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Bioquímica hormonal Adriely Panetto e Inara Lourenço – 82 A Sistema nervoso x sistema endócrino Neurônios: neurotransmissores Células endócrinas: hormônios •Ambos sofrem adaptação fisiológica; •Ambos empregam receptores, mensageiros intracelulares, etc; •Diferem na velocidade da resposta – a “demora” da ação do sistema endócrino é contrabalanceada pela rapidez do sistema nervoso, afim de que haja homeostasia (equilíbrio); •Diferem na duração da ação. Sistema Endócrino Glândulas > secretam hormônio > corrente sanguínea > célula alvo. Hormônio: substância química (mensageiro) que irá agir numa célula alvo distante. Obs.: células não-endócrinas também podem produzir hormônios. Exemplo: Células renais (eritropoietina) Atriais/ventriculares (hormônio natriurético atrial) Endoteliais (endotelina e NO) Placenta Características Coordenam diversas funções. Ex: motilidade do TGI e secreção de enzimas digestivas. Meia vida variável, mas geralmente é curta. Produzem respostas fisiológicas e bioquímicas. Ação lenta: expressão gênica Ação rápida: pela ativação de segundos mensageiros ou pela ativação de uma ou mais enzimas – mecanismo alostérico ou modificação covalente. Receptores Interagem com receptores específicos. Um mesmo hormônio pode se ligar a receptores iguais e mesmo assim produzir respostas diferentes devido a diferença nos iniciadores celulares. Logo, pode haver respostas diferentes ao mesmo hormônio. Combinações específicas de receptores de acordo com cada tipo de célula → define a faixa de sensibilidade da resposta hormonal. Hormônios lipossolúveis Necessitam de transporte no plasma Concentrações baixas ½ vida longa Difundem-se através da membrana da célula alvo Formam complexo hormônio-receptor intracelular Altera a expressão de genes específicos Ex: esteróides e tireoidianos, calcitriol e ácido retinóico. Receptores no citoplasma ou no DNA nuclear, mas o destino final do complexo receptor- hormônio sempre será o núcleo. Complexo = fator de transcrição → liga-se ao elemento de resposta hormonal no DNA → ativa 1 ou mais genes → formam RNAm → vai pro citoplasma nos ribossomos → síntese de proteínas específicas. Não são estocados em glândulas. São liberados diretamente após a síntese. Hormônios hidrossolúveis Circulam dissolvidos no plasma (sem proteína de ligação). ½ vida curta Necessitam de segundo mensageiro na célula alvo. Receptor está na membrana. Faz a sinalização com alguma enzima ou sistema molecular na célula. Regula uma reação enzimática específica ou altera a freqüência com que um gene ou conjunto de genes é traduzido em proteínas. Ex.: calcitonina, catecolaminas, ADH, oxitocina, hormônios liberados pela hipófise etc. Segundos mensageiros formados por hormônios hidrossolúveis •São formados por uma cascata de reações; •A concentração intracelular é altamente regulada por sinais extracelulares. A persistência do sinal por um período longo é tóxica para as células; •São amplificadores de sinal intracelular; •São sinais transientes, mas o efeito pode ser de curto ou longo prazo; •A transdução de múltiplas via de transdução de sinal permite a integração do efeito final. Síntese de colesterol Colesterol = álcool integrante da família de alguns lipídeos. Principal local de síntese: citoplasma dos hepatócitos. Outros locais: intestino, adrenais e órgãos reprodutivos. Elementos presentes na fórmula química do colesterol: carbono, oxigênio e hidrogênio. Estrutura: 4 aneis: A, B, C e D. Se assemelha às estruras químicas de todos os hormônios que ele origina. Três ciclohexilas e uma ciclopentila - conjunto é chamado de ciclo perhidrofenatreno. Colesterol esterificado: quando há um ácido graxo ligado à hidroxila do carbono 3. Sintese: a partir do acetil COA por meio da casacata HMG Coa redutase. Etapas: 1)Síntese de mevalonato a partir de acetato (no citoplasma) 3 moléculas de acetil CoA reagem e formam 3- hidroxi-3-metilglutaril CoA (HMG-CoA). HMG-CoA redutase: catalisa a reação para formação de mevalonato. Obs: Estatinas: reduz a atividade da HMG-CoA redutase, impedindo a formação do colesterol. 2)Formação do farnesil pirofosfato a partir do mevalonato. 3 grupos fosforil são transferidos do ATP para o mevalonato. Sofre descarboxilação e forma isopentenil pirofosfato (uma molécula de isopreno ativada). Quando duas moléculas de isopreno são condensadas, forma geranil pirofosfato. (C10) Quando adiciona-se outra molécula de isopreno ao geranil, forma-se farnesil pirofosfato (C15). 