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FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO

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DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
Introdução e conceitos gerais: 
- Responsável pela regulação e coordenação dos processos fisiológicos; 
- Integra e controla as funções corporais; 
- Proporciona estabilidade ao meio ambiente interno do corpo; 
- Regula crescimento, desenvolvimento, reprodução, metabolismo... 
 
Principais glândulas endócrinas: 
- Hipotálamo: tem função endócrina, produz hormônios liberadores (GHRH, CRH, 
TRH, GnRH) e inibidores (GHIH, HIP); 
- Hipófise ou pituitária: libera hormônios estimuladores de outras glândulas; 
- Tireóide: T3, T4, Calcitonina; 
- Paratireóide: paratormônio; 
- Adrenal: medula (catecolamina), córtex (mineralocorticóides); 
- Pâncreas: insulina e glucagon; 
- Gônadas sexuais: testículos (testosterona), ovários (estrógeno e progesterona). 
 
Glândulas  Hormônios (mensageiros químicos) 
- Hormônio é um mensageiro químico; são substâncias químicas secretadas para o 
sangue por células especializadas, que regulam as funções metabólicas; 
- Utiliza a circulação sanguínea; 
- Composição: AA, colesterol, iodotironina; 
- Degradado no fígado; excreção nas fezes e urina. 
 
Diferentes ações: 
- Endócrinas: corrente sanguínea  receptor; 
- Parácrinas: célula a célula (no mesmo tecido, local próximo); 
- Neurócrinas: precisa de estímulo nervoso; 
- Neuro-hormonal: Endócrino+neurócrino (ex. Adrenalina). 
 
Natureza química dos hormônios: 
- Hidrofílicos – Peptídicos** (AA, catecolaminas): insulina, ocitocina, ADH... 
- Hidrofóbicos* – Esteroides (colesterol): hormônios sexuais, glicocorticoides, mineralocorticoides; 
- Hidrofóbicos* – Iodotironinas: T3, T4 
*Utilizam transportadores na circulação. 
Atuação: célula alvo com receptor 
Transporte: sangue 
Degradação: fígado 
Produção: gls. Endócrinas e tecido neurossecretor 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
**São armazenados em vesículas, diferentemente dos hormônios hidrofóbicos. Portanto, o estímulo provoca: 
Hidrofíicos = Liberação; Hidrofóbicos = Síntese. 
- Derivados da tirosina: ligam-se a proteínas citoplasmáticas (tireoglobulinas); armazenados em vesículas secretoras 
(NA e Adrenalina). Esses hormônios obtêm suas especifidades a partir da alteração enzimática do AA tirosina. O 
hormônio que a tireóide produz fica ligado a uma tireoglobulina até ser estimulado para ser secretado. 
 
Hormônios Peptídicos 
- Síntese e armazenamento: na célula, em vesículas. Quando a célula é estimulada, ele é liberado. 
Transcrição DNA para formar o RNAm. apresentam em sua extremidade N 
terminal um grupo de 15 a 30 aminoacidos chamados de peptideo sinal 
(pré-pro-hormônio) 
 
RNAm faz a síntese da proteína do RER (Tradução). Remoção do peptídeo 
sinal pela peptidase sinal 
(pró-hormônio) 
 
No Golgi ocorre a clivagem do pró-hormônio em hormônios+peptídeos. 
(hormônio) 
 
Empacotamento de hormônios + copeptídeos em vesículas 
 
Estímulo para exocitose: aumento [Ca2+] e [AMPc]. 
- Meia vida curta. 
 
Hormônios Esteróides 
- Síntese a partir do colesterol; 
- Praticamente não são armazenados; 
- Apresentam receptores específicos intracelulares; 
- Estão associados à proteínas (p.ex. Albumina, tireoglobulina). 
 
Transporte de Hormônios 
- Livre: hormônios peptídicos e catecolaminas; 
- Ligados a proteínas plasmáticas: hormônios esteróides, hormônios da tireoide (ligados à tireoglobulina, no 
citoplasma da célula). Essas proteínas são produzidas de forma regulada no fígado; 
- O hormônio livre é a forma biologicamente ativa para a ação no órgão-alvo, no controle do feeback, na 
metabolização do hormônio e consumo pela célula; 
- A ligação à proteína serve para diversos propósitos, ela prolonga a meia vida do hormônio, serve como reserva de 
hormônios e facilita seu transporte. 
 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
Mecanismo de Ação dos Hormônios 
- A especificidade das respostas hormonais reside na estrutura do hormônio em si, do receptor do hormônio e do 
tipo celular no qual o receptor é expresso. O hormônio ligado a um receptor induz mudanças conformacionais no 
receptor, produzindo um sinal, que é transformado em ativação de um ou mais mensageiros celulares. 
- Os receptores podem estar: 
 1) Intracelular 
 2) Membrana citoplasmática: 
 Receptor com atividade tirosina quinase (a)  fosforila enzimas; 
 Ligado ao canal iônico; 
 ligado à proteína G(b)  metabotrópicos. 
 
