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(SESAB/BA, 2014 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) Analise as asser-
tivas sobre a evolução das Políticas 
de Atenção à Saúde da Mulher e indique 
com V as verdadeiras e com F as falsas. 
( ) No Brasil, a saúde da mulher foi incorpo-
rada às políticas nacionais de saúde nas 
primeiras décadas do século XX, sendo 
limitada, nesse período, às demandas re-
lativas à gravidez e ao parto. 
( ) Os programas materno-infantis, elabo-
rados nas décadas de 30, 50 e 70, tradu-
ziam uma visão restrita sobre a mulher, 
baseada em sua especifi cidade biológica 
e no seu papel social de mãe e domésti-
ca, responsável pela criação, pela educa-
ção e pelo cuidado com a saúde dos fi -
lhos e demais familiares. 
( ) Em 2004, o Ministério da Saúde elabo-
rou o Programa de Assistência Integral 
à Saúde da Mulher (PAISM), marcando, 
sobretudo, uma ruptura conceitual com 
os princípios norteadores da política de 
saúde das mulheres e os critérios para 
eleição de prioridades neste campo. 
A alternativa que apresenta a sequência 
correta, de cima para baixo, é: 
Ⓐ F, V, F. 
Ⓑ V, V, F. 
Ⓒ V, F, F.
Ⓓ F, F, V. 
Ⓔ F, F, F.
DICA DO AUTOR: O Ministério da Saúde tem 
como uma de suas principais publicações, 
relativas à saúde da mulher, a Política Nacio-
nal de Atenção Integral à Saúde da Mulher¹, 
que apresenta todo o histórico das políticas 
de saúde brasileiras nesta área, além dos 
princípios e diretrizes das políticas atuais. É 
importante saber diferenciar POLÍTICA de 
PROGRAMA quando estudamos a respeito 
dos marcos históricos da saúde materno in-
fantil. Política pública é a soma das ativida-
des dos governos, que agem diretamente 
ou através de delegação, e que infl uenciam 
a vida dos cidadãos2. Dentro do SUS seriam 
a forma de organizar as ações e serviços de 
acordo com as necessidades reais de saúde 
da população. Programas são “formas” ou 
“métodos” utilizados para que as políticas 
sejam implantadas dentro do Sistema de 
saúde.
Alternativa 1: VERDADEIRA. No início do sé-
culo XX, as políticas de saúde eram verticali-
zadas e desarticuladas de outros programas 
do governo federal e a saúde da mulher era 
 1 - POLÍTICAS DE SAÚDE DA 
MULHER
01
Grau de difi culdade: FÁCIL
COMENTÁRIOS
Saúde da Mulher
Renata Soares Passinho 
8
312▕ Saúde da Mulher
vista como “sinônimo” de gravidez e parto.
Alternativa 2: VERDADEIRA. Os programas 
voltados para mulheres e crianças tinham 
como objetivo protegê-las da situação de 
vulnerabilidade em que se encontravam, 
entretanto, a fragmentação e a verticaliza-
ção das ações apresentavam baixo impacto 
sobre a morbimortalidade materno-infantil, 
já que as ações eram realizadas a nível local, 
sem a devida avaliação das necessidades de 
saúde destes grupos. Além disso, a socieda-
de patriarcal da época reduzia o papel so-
cial feminino às ações domésticas e relacio-
nadas ao cuidado com os fi lhos.
Alternativa 3: FALSA. O PAISM surgiu em 
1984, sendo fortemente infl uenciado pelo 
processo de construção do SUS, tendo 
como objetivo prestar assistência à mulher 
em todas as fases da vida, mas trata-se de 
um PROGRAMA. A POLÍTICA Nacional de 
Atenção Integral à Saúde da Mulher é que 
foi lançada em 2004, “incorporando, num 
enfoque de gênero, a integralidade e a pro-
moção da saúde como princípios norteado-
res e busca consolidar os avanços no campo 
dos direitos sexuais e reprodutivos, com ên-
fase na melhoria da atenção obstétrica, no 
planejamento familiar, na atenção ao abor-
tamento inseguro e no combate à violência 
doméstica e sexual. Agrega, também, a pre-
venção e o tratamento de mulheres viven-
do com HIV/aids e as portadoras de doen-
ças crônicas não transmissíveis e de câncer 
ginecológico. Além disso, amplia as ações 
para grupos historicamente alijados das po-
líticas públicas, nas suas especifi cidades e 
necessidades”1.
(SESAB/BA, 2014 / RESIDÊNCIA DE EN-
FERMAGEM OBSTÉTRICA) A Rede Ce-
gonha constitui-se em uma estra-
tégia do Ministério da Saúde que apresenta 
como componentes principais: 
Ⓐ Rede de cuidados para o planejamento 
reprodutivo, atenção humanizada à gravi-
dez, ao parto e ao puerpério. 
Ⓑ Pré-natal; parto e nascimento; puerpé-
rio e atenção integral à saúde da criança; e 
sistema logístico (transporte sanitário e re-
gulação). 
Ⓒ Direito ao nascimento seguro, cresci-
mento e desenvolvimento saudável. 
Ⓓ Rede de atenção à saúde materno-infan-
til e sistema de informação para a rede de 
atenção especializada. 
Ⓔ Rede de unidades de parto e sistema de 
indicadores epidemiológicos específi cos, 
com a priorização da taxa de mortalidade 
infantil, razão mortalidade materna e den-
sidade populacional materno e infantil.
DICA DO AUTOR: A Rede Cegonha não é 
uma Política de saúde! Constitui-se em 
uma ESTRATÉGIA que incorpora a Política 
de Atenção Integral à Saúde da Mulher nos 
seus componentes e que visa operaciona-
lizar programas já existentes, além de im-
plantar novos, com o objetivo de ampliar 
o acesso das mulheres e crianças ao SUS e 
melhorar a qualidade da atenção, sobretu-
do no pré-natal, parto, puerpério e à criança 
até os 24 meses de vida. Para responder a 
esta questão, o leitor deve atentar-se para 
o enunciado que pede os COMPONENTES 
PRINCIPAIS da Rede Cegonha e não o con-
ceito, princípios, objetivos ou diretrizes.
Alternativa A: FALSA. Essa alternativa traz o 
CONCEITO da Rede Cegonha e não os com-
ponentes principais. Além disso, está in-
completa pois não citou a rede de cuidados 
à criança.
Alternativa B: VERDADEIRA. De acordo com 
o Ministério da Saúde³, os COMPONENTES 
PRINCIPAIS da Rede Cegonha são quatro: I- 
pré-natal, II- parto e nascimento, III- puerpé-
rio e atenção integral à saúde da criança e 
IV – sistema logístico (transporte sanitário e 
regulação).
Alternativa C: FALSA. Essa afi rmativa faz 
02
Grau de difi culdade: INTERMEDIÁRIO
COMENTÁRIOS
▏313Renata Soares Passinho 
(UNIFESP, 2014 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) De acordo com 
o Programa da Rede Cegonha leia 
as afi rmativas abaixo e assinale A(S) CORRE-
TA(S):
I. Prevê a ampliação do acesso, acolhimen-
to e melhoria da qualidade pré-natal e 
acesso ao planejamento reprodutivo,
II. Oferece o teste rápido de gravidez, o que 
possibilita, uma vez confi rmada a gesta-
ção, começar o quanto antes o pré-natal. 
A partir da confi rmação, fi cam garantidas 
pelo menos seis consultas, além de uma 
série de exames clínicos e laboratoriais,
III. O pré-natal deve vincular a gestante à 
maternidade onde será realizado o parto 
e as boas práticas de atenção ao parto e 
nascimento serão exigidas nas materni-
dades,
IV. A gestante recebe auxilio para o desloca-
mento até o local das consultas de pré-
-natal, e posteriormente até a maternida-
de no momento do parto,
V. Prevê a qualifi cação dos profi ssionais de 
saúde responsáveis pelo atendimento 
durante a gravidez, parto e puerpério, 
bem como a criação de estruturas de 
assistência, como a Casa da Gestante e 
os Centros de Parto Normal, que funcio-
narão em conjunto com a maternidade 
para humanizar o nascimento.
Ⓐ Apenas a I e II estão corretas.
Ⓑ Apenas a III e IV estão corretas.
Ⓒ Apenas a III e V estão corretas.
Ⓓ Apenas a V esta correta.
Ⓔ Todas estão corretas.
Grau de difi culdade: INTERMEDIÁRIO
COMENTÁRIOS
03
DICA DO AUTOR: A publicação do Ministé-
rio da Saúde a respeito da Rede Cegonha 
é de fácil leitura para quem já conhece as 
políticas e programas relacionados à saúde 
materno infantil. No geral, as questões so-
bre tal estratégia, cobram aspectos básicos 
a respeito do conceito, dos princípios, dos 
objetivos e dos componentes da Rede Ce-
gonha.
A Portaria nº 1.459 de 24/06/2011 - Institui, 
no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS 
- a Rede Cegonha.
CONCEITO: 
Art. 1° A Rede Cegonha, instituída no âm-
bito do SistemaÚnico de Saúde, consiste 
numa rede de cuidados que visa assegurar 
à mulher o direito ao planejamento repro-
dutivo e à atenção humanizada à gravidez, 
ao parto e ao puerpério, bem como à crian-
ça o direito ao nascimento seguro e ao cres-
cimento e ao desenvolvimento saudáveis.
Art. 2°- A Rede Cegonha tem como PRIN-
CÍPIOS:
I. o respeito, a proteção e a realização dos 
direitos humanos;
II. o respeito à diversidade cultural, étnica e 
racial;
III. a promoção da equidade;
IV. o enfoque de gênero;
V. a garantia dos direitos sexuais e dos direi-
tos reprodutivos de mulheres, homens, 
jovens e adolescentes;
VI. participação e a mobilização social; 
VII. a compatibilização com as atividades 
das redes de atenção à saúde materna 
e infantil em desenvolvimento nos Esta-
dos.
Art. 3° - São OBJETIVOS da Rede Cegonha:
I. fomentar a implementação de novo mo-
delo de atenção à saúde da mulher e à 
saúde da criança com foco na atenção ao 
parto, ao nascimento, ao crescimento e 
ao desenvolvimento da criança de zero 
aos vinte e quatro meses;
parte do CONCEITO da Rede Cegonha no 
que tange a atenção à saúde da criança.
Alternativa D: FALSA. Essa afi rmativa não 
traz os componentes da Rede Cegonha.
Alternativa E: FALSA. Essa afi rmativa não 
traz os componentes da Rede Cegonha.
314▕ Saúde da Mulher
II. organizar a Rede de Atenção à Saúde 
Materna e Infantil para que esta garanta 
acesso, acolhimento e resolutividade; 
III. reduzir a mortalidade materna e infantil 
com ênfase no componente neonatal.
