Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Temperatura e termorregulação Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Mecanismos termorreguladores em endotermos Mecanismos regulatórios comportamentais e fisiológicos das trocas de calor com ambiente Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Mecanismos regulatórios comportamentais e fisiológicos das trocas de calor com ambiente (nesta aula) Regulação da termogênese (veremos nas próximas aulas) Porcos se refrescam chafurdando na lama Mecanismos termorreguladores em endotermos Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva O agrupamento aquece – reduz superfície exposta Termorregulação comportamental em endotermos Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Pinguineiras – o agrupamento aquece – reduz superfície exposta Termorregulação comportamental em endotermos GILBERT, C.; ROBERTSON, G.; Le MAHO, Y.; NAITO, Y.; ANCEL, A. (2006) “Huddling behavior in emperor penguins: dynamics of huddling.” Physiology & Behavior, 88, 479-488. Disponível em: http://arxiv.org/ftp/q-bio/papers/0701/0701051.pdf Cerca de 2500 pinguins Imperador agrupados no inverno Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva GILBERT, C.; BLANC, S.; Le MAHO, Y.; ANCEL, A. (2008) “Energy saving processes in huddling emperor penguins: from experiments to theory”. Journal of Experimental Biology, 211, 1-8. Disponível em: http://jeb.biologists.org/content/211/1/1.full.pdf Pinguineiras – o agrupamento aquece – reduz superfície exposta Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Termorregulação comportamental em endotermos Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Comportamento termorregulador Evasão Migração Bastante comum em aves e em grandes mamíferos Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Hábito noturno – termorregulação comportamental http://www.oceanoasis.org/fieldguide/images/dipo-mer-oo.jpg Termorregulação comportamental – toca subterrânea http://www.bbc.co.uk/lookeast/content/images/2007/06/07/alan_chapman_250_250x300.jpg http://www.pick-upau.org.br/turma/blog_do_pick_upau/blogando_2009/blog_04_2009/blog_pick_upau_04_2009.htm Obs: Já vimos a importância do hábito noturno e do refúgio térmico quando estudamos osmorregulação em animais terrestres Relembre! Termorregulação comportamental em endotermos Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva http://www.life.umd.edu/classroom/bsci338m/image_archives/Carnivora/serval2.jpg http://audubonmagazine.org/books/wolves/images/furEllipse.jpg FRIO – Mecanismo comportamental termorregulador Redução da Área de Superfície (AS) exposta: “se encolher de frio” Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva SCHMIDT-NIELSEN, K. (2002). Fisiologia Animal Adaptação e Meio Ambiente. (5ª ed.) FRIO – Mecanismo comportamental termorregulador Redução da Área de Superfície (AS) exposta: “se encolher de frio” Veja mais fotos, explicações e vídeos sobre termorregulação em pássaros no excelente sítio de materiais didáticos RITCHISON, Gary. Avian Biology. XII - Energy Balance & Thermoregulation Disponível em: http://people.eku.edu/ritchisong/birdmetabolism.html Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva CALOR - Comportamento termorregulador em endotermos Banho dos elefantes – aumento da perda de calor (evaporação) SEM gasto de água corporal SADAVA, D. et. al. (2009) Vida. A Ciência da Biologia. Vol. 3 (8ª ed.). CAIN, M. L.; BOWMAN, W. D.; HACKER, SD. (2008) Ecology. Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Banho dos elefantes http://otrabiologia.files.wordpress.com/2012/02/1-elefantes.pdf Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Ofegação e salivação Ofegação e movimentos gulares (vibração da garganta) em aves Aumento da perda de calor por evaporação – termorregulação fisiológica em endotermos Espalhar saliva sobre pêlos (comum em roedores e marsupiais) Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Vibração gular em aves HILL, R. W.; WYSE, G. A.; ANDERSON, M. (2012). Fisiologia Animal. (2a ed.) Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Perda de calor por evaporação Sudorese e ofegação Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Mecanismos termorreguladores comportamentais e fisiológicos em endotermos. Observe na foto: aumento da perda de calor e redução do ganho de calor: ofegação, movimentos gulares e ficar à sombra Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva HETEROTERMIA HETEROTERMIA regional HETEROTERMIA temporal em ectotermos e em endotermos Trocadores vasculares de calor Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Perna de mamífero (lobo, caribu, cães que puxam trenós) ou de ave pernalta (no esquema - perna de ganso- canadense) Nadadeira de foca, golfinho e baleia (no esquema - nadadeira de golfinho) ENDOTERMOS no FRIO Heterotermia regional - temperatura reduzida nas extremidades Redução do isolamento térmico nos membros permite locomoção Trocadores vasculares de calor IMPEDEM perda excessiva de calor do corpo COMO?? Sangue arterial (QUENTE) e venoso (FRIO) estão em íntimo contato -TROCA de CALOR: Sangue que chega à extremidade através das artérias é resfriado enquanto aquece o sangue venoso que retorna ao centro. Sangue que retorna ao centro do corpo vindo da extremidade é AQUECIDO. Extremidade é mantida SEMPRE FRIA Extremidades em contato DIRETO com ambiente são mantidas FRIAS. O animal caminha sobre o gelo/ nada na água gelada....sem resfriamento do corpo!!!! Seção transversa CAMPBELL, N. A. et. al. ( 2010). Biologia. (8ª ed.) Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva ENDOTERMOS no FRIO Heterotermia regional - temperatura reduzida nas extremidades Trocadores vasculares de calor IMPEDEM perda excessiva de calor do corpo CAMPBELL, N. A. et. al. ( 2010). Biologia. (8ª ed.) Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva ENDOTERMOS no FRIO Heterotermia regional em endotermos Temperatura reduzida nas extremidades HILL, R. W.; WYSE, G. A.; ANDERSON, M. (2012). Fisiologia Animal. (2a ed.) RANDALL, D.; BURGGREN, W. ; FRENCH, K. (1997) Eckert animal physiology: mechanisms and adaptations. (4th ed.) Ar = -30ºC Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Heterotermia regional em ectotermos Temperatura central elevada http://www.bio.davidson.edu/Courses/anphys/2000/CrawfordR/ccbloodflow.htm Dermochelys coriacea (tartaruga-de-couro) T corporal central no mínimo 18ºC acima da T ambiental Tc = cerca de 25ºC em temperatura da água (Ta) de 7,5ºC Inércia térmica - grande tamanho e pequena superfície específica –baixa razão AS:V Trocador vascular de calor nas nadadeiras Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Heterotermia regional em ectotermos Temperatura central elevada Hot Fishes T corporal central é mantida entre 10-15ºC acima da temperatura ambiental (da água) Trocadores vasculares de calor Peixes grandes e ativos (nadadores velozes - até 70 km/ hora): atuns e algumas espécies de tubarão laminiformes, como o tubarão branco, o tubarão mako e o tubarão salmão mako http://www.flmnh.ufl.edu/fish/gallery/descript/shortfinmako/shortfinmako.html Tubarão branco atum Atuns (Teleost: Scombroide: Scombridae: Euthynnus, Auxis, Katsuwonus e Thunnus) Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Hot