(a) Exemplo: receptor da insulina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mecanismo de ação de um receptor acoplado a proteína G. Quando o hormônio ativa o receptor, o complexo de 
proteínas alfa, gama e beta inativas, se associa ao receptor e é ativado, com uma troca de trifosfato de guanosina 
(GTP) por difosfato de guanosina (GDP). Isso faz com que a subunidade alfa (à qual está ligado o GTP) se dissocie das 
subunidades beta e gama da proteína G, e interaja com as proteínas alvo ligadas à membrana (enzimas) que iniciam 
sinais intracelulares. 
- As moléculas de mensagem se ligam a proteínas efetoras que modificam funções celulares especificas. Essa é a via 
de transdução do sinal ou via de sinalização, sendo o resultado final, a resposta celular. A via é desativada por meio 
da internalização do hormônio e ou do receptor, fosforilação ou desfosforilação enzimática, destruição proteassomal 
do receptor e geração de inibidores da retroalimentação. 
(b) Proteína G + hormônio 
 
Ativa subunidade alfa 
(GTP  GDP) 
GDP  GTP 
 
Ativa adenilciclase 
 
AMPc  ativa proteínas quinases (ativar 
outras enzimas, estimula ações, abre ou fecha 
canais...) 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
- Os receptores de membrana possuem efeitos rápidos nos processos celulares, que são independentes da síntese 
proteica, ou podem regular a expressão genica. 
- Já os receptores intracelulares apresentam efeitos lentos e de longo prazo que envolvem o remodelamento da 
cromatina e alterações da expressão genica. 
- Hormônios esteróides: sintetiza novas proteínas; Hormônios peptídicos: Ativa proteína quinase. 
- Receptores: peptídicos (na MP); esteroides (intracelular) 
 
Mecanismo ação hormonal: IP3/Ca2+ 
PTN G  GTP  Ativa fosfolipase C  Ativa PiP2  Forma DAG e IP3  Atua REL  Libera Ca2+ 
Ex: catecolaminas, TRH, ADH, LURH, ocitocina 
 
Mecanismo hormônios esteroides (receptor no citoplasma ou no núcleo) 
Hormônio esteroide  liga ao receptor citoplasmático  atua no núcleo. 
Obs: alguns hormônios esteróides atuam no núcleo, e ativam a transcrição de determinados genes. 
 
Mecanismo tirosina quinase 
- Quando o hormônio liga ao receptor, ativa a proteína quinase  
incorporar/aumentar/diminuir transportadores; abre/fecha canais iônicos; 
fatores de transcrição. 
- Exemplo: insulina 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vai cair na prova: 
1) Explique em detalhes o mecanismo de ação hormonal dependente de cAMP. Quais hormônios utilizam esse 
mecanismo? 
O cAMP nas células provoca alterações nas atividade de determinadas enzimas e desta forma a modificação do 
metabolismo constitui a resposta celular ao estimulo hormonal. A concentração celular de cAMP e a resposta ao 
hormônio estão na dependência das atividades relativas da adenilato ciclase e da fosfodiesterase. Os hormônios que 
utilizam esse mecanismo são os peptídicos e as catecolaminas (adrenalina e noradrenalina). 
2) Explique o mecanismo de ação hormonal, dependente de IP3/Ca2+. 
A ligação do hormônio ao receptor ativa uma proteína G que estimula fosfolipase C que catalisa a hidrólise de FIP2 a 
IP3 e DG. O IP3 se difunde no citosol e induz a liberação de Ca2+ dos reservatórios celulares. IP3 é o elo entre o 
 
DAD FISIOLOGIAENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
hormônio e o pool interno de cálcio. Nas células musculares, íons cálcio desencadeiam a contração e promovem a 
degradação de glicogênio. Em outras células ligam – se a calmodulina (proteína reguladora de processos celulares) 
que exerce sua ação por ativar uma série de proteínas quando ligada aos íons de cálcio. DG permanece ligado a 
membrana e na presença de cálcio ativa a proteína quinase C que catalisa a fosforilação de um conjunto de 
proteínas. A alteração da atividade de proteína – alvo desencadeia a resposta celular ao hormônio. 
 
AMPc 
(ACTH, Angio II epitélio, Calcitonina, Catecolaminas 
receptores beta, CRH, FSH, Glucagon, HGC, LH, PTH, 
Somatostatina, Secretina, TSH, ADH V2) 
 
IP3/Ca2+ 
(Angio II músculo liso, Catecolaminas receptores alfa, 
GnRH, GHRH, Ocitocina, TRH, ADH V1) 
 
Controle da Secreção Hormonal 
- Estimulação Hormonal: muitos hormônios influenciam a secreção de outros hormônios (ex. TSH). 
Feedback (-): Hipotálamo (TRH) Hipófise (TSH) Tireóide (T3, T4) 
 
 
 
Feedback (+): trabalho de parto  liberação de ocitocina  estímulo do hipotálamo para produzir mais ocitocina. 
- Estimulação humoral: são oscilações nos níveis de certos líquidos corporais que estimulam a liberação de 
hormônios. Ex. Insulina, pelo aumento [açúcar] no sangue. 
- Estimulação neuronal: a liberação do hormônio é afetada pela atividade neural. Ex. ativação do SNS na medula da 
suprarrenal (Adrenalina e NA). 
 
HIPOTÁLAMO ENDÓCRINO 
- Manutenção da constância do meio interno; 
- Regulação da temperatura; 
- Possui vários núcleos (paraventriculares e supraóptico) que secretam hormônios  neurônios peptidérgicos; 
- Localização anatômica: liga o SN com o Sistema Endócrino. 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
- O hipotálamo e a hipófise formam uma unidade de controle sobre a função de várias glândulas endócrinas 
(tireoide, adrenais, gônodas). 
- A produção de hormônios está relacionada ao fato de o hipotálamo fazer parte do sistema límbico. 
- Rede vascular: onde terminam os axônios. 
Neurônios  PA  terminações nervosas  abre canal Ca2+ voltagem dependente  Exocitose  hormônios 
liberados na rede vascular. 
- Trato neural: parte posterior  trato hipotálamo-hipófise (neurohipófise)  ausência de células que produzem 
hormônios. 
Controle da secreção hipotalâmica: 
 
 
Hormônios hipotalâmicos: 
- GnRH, TRH, CRH, TRH, Dopamina, GHRH, Somatostatina, ADH, Ocitocina. 
 