Art. 4º - DIRETRIZES da Rede Cegonha:
I. garantia do acolhimento com avaliação 
e classificação de risco e vulnerabilidade, 
ampliação do acesso e melhoria da qua-
lidade do pré-natal;
II. garantia de vinculação da gestante à uni-
dade de referência e ao transporte segu-
ro;
III. garantia das boas práticas e segurança 
na atenção ao parto e nascimento;
IV. garantia da atenção à saúde das crianças 
de zero a vinte e quatro meses com qua-
lidade e resolutividade; 
V. garantia de acesso às ações do planeja-
mento reprodutivo
Art. 6° - COMPONENTES da Rede Cegonha:
I - Pré-Natal
• Vinculação da gestante desde o pré-
natal ao local em que será realizado o 
parto;
• Apoio às gestantes nos deslocamen-
tos para as consultas de pré-natal e 
para o local em que será realizado o 
parto, os quais serão regulamentados 
em ato normativo específico. 
II - Parto e Nascimento
• Suficiência de leitos obstétricos e neona-
tais (UTI, UCI e Canguru);
• Ambiência das maternidades orienta-
das pela RDC nº 36/2008;
• Práticas de atenção à saúde baseada 
em evidências científicas- "Boas prá-
ticas de atenção ao parto e ao nasci-
mento“ – Centros de Parto Normal.
• Garantia de acompanhante durante o 
acolhimento e o trabalho de parto, parto 
e pós-parto imediato; 
• Realização de acolhimento com classifi-
cação de risco nos serviços de atenção 
obstétrica e neonatal; 
• Estímulo à implementação de equipes 
horizontais do cuidado nos serviços de 
atenção obstétrica e neonatal;
III - Puerpério e Atenção Integral à Saúde 
da Criança: Aleitamento materno e alimen-
tação complementar saudável, busca ativa 
de vulneráveis, educação sexual e reprodu-
tiva, prevenção de infecções sexualmente 
transmissíveis (IST’s) e orientação e oferta 
de métodos contraceptivos.
IV - Sistema Logístico: Transporte Sanitário 
e Regulação
a) Promoção, nas situações de urgência, do 
acesso ao transporte seguro para as ges-
tantes, as puérperas e os recém nascidos de 
alto risco, por meio do Sistema de Atendi-
mento Móvel de Urgência - SAMU Cego-
nha, cujas ambulâncias de suporte avan-
çado devem estar devidamente equipadas 
com incubadoras e ventiladores neonatais; 
b) Implantação do modelo "Vaga Sempre", 
com a elaboração e a implementação do 
plano de vinculação da gestante ao local 
de ocorrência do parto. 
ANTES da Rede Cegonha, os exames de ro-
tina no acompanhamento pré-natal eram:
• Grupo sanguíneo e fator Rh (quando 
não realizado anteriormente);
• Sorologia para sífilis (VDRL);
• Urina tipo I;
• Hemoglobina e hematócrito (Hb/Ht);
• Glicemia de jejum;
• Teste anti-HIV com aconselhamento pré-
-teste e consentimento da mulher
• Sorologia para hepatite B (HBsAg);
• Sorologia para toxoplasmose;
• Colpocitologia oncótica, quando houver 
indicação.
COM a Rede Cegonha, foram acrescidos os 
seguintes exames:
• Teste rápido de gravidez;
• Teste rápido de sífilis;
• Teste rápido de HIV;
• Cultura de bactérias para identificação 
(urina);
• Acréscimo de mais um exame de hema-
tócrito, hemoglobina;
• Ampliação do ultrassom obstétrico para 
100% das gestantes;
▏315Renata Soares Passinho 
• Proteinúria (teste rápido);
• Teste indireto de antiglobulina humana 
(TIA) para gestantes que apresentarem 
RH negativo.
• Exames adicionais para gestantes de al-
to-risco:
• Contagem de plaquetas;
• Dosagem de proteínas (urina 24 ho-
ras);
• Dosagens de uréia, creatinina e ácido 
úrico;
• Eletrocardiograma;
• Ultrassom obstétrico com Doppler;
• Cardiotocografia ante-parto.
Acolhimento consulta 
de rotina , suspeita de 
gravidez
Suspeita de gravidez: 
Teste confirmatório de 
gravidez , após teste rá-
pido, e teste de sífilis.
NOVO
1. Transporte para o pré-na-
tal e parto - Vale transporte 
e Vale TÁXI.
2. Maternidade pré definida 
e visitada pela gestante. 
3. Kit cegonha .
Não Gestante
SIM
NÃO
Ações de SAÚDE DA 
MULHER - Planeja-
mento reprodutivo, 
ações de prevenção e 
tratamento ginecoló-
gico, etc.
NOVO: Teste rápido de gravidez.
Medicamentos em geral e exames.
NOVO
Acompanhante
Kit Cegonha
Vaga SEMPRE
NOVO
Casa de apoio 
à gestante e o 
bebê.
NOVO
Acompanhante
Kit Cegonha
Vaga SEMPRE
PRÉ-NATAL 
(UBS)
AVALIAÇÃO 
Risco Gestacional 
Reserva de UTI e UCI para 
intercorrências.
Intercorrências e o RN não 
sai de alta
Programação de 
UTI e UCI para 
intercorrências.
Consulta com especialitas
GESTANTE
REDE CEGONHA
UBS
Maternidade 
de alto risco
Maternidade 
de baixo risco
ou de parto normal
EMERGÊNCIA SAMU 
Para mães e RN
316▕ Saúde da Mulher
Alternativa I: VERDADEIRA. É um dos obje-
tivos da Rede Cegonha organizar a Rede 
de Atenção à saúde da mulher e da criança 
para que esta garanta acesso, acolhimento 
e resolutividade.
Alternativa II: VERDADEIRA. O teste rápido 
para gravidez foi uma dos exames acresci-
dos ao pré-natal, devendo este realizado 
na Unidade Básica de Saúde (UBS) e que 
proporciona uma captação precoce das 
gestantes ainda no primeiro trimestre ges-
tacional. O mínimo de 6 consultas de pré-
-natal permanece com a implantação desta 
estratégia.
Alternativa III: VERDADEIRA. São diretrizes 
da Rede Cegonha: garantia de vinculação 
da gestante à unidade de referência e ao 
transporte seguro e garantia das boas prá-
ticas e segurança na atenção ao parto e 
nascimento.
Alternativa IV: VERDADEIRA. Faz parte do 
componente pré-natal da Rede Cegonha o 
apoio às gestantes nos deslocamentos para 
as consultas de pré-natal e para o local em 
que será realizado o parto, os quais serão 
regulamentados em ato normativo especí-
fi co. 
Alternativa V: VERDADEIRA. “A Rede Cego-
nha, em seu componente parto e nasci-
mento, prioriza ações relacionadas às boas 
práticas de atenção ao parto e nascimento, 
associadas a investimentos para o aumen-
to e qualifi cação da capacidade instalada e 
para melhoria da efi ciência gestora do sis-
tema de saúde”³.
Grau de difi culdade: DIFÍCIL
COMENTÁRIOS
(UFU, 2013 / RESIDÊNCIA MULTIPROFIS-
SIONAL) Os ovários, as tubas uteri-
nas e o útero são órgãos internos 
do sistema genital feminino e são sustenta-
dos por uma série de ligamentos no interior 
da pelve. Sobre estes ligamentos, correla-
cione a coluna de cima com a descrição na04
coluna de baixo.
1. Ligamento útero-ovário
2. Ligamento redondo do útero
3. Ligamento suspensor do ovário
4. Mesossalpinge
5. Ligamento largo
( ) Fixa-se ao útero, póstero-interior à jun-
ção uterotubária.
( ) Suspende a tuba uterina.
( ) Contém o feixe neuro vascular ovário.
( ) Fixa-se nos lábios maiores da vulva.
( ) Forma o mesovário e o mesomátrio.
Assinale a alternativa que apresenta a se-
quência correta.
Ⓐ 2,4,1,5,3.
Ⓑ 1,5,3,4,2.
Ⓒ 1,4,3,2,5.
Ⓓ 5,2,4,3,1.
DICA DO AUTOR: Esta questão exige do en-
fermeiro conhecimentos aprofundados 
sobre a anatomia do sistema reprodutor 
feminino. Segue uma fi gura a seguir para 
melhor entendimento.
O Ligamento útero-ovárico4 ou próprio do 
ovário “estende-se da extremidade inferior 
do ovário ao ângulo lateral do útero atrás e 
por baixo da tuba”.
O ligamento redondo do útero4 ou teres do 
útero, são “dois cordões com 12 a 15 centí-
metros de comprimento, 2 a 5 mm de ca-
libre e podem suportar 600 a 900 gramas. 
Inserem-se nos cornos do útero, por baixo 
e a frente das tubas, percorrem o trajeto in-
guinal e fi xam-se ao púbis e ao tecido celu-
lar subcutâneo dos grandes lábios”.
O ligamento suspensor do ovário4 ou in-
fundíbulo-pélvico estende-se da parede 
pélvica até ao bordo aderente do ovário, 
é acompanhado pelos vasos ováricos que 
 2 - GINECOLOGIA 
▏317Renata Soares Passinho 
Grau de difi culdade: FÁCIL
COMENTÁRIOS
05
entram na pélvis menor junto da bifurca-
ção da artéria ilíaca comum, um pouco por 
fora do ureter.
O mesosalpinge4 é uma porção do ligamen-
to largo, do andar superior, imediatamente 
abaixo da tuba, fi no e fl utuante, que acom-
panha o útero em todos os seus desloca-
mentos. Dá sustentação à tuba uterina.
O ligamento largo4 possui duas porções, a 
mesossalpinge (andar superior) e o meso-
métrio (andar inferior), denso e espesso, 
que é separado do superior pelo mesovário 
(prolongamento posterior do ligamento lar-
go).
▍RESPOSTA: Alternativa C.
Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Disponível em: http://www.auladeanatomia.com/genitais/
utero2.jpg. Acesso em outubro de 2013.
 3 - CÂNCER DE COLO DO ÚTERO E DE MAMA
(UFAL, 2012 / RESIDÊNCIA DE ENFERMA-
GEM OBSTÉTRICA) Segundo os fato-
res de risco para o Câncer Cérvico-
-Uterino, assinale a opção INCORRETA.
Ⓐ Coitarca precoce.
Ⓑ Multiparidade.
Ⓒ Único parceiro sexual masculino com 
múltiplas parceiras sexuais.
Ⓓ Radiações ionizantes.
Ⓔ Não ser portador do Papilomavírus hu-
mano.
DICA DO AUTOR: O manual do Ministério da 
Saúde sobre câncer do colo uterino e as pu-
blicações do Instituto Nacional do Câncer 
(INCA) são os referenciais principais para a 
318▕ Saúde da Mulher
resolução das questões de residência em 
saúde da mulher, a respeito das neoplasias 
mamárias e cérvico-uterinas.
Alternativa A: FALSA. De acordo com o Mi-
nistério da Saúde5 a coitarca (primeira re-
lação sexual) precoce é fator de risco para 
câncer de colo do útero.
Alternativa B: FALSA. De acordo com o Mi-
nistério da Saúde5 e o INCA6, a multiparida-
de (mais de um parto) precoce é fator de 
risco para câncer de colo do útero.