Fish SADAVA, D. et. al. (2009) Vida. A Ciência da Biologia. (8ª ed.). Peixe “frio” (cerca de 99% dos peixes) Artéria Veia Trocador de calor por contracorrente Artérias superficiais e em contato íntimo com veias - arranjo contracorrente - Artérias e veias irrigando e drenando os músculos em atividade, respectivamente Aorta (curta) As veias drenam o sangue deoxigenado e quente - aquecido pelo calor dos músculos em atividade. As artérias levam sangue oxigenado e frio - resfriado pela respiração branquial para os músculos. Troca de calor contracorrente: calor das veias passa para os músculos em atividade - conservação do calor gerado pela atividade muscular no interior do animal Coração Aorta (longa) Respiração branquial o íntimo contato água-sangue para a extração do oxigênio resfria o sangue Temperatura corpórea se iguala à da água Heterotermia regional em ectotermos Temperatura central elevada Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Heterotermia regional em ectotermos Temperatura central elevada em atum Rete mirabile Secção transversal do trocador vascular de um Katsuwonus pelamis. Há, grosso modo, mesmo número de artérias e veias. As artérias são menores (diâmetro de cerca de 0,04 mm) e de paredes espessas e são entremeadas por veias mais calibrosas (0,08 mm) e de paredes delgadas. O comprimento dos vasos é cerca de 10 mm. SCHMIDT-NIELSEN, K. (2002) Fisiologia Animal Adaptação e Meio Ambiente. (5ª ed.) Músculo escuro (oxidativo) é central o calor gerado pela atividade contrátil da musculatura durante natação é retido graças a rete mirabile Hot Fish Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Hot Fish Gradientes de temperatura corpórea do atum em água a 19°C Heterotermia regional em ectotermos Temperatura central elevada em atum Temperatura (°C) Vértebra Músculo vermelho Músculo branco Celoma Veia Artéria Troca de calor: sangue quente (venoso) transfere calor para sangue arterial (frio), aquecendo-o Rete mirabile MILLER, S. A.; HARLEY, J. P. (2007). Zoology (7th ed.) Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Hot Fish Artérias e veias justapostas, em íntimo contato. As veias drenam o músculo em atividade (sangue deoxigenado e quente) As veias perdem calor para as artérias, que irrigam o músculo (sangue oxigenado e frio). O calor então fica retido no interior do animal. Rete mirabile HILL, R. W.; WYSE, G. A.; ANDERSON, M. (2012) Fisiologia Animal. (2a ed.) Temperatura central elevada em atum Heterotermia regional em ectotermos Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Heterotermia regional em ectotermos Temperatura central elevada em atum Hot Fish Rete mirabile MOYES, C. D.; SCHULTE, P. M. (2010). Princípios de Fisiologia Animal. (2ªed.) Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Relembre de outras rete mirabile presentes em peixes: Bexiga natatória Oxigenação da retina Rete mirabile é TROCADOR contra corrente muito eficaz Dois grupos de hot fishes: Trocador de calor em atuns (endotermia sistêmica) Órgãos aquecedores de peixes-espada (endotermia cranial) Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Hot Fish Heterotermia regional em ectotermos Órgão aquecedor em peixe-espada Peixes de bico: marlim azul, peixe vela e o peixe espada - possuem órgão aquecedor cranial. Identificado em 10 espécies de peixes de três (3) famílias: Teleost: Scombroidei: Xiphiidae; Istiophoridae e Scombridae. A temperatura cranial fica até 14 °C superior à temperatura da água Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Hot Fish Heterotermia regional em ectotermos Musculatura extra-ocular modificada em órgão aquecedor de peixe-espada MOYES, C. D.; SCHULTE, P. M. (2010). Princípios de Fisiologia Animal. (2ªed.) RyR = Canal de Liberação de Ca++ do RS - Receptor rianodina RS = Retículo Sarcoplasmático; Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva RANDALL, D.; BURGGREN, W. ; FRENCH, K. (1997). Eckert Animal Physiology: mechanisms and adaptations. (4th ed.) Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Músculo reto superior é modificado – sem miofibrilas – elevada eficiência na geração de calor - 63% do volume das células musculares é ocupado por mitocôndrias e 30% por retículo sarcoplasmático. O calor é produzido por ciclos fúteis de bombeamento de íons cálcio. Figura modificada de: RANDALL, D.; BURGGREN, W. ; FRENCH, K. (1997). Eckert Animal Physiology: mechanisms and adaptations. (4th ed.) O metabolismo do órgão aquecedor é especializado para a produção de calor. Este modelo para termogênese sem tremor no músculo esquelético modificado do órgão aquecedor de peixe-espada mostra como a estimulação da liberação de Ca++ no citossol estimula a respiração mitocondrial e a liberação associada de calor. Após a estimulação neural, provavelmente por acoplamento físico, a abertura do canal de Ca++ dependente de voltagem da membrana do Túbulo T (receptor diidropiridina) ativa o canal de cálcio de liberação do RS (receptor rianodina), liberando os íons cálcio estocados no RS. A elevação dos níveis de Ca++ dispara a liberação de energia na forma de calor a partir do ATP previamente sintetizado pelas mitocôndrias. RS = Retículo Sarcoplasmático; SERCA = Ca++-ATPase do retículo sarco/endoplasmático . Adaptado de BLOCK, B. A. (1994). Túbulo T Canal de Ca++ dependente de voltagem - receptor diidropiridina Heterotermia regional em ectotermos Musculatura extra-ocular modificada em órgão aquecedor de peixe-espada Axônio Placa motora Retículo Sarcoplasmático Canal de Ca++ de Liberação do RS SERCA Citoplasma Mitocôndria CALOR Catabolismo de substratos Obs: caso necessite, reveja, da Fisiologia Humana, a Aula 1 de Sinapses Químicas – Junção Neuromuscular - para relembrar os canais de Ca++ da célula muscular estriada esquelética Disponível em: http://projetos.unioeste.br/moodle/institucional/file.php/450/FH_SINAPSES_AULA_1.ppt Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Fig. Modelo de acoplamento excitação-termogênese nas células do aquecedor. A termogênese ocorre através de vias de liberação de Ca++ induzidas por despolarização. Inicialmente, a estimulação nervosa colinérgica resulta na ativação de receptores nicotínicos para ACh, resultando, como em qualquer outra célula muscular estriada, na despolarização local e posterior liberação de Ca++ para o citossol da célula, mediada pelo acoplamento físico entre os canais de Ca++ dependentes de voltagem dos Túbulos T da membrana plasmática - receptor DHPR e os canais de liberação de Ca++ do Retículo Sarcoplasmático – receptor RyR. Abreviações: Túbulos T: túbulos transversos; SR: Retículo Sarcoplasmático; SERCA1B = subtipo de Ca++-ATPase do retículo sarco/endoplasmático; RyR1-slow : subtipo do receptor rianodina; DHPR: receptor diidropiridina. Como ocorre? A mesma autora e seus colaboradores continuaram a investigar Nas células musculares modificadas do órgão aquecedor, o aumento do Ca2+ citossólico estimula o transporte e o turnover de Ca2+ pela Ca++-ATPase (subtipo 1B da SERCA : Ca++-ATPase do retículo sarco/endoplasmático) e as vias e influxo e efluxo de íons cálcio mitocondriais. As propiedades fisiológicas das isoformas do receptor rianodina (RyR-lento) e da SERCA expressas nas células do aquecedor podem explicar a abertura prolongada dos canais