HIPÓFISE 
- Porção anterior: Adenohipófise (epitélio da faringe)  possui células endócrinas 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
- Porção posterior: Neurohipófise (evaginação do assoalho do diencéfalo)  tecido nervoso 
- Núcleos: paraventriculares e supra-óptico  estão no hipotálamo e os axônios chegam na NH; produzem ADH e 
ocitocina para a NH secretar. Os hormônios são transportados no axoplasma das fibras nervosas dos neurônios e 
seguem do hipotálamo para a hipófise posterior. 
- Neurônios ventro e dorsomedial (Sistema parvicelular nas células da A.H.): axônios terminam na eminência média 
 rede vascular  AH  atuação de hormônios (?) 
 
Sistema porta-hipotalâmico-hipofisário: 
- A irrigação da A.H.: pelo sistema porta-hipotalâmico-hipofisário originado na eminência mediana e da N.H. 
- Artéria hipofisária superior e inferior 
- Importância: os hormônios hipotalâmicos da A.H. não caem na 
corrente sanguínea sistêmica. Dessa forma ele não é diluído e por 
isso possui uma ação mais específica. 
- Hormônios produzidos no hipotálamo que atuam na A.H.: GnRH, 
TRH, CRH, PRF, HIP(dopamina), GHRH, Somatostatina. 
- Hormônios da A.H.: FSH, LH, TSH, ACTH, PRL, GH. 
- Funções A.H.: Crescimento, Regulação endócrina, Sexuais e 
reprodutivas, Metabólicas e Imunológicas. 
Neurohipófise: 
- Armazena e secreta os hormônios ADH e ocitocina. Os dois 
diferem em apenas 2 aminoácidos. 
- Ações do hormônio ADH: 
*aumento da permeabilidade à água (aumenta a reabsorção de água, ativa adenilato ciclase para formar AMPc), 
contração do músculo liso vascular (receptor V1 e IP3/Ca2+), é estimulado devido à baixa de H2O corporal (urina 
concentrada e volume reduzido). 
Diminuição da água corporal  Sede  Aumenta a osmolaridade do sangue  receptores no hipotálamo  produz 
ADH  Secreção na N.H.  aumenta a reabsorção de H20  urina concentrada e volume reduzido  aumenta H20 
corporal (urina diluída e volume aumentado)  diminui osmolaridade do sangue (deixa de sinalizar para o 
hipotálamo) 
Obs: o hormônio natriurético atrial em baixa concentração estimula a liberação do ADH. 
*produzido no núcleo supra-óptico e paraventricular. 
- Mecanismo ADH: 
Receptor V2 + ADH  AMPc  sinal de segundo mensageiro  fusão das vesículas que possuem um canal 
(poro/aquaporina) com a membrana plasmática  passagem da água 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
Diabetes insipidus: 
- Problema na formação do V2, não há formação do 
AMPc, aumenta o volume de urina da pessoa. 
- Central / Periférica (nefrogênica – ñ forma segundo 
mensageiro) 
 
Ocitocina 
- Influência do meio externo  hipotálamo. 
- A ocitocina atua na contração das células que 
envolvem o alvéolo mamário. 
- Age na glândula mamária e útero. 
- Via IP3/Ca2+ (contração). 
 
Hormônios da Adenohipófise 
- Tipos celulares: somatotrópicas (GH), corticotrópicas (ACTH), tireotrópicas (TSH), gonadotrópicas (LH e FSH), 
lactotrópicas (PRL). Em geral, há um tipo celular para cada hormônio. 
- Prolactina: 
*Ações: desenvolvimento da mama, lactogênese, inibe a ovulação; 
*é produzida na A.H. e tem ação direta; 
*permanentemente inibida pela secreção de dopamina; 
*estímulo: sucção da mama, sono, estrógeno, TRH; 
*inibidores: dopamina, somatostatina, prolactina. 
Fases da mama: 
1) ductos rudimentares (infância); 
2) glândula pronta (prog./estrog.); 
3) glândula após fecundação (aumenta estrógeno e progesterona); 
4) glândula após o parto (aumenta prolactina). 
Reflexo neuroendócrino da galactogênese e ejeção láctea: 
 
- Hormônio do Crescimento (GH) 
*células acidófilas secretam o GH; 
*o pico de secreção ocorre a noite, durante o sono; 
*o aumento da secreção de GH inibe a secreção de GHRH e estimula a secreção de GHIH/somatostatina; 
*produção de somatostatina no fígado, pelas células delta (é estimulada pelo GH); 
*a secreção do GH estimula a secreção do IGF (somatomedinas), que faz o feedback negativo na produção de GHIH. 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
Estimuladores da secreção de GH: 
- baixa concentração de glicose, baixa concentração de ácidos graxos, jejum ou fome, estrógeno e testosterona, 
exercícios, sono, estresse. 
Inibidores da secreção de GH: 
- alta concentração de glicose, alta concentração de ácidos graxos, obesidade, GHIH, IGF, GH. 
Ações fisiológicas do GH: 
1) Fígado: estimula a síntese de proteínas, gliconeogênese, produção de IGF; 
2) Tecido adiposo: aumenta a captação de glicose, diminui a lipólise (quebra de gordura como fonte de 
energia); 
3) Músculo: diminui a captação de glicose, aumenta a captação de aminoácidos, aumenta a massa muscular; 
4) Outros tecidos: aumenta o tamanho e número de células, síntese proteica, de RNA e DNA. 
*Metabolismo Proteico: 
- Estimula o transporte de AA; 
- Aumenta a síntese de proteínas; 
- Diminui o catabolismo proteico; 
- Estimulação da tradução do RNA; 
- Aumenta a transcrição do DNA. 
*Crescimento do osso: 
- Deposição aumentada de proteínas pelas células condrocíticas e osteogênicas; 
- Aumento da taxa de reprodução dessas células; 
- Estímulo da conversão dos condrócitos em células osteogênicas. 
*Metabolismodos carboidratos: 
- Diminuição da captação de glicose  aumenta a produção de glicose no fígado  hiperglicemia  
hiperinsulinemia  resistência à insulina  EFEITO DIABETOGÊNICO 
- Diminuição do nº de receptores de insulina  diminui a afinidade do receptor à insulina  diminui a utilização da 
glicose  resistência à insulina  EFEITO DIABETOGÊNICO 
OBS: tanto a somatomedina e o GH fazem um efeito de feedback negativo e acabam estimulando a somatostatina 
que inibe o GH. 
 