Alternativa C: FALSA. A multiplicidade de 
parceiros sexuais5,6 é considerado fator de 
risco, assemelhando-se este termo a “um 
único parceiro sexual que possui múltiplas 
parceiras sexuais”.
Alternativa D: FALSA. Segundo o Ministério 
da Saúde5, a exposição a radiação é fator de 
risco para a neoplasia cérvico-uterina.
Alternativa E: VERDADEIRA. Segundo o Mi-
nistério da Saúde5, a infecção por Papiloma-
vírus Humano (HPV) é o PRINCIPAL fator de 
risco para a neoplasia cérvico-uterina. Em 
decorrência desse fato é que o exame cito-
patológico (Papanicolau ou preventivo) é 
tão importante para a detecção precoce da 
infecção, visto que existem subtipos onco-
gênicos desse vírus (sobretudo o 16 e 18).
06 (SESAB/BA, 2014 / RESIDÊNCIA DE ENFER-MAGEM OBSTÉTRICA) Dentre as mani-
festações clínicas listadas abaixo, 
aquelas que devem ser observadas para a 
detecção precoce do câncer de mama são: 
Ⓐ Nódulo palpável, endurecimento da 
mama, secreção mamilar. 
Ⓑ Calafrios, febre alta, cansaço. 
Ⓒ Edema, vermelhidão, aumento do volu-
me das mamas.
Ⓓ Linfonodos generalizados, manchas hi-
percrômicas e emagrecimento. 
Ⓔ Eritema, mamilos doloridos, aumento da 
temperatura das mamas.
DICA DO AUTOR: O manual do Ministério da 
Saúde (MS) sobre câncer do colo uterino e 
de mama5 e as publicações do Instituto Na-
cional do Câncer (INCA)6 são os referenciais 
principais para a resolução das questões de 
residência em saúde da mulher, a respeito 
das neoplasias mamárias e cérvico-uteri-
nas.
As manifestações clínicas identifi cadas pre-
cocemente na neoplasia mamária são: Nó-
dulo palpável (menor que 2 centímetros 
de diâmetro), endurecimento da mama, 
secreção mamilar, eritema mamário, ede-
ma mamário em "casca de laranja", retração 
ou abaulamento, inversão, descamação ou 
ulceração do mamilo e linfonodos axilares 
palpáveis5.
Alternativa A: VERDADEIRA. Essas são as 
principais manifestações clínicas no estágio 
precoce da neoplasia.
Alternativa B: FALSA. As manifestações clí-
nicas descritas nesta alternativa surgem no 
decorrer da patologia, evidenciando a imu-
nodepressão que a neoplasia ocasiona.
Alternativa C: FALSA. A alternativa está in-
completa ao não descrever o edema como 
“em casca de laranja”. Quanto ao aumento 
do volume mamário, tal manifestação não 
é apresentada como uma das principais se-
gundo o MS.
Alternativa D: FALSA. As manifestações clí-
nicas descritas nesta alternativa surgem no 
decorrer da patologia, evidenciando a imu-
nodepressão que a neoplasia ocasiona.
Alternativa E: FALSA. O MS não descreve ma-
milos doloridos e aumento da temperatura 
das mamas como as principais manifesta-
ções clínicas a serem observadas para a de-
tecção precoce.
Grau de difi culdade: FÁCIL
COMENTÁRIOS
07 (UFAL, 2012 / RESIDÊNCIA DE ENFERMA-GEM) Segundo as “Diretrizes Bra-
sileiras para o Rastreamento do 
▏319Renata Soares Passinho 
leta deve ser aos 25 anos de idade para as 
mulheres que já tiveram atividade sexual”5.
Alternativa II: VERDADEIRA. “Os exames 
devem seguir até os 64 anos e serem in-
terrompidos quando, após essa idade, as 
mulheres tiverem pelo menos dois exames 
negativos consecutivos nos últimos cinco 
anos”5.
Alternativa III: VERDADEIRA. “Apesar de a 
junção escamocolunar no ciclo gravídico-
-puerperal encontrar-se exteriorizada na 
ectocérvice na maioria das vezes, o que dis-
pensaria a coleta endocervical, a coleta de 
espécime endocervical não parece aumen-
tar o risco sobre a gestação quando utiliza-
da uma técnica adequada. Recomenda-se 
o rastreamento em gestantes deve seguir 
as recomendações de periodicidade e fai-
xa etária como para as demais mulheres, 
sendo que a procura ao serviço de saúde 
para realização de pré-natal deve sempre 
ser considerada uma oportunidade para o 
rastreio”5.
Alternativa IV: FALSA.“Mulheres submetidas 
à histerectomia total por lesões benignas, 
sem história prévia de diagnóstico ou tra-
tamento de lesões cervicais de alto grau, 
podem ser excluídas do rastreamento, des-
de que apresentem exames anteriores nor-
mais”5.
Grau de difi culdade: INTERMEDIÁRIO
COMENTÁRIOS
08
Câncer do Colo do Útero – 2011”, do Insti-
tuto Nacional de Câncer – INCA –, é correto 
afi rmar:
I. Não é mais necessário realizar o exame 
preventivo de Papanicolau antes dos 25 
anos para as mulheres que já iniciaram 
atividade sexual, visto que não há impac-
to na redução da incidência e/ou mortali-
dade por câncer do colo do útero.
II. A realização do exame Papanicolau deve 
seguir até os 64 anos e ser interrompido 
quando, após essa idade, as mulheres ti-
verem pelo menos dois exames negati-
vos consecutivos nos últimos cinco anos.III. Nas gestantes, pode ser realizada a coleta 
de espécime endocervical, visto que não 
parece aumentar o risco sobre a gestação 
quando utilizada uma técnica adequada.
IV. Mulheres que foram submetidas à his-
terectomia total por condições benig-
nas, sem história prévia de diagnóstico 
ou tratamento de lesões cervical de alto 
grau e exames anteriores normais, de-
vem continuar o rastreamento anual do 
fundo de saco vaginal.
Verifi ca-se que está(ão) correta(s)
Ⓐ I, II, III e IV.
Ⓑ I, apenas.
Ⓒ II, III e IV, apenas.
Ⓓ II e III, apenas.
Ⓔ I, II e III, apenas.
DICA DO AUTOR: O manual do Ministério da 
Saúde (MS) sobre câncer do colo uterino e 
de mama5 e as publicações do Instituto Na-
cional do Câncer (INCA)6 são os referenciais 
principais para a resolução das questões de 
residência em saúde da mulher, a respeito 
das neoplasias mamárias e cérvico-uteri-
nas.
Alternativa I: VERDADEIRA. “O início da co-
(UNB/CESPE, 2013 / RESIDÊNCIA DE EN-
FERMAGEM) Segundo tipo mais fre-
quente no mundo, o câncer de 
mama é o mais comum entre as mulheres, 
respondendo por 22% dos casos novos a 
cada ano. Se diagnosticado e tratado opor-
tunamente, o prognóstico é relativamente 
bom. No Brasil, as taxas de mortalidade por 
câncer de mama continuam elevadas, mui-
to provavelmente porque a doença ainda 
é diagnosticada em estágios avançados. 
(INCA). 
Considerando o fragmento do texto apre-
sentado apenas como motivador, faça o 
que se pede a seguir. 
320▕ Saúde da Mulher
Descreva as estratégias atualmente empre-
gadas para a detecção precoce do câncer 
de mama:
▍RESPOSTA: 
• Prevenção primária: “A prevenção pri-
mária do câncer de mama está relacio-
nada ao controle dos fatores de risco 
reconhecidos. Embora os fatores here-
ditários, e muitos daqueles relaciona-
dos ao ciclo reprodutivo da mulher, não 
sejam passíveis de mudança, evidên-
cias demonstram uma diminuição do 
risco relativo para câncer de mama de 
cerca de 4,3% a cada 12 meses de alei-
tamento materno, adicionais à redução 
de risco relacionada à maior paridade. 
Fatores relacionados ao estilo de vida 
como obesidade pós-menopausa, se-
dentarismo, consumo excessivo de ál-
cool e terapia de reposição hormonal, 
podem ser controlados e contribuir 
para diminuir a incidência do câncer de 
mama, o que historicamente tem sido 
pouco valorizado. Com base em amplo 
resumo sobre evidências científicas da 
relação entre alimentação, atividade fí-
sica e prevenção de câncer, estima-se 
que é possível prevenir 28% dos casos 
de câncer de mama por meio da ali-
mentação, nutrição, atividade física e 
gordura corporal adequada.5”
• Diagnóstico precoce ou prevenção se-
cundária – “nessa estratégia é funda-
mental a educação da mulher e dos 
profissionais de saúde para o reconhe-
cimento dos sinais e sintomas do câncer 
de mama, assim como o acesso rápido 
e facilitado aos serviços de saúde. Essa 
estratégia é conhecida como política 
de alerta à saúde das mamas. O diag-
nóstico precoce é especialmente im-
portante em contextos onde predomi-
na a apresentação do câncer de mama 
em fase avançada, pois o estadiamento 
em fase inicial possibilita terapias mais 
efetivas e menos agressivas. Para diag-
nóstico precoce empregam-se o exame 
clínico das mamas (ECM) e a mamogra-
fia como métodos de rastreamento e o 
auto-exame das mamas e a ultrassono-
grafia como métodos de controle5”.
Indique o público-alvo de cada estraté-
gia:
▍RESPOSTA: Para a prevenção primária, 
todas as mulheres, mesmo as sem históri-
co familiar, devem ser público-alvo, sobre-
tudo com a adoção de medidas saudáveis 
de vida (exercícios físicos e alimentação), 
incentivo à amamentação e acesso à infor-
mação sobre a doença.
No que tange a detecção precoce, a popu-
lação-alvo para o rastreamento de câncer 
de mama é6: mulheres a partir de 40 anos 
até os 69 anos e mulheres a partir de 35 
anos, caso estas últimas possuam elevado 
risco de adquirir a doença (história familiar 
de, pelo menos, um parente de primeiro 
grau com diagnóstico de câncer de mama, 
abaixo dos 50 anos de idade, mulheres com 
história familiar de pelo menos um parente 
de primeiro grau com diagnóstico de cân-
cer de mama bilateral ou câncer de ovário, 
em qualquer faixa etária, mulheres com his-
tória familiar de câncer de mama masculino, 
mulheres com diagnóstico histopatológico 
de lesão mamária proliferativa com atipia 
ou neoplasia lobular in situ)5.
Descreva os exames e recursos utilizados 
em cada estratégia.
Para a prevenção primária é necessário o 
uso de tecnologias leves, ou seja, orien-
tações e fornecimento de informação. As 
ações educativas devem ser realizadas nos 
serviços de saúde e comunidade, além da 
utilização dos meios de comunicação. As 
mulheres devem ser capazes de reconhecer 
os sinais de alerta do câncer de mama, que 
são: Nódulo ou espessamento que pareçam 
Grau de dificuldade: INTERMEDIÁRIO
COMENTÁRIOS
▏321Renata Soares Passinho 
diferentes do tecido das mamas, mudança 
no contorno das mamas (retração, abaula-
mento), desconforto ou dor em uma única 
mama que seja persistente, mudanças no 
mamilo (retração e desvio) e secreção es-
pontânea pelo mamilo, principalmente se 
for unilateral5.