3)Síntese do esqualeno Condensações sucessivas de isopreno = esqualeno (30C). Farnesil + farnesil = esqualeno. 4)Ciclização do esqualeno e biossíntese do colesterol Cerca de 20 enzimas catalizam as reações envolvidas nesse processo. O esqualeno origina lanosterol e, por fim, forma-se o colesterol. Hormônios esteróides Colesterol – precursor de 5 classes de hormônios esteróides: Glicocorticoides – cortisol Mineralocorticoides – aldosterona Hormônios sexuais – andrógenos, estrógenos e progestágenos. 80% transportado pela LDL para as células produtoras de hormînios esteróides: Cortex da adrenal Placenta Gônadas Tecido adiposo Célula da glândula produtora → STAR transporta-o pra mitocôndria → colesterol desmolase cliva-o → forma pregnenolona Adrenais ACTH → se liga a recptores de membrana → ativa síntese de AMPc → estimula síntese de cortisol e outros esteróides adrenais → aumentando o número de recptores de LDL nas células adrenocorticais → ativa enzimas que liberam o colesterol a partir do LDL e sua conversão em prenenolona. ANGIOTENSINA 2 → se liga a recptores → ativa PKC → requer Ca2+ → Ca2+ ativa colesterol desmolase e estimula aldosterona sintase → secreção de aldosterona. Obs.: o K+ também despolariza membrana das células da zona glomerulosa e abre o canal de Ca2+, desencadeando a mesma reação. A síntese de hormônios esteróides ocorre de acordo com a necessidade. Por meio de um estímulo, os precursores são convertidos em hormônios ativos. Colesterol → desmolase (utiliza O2 e NADPH) = Pregnenolona Pregnenolona → oxidação e isomerização = progesterona Progesterona → hidroxilação = hormônios esteróides Principais enzimas: •3-ß Hidroxidesidrogenase (pregnolona e progesterona)–acentuadaexcreçãodesalnaurina. •17-α-Hidroxilase (progesterona e hidroxiprogesterona) -hipertensão •21-α-Hidroxilase (progesterona a Deoxicorticosterona e Deoxicortisol) – masculinização. •11-ß-Hidroxilase (deoxicorticosterona a corticosterona/deoxicortisol a cortisol) –retenção hídrica, hipertensão e masculinização. Transporte no sangue e ½ vida Lipossolúveis – precisam de proteínas carreadoras: Albumina Transcortina (cortisol) Proteinas ligantes de hormônios sexuais As proteínas protegem os hormônios da degradação enzimática → ½ mais prolongada. Hormônio desliga-se do transportador → atravessa a membrana plasmática → se combinam com proteínas receptoras intracelulares específicas → agem no núcleo → induz expressão gênica Cortisol ½ vida de 60-90min Liberado em situações de estresse. Produção de glicose a partir de proteínas e glicerol. Reduz absorção de glucose pelos músculos e tecido adiposo. Regula o ciclo circadiano. Reduz inflamações e alergias – imunosupressor. No feto: desenvolvimento e maturação pulmonar, produzindo surfactantes e no desenvolvimento do cérebro. Tem relação com processo cognitivo. Aldosterona Absorção de sódio e excreção de potássio nos rins. Aumenta a PA e volemia. Andrógenose estrógenos Desenvolvimento e comportamento sexual. Hormônios sexuais femininos Estrógeno Produzido pelos folículos ovarianos Determina o aparecimento das características sexuais secundárias femininas Desenvolvimento do endométrio; Amadurecimento do órgão sexuais; libido sexual. Progesterona Produzida pelo corpo lúteo Atua em conjunto com o estrógeno, preparando o endométrio uterino pra receber o embrião Desenvolvimento das glândulas mamárias Testosterona FSH: estimula células de Sertoli – produção de sptz LH: estimula céluçlas de Leydig – produção de testosterona Características sexuais masculinas Amadurecimento dos órgãos genitais Libido sexual A testosterona circula no sangue ligada a SHBG ou com albumina. Regula a população de receptores A2 de tromboxano em magacariócitos e plaquetas. Metabolismo e excreção Atuação da enzima desmolase, formando cetosteróides eliminados pela via urinária. Cortisol → hidrocortisol → em tetrahidrocortisol → processo de conjugação. → substância pode se unir ao ácido glicurônico, a substâncias contendo sulfato etc, Tetrahidrocortisol → se une ao ácido glicurônico → glicuronídeo de → eliminado. Hormônios derivados de aminoácidos Derivados de um único tipo de aminoácido; Triptofano → melatonina; Tirosina → catecolaminas (dopamina, epinefrina, norepinefrina) e hormônios da tireoide; OBS.: As catecolaminas