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ENGENHARIA CIVIL PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA EMENTA COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: • Entender conceitos essenciais a serem utilizados em projetos de Obras Hidráulicas; • Solucionar de problemas de Engenharia Hidráulica associados a escoamentos de líquidos em condutos forçados e livres; • Projetar Redes de Distribuição de Água; • Capacitar o aluno para concepção de Sistemas de Abastecimento de Água. ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA EMENTA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: UNIDADE I • Orifícios, Bocais, Tubos Curtos; • Vertedores, Canais; • Perdas de Carga, Dimensionamento de Adutoras, Linhas de Recalque. UNIDADE II • Sistema de Bombeamento, Transientes Hidráulicos; • Sistema de Abastecimento de Água: Concepção, Consumo de Água, Vazões de Projeto, Captação de Água, Estações Elevatórias, Estações de Tratamento de Água, Reservatórios, Redes de Distribuição de Água; • Dimensionamento de Redes de Distribuição de Água. ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica: • AZEVEDO NETTO, Jose Martiniano de; VILLELA, Swami M. Manual de hidráulica. 7ª Ed. v.2. São Paulo: Edgard Blucher, 2005; • TSUTIYA, M. T.. Abastecimento de Água. 4 ed. São Paulo. Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2013. Bibliografia Complementar: • SILVESTRE, Paschoal. Hidráulica geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2001GRIBBIN, John B. Introdução à hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais. Traduzido por Glauco Peres Damas. São Paulo: Cenage Learning, 2009; • BAPTISTA, M., LARA, M. Fundamentos da engenharia hidráulica. Editora UFMG, 2ª Ed., Belo Horizonte, 2003; ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA BIBLIOGRAFIA Bibliografia Complementar: • NBR 12 211 – Estudos de Concepção de Sistemas Públicos de Abastecimento de Água(1992); • NBR 12 213 – Projeto de Captação de Água de Superfície para Abastecimento Público(1992); • NBR 12 214 – Projeto de Sistema de Bombeamento de Água para Abastecimento Público(1992); • Projeto de Adutora de Água para Abastecimento Público (1991); • NBR 12 217 – Projeto de Reservatório de Distribuição de Água para Abastecimento Público (1994); • NBR 12 218 – Projeto de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento Público (1994). ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA CONDUTOS LIVRES ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS DEFINIÇÃO : pressão atuante SOBRE O FLUIDO = pressão atmosférica. Canal natural Canal artificial ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS Seção ou área molhada (A): seção transversal perpendicular à direção de escoamento que é ocupada pelo líquido. Perímetro molhado (P): comprimento da linha de contorno relativo ao contato do líquido com o conduto. Largura superficial (B): Largura da superfície líquida em contato com a atmosfera. Profundidade (y): É a distância do ponto mais profundo da seção do canal e a linha da superfície livre. Raio Hidráulico (Rh): É a razão entre a área molhada e o perímetro molhado. Profundidade hidráulica (yh): Razão entre a área molhada (A) e a largura superficial (B). ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS Variação da Pressão na Seção Transversal • Diferentemente dos condutos forçados, em que a pressão é considerada constante na seção transversal do conduto, no caso de escoamentos livres há grande variação da pressão com a variação de profundidade. • Considera-se que a distribuição de pressão na seção obedece a Lei de Stevin (isto é pressão hidrostática). a) Para I < 10% Considera-se pressão aproximadamente igual a hidrostática hPB .γ= b) Para I > 10% Deve-se levar em consideração o ângulo de inclinação (pressão pseudo-hidrostática) θγ 2cos..hPB = ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS Pressões em Escoamento Bruscamente Variado • No caso em que a curvatura da linha de corrente no sentido vertical é significativa, como p.ex. VERTEDORES, caracterizando um escoamento curvilíneo, há alteração na distribuição hidrostática de pressões, devendo-se utilizar um fator de correção para determinação da pressão do escoamento. Escoamentos Curvilíneos a) Escoamento Côncavo Observa-se uma pressão adicional (∆P) b) Escoamento Convexo Observa-se uma subpressão (∆P) ou redução da pressão em relação à pressão estática P’ = P + ∆P P’ = P - ∆P r U . g γh ∆P 2 = P’ = pressão resultante corrigida P = pressão hidrostática γ = peso específico da água g = aceleração da gravidade U = velocidade média do escoamento r = Raio de curvatura do fluido Ex. ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS Variação de Velocidade • A distribuição de velocidades é não uniforme na seção transversal de condutos livres devido ao atrito do líquido com o ar e com as paredes do conduto. • As velocidades aumentam da margem para o centro e do fundo para a superfície. 2 8,02,0 UUU + = 4 2 6,08,02,0 UUUU ++ = 6,0UU = ou ou ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS Isótacas Canais artificiais Canais naturais • Linhas de igual velocidade ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS Energia Total na Seção Transversal de um Canal • A energia correspondente a uma seção transversal (H) de um canal é dada pela soma de três cargas: Cinética, Altimétrica e Piezométrica. Energia Total 2g U 2 α++= yZH α - Coeficiente de Coriolis ~ 1. 1,0 < α < 1,1 – Esc. Turbulentos 1,03 < α < 1,36 – Esc. Livres ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS Energia Específica • A energia específica (E) representa a energia medida a partir do fundo do canal para uma dada vazão (Q). Energia Específica 2 2 2: A QU A QUComo =∴= 2 2 2 : gA QyELogo += α = 1 Energia Potencial Energia Cinética 2g U 2 ++= yZH ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS Tipos de Escoamento Escoamento laminar e turbulento Existem dois tipos de escoamento a serem estudados: o escoamento laminar e o escoamento turbulento. Um escoamento é dito laminar quando suas linhas de fluxo apresentam-se uniformes, correspondendo a uma influência maior da viscosidade; Quando suas linhas de fluxo apresentam-se desordenadas, indicando uma preponderância de forças de inércia, diz-se que este escoamento é turbulento. Neste caso tem-se uma maior perda de carga. ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS Tipos de Escoamento Existem dois tipos de escoamento a serem estudados: o escoamento laminar e o escoamento turbulento. Um escoamento é dito laminar quando suas linhas de fluxo apresentam-se uniformes, correspondendo a uma influência maior da viscosidade; Quando suas linhas de fluxo apresentam-se desordenadas, indicando umapreponderância de forças de inércia, diz-se que este escoamento é turbulento. Neste caso tem-se uma maior perda de carga. Escoamento laminar e turbulento ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS Tipos de Escoamento Em 1883, o cientista Osborne Reynolds publicou um estudo acerca do comportamento do escoamento dos fluidos e verificou que este comportamento depende da viscosidade e da velocidade do fluido, da rugosidade e do diâmetro da tubulação. A denominação Número de Reynolds (Re) foi atribuída pelo cientista Sommerfel em 1908 e é descrito pela equação abaixo: ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS Tipos de Escoamento Tabela 1 – limites de escoamento para Reynolds ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS Perda de Carga •A perda de carga é a diminuição de energia que o fluido sofre ao longo do percurso, até seu destino final. Ela é fruto do atrito entre as camadas de fluido, quando o escoamento é laminar, e fruto das singularidades, como estrangulamentos (orifícios de válvulas) e curvas; •Por outro lado, quando o escoamento é turbulento, essa energia se perde pelo movimento desordenado do fluido na tubulação; •Esta última razão nem sempre se verifica porque as tubulações já são dimensionadas para evitar o escoamento turbulento, a menos que o sistema hidráulico esteja operando fora dos requisitos estabelecidos no projeto; ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS Aqueduto Nilo Coelho- Petrolina/PE. Fonte : wikimapia ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS Fonte: Ministério da Integração Nacional ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES - CANAIS Canal de Transposição do Rio São Francisco. Fonte: internet ENGENHARIA CIVIL - HIDRÁULICA APLICADA PROFESSOR: JOÃO PAULO BARBOSA ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM CONDUTOS LIVRES
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