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Violação dos Direitos Humanos nas redes sociais

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Universidade Estadual de Feira de Santana
Departamento de Ciências Humanas e Filosofia
Graduação em Psicologia
Disciplina: Psicologia e Diretos Humanos 
Docente: Aline Soares
Discente: Alanna de Brito Mota
Violação dos Direitos Humanos nas Redes Sociais
Entre os direitos humanos está o direito à privacidade, que conforme a Constituição Federal Brasileira, em seu artigo 5º, inciso X, elenca que são invioláveis a intimidade, a vida, a honra e a imagem das pessoas. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Organização Nacional das Nações Unidas (ONU) e datada de 1948, em seu artigo 12 estabelece que “ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na família, no seu lar ou na sua correspondência nem a ataques à sua honra e à sua reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques”.
Com o avanço nas tecnologias da informação ocorreram mudanças na vida das pessoas, trazendo reflexos na sociedade que causaram benefícios, mas também problemas, como a intensa exposição da vida das mesmas pela utilização desses recursos.
Dessa forma, em contraponto a legislações protegendo o direito à privacidade, atualmente a exposição da intimidade e imagem das pessoas estão amplamente estampados nas redes sociais e por atitude delas próprias ou sendo vítimas de ataques (caso que ocorreu com alguns famosos).
Conforme observa Eremberg (2002, p. 107): “Desde o seu surgimento, a internet sempre foi uma espécie de comunidade livre. Sem governantes, sem regras que não fossem consensualmente estipuladas e aceitas por seus membros”. Reforça assim, o problema do combate à punição dos atos delituosos praticados na internet, em se identificando as patologias que se têm desenvolvido no campo das relações no espaço virtual, de modo que se reconheça que a internet não é mais um paraíso cibernético. 
Se os direitos à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem são, pois, direitos invioláveis, ocorrendo abuso os danos decorrentes dessa prática devem resolver-se mediante adoção de providência de cunho indenizatório, isto é efetivada a violação de direito estabelecido como inviolável, cabe ao prejudicado exigir reparação da lesão experimentada. Entretanto, urge verificar se, no caso concreto, há colisão entre direitos fundamentais, quais sejam o direito à liberdade de expressão (ou de imprensa) e os direitos da personalidade que se pretendem violados (Cf. MENDES, 1994). 
A internet, hoje em dia, possibilita a transferência de dados com grande rapidez e facilidade, o que por sua vez facilita a exposição exagerada e inconsequente da privacidade pessoal.
Segundo Gustavo Testa Corrêa em sua obra “Aspectos Jurídicos da Internet”, in verbis: (…) A Internet é “um sistema global de rede de computadores que possibilita a comunicação e a transferência de arquivos de uma máquina a qualquer outra máquina conectada na rede, possibilitando, assim, um intercâmbio de informações sem precedentes na história, de maneira rápida, eficiente e sem a limitação de fronteiras, culminando na criação de novos mecanismos de relacionamento”.
O direito a privacidade é um dos direitos humanos, assim como o direito de liberdade de expressão, inclusive nas redes sociais. Diante da facilidade trazida pela internet e suas redes sociais, às pessoas terão ainda que percorrer um longo caminho para aprender como utilizar essa importante ferramenta, sem, contudo, expor de forma demasiada sua vida privada e seus dados pessoais, ou seja, ter comportamentos seguros para proteger sua própria privacidade.
Referências Bibliográficas
BUJES, M. L. P. Direitos Humanos: Privacidade versus exposição virtual. Pereira e Mallmann Advogados. 2013.
SILVA, E. P.; ABRANTES, J. P. L. S. Redes Sociais e Direitos Humanos: Breves considerações acerca do papel dá jurisprudência brasileira no combate à violação de direitos. Revista FAFI. 3° edição.

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