apresentam caráter hidrofílico, logo seus receptores estão localizados na membrana celular. Já os hormônios tireoidianos, apresentam caráter hidrofóbico e, por isso, apresentam receptores intracelulares. Hormônios Tireoidianos Eixo Hipotálamo-Hipófise-Tireoide Hormônios envolvidos: Hipotálamo libera TRH; Adeno-hipófise libera TSH; Tireoide libera T3 e T4; Funções: Modulação da atividade metabólica; Síntese proteica; Desenvolvimento do SNC; Feedbacks: Hormônios tireoidianos foliculares Regulam: Expressão gênica; Diferenciação tecidual; Desenvolvimento geral; Metabolismo energético; Biossíntese: Síntese da tireoglobulina (glicoproteína): o Precursor proteico sintetizado no RER e glicosilado no complexo de Golgi das células foliculares; o Exocitose para o lúmen do folículo; o Proteína homodimérica com cerca de 132 tirosinas; Iodo: o Captado ativamente na membrana basolateral por simportador de sódio/iodeto (NIS – proteína transmembrana ATPase); o Difusão até a membrana apical (voltada para o lúmen); o Transportados para o lúmen pela pendrina (antiporte de iodeto/cloreto); o A tireoperidoxidase (TPO) catalisa a reação de oxidação do iodo pela H2O2 (formada pela NADPH oxidase tireoidiana); o Monoiodotirosina (MIT): adição de um átomo de iodo a um único resíduo de tirosina; o Di-iotirosina (DIT): adição de um segundo átomo de iodo ao resíduo de MIT; o A reabsorção do coloide iodado é feita pela emissão de pseudópodes na membrana apical e formação de vesículas pinocíticas; União das vesículas pinocíticas a lisossomos, levando à "digestão” da tireoglobulina e liberação de aminoácidos, MIT, DIT, T3 e T4 no citoplasma; Degradação: Deiodinases 1 e 2: convertem T4 em T3; Deiodinase 3: inativador do hormônio tireoidiano; Iodo: Lei que obriga a adição de iodo no sal de cozinha; Necessidade anual de iodo de um adulto: cerca 50 mg; Mecanismo de recepção: Os hormônios tireoidianos ligam-se ao seu receptor intracelular → o complexo receptor- hormônio ativa genes que codificam enzimas relacionadas à energia, aumentando sua expressão → aumento da taxa de metabolismo basal; Hormônios hidrofílicos Hipotálamo: Hormônios compostos por peptídeos relativamente curtos; Segundos mensageiros e hormônios: AMPc: o Catecolaminas (dopamina, epinefrina e norepinefrina); o Hipofisários (ACTH, TSH, LH, somatostatina, FSH, lipotropina, ADH); o CRH; o Angiotensina; o Calcitonina; o hCG; o Insulina e glucagon; o Paratormônio; GMPc: o Peptídeo Natriurético Atrial; o Óxido Nítrico; IP3, Ca+2 ou ambos: o Angiotensina II; o Acetilcolina; o Colecistoquinina; o Gastrina; o GnRH; o Oxitocina; o Fator de crescimento derivado de plaquetas; o TRH; Cascata de cinase e/ou fosfatase: o Fator de crescimento epidérmico (EGF); o Eritropoietina; o GH; o Insulina; o Fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGF-1 e IGF-2); o Prolactina; Hormônios Aminas Hidrossolúveis Catecolaminas: Produzidas na medula das adrenais; o Situação estressante → sinais neurais desencadeiam a liberação; Principais efeitos fisiológicos e metabólicos: o ↑ Entrega de oxigênio aos tecidos; o ↑Produção de glicose como combustível; o ↑ Produção de ATP no músculo; o ↑Disponibilidade de AG como combustível; o Estímulo à secreção do glucagon e inibição da secreção de insulina; Mecanismos moleculares de transdução de sinais: o AMPc; o Proteína G; o GPI (glicerol-fosfatidil-inusitol); o Cálcio; Síntese: o Transporte da tirosina para dentro da célula cromafim; o Hidroxilação da tirosina pela tirosina hidroxilase formando dihidrocifenilalanina (DOPA); o Conversão de DOPA em dopamina pela enzima aminoácido aromático descarboxilase; o Transporte da dopamina para dentro do grânulo cromafim; o Dentro do grânulo, a dopamina é convertida em noraepinefrina, pela dopamina β-hidroxilase; o Praticamente toda a noraepinefrina difunde-se para o citoplasma, é metilada pela enzima feniletanolamina-N-metiltranferase, formando epinefrina; Estímulo por cortisol; o A epinefrina volta para o grânulo; Outros hormônios peptídicos: Síntese, armazenamento e liberação: o Pré-pró-hormônio: peptídeo inical, liberado inativo do ribossomo no RER, contém um ou mais cópias do hormônio; Sequência sinalizadora → entrada no RER; o Pró-hormônio: sequência sinalizadora é removida; molécula ainda inativa; armazenado dentro de vesícula junto com enzimas proteolíticas; o Todo esse processo é chamado de pós- translacional; o