TIREÓIDE 
- Vários folículos preenchidos por colóide contendo tireoglobulina (as células foliculares delimitam o folículo). 
- Célula folicular: apical (enzimas para síntese de hormônios) e região basolateral (por onde entra o iodo). 
- Células parafoliculares ou células C  produzem a calcitonina. 
- A tireóide está sob a regulação do eixo hipotálamo-hipofisário, regulada pelo TSH liberado pela adenohipófise. 
- O T3 e T4 são sintetizados dentro do colóide. Depois de produzidos eles são lançados para o capilar. 
 
Hormônios da tireóide: 
- T3*  triiodotironina (7%): enzimas para síntese de hormônios. 
- T4  tiroxina (93%). 
*O T4 é o mais produzido pela glândula, porém é menos ativo que o T3. Existem enzimas que fazem a hidrólise do T4 
em T3, sendo que o T3 é mais hidrolisado. 
- Nanismo: falta ou deficiência de GH na infância; 
- Gigantismo: excesso de GH na infância; 
- Acromegalia: excesso de GH após a puberdade. 
 
- 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
- São sintetizados a partir da tirosina, que está dentro da tireoglobulina. O iodo é o principal elemento para a síntese 
- Regulam o metabolismo basal, o crescimento, a maturação do SNC (formação de sinapses), excita o sistema 
cardiovascular. A falta desses hormônios na infância pode gerar deficiência mental devido à não maturação do SN  
cretinismo (retardo mental e de crescimento). 
 
Síntese dos hormônios da tireóide 
1ª etapa: Captação do iodo da dieta pelas células foliculares, na forma de iodeto  transportador do iodo na 
membrana basolateral  co-transporte de Na+ e I- (ação pelo hormônio TSH). 
2ª etapa: Oxidação do iodeto na membrana apical das células foliculares pela ação da peroxidase (I-  I2). 
3ª etapa: Ainda na membrana apical, organificação (Iodo se liga à tirosina). 
4ª etapa: No coloide, próximo à membrana apical, acoplamento (para formar o hormônio). 
MIT + DIT  T3 (maior ação) 
DIT + DIT  T4 (produz mais) 
 
5ª etapa: Ação do TSH  estimula as células a fazerem endocitose do 
colóide (a partir da emissão de pseudópodes pela célula)  dentro da 
célula folicular, no citoplasma tem lizosimas, que funde no colóide 
endocitando-o. As proteases quebram a ligação peptídica e liberam T3, T4, 
MIT e DIT. 
 
MIT e DIT sobrem ação da deiodinase para serem reutilizados  libera I- e tirosina. 
O T3 é o hormônio na forma ativa. 
Transporte no Sangue 
- Os hormônios T3 e T4 são transportados no 
sangue: globulina ligante de tiroxina (TBG), pré-
albumina ligante de tiroxina, albumina, pequena 
fração na forma livre (1%) fisiologicamente 
ativos. 
T4-TGB-T3  T4 + T3 (no sangue) 
- A ligação do hormônio com uma proteína 
acaba sendo uma forma de depósito, pois o 
fornecimento de hormônio é gradativo. 
- 99% dos hormônios serão transportados 
ligados a proteínas plasmáticas. A proteína que transporta os hormônios da tireóide é a TBG. 
- TBG é uma glicoproteína globular, sintetizada no fígado e tem maior afinidade pelo T4. Ela é responsável por 80% 
do transporte de T4 e 38% de T3. O T4 é convertido em T3 no tecido. 
- TBPA: outra proteína transportadora, tetramérica e sintetizada pelo fígado. Também tem maior afinidade pelo T4, 
mas em menor proporção. Responsável por 15% do transporte de T4 e 27% do transporte de T3. 
- Albumina: em grande quantidade no sangue e não é específica para uma substância só. Ela se liga a diversas 
substancias. É um ligante secundário do T3 e T4 e é responsável apenas por 5% do transporte de T4 e 35% de T3. 
Os hormônios produzidos estão ligados à tireoglobulina. 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
Obs: Pessoas que tem deficiência de proteínas plasmáticas podem ter uma superdosagem de T3 e T4 no corpo. 
 
Circulação e modo de ação dos hormônios foliculares tireoidianos: 
- T4 no sangue  célula-alvo (órgãos)  enzina 5’iodinase  T4 em T3 (45%) ou T3r (55%) – o reverso é inativo  
T3 (45%) liga a proteína no citoplasma  chega ao núcleo da célula  transporte T3 no núcleo  síntese de 
proteínas ao se ligar num receptor para transportador de T3. 
- A ação dos hormônios tireoidianos é lenta e de longa duração: 
*são liberados lentamente para os tecidos-alvo; 
*ação mais rápida que o T4; 
*liberação T4 – 6 dias; 
*T3 é liberado para as células em ~ 1 dia. 
 
Efeitos metabólicos dos hormônios foliculares: 
- Maturação óssea e crescimento; 
- Maturação SNC; 
Receptor  DNA  Transcrição e 
Tradução: 
Aumento Na+K+ ATPase; 
Aumento do nº de mitocôndrias; 
Aumento do nº de enzimas 
respiratórias; 
Proteínas de crescimento e 
maturação. 
 
 
Ações dentro da célula  atuam 
no corpo como um todo 
 
 
Aumento do metabolismo, de 02, 
da ventilação  aumento da 
função cardíaca... 
 