que promove posterior liberação de Ca++ em um “ciclo fútil” que resulta na termogênese. Logo imediatamente após a elevação nos níveis da Ca++ citossólico nas células musculares esqueléticas, os canais de Ca++ de Liberação do RS – receptor rianodina – se fecham. Nas células modificadas do órgão aquecedor, esses canais são lentos e permanecem abertos, prolongando a liberação de Ca++ do RS, criando uma via contínua de liberação de Ca++ do RS e aumentando a taxa de hidrólise do ATP e de produção de calor. Ocorre uma ciclagem de Ca++ entre o citossol e o RS, já que a SERCA1 é ativada por Ca++ e bombeia Ca++ de volta para o RS continuamente. A ciclagem de Ca++ entre o citossol e o RS e o citossol aumentaria a oxidação de substratos, abastecendo a fosforilação oxidativa, gerando calor adicional. Nestas espécies de peixes, a presença de fibras musculares lentas próximas do cérebro e olhos provavelmente proporcionou, no curso do tempo, a matéria prima para a evolução do fenótipo aquecedor. MORRISSETTE, J. M.; FRANCK, J. P. G.; BLOCK, B. A. (2003) “Characterization of ryanodine receptor and Ca2+-ATPase isoforms in the thermogenic heater organ of blue marlin (Makaira nigricans)”. The Journal of Experimental Biology 206, 805-812. doi:10.1242/jeb.00158. Disponível em: http://jeb.biologists.org/content/206/5/805.full.pdf#page=1&view=FitH Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Phyton molurus mantem temperatura corpórea alta (de 10 a 20°C acima da temperatura ambiental; 32 °C, por exemplo) e constante durante a incubação dos ovos através de contração muscular isométrica - termogênese com tremor Heterotermia temporal em ectotermos: calor como subproduto de atividade muscular intensa para atividades específicas CAMPBELL, N. A. et. al. (2005) Biology. (7th ed.) Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Heterotermia regional e temporal em ectotermos Manduca sexta - elevação da temperatura torácica por ativação dos músculos do voo antes de decolar – aquecimento - termogênese com tremor CAMPBELL, N. A. et. al. (2005). Biology. (7th ed.) Endotermia torácica Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva MOYES, C. D.; SCHULTE, P. M. (2010). Princípios de Fisiologia Animal. (2ªed.) Heterotermia em insetos Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Heterotermia temporal em endotermos Torpor e Hibernação - pequenos endotermos Grande AS:V (superfície específica) em relação ao volume (Estudaremos nas próximas aulas) Amazilia versicolor Beija-flor-de-banda-branca Myotis lucifugus Morcego-marrom- pequeno Spermophilus tridecemlineatus Esquilo-do-solo-de-treze-listras Citellus lateralis Esquilo-do-solo-de-manto-dourado Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva CAMPBELL, N. A..; REECE, J. B.; MOLLES, M.; URRY, L. A. ; HEYDEN, R. Biology. (7th ed.) Pearson International. (2005) CAMPBELL, N. A..; REECE, J. B.; URRY, L. A.; CAIN, M. L.; WASSERMAN, S. A.; MINORSKY, P. V.; JACKSON, R. B. Biologia. (8ª ed.) Porto Alegre : Artmed. ( 2010) Título original: Biology (8th ed.), 2008. CAIN, M. L.; BOWMAN, W. D.; HACKER, SD. Ecology. Sunderland : Sinauer Associates. (2008) HICKMAN, C.P.; ROBERTS, L.S.; LARSON, A. Integrated Principles of Zoology. (11th ed.) Boston : McGraw-Hill. (2001) HILL, R.W.; WYSE, G. A.; ANDERSON, M. Fisiologia Animal. (2ª ed.) Porto Alegre : Artmed. (2012) Título original: Animal Physiology, (2nd ed.), 2008. MILLER, S. A.; HARLEY, J. P. Zoology (7th ed.) McGraw-Hill Higher Education. (2007) MOYES, C.D., SCHULTE, P. M. Princípios de Fisiologia Animal (2ªed.) Porto Alegre : Artmed. (2010) Título original: Principles of Animal Physiology, (2nd