A detecção precoce volta-se para o uso dos 
seguintes recursos: para mulheres de 40 a 
49 anos, o ECM deve ser realizado anual-
mente e, se este for alterado, indica-se a ma-
mografi a; mulheres de 50 a 69 anos devem 
realizar o ECM (exame clínico das mamas) 
anualmente e mamografi a a cada dois anos; 
mulheres de 35 anos ou mais com risco ele-
vado devem realizar o ECM e a mamografi a 
anualmente5.
 4 - PRÉ-NATAL E SEMIOLOGIA 
OBSTÉTRICA
(UNIFESP, 2013 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) São considera-
dos Sinais de Certeza da gestação:
Ⓐ Amenorréia, presença de movimentos 
fetais detectados pelo examinador e deli-
neamento da gestação por meio da ultras-
sonografi a.
Ⓑ Detecção de batimentos cardíacos fe-
tais, presença de movimentos fetais detec-
tados pelo examinador e delineamento da 
gestação por meio da ultrassonografi a.
Ⓒ Detecção de batimentos cardíacos fetais, 
presença de movimentos fetais detectados 
pela mulher/paciente e delineamento da 
gestação por meio da ultrassonografi a.
Ⓓ Amenorréia, detecção de batimentos 
cardíacos fetais e delineamento da gesta-
ção por meio da ultrassonografi a.
Ⓔ Amenorréia, detecção de batimentos 
cardíacos fetais, presença de movimentos 
fetais detectados pela mulher/paciente e 
delineamento da gestação por meio da ul-
trassonografi a.
DICA DO AUTOR: As bancas responsáveis 
pela provas de residência, no geral, trocam 
os conceitos a respeito dos sinais e sintomas 
de gravidez classifi cados como presuntivos, 
prováveis e de certeza a fi m de confundir o 
candidato.
Os sinais de gravidez são adaptações fi sio-
lógicas do organismo e classifi cam-se em 
três categorias7:
Presuntivos: Mudanças sentidas pela MU-
LHER – amenorréia, fadiga, náusea e vô-
mito, alterações de apetite, polaciúria, mu-
danças nas mamas (hiperpigmentação da 
aréola primária e tubérculos de Montgo-
mery, rede de Haller e colostro, aréola se-
cundária)
Prováveis: Relacionam-se ao CRESCIMEN-
TO UTERINO e são mudanças observáveis 
pelo examinador - Aumento do volume ute-
rino, Sinais de: Hegar (amolecimento do ist-
mo), Piskacek (útero abaulado e amolecido), 
Nobile-Budin (intumescimento do fundo de 
saco vaginal), Osiander (percepção da arté-
ria uterina no fundo de saco vaginal), Jac-
quemier (hiperpigmentação e tumefação 
da vagina e vulva), Kluge (mucosa vaginal 
violácea) e aumento do volume abdominal.
Certeza: Atribuídos somente a PRESENÇA 
DO FETO - Ausculta de batimentos cardio-
fetais ao sonar doppler ou pinard, sinal de 
Puzos (inda e vinda do feto dentro da ca-
vidade uterina ao ser impulsionado pelo 
toque vaginal), percepção dosmovimen-
tos fetais pelo examinador, identifi cação de 
partes fetais a palpação uterina.
Alternativa A: FALSA. Pois amenorréia é si-
nal e sintoma provável de gestação.
Alternativa B: VERDADEIRA. Todos os sinais 
apresentados são de certeza de gestação.
Alternativa C: FALSA. A presença de mo-
vimentos fetais detectados pela mulher/
paciente não é sinal de certeza. Se fossem 
detectados pelo examinador seriam de cer-
teza de gestação.
Grau de difi culdade: INTERMEDIÁRIO
COMENTÁRIOS
09
322▕ Saúde da Mulher
(SESAB/BA, 2014 / RESIDÊNCIA DE EN-
FERMAGEM OBSTÉTRICA) Os fatores 
de risco relacionados às condições 
prévias da gestante que podem indicar en-
caminhamento ao pré-natal de alto risco 
são;
Ⓐ Restrição do crescimento intrauterino; 
polidrâmnio ou oligoidrâmnio e gemelari-
dade. 
Ⓑ Morte intrauterina ou perinatal em ges-
tação anterior; abortamento habitual e es-
terilidade/infertilidade. 
Ⓒ Cardiopatias; pneumopatias graves e 
nefropatias graves. 
Ⓓ Malformações fetais ou arritmia fetal; 
distúrbios hipertensivos da gestação e in-
fecções, como a rubéola. 
Ⓔ Evidência laboratorial de proteinúria; 
diabetes mellitus gestacional e desnutrição 
materna severa.
DICA DO AUTOR: O candidato deve estar 
atento quanto às particularidades trazidas 
pelos Manuais do Ministério da Saúde no 
que tange ao acompanhamento de gesta-
ções de baixo e de alto risco. Essa questão 
pode confundir o leitor na medida em que 
todas as alternativas apresentam fatores 
de risco que sugerem encaminhamento 
ao pré-natal de alto risco, entretanto, se 
não houver atenção, poderá haver erro na 
marcação da alternativa, já que os fatores 
de risco para encaminhamento da gestante 
Alternativa D: FALSA. Pois amenorréia é si-
nal e sintoma provável de gestação.
Alternativa E: FALSA. Pois amenorréia é si-
nal e sintoma provável de gestação e pela 
presença de movimentos fetais detectados 
pela mulher/paciente, que não é sinal de 
certeza.
(UNIFESP, 2013 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) Quando o eixo 
da cavidade uterina é perpendicu-
lar ao eixo fetal, temos a situação:
Ⓐ Longitudinal.
Ⓑ Córmica.
Ⓒ Oblíqua.
Ⓓ Transversal.
Ⓔ Cefálica.
DICA DO AUTOR: As relações útero-fetais e a 
nomenclatura obstétrica ainda causam cer-
ta “confusão” nos profi ssionais que não atu-
am na área. Para responder essa questão, é 
necessário conhecer as formas de acomo-
dação do feto ao longo da gestação.
A situação é a relação entre o maior eixo da 
cavidade uterina e o maior eixo fetal. Quan-
do quando há coincidência entre os eixos 
temos a situação longitudinal8. Já quando 
os dois eixos estão perpendiculares um ao 
outro, temos a situação transversa. No caso 
em que os eixos estão em ângulo agudo te-
mos a situação oblíqua.
Alternativa A: FALSA. Pois na situação longi-
tudinal há coincidência entre os dois eixos.
Alternativa B: FALSA. Pois “córmica” é um 
tipo de apresentação fetal. A apresentação 
fetal é defi nida pela região fetal que ocupa 
o estreito superior da bacia e que nele se 
insinuará. Pode ser: córmica (ombro se insi-
nua), cefálica (cabeça se insinua) ou pélvica 
(nádegas ou pés se insinuam)8. 
Alternativa C: FALSA. Pois na situação oblí-
qua os eixos estão em ângulo agudo.
Alternativa D: VERDADEIRA. Na situação 
transversa os dois eixos estão perpendicu-
lares um ao outro.
Alternativa E: FALSA. Pois “cefálica” é um 
tipo de apresentação fetal (a cabeça se insi-
nua no estreito superior da bacia materna) 
e não de situação fetal.
Grau de difi culdade: INTERMEDIÁRIO
COMENTÁRIOS
Grau de difi culdade: FÁCIL
COMENTÁRIOS
1110
▏323Renata Soares Passinho 
diferem-se entre: Fatores que indicam en-
caminhamento ao pré-natal de alto risco 
relacionados às condições prévias à gesta-
ção; Fatores que indicam encaminhamen-
to ao pré-natal de alto risco relacionados à 
gravidez atual e Fatores que indicam enca-
minhamento ao pré-natal de alto risco re-
lacionados à história reprodutiva anterior.
Segundo o Ministério da Saúde9, os fatores 
de risco relacionados às condições prévias 
que podem encaminhar uma gestante ao 
pré-natal de alto risco são: 
• Cardiopatias;
• Pneumopatias graves (incluindo asma 
brônquica);
• Nefropatias graves (como insuficiência 
renal crônica e em casos de transplan-
tados);
• Endocrinopatias (especialmente dia-
betes mellitus, hipotireoidismo e hi-
pertireoidismo);
• Doenças hematológicas (inclusive do-
ença falciforme e talassemia);
• Hipertensão arterial crônica e/ou caso 
de paciente que faça uso de anti-hiper-
tensivo 
• (PA>140/90mmHg antes de 20 sema-
nas de idade gestacional – IG);
• Doenças neurológicas (como epilep-
sia);
• Doenças psiquiátricas que necessitam 
de acompanhamento (psicoses, de-
pressão grave etc.);
• Doenças autoimunes (lúpus eritema-
toso sistêmico, outras colagenoses);
• Alterações genéticas maternas;
• Antecedente de trombose venosa pro-
funda ou embolia pulmonar;
• Ginecopatias (malformação uterina, 
miomatose, tumores anexiais e outras);
• Portadoras de doenças infecciosas 
como hepatites, toxoplasmose, infec-
ção pelo HIV, sífilis terciária (USG com 
malformação fetal) e outras DSTs (con-
diloma);
• Hanseníase;
• Tuberculose;
• Dependência de drogas lícitas ou ilíci-
tas;
• Qualquer patologia clínica que neces-
site de acompanhamento especializa-
do.
• Fatores relacionados à história repro-
dutiva anterior:
• Morte intrauterina ou perinatal em 
gestação anterior, principalmente se 
for de causa desconhecida;
• História prévia de doença hiperten-
siva da gestação, com mau resultado 
obstétrico e/ou perinatal (interrupção 
prematura da gestação, morte fetal in-
trauterina, síndrome Hellp, eclâmpsia, 
internação da mãe em UTI); 
• Abortamento habitual;
• Esterilidade/infertilidade.
Alternativa A: FALSA. Restrição do cresci-
mento intrauterino, polidrâmnio ou oligoi-
drâmnio e gemelaridade são fatores que 
indicam encaminhamento ao pré-natal de 
alto risco relacionados à gravidez atual.
Alternativa B: FALSA. Morte intrauterina 
ou perinatal em gestação anterior, aborta-
mento habitual e esterilidade/infertilidade 
são fatores que indicam encaminhamento 
ao pré-natal de alto risco relacionados à 
história reprodutiva anterior.
Alternativa E: VERDADEIRA. Cardiopatias, 
pneumopatias graves e nefropatias graves 
são fatores de risco relacionados às condi-
ções prévias que podem encaminhar uma 
gestante ao pré-natal de alto risco.
Alternativa D: FALSA. Malformações fetais 
ou arritmia fetal, distúrbios hipertensivos 
da gestação e infecções, como a rubéola 
são fatores que indicam encaminhamen-
to ao pré-natal de alto risco relacionados a 
gravidez atual.