 
Aumento da produção de 
metabólitos  Aumento de C02 
Controle de produção: 
TRH (hipotálamo)  TSH (A.H.)  T3 e T4 (tireoide) 
 
 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
- TRH: síntese pré-pró-hormônio, estimula a síntese e secreção das células tireotróficas e lactotróficas hipofisárias, 
mecanismo de ação: IP3/DAG 
 
Regulação da secreção dos hormônios tireoidianos: 
- TRH  TSH  T3 e T4 (feedback +) 
- Hipotireoidismo: diminuição de T3 e T4  aumento de TSH  aumento do tamanho da tireóide  aumento do 
crescimento da glândula. Causa: autoimunidade, cirúrgica, falta de iodo. 
- Distúrbios na regulação: cretinismo, mixedema. 
OBS: O bócio é o crescimento exagerado da glândula. Pode acontecer pelo hipo ou hipertireoidismo, pois no hipo 
primário, o TSH está alto, o que fica forçando a glândula a produzir os hormônios, o que gera o crescimento 
exagerado da glândula. 
* Ação do TSH: atua no receptor, acoplado à proteína G. Tem ação morfológica: aumenta a altura do epitélio, 
reabsorção e fluidez do colóide, maior vascularização, aumento do peso da glândula. E tem ação química: capta o 
iodo inorgânico, incorporação à tireoglobulina e síntese e secreção de T3 e T4. 
**A produção de anticorpo contra TSH se liga ao receptor estimulando a glândula a sintetizar o T3 e T4 : uma das 
causa do hipertireoidismo primário (autoimune). É a doença de Graves. Se dosar o TSH está baixo. 
 
METABOLISMO ENERGÉTICO 
- Anabólica  síntese (economia de energia) 
- Catabólica  quebra 
- Hormônios reguladores: 
Catabolismo: adrenalina, cortisol, glucagon 
Anabolismo: insulina 
- Estoques energéticos: fígado (glicogênio), músculo (glicogênio), tecido adiposo (triacilglicerol) 
- A fase catabólica: 
Sono, exercício físico, estresse  cortisol, adrenalina (glândula suprarrenal) 
Jejum  Glucagon 
 
GLÂNDULA ADRENAL 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
- Sono, estresse, atividade física  ativam a 
produção dos hormônios da adrenal. 
Camadas celulares: 
- Medula da adrenal: 
produz as catecolaminas; 
precursor: tirosina; 
neurônios pré-granglionares simpáticos inervam a 
glândula. 
- Córtex da adrenal: 
zona glomerulosa, zona fasciculada e zona 
reticulada. 
- A epinefrina reforça o estímulo simpático e 
favorece: 
quebra de glicose; 
aumento da frequência cardíaca; 
aumento do fluxo sanguíneo para os músculos; 
aumento da dilatação dos brônquios. 
Síntese dehormônios do córtex da adrenal: 
- Precursor: colesterol. 
- O transporte do colesterol para as células adrenais é regulado por mecanismos de feedback que podem alterar, 
acentuadamente, a quantidade disponível para a síntese dos esteroides. Exemplo: ACTH estimula a síntese de 
esteroides adrenais, aumenta o número de receptores de LDL nas células adrenocorticais, bem como a atividade das 
enzimas que liberam o colesterol da LDL. 
- Uma vez que o colesterol entre na célula, é transportado para as mitocôndrias, onde é clivado pela enzima 
colesterol desmolase, formando a pregnenolona; essa é a etapa limitante na formação de esteroides adrenais. 
- Nas três zonas do córtex adrenal, esse estágio inicial 
da síntese de esteroide é estimulado pelos diferentes 
fatores que controlam a secreção dos principais 
produtos hormonais, aldosterona e cortisol. Por 
exemplo, tanto o ACTH que estimula a secreção de 
cortisol como a angiotensina II que estimula a 
secreção de aldosterona aumentam a conversão de 
colesterol para pregnenolona. 
 
 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
 
Zona fasciculada: Pregnenolona (ação da 17-hidroxilase*)  cortisol (glicocorticoide) 
Zona glomerulosa: Corticosterona (ação da aldosterona sintase)  aldosterona (mineralocorticoide) 
*A 17-hidroxilase pode seguir a via do corticoesterona ou cortisol. 
Zona reticular: hormônios androgênicos. Enzima importante  17,20 liase (desmolase) 
 
Ação do hormônio ACTH na glândula adrenal 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
- Receptor metabotrópico: AMPc é o 2º mensageiro  ativa proteínas quinases (que contribuem para a oferta do 
colesterol)  efeitos agudos (aumenta as hidrolases de éster de colesterol, aumenta a síntese de novo colesterol, 
aumenta colesterol desmolase – dentro da mitocondria o colesterol é quebrado para formar pregnenolona por ação 
de colesterol desmolase); efeitos crônicos (síntese – receptor LDL, proteínas carreadoras de esteroides, transcrição 
de genes da enzima citocromo P450). 
Esse processo acontece na camada fasciculada e reticular do córtex da adrenal. 
 
Mecanismo de ação dos hormônios do córtex da adrenal 
- No órgão-alvo: receptor no citoplasma da célula  chega ao núcleo  processo de transcrição de RNAm  
tradução proteína  RESPOSTA ESTERÓIDE. 
 
Hormônios adrenocorticoides: 
- São transportados no plasma ligados à proteínas (por isso permanecem mais tempo no organismo): transcortina, 
albumina. Para exercerem função precisam estar livres no citoplasma. 
Glicocorticoides: cortisol; Mineralocorticoides: Aldosterona; Andrógenos: Androstenediona. 
- São metabolizados no fígado. 
 