Vesícula secretora armazenada no citoplasma até receber um sinal; Exocitose cálcio-dependente; Processamento pós-translacional dos pró- hormônios: o TRH: múltiplas cópias do hormônio; o Pró-opimelanocortina: processado em 3 peptídeos ativos (incluindo ACTH); o Pró-insulina ativa e peptídeo C (fragmento inativo); Monitorar insulina produzida pelo pâncreas através das concentrações de peptídeo C no plasma de diabéticos; Transporte plasmático e meia-vida dos hormônios peptídicos: Transportados livres pelo plasma por serem solúveis; Meia-vida curta; Para efeito mais longo, precisa ser secretado continuamente; Mecanismos de ação celular dos hormônios peptídicos: Ligam-se a receptores de membrana; Resposta rápida, pois o segundo mensageiro altera proteínas já existentes; Abertura/fechamento de canais, modulação enzimática, proteínas transportadoras do metabolismo; Efeitos dos hormônios da adeno-hipófise TSH: estimulo à glândula tireoide para produção de T3 e T4; ACTH: estímulo ao córtex da glândula suprarrenal para produção de glicocorticoides; FSH: estímulo à produção de espermatozoides, desenvolvimento folicular e produção de estrógeno pelo ovário; LH: estímulo à produção de testosterona pelo testículo, ovulação e desenvolvimento do corpo lúteo; GH: crescimento dos ossos e das cartilagens (aumento do tamanho corporal), metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídeos; o Infância: Deficiência: nanismo; Excesso: gigantismo; o Fase adulta: Excesso: acromegalia (aumento das extremidades); Prolactina: estímulo à produção de leite pelas glândulas mamárias; Efeitos da Insulina Maior captação de glicose (inserção de GLUT4 na membrana); Glicogênese no fígado; Ação hipoglicemiante; Produção pelas células Beta; Efeitos do Glucagon Inverso ao da insulina; Glicogenólise no fígado; Ação hiperglicemiante; Produção pelas células Alfa; Efeitos do oxitocina Ação principal no útero e mamas; Receptor acoplado à proteína G; o Estimula a liberação de cálcio intracelular; Lactação: causam contração das células mioepiteliais e células musculares lisas presentes nos ductos mamários, levando à expulsão do leite dos alvéolos para os ductos maiores, até a sua ejeção; Estimulo à contração da musculatura lisa do útero; Útero não gestante: a ocitocina facilita o transporte do espermatozoide; Durante a ejaculação do homem, os níveis de ocitocina estão aumentados; Estímulo: estresse; Inibição: álcool; Efeitos do Vasopressina Hormônio antidiurétrico (retenção de água); Aumento da permeabilidade dos ductos coletores; Urina mais concentrada; Pressão osmótica diminui; Estimula glicogenólise no fígado; Estimula a secreção de ATCH; Meia-vida: 18 min; Atuação na cognição e comportamento social; o Especula-se que, juntamente com a ocitocina, aumente a cognição social de pacientes com autismo; Mecanismos de ação: Receptores acoplados à proteína G: o V1a e V2: agem via IP3 e cálcio; Localizados na adeno-hipófise; o V2: também pode estimular a síntese de AMPc; ADH-V2: ativação de aquaporinas nos ductos coletores e porção final da alça de Henle; AMPc aumenta canais de água nas membranas desses ductos; o V1a: efeito vasoconstrictor do ADH e liberação de ACTH; Diabetes Insipidus na deficiência de ADH: Lesão dos núcleos paraventriculares e neurônios supraópticos; Nefrogênica: Rim torna-se incapaz de responder à vasopressina, usualmente por deficiência congênita de V2, não conseguindo mais aumentar os níveis de AMPc; Sintomas: o Poliúria; o Polidipsia; Efeitos da Calcitonina Diminui a quantidade de cálcio sérico e aumenta a concentração deste nos ossos; Hipocalcemiante; Efeitos do Paratormônio Aumento dos níveis séricos de cálcio (hipercalcemiante); Retira cálcio dos ossos; Hipoparatireoidismo: Sinais de hiperexcitabilidade neuromuscular; Tetania hipocalcêmica; Sinal de Chvostek (contração dos músculos faciais provocados pela percussão do nervo facial no ângulo da mandíbula); Sinal de Trousseau (espasmos dos músculos da extremidade superior, produzindo flexão do punho e polegar e extensão dos demais dedos da mão); Hiperparatireoidismo: Causa: tumores; Hipercalcemia, desmineralização óssea, hipofosfatemia, hipercalciúria, cálculos renais; Referências: Slides de Bioquímica Hormonal da professora Ana Maria; Transcrição de fisiologia – Professor Marcos Eleutério; Medresumos – Professora Maria Auxiliadora;
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