Alternativa E: FALSA. Evidência laboratorial 
de proteinúria, diabetes mellitus gestacio-
nal e desnutrição materna severa são fato-
res que indicam encaminhamento ao pré-
-natal de alto risco relacionados a gravidez 
atual.
324▕ Saúde da Mulher
(UERJ, 2013 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM) A enfermeira Maria rece-
beu Kelly para iniciar o pré-natal 
em uma Unidade Básica de Saúde no dia 
28/08/12, com teste de gravidez positivo. 
Iniciou o atendimento, procurando aco-
lhê-la, escutando suas demandas. Durante 
a coleta de dados, Kelly revelou que tinha 
18 anos de idade, era solteira e trabalhava 
como recepcionista em um restaurante. 
Informou que o início do último período 
menstrual foi dia 05/06/12. Relatou ser esta 
sua primeira gestação e que vinha apresen-
tando enjoo matinal, pirose e aumento da 
frequência urinária. Seu peso e sua pressão 
arterial registrados no dia da consulta foram 
de 50kg e 110x70mmHg, respectivamente. 
Foram realizados os exames físico, obstétri-
co e colpocitológico.
A enfermeira Maria calculou a idade ges-
tacional em semanas e a data provável do 
parto, conforme regra de Nagele, respecti-
vamente,como:
Ⓐ 10 semanas e 12/03/13.
Ⓑ 12 semanas e 12/03/13.
Ⓒ 10 semanas e 04/04/13.
Ⓓ 13 semanas e 04/04/13.
DICA DO AUTOR:
• Cálculo da Idade Gestacional (IG):
• É necessário conhecer a Data da Últi-
ma Menstruação da gestante (DUM);
• É necessário utilizar a data da consul-
ta.
Exemplo: 
DUM = 20/03/2013; Data da consulta = 
05/06/2013.
31 dias de março (total de dias do mês da 
DUM) - 20 dias de março (dia da consulta da 
DUM)= 11 de março (dias que faltam para o 
fi m do mês de março).
Grau de difi culdade: FÁCIL
COMENTÁRIOS
12 11 de março (dias que faltam para o fi m do mês de março)
+ 30 de abril (dias totais do mês posterior ao 
da DUM) 
 31 de maio (dias totais do mês posterior ao 
da DUM) 
 05 de junho (dia da consulta de pré-natal)
 77 dias
77 / 7 (sempre divide o resultado da soma 
acima por sete!) = 11 semanas.
O quociente da divisão acima equivale às 
semanas e o resto da divisão são os dias. 
Como essa divisão teve resto zero, ou seja, 
foi exata, o resultado é: IG = 11 semanas.
Nessa questão, realizando os cálculos de 
acordo com o raciocínio dos exemplos aci-
ma, para encontrar a IG e a DPP, temos: 
• Cálculo da Data Provável do Parto 
(DPP):
• É necessário conhecer a Data da Últi-
ma Menstruação da gestante (DUM) 
- Ciclo natural, sem uso de anticon-
cepcionais. Atentar para a possibilida-
de de DUM não confi ável, como nos 
casos de spoting (leve sangramento 
ocorrido fora da época do fl uxo mens-
trual), sangramento por privação de 
hormônio, de algum outro sangra-
mento anormal sem características 
de menstruação e de esquecimento 
ou incerteza da data;
• Nos cálculos, se DUM em janeiro, fe-
vereiro ou março soma-se 9 ao mês. 
Se DUM nos demais meses do ano, 
subtrai-se 3 do mês. Soma-se 7 ao dia 
sempre.
Exemplo: DUM = 20/03/2013
DPP = 20/03/2013
 + 7/ 9 
 27/ 12/2013
▏325Renata Soares Passinho 
que 35 e altura menor que 1,45 m.
II. Fatores de risco que podem indicar en-
caminhamento ao pré-natal de risco são 
pneumopatias, endocrinopatias e altera-
ções genéticas maternas.
III. Fatores de risco que indicam encaminha-
mento à urgência ou emergência obsté-
trica são síndromes hemorrágicas e car-
diopatias.
É correto afi rmar que:
Ⓐ I e II estão corretas.
Ⓑ II e III estão corretas.
Ⓒ Apenas I esta correta.
Ⓓ Apenas II esta correta.
Ⓔ Apenas III esta correta.
DICA DO AUTOR: Essa questão pode confun-
dir o leitor na medida que existem fatores 
de risco que sugerem encaminhamento 
ao pré-natal de alto risco (relacionados às 
condições prévias à gestação, relacionados 
à gravidez atual e relacionados à história 
reprodutiva anterior) e outros que são per-
mitidos para a permanência da gestante no 
pré-natal de baixo risco na atenção básica9. 
Alternativa A: VERDADEIRA. Entre os fato-
res de risco que permitem a realização do 
pré-natal pela equipe de atenção básica 
estão a idade menor que 15 anos e maior 
que 35 e altura menor que 1,45 m. Entre 
os fatores de risco que podem indicar en-
caminhamento ao pré-natal de risco estão 
as pneumopatias, endocrinopatias e altera-
ções genéticas maternas.
Alternativa B: FALSA. Pois as cardiopatias 
não fazem parte dos fatores de risco que 
indicam encaminhamento à urgência ou 
emergência obstétrica e sim dos que po-
dem indicar encaminhamento ao pré-natal 
de risco.
Alternativa C: FALSA. A alternativa II (já ex-
plicada) também está correta.
(UFAL, 2012 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) Uma gestante, 
que não sabe informar a data de 
sua última menstruação (DUM) e informa 
presença de movimentos fetais e, ao exa-
me físico, apresenta colostro e o fundo ute-
rino localizado entre a cicatriz umbilical e a 
borda superior da sínfi se púbica, tem uma 
idade gestacional (IG) de, no mínimo,
Ⓐ 12 semanas.
Ⓑ 16 semanas.
Ⓒ 20 semanas.
Ⓓ 24 semanas.
Ⓔ 28 semanas.
DICA DO AUTOR: Segundo o Ministério da 
Saúde9, na 16ª semana, o fundo uterino en-
contra-se entre a sínfi se púbica e a cicatriz 
umbilical. Os movimentos fetais ocorrem 
por volta das 16 a 20 semanas1 de IG e o co-
lostro surge a partir de 16 semanas1.
▍RESPOSTA: Alternativa B.
Grau de difi culdade: INTERMEDIÁRIO
COMENTÁRIOS
Grau de difi culdade: FÁCIL
COMENTÁRIOS
14
13
Portanto: IG: 25 junho
 31 julho +
 28 agosto
 84 / 7= 12 semanas
DPP: 05/06/2012
 + 7 - 3 
 12/03/2013
▍RESPOSTA: Alternativa B.
(UNIFESP, 2014 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) Considere as 
seguintes afi rmações:
I. Fatores de risco que permitem a realiza-
ção do pré-natal pela equipe de atenção 
básica são idade menor que 15 e maior 
326▕ Saúde da Mulher
Alternativa D: FALSA. A alternativa I (já ex-
plicada) também está correta.
Alternativa E: FALSA. As alternativas I e II es-
tão corretas e a alternativa III está incorreta 
(as cardiopatias não fazem parte dos fato-
res de risco que indicam encaminhamento 
à urgência ou emergência obstétrica e sim 
dos que podem indicar encaminhamento 
ao pré-natal de risco).
(SESAB/BA, 2014 / RESIDÊNCIA DE EN-
FERMAGEM OBSTÉTRICA) Sobre as 
consultas na atenção pré-natal, é 
correto afirmar: 
Ⓐ A anamnese, abordando aspectos epi-
demiológicos, além dos antecedentes fa-
miliares, pessoais, ginecológicos e obstétri-
cos e a situação da gravidez atual, somente 
deve ser realizada na segunda consulta. 
Ⓑ Na primeira consulta, o exame físico de-
ve-se restringir à avaliação da circunferên-
cia abdominal e da pressão arterial. 
Ⓒ As anotações deverão ser realizadas 
apenas no prontuário da unidade visando 
dar privacidade às informações sobre o es-
tado de saúde da gestante.
Ⓓ Os exames complementares a serem so-
licitados na primeira consulta são: dosagem 
de hemoglobina e hematócrito (Hb/Ht); 
grupo sanguíneo e fator Rh; sorologia para 
sífilis (VDRL) a qual deve ser repetida próxi-
mo à 10ª semana. 
Ⓔ Nas consultas subsequentes, os contro-
les fetais devem se basear na ausculta dos 
batimentos cardíacos e na avaliação dos 
movimentos percebidos pela mulher e/ou 
detectados no exame obstétrico.
Alternativa A: FALSA. De acordo com o Mi-
nistério da Saúde (MS)9, na primeira consul-
ta, deve-se pesquisar os aspectos socioepi-
demiológicos, os antecedentes familiares, 
15
os antecedentes pessoais gerais, gineco-
lógicos e obstétricos, além da situação da 
gravidez atual.
Alternativa B: FALSA. O Ministério da Saúde9 
descreve que, no exame físico, os mais im-
portantes componentes que precisam ser 
incluídos na primeira visita pré-natal são os 
seguintes: peso, altura, pressão arterial, ava-
liação de mucosas, da tireoide, das mamas, 
dos pulmões, do coração, do abdome e das 
extremidades. No exame ginecológico/obs-
tétrico, deve-se avaliar a genitália externa, 
a vagina, o colo uterino e, no toque bidigi-
tal, o útero e os anexos. Após a 12ª semana, 
deve-se medir a altura do fundo uterino no 
abdome. A ausculta fetal será possível após 
a 10ª-12ª semana, com o sonar-doppler.
Alternativa C: FALSA. O MS recomenda que 
as anotações deverão ser realizadas tanto 
no prontuário da unidade (Ficha Clínica de 
Pré-Natal) quanto no Cartão da Gestante.
Alternativa D: FALSA. Devem ser solicitados 
na primeira consulta os seguintes exames 
complementares: Hemograma; Tipagem 
sanguínea e fator Rh; Coombs indireto (se 
for Rh negativo); Glicemia de jejum; Teste 
rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/
RPR; Teste rápido diagnóstico anti-HIV; An-
ti-HIV; Toxoplasmose IgM e IgG; Sorologia 
para hepatite B (HbsAg); Exame de urina e 
urocultura; Ultrassonografia obstétrica (não 
é obrigatório), com a função de verificar a 
idade gestacional; Citopatológico de colo 
de útero (se necessário); Exame da secre-
ção vaginal (se houverindicação clínica); 
Parasitológico de fezes (se houver indicação 
clínica) e Eletroforese de hemoglobina (se 
a gestante for negra, tiver antecedentes fa-
miliares de anemia falciforme ou apresentar 
história de anemia crônica). Além disso, o 
VDRL é repetido no terceiro trimestre.
Alternativa E: VERDADEIRA. Nas consultas 
subsequentes os controles fetais são reali-
zados por meio da ausculta dos batimen-
tos cardio fetais, avaliação dos movimentos 
percebidos pela mulher e/ou detectados no 
exame obstétrico/registro dos movimentos 
Grau de dificuldade: FÁCIL
COMENTÁRIOS
▏327Renata Soares Passinho 
16
(UNIFESP, 2014 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) Segundo Minis-
tério da Saúde, na atenção pré-na-
tal de baixo risco, é recomendado repetir 
alguns dos exames laboratoriais no terceiro 
trimestre da gestação, dentre eles:
Ⓐ Hemoglobina e hematócrito, sorolo-
gia para hepatite B (anti-Hbs) e hepatite C, 
coombs indireto se positivo no primeiro tri-
mestre.