Glicocorticóides: 
- Cortisol; 
- O hormônio é secretado em pulsos ( ~ 10 pulsos em 24h). O maior pico é às 8h da manhã, para ativar o 
metabolismo para produzir energia (logo, é um hormônio catabólico). 
- O padrão diurno é abolido em situações de cegueira, coma, 
exposição luz/escuro  ciclo circadiano. 
Fatores que influenciam a secreção de glicocorticoides: 
- Estimulantes: diminuição do cortisol, estresse, hipoglicemia, 
agonista alfa-adrenérgico, transição sono-vigília. 
- Inibidores: aumento cortisol, opióides. 
 
 
 
Ações dos Glicocorticoides (ação catabólica): 
- estimula a gliconeogênese, estimula a proteólise, estimula a lipólise, diminui a utilização de glicose, anti-
inflamatório, imunossupressor, inibe a formação óssea, diminui o número de osteoblastos, diminui a produção de 
colágeno tipo II, mantem a reatividade vascular às catecolaminas. 
- inibe a utilização periférica da glicose. 
 
Metabolismo de carboidratos (mantem o estoque energético): 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
- Gliconeogênese: 
O glicocorticoide aumenta a concentração de glicose plasmática e diminui a sensibilidade da insulina; 
Aumenta a mobilização de substratos para a gliconeogênese; 
Aumenta a atividade de enzimas chave da gliconeogênese; 
Aumenta a síntese do glicogênio hepático (aumento da glicogênio sintase), estocando substratos para respostas 
agudas por agentes gliconeolíticos, tais como a epinefrina; 
Efeitos permissivos na gliconeogênese e glicogenólise pelo glucagon e epinefrina (aumenta o nº de receptores); 
Inibe a utilização periférica da glicose. 
 
Metabolismo de proteínas: 
- O cortisol promove a proteólise, diminui a captação de glicose e aminoácidos, porém não impede nada no fígado 
para formar proteína. 
- Mobiliza AA dos tecidos não hepáticos; 
- A síntese proteica. 
 
Metabolismo lipídico: 
- Lipólise, aumento de ácidos graxos, utilização ac. Graxos para energia metabólica. 
- Obs.: Obesidade e o uso de corticóides  cortisol tem ação catabólica, aumenta o apetite; por causa do 
mecanismo de feedback; retenção hídrica = ação mineralocorticoide. 
 
Efeitos do estresse: 
- Estresse físico: traumatismos, cirurgias, queimaduras, infecção, hipoglicemia, febre, hipotensão... 
- Estresse mental: ansiedade 
Hipotálamo  CRH  Intensifica eixo HHA  ACTH  Cortisol 
- Aumenta a resistência do organismo; 
- Inibe a síntese dos mediadores da resposta inflamatória; 
- Inibe a liberação de enzimas lisossômicas; 
- Inibe a liberação de histamina. 
 
PÂNCREAS 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
- Parte endócrina: ácidos e túbulos; 
- Parte exócrina: ilhotas de langerhans; 
- Células que compõem a ilhota: beta – maior parte 
(insulina), alfa (glucagon), delta (somatostatina), 
células PP (polipeptídeo pancreático); 
- A insulina e o glucagon regulam a utilização da 
glicose. Quem regula a produção e secreção desses 
hormônios é o nível de glicose no sangue. Glicemia 
normal +- 80 a 90. 
- Se aumenta glicose, libera insulina; se diminui glicose, 
libera glucagon (quebra do glicogênio); 
- O cérebro é um dos órgãos que utiliza muita glicose, porém ele não tem estoque. Ele utiliza a glicose circulante; 
- A insulina faz com que o tecido adiposo e muscular captem a glicose sanguínea. 
 
Insulina 
- É um hormônio peptídico anabólico; 
- Sintetiza a insulina: fica armazenada na forma de vesículas nas 
células beta. Essas células são sensíveis a processos autoimunes 
(destruição autoimune = diabetes tipo I é insulina dependente; 
diabetes tipo II é problema no receptor); 
- Transportada na forma livre; 
- T1/2 de 6min; 
- Degradada pela insulinase; 
- Pró-insulina  Insulina (é a quebra do peptídeo C, que sai na urina) : 
sofre clivagem no Complexo de Golgi; 
- O peptídeo C é um marcador importante, pois serve para saber o 
quanto de insulina a pessoa está produzindo. O peptídeo C não tem 
função biológica; 
- A insulina possui 2 cadeias (alfa e beta) de AA ligadas por pontes S-S; 
- A insulina é produzida em laboratório através de recombinação. A 
insulina de porco tem diferença de 1 aminoácido para a insulina 
humana. 
 
- Estímulos para a secreção de insulina: 
*carboidratos; 
*aminoácidos (uma das ações da insulina é promover síntese de proteína. Muito aminoácido no sangue estimula a 
síntese de insulina); 
*hormônios gastrointestinais (GIP, gastrina, colecistocinina, secretina); 
*ácidos graxos (a insulina promove síntese de triglicerídeos); 
*glucagon; 
*eletrólitos (K+, Ca2+, Na+); 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
*acetilcolina  via parassimpática; 
*fármacos hipoglicemiantes (utilizados no tratamento para o diabetes tipo II, sulfonilureias)  estimulam o 
armazenamento da glicose. 
 
Mecanismo de secreção de insulina pelas células beta pancreáticas: 
A glicose extracelular atravessa a membrana 
da célula beta a partir do transportador GLUT. 
O GLUT que precisa de insulina é o GLUT 4. A 
insulina promove a translocação do GLUT4 
para a membrana da célula, possibilitando a 
passagem da glicose. No meio intracelular, 
sobre metabolização pela enzima glicoquinase 
para Glicose-6P, que sofre oxidação e libera 
ATP. O ATP liberado fecha canal de K+ sensível 
a ATP e, consequentemente, despolariza a 
célula e abre canal de Ca2+ voltagem 
dependente, estimulando a exocitose da 
insulina. 
(Vai cair na prova!!!) 
 
