueológica, sobretudo nas propostas de interpretação da cultura local. 
Essa associação torna-se oportuna, uma vez que a Arqueologia centra seu foco de análise na cultura material legada pelos antepassados, contextualizando objetos e artefatos, e inserindo-os na vida contemporânea. Afirmando que Áreas patrimoniais que abrigam importantes sítios históricos podem traduzir-se em locais de apreciação e vivência de importantes traços da cultura.
	Existe uma ideia de abordagem da etnografia baseada nos clássicos e o autor denomina como “a tentação da aldeia”, que seria tentar encaixar em características homogêneas e similares de locais heterogêneos e complexos. Por conta disto, pode ser visto como um desafio o trabalho da antropologia urbana. Sendo assim, o grande desafio para Magnani é aplicar o método etnográfico na abordagem da metrópole sem cair na “tentação da aldeia”. 
	Para não cair nesse velho simplismo, o autor apresenta como hipótese que a antropologia contribui de forma especifica para compreender os fenômenos urbanos, pois é utilizada para observar dinâmicas culturais e formas de sociabilidade em metrópoles. Ademais, contém um arcabouço teórico como instrumento de auxílio para entender seus objetos de estudos e as questões da metrópole. Utilizando essa hipótese para suas pesquisas de formas de sociabilidades nas grandes cidades. 
	Os autores mostra os espações urbanos, memoria e patrimônio como entrelace social, dizendo ser um lugar onde de desenvolve as ações dos agentes locais e os processos históricos e culturais de modo articulado e interdependente, sendo permeado por objetos, formas e conteúdo. O patrimônio cultural diz respeito tanto à sua construção física - prédios, monumentos, edificações, acervos arquitetônicos - quanto à dimensão simbólica das diversas formas de agir, sentir e viver dos grupos sociais enquanto membros partícipes de uma comunidade: os ofícios e manifestações populares tradicionais, a gastronomia, as artes populares, o artesanato. Diante dessa constatação é que se pretende refletir sobre a crescente associação entre o Turismo Cultural e a Arqueologia na preservação e disseminação do patrimônio cultural no contexto urbano. 
	Abordando também a visas de autores sobe O Turismo Cultural e Arqueológico: onde se encontram o turismo apresenta múltiplas possibilidades de consumo dos lugares, variando de acordo com as preferências intrínsecas de cada grupo de visitantes e das vivências que estes elegem como prioritárias durante o seu período de lazer (YÚDICE, 2004). Na visão de Barretto (2001) e Beni (2002), o Turismo Cultural pode ser entendido como o segmento da atividade no qual o interesse pela cultura torna-se a principal motivação das viagens, ou seja, o desejo de entrar em contato com as diversas formas de representação identitária e da memória étnica de uma dada comunidade (festas e danças típicas, gastronomia, eventos populares tradicionais, rituais, celebrações, modos de vida)
No texto os autores mostra o campo de abrangência do Turismo Cultural insere-se o Turismo Étnico, o Gastronômico, o Religioso, entre outros, além de uma diversidade de experiências passíveis de serem realizadas pelos visitantes durante a sua permanência em um dado destino. Turismo Cultural foi assumindo novos contornos, adquirindo um viés integrador, uma vez que esse segmento, ao possibilitar o contato dos visitantes com a herança cultural reelaborada no cotidiano de comunidades específicas, contribui para a difusão das culturas e para uma maior compreensão intercultural (ALFONSO, 2003). a atividade contribui para o processo de revalorização do patrimônio cultural, por meio do estímulo à implantação de projetos e ações de revitalização que tencionam a sua incorporação à dinâmica contemporânea, e do aumento da percepção dos moradores sobre a importância da história, da cultura e das tradições enquanto elementos de reafirmação da identidade local. Dessa pesquisa sobre a importância da Arqueologia Enquanto ciência social, a Arqueologia toma como objeto de investigação a cultura material produzida pelos indivíduos em um espaço e período de tempo determinados, no sentido de revelar a complexa estrutura das relações sociais e possibilitar a compreensão das transformações pelas quais passam as sociedades ao longo do tempo. Ao identificar e analisar os testemunhos e traços culturais de um período histórico específico, e certo que a Arqueologia propicia a contextualização da vida urbana em suas diversas formas de expressão, contribuindo para o gerenciamento, preservação e difusão do patrimônio cultural, por exemplo, através da participação de arqueólogos nos programas de revitalização dos centros históricos, nos projetos de intervençãourbana, ou no processo de planejamento das cidades visando o atendimento das necessidades locais.
Juntamente pensando como a Arqueologia desempenha uma importante função social nos projetos de restauração de prédios e edificações históricas, bem como na revitalização de cidades, vilas e povoados, identificando e divulgando aspectos da memória étnica e cultural dos povos que ali se estabeleceram e que contribuíram para a configuração de um espaço singular: exemplo disso e que No Brasil, destacam-se experiências exitosas em sítios arqueológicos como demonstra a gestão do Parque Nacional da Serra da Capivara no Estado do Piauí (PI), e que vinculam o turismo e a prática arqueológica como instrumentos de promoção e preservação do patrimônio cultural. Existem ainda roteiros e itinerários que promovem a interação dos visitantes com o meio ambiente, a gastronomia e os remanescentes arqueológicos de grupos sociais construtores do lugar turístico, agregando valor à oferta do turismo cultural
E por último, traz a responsabilidade da educação e interpretação patrimonial, promovendo a sustentabilidade do patrimônio, trazendo o conceito de sustentabilidade. O conceito de sustentabilidade aplicado ao turismo apresenta um conjunto de dimensões (social, ambiental, cultural, econômica, tecnológica), e deve promover a integralidade do meio ambiente físico e cultural, a inserção da comunidade aos benefícios gerados pelo turismo, e a otimização da experiência dos visitantes. Reportando-se à cultura, segundo Rodríguez (1997, p. 58): Por intermédio de atividades de educação e interpretação patrimonial, a ciência arqueológica estimula o sentimento de pertença da comunidade em relação aos bens culturais e, por extensão, o seu envolvimento na preservação dos elementos representativos de sua memória e identidade. A adequada interpretação do patrimônio permite maximizar as potencialidades do meio-ambiente natural e cultural através de uma metodologia que identifique os atrativos e sua importância, e estabeleça as relações entre os fatos históricos que os circunscrevem e a sociedade atual
Nas suas considerações finais os autores falam dos espaços urbanos afiguram-se como importantes testemunhos das experiência individuais e coletivas em um dado momento histórico, presente e passado, materializando a dimensão simbólica das diversas formas de agir, sentir e viver em sociedade, afiguram-se como importantes testemunhos das experiências individuais e coletivas em um dado momento histórico, presente e passado, materializando a dimensão simbólica das diversas formas de agir, sentir e viver em sociedade. O Nesse sentido, constata-se que a educação patrimonial e a implantação de um sistema de comunicação interpretativa visando mediar à relação entre turistas, comunidades e bens culturais, tornam-se alternativas capazes de proporcionar novos sentidos e significados aos espaços urbanos, enaltecendo seus elementos e estimulando ações preservacionistas.

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