Ⓑ Hemograma, glicemia em jejum, VDRL, 
Anti-HIV e toxoplasmose se o IgG não for 
reagente no primeiro trimestre.
Ⓒ Hemograma, Sorologia para hepatite B 
(HbsAg), anti-HIV, toxoplasmose IgG e IgM, 
bacterioscopia de secreção vaginal.
Ⓓ Urocultura, urina tipo I, anti-HIV, teste de 
tolerância oral à glicose, sorologia para he-
patite C.
Ⓔ Anti-HIV, glicemia em jejum, VDRL, pro-
toparasitológico de fezes e toxoplasmose 
se o IgG não for reagente no primeiro tri-
mestre.
DICA DO AUTOR: O MS9 recomenda a repe-
tição dos seguintes exames no terceiro tri-
mestre gestacional:
• Hemograma;
• Glicemia em jejum;
• Coombs indireto (se for Rh negativo);
• VDRL;
• Anti-HIV;
• Sorologia para hepatite B (HbsAg);
• Repita o exame de toxoplasmose se o IgG 
(UNIFESP, 2014 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) O registro da 
mensuração obstétrica abaixo da 
curva inferior na correlação com a idade 
gestacional pode supor:
Ⓐ Mola hidatiforme.
Ⓑ Miomatose.
Ⓒ Óbito fetal.
Ⓓ Macrossomia fetal.
Ⓔ Gestação múltipla.
Alternativa A: FALSA. Na mola hidatiforme 
há, no exame físico, um tamanho uterino 
maior do que esperado para a idade gesta-
cional, colo e útero amolecidos e aumento 
do volume ovariano devido à presença de 
cistos tecaluteínicos10.
Alternativa B: FALSA. A miomatose uterina, 
ou leiomioma uterino, é o tumor benigno 
comum do trato genital feminino e sua pre-
sença concomitante com o feto e os anexos 
gestacionais ocasiona aumento da altura 
uterina durante a mensuração obstétrica.
Alternativa C: VERDADEIRA. Quando a altu-
ra uterina se encontra abaixo do esperado 
para a idade gestacional, deve-se atentar 
para a possibilidade de erro de cálculo da 
IG e a gestante deve ser vista pelo médico 
da unidade para se avaliar a possibilidade 
de feto morto, oligoidrâmnio, ou restrição 
de crescimento intrauterino9.
Alternativa D: FALSA. Um feto macrossô-
mico é aquele que apresenta-se com peso 
estimado igual ou maior que o percen-
til 90 (gráfi co de relação entre peso e ida-
de gestacional) e que, após o nascimento, 
apresente o peso igual ou superior a 4.000 
gramas, independentemente da idade ges-
tacional ao nascimento10. Portanto, um feto 
Grau de difi culdade: FÁCIL
COMENTÁRIOS
Grau de difi culdade: FÁCIL
COMENTÁRIOS
17
fetais e teste de estímulo sonoro simplifi ca-
do (Tess), se houver indicação clínica.
macrossômico ocasiona aumento na men-
suração da altura uterina.
Alternativa E: FALSA. Quando a altura ute-
rina mostra-se acima da curva superior sua 
relação com a idade gestacional, deve-se 
suspeitar de polidrâmnio, macrossomia, 
gestação gemelar e mola9.
328▕ Saúde da Mulher
(UNIFESP, 2013 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) Selecione a al-
ternativa correta, em relação ao 
exame físico da gestante. 
Ⓐ O exame físico na gestante deve ser re-
alizado somente na região abdominal, com 
mensuração da altura uterina, palpação 
obstétrica e ausculta cardíaca fetal. 
Ⓑ A inspeção da gestante na região do tó-
rax deve considerar somente os sons respi-
ratórios e frequência cardíaca materna. 
Ⓒ A inspeção da gestante na região das 
mamas deve considerar a simetria e colora-
ção. O padrão venoso pode ficar acentuado, 
os mamilos e as aréolas ficam mais escuros, 
e as glândulas de Montgomery, proeminen-
tes. 
Ⓓ Durante todo exame físico a gestante 
deve permanecer em decúbito lateral es-
querdo, pois além de ser mais confortável, 
evita a compressão da veia cava. 
Ⓔ Faz parte do exame físico da gestante o 
controle do peso e da estatura, que devem 
ser realizados apenas na primeira consulta.
Alternativa A: FALSA. Segundo o Ministério 
da Saúde9:
• Exame físico geral da gestante: inspe-
ção da pele e das mucosas; Sinais vitais 
(aferição do pulso, frequência cardíaca, 
frequência respiratória, temperatura axi-
lar); Palpação da tireoide, região cervical, 
supraclavicular e axilar (pesquisa de nó-
dulos ou outras anormalidades); Auscul-
ta cardiopulmonar; Exame do abdome; 
Exame dos membros inferiores; Deter-
minação do peso; Determinação da altu-
ra; Cálculo do IMC; Avaliação do estado 
nutricional e do ganho de peso gestacio-
nal; Medida da pressão arterial; Pesquisa 
de edema (membros, face, região sacra, 
tronco).
• Exame físico específico (gineco-obsté-
trico): Palpação obstétrica; Medida e 
avaliação da altura uterina; Ausculta dos 
batimentos cardiofetais; Registro dos 
movimentos fetais; Teste de estímulo so-
noro simplificado (Tess); Exame clínico 
das mamas; Exame ginecológico (inspe-
ção dos genitais externos, exame espe-
cular, coleta de material para exame col-
pocitopatológico, toque vaginal).
Alternativa B: FALSA. As mamas da gestante 
também devem ser avaliadas. Além disso, 
os sons respiratórios e a FC materna NÃO 
podem ser avaliados à inspeção (visualiza-
ção).
Alternativa C: VERDADEIRA. Na gestação, as 
mamas tornam-se volumosas e doloridas, 
além de congestionadas. As aréolas ficam 
mais escuras e percebem-se projeções se-
cundárias – tubérculos de Montgomery. Há 
aumento da vascularização venosa (rede 
de Haller)1.
Alternativa D: FALSA. Pois no exame físico 
da gestante, há momentos em que a mes-
ma deve permanecer em decúbito dorsal, 
como durante o exame físico geral, mano-
bras de Leopold e ausculta fetal. Além da 
não for reagente;
• Urocultura + urina tipo I (sumário de uri-
na – SU);
• Bacterioscopia de secreção vaginal (a 
partir de 37 semanas de gestação).
Alternativa A: FALSA. Não se repete sorolo-
gia para hepatite C no terceiro trimestre.
Alternativa B: VERDADEIRA. Todos os exa-
mes descritos são realizados no terceiro tri-
mestre.
Alternativa C: FALSA. A sorologia para toxo-
plasmose IgM não é repetida.
Alternativa D: FALSA. Teste de tolerância 
oral à glicose e sorologia para hepatite C 
não são repetidos.
Alternativa E: FALSA. Protoparasitológico de 
fezes não é realizado sem indicação e tam-
pouco repetido no terceiro trimestre.
Grau de dificuldade: FÁCIL
COMENTÁRIOS
18
▏329Renata Soares Passinho 
(UNIFESP, 2013 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) Gestante com-
parece em 30/04/12 à Unidade de 
Saúde para a realização da primeira consul-
ta pré-natal. Menciona certeza em relação 
ao primeiro dia do último ciclo menstrual: 
28/01/12. Para realizar a mensuração obs-
tétrica, um dos pontos a ser delimitado é o 
fundo uterino. No dia da consulta, em qual 
região do abdome da gestante, provavel-
mente encontrava-se o fundo uterino?
Ⓐ Na altura da cicatriz umbilical. 
Ⓑ Entre a sínfi se púbica e a cicatriz umbi-
lical. 
Ⓒ Acima da sínfi se púbica. 
Ⓓ Lateralmente, de acordo com o posicio-
(UNIFESP, 2013 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) Com base na 
Regra de Naegele, qual será a data 
provável do parto de uma gestante que re-
fere o primeiro dia do último ciclo mens-
trual em 28/03/12? 
Ⓐ 04/01/2013.
Ⓑ 05/12/2012.19 (UNIFESP, 2013 / RESIDÊNCIA DE ENFER-MAGEM OBSTÉTRICA) Qual situação 
encontrada pelo profi ssional de 
saúde justifi caria o agendamento da pri-
meira consulta pré-natal? 
Ⓐ Volume abdominal visivelmente aumen-
tado. 
Ⓑ Útero palpável na região abdominal. 
Ⓒ Presença de batimentos cardíacos fetais. 
Ⓓ Movimentação fetal referida pela pa-
ciente. 
Ⓔ Atraso menstrual de pelo menos 15 dias. 
DICA DO AUTOR: A presença de batimentos 
cardiofetais é sinal de certeza de gestação. 
Diante disso, já deve-se iniciar o pré-natal 
da gestante, independente da presença 
de exames de imagem ou dosagem sérica 
ou urinária de gonadotrofi na coriônica hu-
mana. O aumento do volume abdominal e 
uterino pode ocorrer em patologias diver-
sas, assim como o atraso menstrual. A mo-
vimentação fetal quando referida pela pa-
ciente não dá certeza de gestação.
▍RESPOSTA: Alternativa C.
Grau de difi culdade: FÁCIL
COMENTÁRIOS
Grau de difi culdade: FÁCIL
COMENTÁRIOS
21
20
Ⓒ 03/12/2012.
Ⓓ 03/01/2013.
Ⓔ 04/12/2012.
DICA DO AUTOR: 
DPP: 28/03/2012
 +7 9 
 35/12/2012
DPP = 04/01/2013
Se a DUM for nos meses de janeiro, feve-
reiro e março, soma-se 9 ao mês referido, 
como é o caso dessa questão. Caso contrá-
rio, nos demais meses do ano, subtrai-se 3 
do mês da DUM. Como não existe mês com 
35 dias e dezembro possui 31 dias, o núme-
ro a mais do somatório dos dias vai para o 
mês e acrescenta-se 1 ao ano, pois a DUM 
da questão é 28/03/2012 e estamos queren-
do saber a data provável do parto, ou seja, 
280 dias ou 40 semanas após. O ano do par-
to será em 2013 e a data provável na qual 
a gestante estará com 40 semanas será dia 
04/01/2013.
▍RESPOSTA: Alternativa A.
posição ortostática durante a mensuração 
da altura e peso.
Alternativa E: FALSA. O peso deve ser men-
surado em TODAS as consultas, a fi m de 
avaliar o estado nutricional da gestante.
330▕ Saúde da Mulher
namento do dorso fetal. 
Ⓔ Entre a cicatriz umbilical e o apêndice 
xifóide.
DICA DO AUTOR: 
DUM = 28/01/2012
31 dias de janeiro – 28 dias de janeiro = 03 
dias que faltam para terminar o mês de ja-
neiro.