- A presença de cetoácidos e de ácidos graxos livres também ativam essa cascata em algum ponto. 
- Existem substancias que inibem a secreção de insulina através de proteína G inibitória: somatostatina. 
- A adrenalina no receptor alfa: reduz a liberação de insulina. 
- A adrenalina no receptor beta: ativa a liberação de insulina. 
Ou seja, possui ação dupla. Depende do receptor. A ação mais frequente é a inibição da síntese da insulina. 
- O IP3 atua no R.E. que é um depósito de cálcio  aumenta a [Ca2+] no meio intracelular: 
Sistema parassimpático  acetilcolina  fosfolipase C  DAG (o DAG ativa proteína quinase C que auxilia no 
processo de fusão das vesículas (não abre canal de Ca2+) + IP3 (abre canal de Ca2+ no retículo  fusão das 
vesículas). 
- Insulina na circulação: facilita a captação da glicose pelas células (células nervosas e hepáticas não precisam de 
transportador para glicose, mas a insulina atua indiretamente). 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
- Receptor de insulina: 
* A insulina se liga à subunidade alfa do receptor; 
 * Tem atividade tirosina quinase, que está no receptor. Quando a insulina liga, ela 
muda a conformação da subunidade beta e ativa a tirosina quinase (fosforila)  a 
TQ fosforila enzimas citoplasmáticas transportadoras que migram para a 
membrana. 
- Efeito global da insulina: 
*armazenamento de carboidratos, proteínas, lipídios + crescimento. 
- Mecanismo de ação a insulina: 
*Ação rápida: Causa difusão facilitada de glicose por translocação do GLUT 4. Ela 
promove a inserção desse transportador na membrana. Ele está presente nas 
células musculares e células adiposas principalmente. No fígado a insulina provoca 
ativação de enzimas que promovem a utilização da glicose para estocagem (a glicoquinase fosforila a glicose, 
reduzindo sua concentração intracelular, facilita a entrada de glicose). 
*Ação intermediária: ativação do glicogênio sintase (faz a polimerização da glicose  formação do glicogênio), 
estímulo da síntese proteica, inibe o catabolismo proteico, inibe a neoglicogenese; fosforilação de enzimas 
metabólicas intracelulares, síntese de ácidos graxos, inibição da cetogenese. 
*Ações tardias: aumento de RNAm para enzimas lipogênicas. 
*Ações fisiológicas: inativa a fosforilase hepática, aumenta atividade da glicoquinase, dimerização glicose-glicogênio 
(pela ação da enzima glicogênio sintase), conversão da glicose excedente em triglicerídeo  adipócito, inibe a 
gliconeogenese  diminui liberação AA). 
O receptor de insulina é uma tirosina quinase (ligado a outra cascata de quinases). Essa cascata faz com que o glut vá 
para a membrana. O glut é incorporado na membrana e a glicose passa por difusão facilitada. Enquanto a insulina 
esta no receptor, o glut fica na membrana. O músculo em atividade física aumenta a captação de glicose sem 
precisar de insulina. Por isso em diabéticos é importante fazer atividade física, pois gera uma captação de glicose 
que não precisa de insulina por outra via. 
- Ação da insulina nos adipócitos: incorporação de transportador na membrana (transporte de glicose) para síntese 
de ac. Graxos; 
- Ações da insulina no músculo: armazena glicose na forma de glicogênio e aumenta a captação de aminoácidos; 
- Efeito da insulina na síntese proteica: captação de AA pelas células (o GH aumenta essa captação), aumento de 
RNAm para formar proteínas, transcrição de DNA, inibe o catabolismo proteico e a gliconeogênese. 
- Deficiência de insulina: 
* triglicerídeos armazenados  ativação lipase hormônio sensível  ácidos graxos e glicerol  fosfolipídeos e 
colesterol; deprime a utilização de ácidos acetoacéticos nos tecidos periférios  acidose grave, coma. 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
 
- Importância da homeostasia da glicemia: 
*A glicose é nutriente para as células nervosas, retina, epitélio germinativo das gônadas; aumento da glicemia 
 
Glucagon 
- É um hormônio hiperglicemiante; 
- Promove o aumento da glicose circulante através da glicogenólise e da gliconeogenese, a glicose e a síntese de 
trigelicerídeos hepáticos; 
- Circula livremente no sangue e possui meia vida curta; 
- Estimula a cetogênese; 
- O sítio alvo do glucagon é o hepatócito; 
- Ação: se liga a receptor na membrana, acoplado a adenilciclase por proteína G  2º mensageiro é o AMPc que 
ativa proteína quinase que fosforilam enzimas relaciondas; 
- Atua no fígado e no tecido adiposo. 
Somatostatina 
- Inibe a secreção de insulina e glucagon – ação parácrina; 
- Função: modular ou limitar as respostas da insulina e do glucagon. 
 
REGULAÇÃO ENDÓCRINA DA CALCEMIA 
- O cálcio precisa ser muito bem regulado já que ele é essencial para a polarização das células. É muito controlada 
pelos níveis plasmáticos de sangue. E regulada também pelos hormônios: Paratireoideano (PTH), Calcitriol (Vit.D 
ativa) e Calcitonina. 
- Cálcio e fósforo: 
 Ca2+: 
o Excitabilidade e condução nervosa (muito cálcio no meio extracelular diminui a excitabilidade; a 
diminuição do cálcio no meio extracelular, fica mais fácil atingir o limiar e a célula fica super 
excitada); 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
o Contração muscular; 
o Atividade enzimática; 
o Secreção glandular; 
o Coagulação sanguínea; 
o Formação dos ossos e dos dentes (mineralização). 
 