ed.), 2008. MOLLES JUNIOR, M. C. Ecology: Concepts and Applications. (2nd ed.) New York : McGraw-Hill. (2002) Referências para as figuras (livros) Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISSER, J. B. A vida dos vertebrados. (4ª ed.) São Paulo : Atheneu. (2008) Título original: Vertebrate life (6th ed.), 2006 RANDALL, D.; BURGGREN, W.; FRENCH, K. Fisiologia Animal (Eckert): Mecanismos e Adaptações. (4ª ed.) Rio de Janeiro : Guanabara Koogan. ( 2000). Título original: Eckert Animal Physiology: Mechanisms and Adaptations. (4th ed.), 1997. RICKLEFS, R. E. (2003) A economia da natureza. (5ª ed.) Rio de Janeiro : Guanabara Koogan. (2003) Título original: The Economy of Nature (5th ed.), 2001. SADAVA, D.; HELLER, H.C.; ORIANS, G. H.; PURVES, W. K.; HILLIS, D. M. Vida. A Ciência da Biologia. Vol.3 Plantas e Animais (8ª ed.).Porto Alegre : Artmed. (2009). Título original: Life The Science of Biology (8th ed.), 2007. SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia Animal Adaptação e Meio Ambiente. (5ª ed.) São Paulo : Livraria e Editora Santos. ( 2002) Título original: Animal Physiology: Adaptation and Environment (5th ed.),1997. SMITH, T. M.; SMITH, R. L. Elements of Ecology. (6th ed.) San Francisco, CA : Pearson Education (2006) SOLOMON, E. P.; BERG, L. R.; MARTIN, D. W. Biology. (8th ed.) Belmont, CA: Brooks/Cole. (2008) Referências para as figuras (livros) Unioeste, Campus de Cascavel Fisiologia Animal Comparada Profa. Ana Carla Marques da Silva Referências para as figuras (materiais didáticos) CONNES, Philippe. Thermorégulation. Universitédes Antilles et de la Guyane. Physiologie. Laboratoire ACTES (Acclimatation en Climat Tropical, Exercice et Société). Disponível em: calamar.univ-ag.fr/uag/staps/cours/bioD1/thermo.ppt IANNINI, Carlos Arturo Navas. Aula 1. Aula 2. Material do Curso Fisiologia Humana e Comparativa 3. Módulo: Metabolismo energético e temperatura corpórea. Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Biociências (IB). Departamento de Fisiologia. Disponível em: Módulo todo http://fisio.ib.usp.br/bif213/ Aula 1: http://fisio.ib.usp.br/bif213/aulas/aula1.pdf Aula 2: http://fisio.ib.usp.br/bif213/aulas/aula2.pdf NUNES, Renata Brandt. Aula virtual sobre termorregulação em lagartos. Sítio de Ecofisiologia de Lagartos Instituto de Biociências (IB) da USP. Laboratório de Ecofisiologia e Fisiologia Evolutiva. Coordenador: Carlos Arturo Navas Iannini. Disponível em: http://www.ib.usp.br/~rbrandt/EL/index.htm MARTINEZ, Cláudia Bueno dos Reis. Termorregulação. Aula 1. Aula 2. Aula 3. Material didático da disciplina Fisiologia Animal Comparada. Universidade Estadual de Londrina (UEL). Departamento de Ciências Fisiológicas. Laboratório de Fisioecologia Animal (LEFA). Disponível em: http://www.uel.br/laboratorios/lefa/aulas/termorregulacao_aula_1_2009.pdf http://www.uel.br/laboratorios/lefa/aulas/termorregulacao_aula_2_2009.pdf http://www.uel.br/laboratorios/lefa/aulas/termorregulacao_aula_3_2009.pdf SINCLAIR, Brent. Endothermy. The University of Western Ontario. Instructional Web Server. Biology 2672a: Comparative Animal Physiology Disponível em: http://instruct.uwo.ca/biology/2672a/2672aLec7.ppt RITCHISON, Gary. Avian Biology. Sítio de material didático. Department of Biological Sciences. Eastern Kentucky University. Disponível em: http://people.eku.edu/ritchisong/avian_biology.htm XII - Energy Balance & Thermoregulation. Disponível em: http://people.eku.edu/ritchisong/birdmetabolism.html Obs: Artigos científicos (com figuras) e outros sítios estão linkados na apresentação VISITE!! São excelentes! * * * * * * * * * * * * *
Compartilhar