03 janeiro
29 fevereiro +
31 março
30 abril (dia da consulta)
93 / 7 = 13 semanas (quociente) e 2 dias 
(resto).
Segundo o MS9:
• Até a 6ª semana, não ocorre alteração do 
tamanho uterino;
• Na 8ª semana, o útero corresponde ao 
dobro do tamanho normal;
• Na 10ª semana, o útero corresponde a 
três vezes o tamanho habitual;
• Na 12ª semana, o útero enche a pelve, de 
modo que é palpável na sínfi se púbica;
• Na 16ª semana, o fundo uterino encon-
tra-se entre a sínfi se púbica e a cicatriz 
umbilical;
• Na 20ª semana, o fundo do útero encon-
tra-se na altura da cicatriz umbilical;
• A partir da 20ª semana, existe relação 
direta entre as semanas da gestação e 
a medida da altura uterina. Porém, este 
parâmetro torna-se menos fi el a partir 
da 30ª semana de idade gestacional.
Alternativa A: FALSA. Na altura da cicatriz 
umbilical a IG é de aproximadamente 20 
semanas.
Alternativa B: FALSA. Entre a sínfi se púbica 
e a cicatriz umbilical a IG é de aproximada-
mente 16 semanas.
Alternativa C: VERDADEIRA. Com 13 sema-
nas e 2 dias, o fundo uterino estará acima 
(UNIFESP, 2013 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) As afi rmativas 
abaixo estão relacionadas à aus-
culta obstétrica. Assinale com (V) as verda-
deiras e com (F) as falsas e em seguida, assi-
nale a alternativa que contém a sequência 
correta. 
( ) O sopro funicular tem origem materna e 
é isócrono com os batimentos cardíacos 
fetais. 
( ) O foco de escuta, nas situações transver-
sas localiza-se junto à cicatriz umbilical. 
( ) A frequência cardíaca fetal, nas últimas 
semanas de gestação, pode atingir valo-
res normais entre 110 a 160 batimentos 
por minuto. 
( ) Os batimentos cardíacos fetais podem 
estar audíveis, utilizando-se o SonarDo-
ppler, a partir de aproximadamente 10-
12 semanas de gestação. 
( ) A frequência cardíaca fetal, uma vez con-
fi rmada, deve ser contada durante 5 mi-
nutos, no mínimo, a fi m de identifi car al-
terações grosseiras no rítmo cardíaco. 
Ⓐ V, V, F, V, V. 
Ⓑ V, F, V, F, F. 
Ⓒ V, F, F, V, V. 
Ⓓ F, V, V, V, F.
Ⓔ F, V, F, V, F.
Afi rmativa I: FALSA. O sopro funicular é um 
ruído de origem FETAL e é isócrono com os 
Grau de difi culdade: INTERMEDIÁRIO
COMENTÁRIOS
22
Grau de difi culdade: FÁCIL
COMENTÁRIOS
da sínfi se púbica.
Alternativa D: FALSA. O fundo uterino não 
é encontrado lateralmente na palpação, so-
mente horizontalmente pelo primeiro tem-
po da manobra de Leopold.
Alternativa E: FALSA. Entre a cicatriz umbi-
lical e o apêndice xifoide a IG já passa das 
20 semanas.
▏331Renata Soares Passinho 
(UNIFESP, 2013 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) Ao verifi car a 
história de imunização antitetâni-
ca de uma gestante, por meio do cartão de 
vacina, observa-se que há registro de rece-
bimento de três doses, sendo que a última 
ocorreu há menos de cinco anos. Qual a 
conduta indicada nesta situação? 
Ⓐ Iniciar o esquema vacinal novamente 
com três doses. 
Ⓑ Não é necessário vacinar. 
Ⓒ Vacinar imediatamente com uma dose 
de reforço. 
Ⓓ Completar o esquema vacinal com duas 
doses. 
Ⓔ Vacinar no período pós-parto com uma 
dose de reforço. 
DICA DO AUTOR: Para a resolução desta 
questão, é necessário o conhecimento so-
bre o esquema vacinal na gestação. Obser-
ve os grifos abaixo.
batimentos cardiofetais, perceptíveis, afas-
tados do foco de escuta e podem ser per-
manentes ou não8. 
Afi rmativa II: VERDADEIRA. Nas situações 
transversas o foco de ausculta coincide 
com a linha abdominal mediana, junto da 
cicatriz umbilical8.
Afi rmativa III: VERDADEIRA. A frequência 
cardíaca fetal apresenta uma queda gradu-
al nas últimas semanas de gestação, varian-
do de 110 a 160 batimentos por minuto. 
Afi rmativa IV: VERDADEIRA. A partir de 
10/12 semanas de IG, já é possível a auscul-
ta dos BCF com Sonar Doppler.
Afi rmativa V: FALSA. A frequência cardíaca 
fetal, uma vez confi rmada, deve ser conta-
da durante 1 minuto, observando o ritmo e 
a frequência dos batimentos.
▍RESPOSTA: Alternativa D.
Grau de difi culdade: FÁCIL
COMENTÁRIOS
24
23
“Para gestante vacinada: 
• Gestante sem nenhuma dose registrada: 
inicie o esquema vacinal o mais precoce-
mente possível com 3 doses, com inter-
valo de 60 dias ou, no mínimo, 30 dias.
• Gestante com esquema vacinal incom-
pleto (1 ou 2 doses): em qualquer perí-
odo gestacional, deve-se completar o 
esquema de três doses o mais precoce-
mente possível, com intervalo de 60 dias 
ou, no mínimo, 30 dias entre elas.
• Gestante com menos de 3 doses regis-
tradas: complete as 3 doses o mais pre-
cocemente possível, com intervalo de 60 
dias ou, no mínimo, 30 dias.
• Gestante com esquema vacinal comple-
to (3 doses ou mais) e última dose há 
menos de cinco anos: não é necessário 
vaciná-la.
• Gestante com esquema completo (3 do-
ses ou mais) e última dose administrada 
há mais de cinco anos e menos de 10 
anos: deve-se administrar uma dose de 
reforço tão logo seja possível, indepen-
dentemente do período gestacional.
• Gestante com esquema vacinal comple-
to (3 doses ou mais), sendo a última dose 
há mais de 10 anos: aplique uma dose de 
reforço9.”
▍RESPOSTA: Alternativa B.
5 - TRABALHO DE PARTO, PARTO 
E PUERPÉRIO
(SESAB, 2013 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) Parturiente, 
G2P0A1, 36 semanas de gestação, 
admitida em centro obstétrico do Hospital 
Materno-Infantil apresentando PA: 120x70 
mmHg, queixando-se de dor lombar há 
mais ou menos 10 horas e difi culdade de 
deambular. Não sabe informar quando eli-
minou o tampão mucoso. Ao exame clíni-
co, foram detectados os seguintes achados: 
mucosas oculares hipocrômicas, mamas 
fl ácidas,mamilos protusos e com colos-
332▕ Saúde da Mulher
(UFAL, 2012 / RESIDÊNCIA DE ENFERMA-
GEM OBSTÉTRICA) A episiotomia con-
siste em um procedimento cirúrgi-
co que:
Ⓐ Pode ser realizado de três tipos, dentre 
eles a perineotomia.
Ⓑ É indicado a todas primigestas.
Ⓒ Sempre evita a laceração.
Ⓓ Pode ser feito sem anestesia local, no 
momento dos puxos maternos, pois a dor 
da contração é maior.
Ⓔ A lateral evita lesões extensas e evita o 
risco de atingir o esfíncter e a mucosa retal.
Grau de difi culdade: INTERMEDIÁRIO
COMENTÁRIOS
tro. AC: BCNF em 2T sem sopros. Fundo de 
útero compatível com 34 cm. À palpação: 
situação longitudinal, posição esquerda e 
apresentação cefálica. BCF: 143 bpm, rítmi-
cos e cheios, audíveis ao sonar no QIE. DU= 
5/10’ (42’’, 48’’, 50’’, 60’’, 60’’). Ao toque, vulva 
embebida, vagina elástica, colo pérvio para 
mais ou menos 9,5 cm, bolsa íntegra e glo-
bosa, apresentação cefálica defl etida de 2º 
grau, do 3º para o 4º plano de Hodge.
Com relação à situação clínica descrita, é 
correto afi rmar:
Ⓐ As características da dinâmica uterina 
evidenciam que a parturiente encontra-se 
no período expulsivo do trabalho de parto.
Ⓑ Essa parturiente mostra a apresentação 
fetal entre o nervo ciático e o assoalho pél-
vico.
Ⓒ A apresentação cefálica tem como pon-
to de referência a fontanela bregmática.
Ⓓ A estática fetal revela um parto em vér-
tice que poderá ser realizado por um enfer-
meiro obstetra.
Ⓔ Essa parturiente encontra-se no segun-
do período clínico do trabalho de parto de-
nominado período de Greenberg.
DICA DO AUTOR: É essencial ter conheci-
mentos prévios sobre relações útero-fetais, 
fases clínicas do parto, além do trabalho de 
parto, para a resolução desta questão.
Alternativa A: VERDADEIRA. A dinâmica ute-
rina (DU) refere-se a atividade contrátil do 
útero durante o trabalho de parto. A partu-
riente da questão apresenta uma DU= 5/10’ 
(42’’, 48’’, 50’’, 60’’, 60’’). Durante as fases clíni-
cas do parto, a DU se processa da seguinte 
forma: na dilatação a frequência de contra-
ções é de 2 a 3 em 10 minutos, com inten-
sidade de 30 mm Hg. Na expulsão a intensi-
dade alcança 50mmHg e a frequência é de 
5 contrações em 10 minutos7,11. Portanto, 
evidencia-se uma atividade uterina com fre-
quência e duração que caracteriza o perío-
do expulsivo (5 contrações em 10 minutos, 
com duração superior a 40 segundos).
Alternativa B: FALSA. A questão nos mostra 
que a apresentação fetal encontra-se do 3º 
para o 4º plano de Hodge, que situa-se en-
tre as espinhas ciáticas e o assoalho pélvico. 
Porém, mesmo que anatomicamente o ner-
vo ciático (ou isquiático) esteja nessa região, 
o enunciado da questão não deseja saber 
sobre onde está a apresentação do feto e 
sim sobre a situação clínica descrita, ou seja, 
sobre em qual fase CLÍNICA do parto esta 
parturiente se encontra.
Alternativa C: FALSA. Pois a apresentação 
cefálica defl etida de 2º grau tem como pon-
to de referência o nariz do feto (naso)8.
Alternativa D: FALSA. Pois a estática fetal re-
vela uma apresentação defl etida de 2º grau. 
Apresentação em vértice é a fl etida, que 
tem como ponto de referência o occipício 
do feto8.
Alternativa E: FALSA. Pois o segundo perío-
do clínico do parto é o expulsivo e não o de 
Greenberg (faz parte do terceiro período 
clínico do parto - secundamento - e tam-
bém é chamado de quarto período clínico 
do parto (o 7 sobrescrito permanece).