Obs.: Hipocalcemia: diminuição do cálcio extracelular  diminui o limiar  mais fácil despolarizar  aumenta a 
excitabilidade  consequencias: caimbras, fagida, espasmo. 
Hipercalcemia: aumento do cálcio extracelular  aumenta o limiar  mais difícil despolarizar  diminui a 
excitabilidade. 
 Fósforo: 
o Papel importante no metabolismo da célula, faz parte das principais reações enzimáticas. 
- Distribuição de Cálcio no sangue: 
*40% em forma de proteína; 60% é ultrafiltrável: 10% íons e 50% Ca2+ ionizado. 
*fatores que podem alterar o Ca2+ ionizado: variação de proteína plasmática, alteração de ânions, alteração de pH 
plasmático. 
Obs.: quando o pH diminui, o H+ compete com o Ca2+ pela ligação com a proteína plasmática, aumentando a 
quantidade de Ca2+ livre. Quando o pH aumenta, ocorre o contrário. 
- Órgãos envolvidos: 
*TGI (350mg absorção + 150mg secreção 
 sucos gástricos intestinais = 200mg) 
*Rim 
*Ossos (deposição – reserva de cálcio) 
- Hormônios: 
*Calcitonina 
*Paratormônio 
*Cortisol 
*Calcitriol (Vitamina D ativa) 
 
Glândulas Paratireóides 
- Secreção de paratormônio (é um hormônio peptídico que possui, aproximadamente, 84AA); 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
- Estímulo  baixa concentração de Ca2+ no plasma (reserva: ossos e rins); 
- Ca2+ normal no plasma  feedback negativo para a glândula secretar o hormônio. 
 
Regulação da homeostase do Ca2+ 
- O paratormônio atua no rim de 2 maneiras: estimulando a reabsorção de Ca2+ e estimulando a ativação da alfa-
hidroxilase. A alfa-hidroxilase ativa a vitamina D para que o Ca2+ seja absorvido no intestino. 
- Mecanismo de ação: Ativação da proteína G e formação de AMPc (2º mensageiro), que vai ativar a proteína 
quinase. A fosforilação ativa enzimas necessárias para reabsorver o Ca2+. 
 
Ação do PTH 
- Rim: estimula a reabsorção de Ca2+, inibe a reabsorção de fostato, ativa alfa-hidroxilase. 
- com o aumento da reabsorção de Ca2+,haverá uma maior excreção 
de fosfato  Fostatúria (isso porque não tem Ca2+ pro fosfato ligar, 
pois o Ca2+ está sendo reabsorvido). 
 
HPO4 2- + Ca2+  CaHPO4 
 
 
 
- Intestino: estimula a reabsorção de Ca2+ indiretamente (ativação da alfa-hidroxilase  ativa vitamina D  
reabsorção Ca2+). 
- Osso: 
Fase rápida: ativação de osteócitos 
*osteólise = remoção da matriz próxima aos osteócitos e osteoblastos. 
*receptor de PTH: osteócitos e osteoblastos. 
* membrana osteocítica (entre o osso e LEC)  líquido ósseo CaHPO4  ação do pth  reabsorção fostato e cálcio 
Fase lenta: ativação de osteoclastos e formação de osteoblastos. 
*ativação de osteoblastos e formação de osteoclastos. 
*acredita-se que os osteócitos e osteblastos sinalizam a ativação dos osteoclastos. 
Mecanismo: 
O PTH se liga a receptores nos osteoblastos, fazendo com que eles liberem ligantes de osteoprogerina (OPGL), que 
se liga a receptores nas células pré-osteoclastos. Isso causa a diferenciação das células em osteoclastos maduros. 
Então, os osteoclastos desenvolvem borda pregueada e liberam enzimas dos lisossomos, assim como ácidos que 
promovem a reabsorção óssea. Osteócitos são osteoblastos que ficaram presos na matriz óssea, durante a produção 
do tecido ósseo; os osteócitos formam sistema de células interligadas que se espalham por todo o osso. 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
Formação e reabsorção óssea: 
- Remodelagem: estresse mecânico, pressão (os 
osteócitos monitoram esse estresse); 
- A pressão estimula a remodelagem; 
- Em crianças, acontece de maneira mais rápida e mais 
facilmente. 
0 a 25 anos: reabsorção < formação 
25 a 35 anos: reabsorção = formação 
> 35 anos: reabsorção > formação (diminui a produção 
de colágeno) 
Obs.: glicocorticoide favorece a degradação óssea 
(estimula os osteoclastos). 
 
Biossíntese do Calcitriol 
- hormônio derivado da vitamina D; 
- D3 no fígado  25-hidroxi-calciferol  ativada no rim  
2ªhidroxilação pela ação do PTH  1,25 dihidroxicalciferol 
(calcitriol)  forma ativa 
Regulação do Calcitriol 
- o estímulo para a ação do PTH  diminuição do Ca2+ no 
plasma. 
Ação vit.D (calcictriol) 
- proteína de ligação Ca2+: calbidina (dentro do enterócito) 
 diminui cálcio livre. 
- Rim: efeito fraco; 
- Intestino: 
* estimula a absorção de Ca2+ e fosfato; 
* formação de proteína de ligação Ca2+; 
* formação de ATPase estimulada por Ca2+ na borda 
estriada; 
*intensifica a absorção de fostato. 
- Osso: 
*papel importante tanto na reabsorção como na deposição 
óssea. 
Obs: na ausência de Vit. D a ação do PTH é reduzida. 
- deficiência de vitamina D na infância: raquitismo. 
 
Regulação da calcemia pela calcitonina 
- células C ou parafoliculares  secretam a calcitonina; 
- secreção: aumenta a concentração de cálcio no plasma; 
 
DAD FISIOLOGIA ENDÓCRINO| HORTÊNCIA GOMES 
- calcitonina: inibe a ação dos osteoclastos  estimula a deposição de cálcio nos ossos.

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