25
Grau de difi culdade: DIFÍCIL
COMENTÁRIOS
▏333Renata Soares Passinho 
Alternativa A: VERDADEIRA. A episiotomia 
pode ser lateral, médio-lateral e mediana, 
também chamada de perineotomia8.
Alternativa B: FALSA. Em geral, deve ser 
praticada com restrições, como quando a 
distensibilidade restrita do assoalho peri-
neal sugere roturas extensas e irregulares8. 
Não deve ser procedimento de rotina, pois 
seu uso rotineiro pode levar a uma série de 
complicações, dentre as quais se destacam: 
infecção, hematoma, rotura de períneo de 
3º e 4º graus, dispareunia e lesão do nervo 
pudendo12.
Alternativa C: FALSA. Uma das principais 
indicações para a realização da episioto-
mia é a iminência de laceração de 3º e 4º 
graus (lesões que afetam esfíncter externo 
do ânus e mucosa retal respectivamente)12. 
Mas existem as lacerações de menor grau 
onde a episiotomia não é indicada, por se-
rem de menor gravidade. Portanto, a epi-
siotomia não evita sempre as lacerações.
Alternativa D: FALSA. A episiotomia deve 
ser praticada sob anestesia (inclusive a lo-
cal)8.
Alternativa E: FALSA. A episiotomia lateral 
é contra-indicada por lesar, extensamente, 
os feixes internos do músculo elevador do 
ânus homolateral8.
Ⓒ Quanto à classifi cação dos lóquios, os 
que estão presentes a partir do 4º e 5º dia 
até o 10º dia, são os serossanguinolentos 
(fusca); a cor acastanhada é resultante de 
alterações de hemoglobina, aumento do 
número de hemácias e diminuição dos leu-
cócitos.
Ⓓ Uma das causas da presença de calafrios 
no pós-parto são os produtos tóxicos ad-
vindos da ferida placentária.
Ⓔ A principal causa da involução uterina 
no pós-parto é a repentina queda dos hor-
mônios estrogênio e progesterona. Nas 
lactantes, graças ao refl exo útero mamário 
acionado pela liberação de ocitocina, pro-
move as contrações uterinas.
DICA DO AUTOR: O enfermeiro deve atentar 
para o enunciado da questão, que solicita a 
marcação da opção INCORRETA.
Alternativa A: FALSA. Ou seja, a afi rmação 
está correta! Logo após a dequitação, no 
puerpério imediato, o fundo uterino tan-
gencia a cicatriz umbilical, entretanto sua 
involução acontece com a redução da altu-
ra uterina em cerca de 1 centímetro até o 
terceiro dia e de 0,5 centímetros até o 12º 
dia. Ou seja, se o fundo uterino mede cerca 
de 20 centímetros tangenciando a cicatriz 
umbilical no pós-parto imediato, com sua 
involução, por volta do 2º dia, ele estará en-
tre a cicatriz umbilical e a sínfi se púbica7.
Alternativa B: FALSA. Ou seja, a afi rmação 
está correta! Há a distinção de quatro fases 
no processo regenerativo do endométrio8: 
fase de regressão (dura do 1º ao 5º dia pós-
-parto), fase de regeneração pós-cicatri-
zação do endométrio (vai do 6º ao 25º dia 
pós-parto), fase de regeneração pós-proli-
feração estrogênica ou hormonal (do 26º 
ao 45º dia) e fase de regeneração com ins-
talação menstrual (nas que não lactam) e 
de repouso (nas lactantes).
Grau de difi culdade: INTERMEDIÁRIO
COMENTÁRIOS
26 (UFAL, 2012 / RESIDÊNCIA DE ENFERMA-GEM) Sobre as modifi cações do or-
ganismo materno, é INCORRETO 
afi rmar:
Ⓐ Após a dequitação, o útero se contrai in-
tensamente tornando-se endurecido e glo-
boso. Entre 24 e 48h, ao examinar a puér-
pera, o útero se encontra entre a sínfi se 
púbica e cicatriz umbilical.
Ⓑ Em relação aos fenômenos puerperais 
locais, a fase do útero que apresenta atua-
ção estrogênica e cicatrização do endomé-
trio é a regenerativa por proliferação hor-
monal.
334▕ Saúde da Mulher
(UNIFESP, 2014 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) No que se re-
fere a involução uterina é correto 
afirmar:
Ⓐ Ao final da primeira semana pós-parto o 
útero encontra-se intrapélvico. 
Ⓑ Nos primeiros três dias pós-parto o úte-
ro involui em média 2 cm/dia.
Ⓒ A partir do quarto dia pós-parto o útero 
involui em média 1 cm/dia.
Ⓓ Nas primeiras 24hs após o parto o fun-
do uterino encontra-se na altura da cicatriz 
umbilical.
Ⓔ Na primeira semana após o parto o úte-
ro involui em média 12 cm.
Alternativa A: FALSA. Ao final da primeira 
semana pós-parto o útero ainda encon-
tra-se na cavidade abdominal, pois a altu-
ra uterina diminui diariamente 1 cm até o 
terceiro dia pós-parto e depois 0,5 cm até 
o 12º dia, quando o fundo do útero tan-
Alternativa C: VERDADEIRA. Ou seja, a afir-
mativa está INCORRETA! A cor acastanhada 
dos lóquios serossanguíneosé resultante 
de alterações da hemoglobina, REDUÇÃO 
do número de hemácias e AUMENTO dos 
leucócitos7.
Alternativa D: FALSA. Ou seja, a afirmativa 
está correta! “Os calafrios após o parto atri-
buem-se à hipotermia, temperaturas sub-
febris, eventos de fundo nervoso, manifes-
tações de Bacteremia, por absorção maciça 
de germes ou produtos tóxicos da ferida 
placentária1.”
Alternativa E: FALSA. Ou seja, a afirmativa 
está correta! A involução uterina ocorre gra-
ças a lactação, por ação da ocitocina, e pela 
queda dos níveis sanguíneos dos hormô-
nios da gravidez.
Grau de dificuldade: INTERMEDIÁRIO
COMENTÁRIOS
28
27
gencia a borda superior da sínfise púbica8. 
Após o 10º ao 12º dia é que o útero retorna 
a sua posição original (intrapélvico).
Alternativa B: FALSA. Nos primeiros três dias 
pós-parto o útero involui em média 1 cm/
dia7, 8.
Alternativa C: FALSA. A partir do quarto dia 
pós-parto o útero involui em média 0,5 cm/
dia até o 12º dia7, 8.
Alternativa D: VERDADEIRA. Nas primeiras 
24hs após o parto, o fundo uterino tangen-
cia a cicatriz umbilical, só após as primeiras 
24 horas é que há a involução de 1 cm nos 
primeiros três dias e 0,5 cm nos demais.
Alternativa E: FALSA. Após a dequitação o 
útero tangencia a cicatriz umbilical, ten-
do a altura uterina de, aproximadamente, 
20 cm7, 8. Na primeira semana após o par-
to o útero involui em média 5 cm (1 cm 
nos três primeiros dias8: 1+1+1- e 0,5 cm8- 
0,5+0,5+0,5+0,5- nos quatro últimos dias 
da primeira semana).
(UNIFESP, 2013 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) As afirmativas 
abaixo podem estar relacionadas 
a hemorragia puerperal, considerada inter-
corrência grave no período pós-parto, cuja 
detecção é realizada pelo enfermeiro por 
meio da anamnese e do exame físico.
I A puérpera relata troca frequente de ab-
sorvente higiênico, porém sempre com 
pouca perda e odor fétido.
II A puérpera apresenta alteração do esta-
do geral, hipotensão e palidez. O útero 
encontra-se amolecido e a loquiação é 
abundante.
III A puérpera apresenta hipertensão e a 
episiorrafia encontra-se edemaciada, 
abaulada e com sangramento.
IV A puérpera apresenta sudorese e 
dispnéia.
V A puérpera relata perda sanguínea e dor 
em membros inferiores.
▏335Renata Soares Passinho 
a expulsão do pólo cefálico ajuda a reduzir 
os danos aos tecidos perineais. Diante do 
exposto, assinale a alternativa abaixo que 
apresenta a denominação da manobra que 
auxilia a proteção do períneo durante o pe-
ríodo expulsivo. 
Ⓐ Manobra de Jacobs. 
Ⓑ Manobra de Leopold.
Ⓒ Manobra de Fabres. 
Ⓓ Manobra de Ritgen. 
Ⓔ Manobra de Lamaze.
DICA DO AUTOR: Esta questão exige o co-
nhecimento a respeito das manobras reali-
zadas em obstetrícia com seus respectivos 
nomes. Tal informação é encontrada em ar-
tigos médicos e livros de obstetrícia médica.
Alternativa A: FALSA. Manobra de Jacobs 
consiste na torção suave da placenta na de-
quitação.
Alternativa B: FALSA. As manobras de Le-
opold são realizadas em quatro tempos e 
tem como objetivos a palpação uterina a 
fi m de evidenciar a posição, situação e apre-
sentação fetal na gestação.
Alternativa C: FALSA. A manobra de Fabres 
consiste em um sinal de descida da placen-
ta.
Alternativa D: VERDADEIRA. A manobra de 
Rigten é a que auxilia a proteção do perí-
neo durante o período expulsivo.
Alternativa E: FALSA. O método, e não ma-
nobra, de Lamaze é utilizado para relaxa-
mento materno no pré-parto.
Neste sentido, estão corretas as afi rmativas:
Ⓐ II e IV, apenas.
Ⓑ III e IV, apenas.
Ⓒ III e V, apenas.
Ⓓ I e II, apenas.
Ⓔ I, II, III, IV e V.
Alternativa A: VERDADEIRA. O puerpério 
imediato deve ser cercado de uma maior 
vigilância devido ao maior risco dessa fase, 
onde são frequentes as complicações he-
morrágicas e óbitos maternos8. Uma mu-
lher com hemorragia puerperal não estará 
com o útero contraído e o globo de segu-
rança de Pinard não estará formado, em 
consequência disso esse estará amolecido 
e haverá uma grande eliminação de lóquios 
sanguinolentos, que levarão a puérpera a 
apresentar sinais e sintomas de choque hi-
povolêmico (alteração do estado geral, hi-
potensão, palidez, dispneia e sudorese).
Alternativa B: FALSA. Hipertensão não as-
socia-se à perda volêmica da hemorragia 
puerperal, tampouco o edema e o abaula-
mento da episiorrafi a, que são sinais suges-
tivos de infecção da mesma ou de hemato-
ma vulvar.
Alternativa C: FALSA. A dor em membros in-
feriores pode ser sinal de trombose venosa 
profunda e não de hemorragia puerperal.
Alternativa D: FALSA. Na hemorragia puer-
peral a loquiação é abundante. Lóquios 
com odor fétido é sinal sugestivo de infec-
ção puerperal.
Alternativa E: FALSA. Pois as afi rmativas I, III 
e V estão incorretas, conforme explanação 
anterior.
Grau de difi culdade: INTERMEDIÁRIO
COMENTÁRIOS
Grau de difi culdade: FÁCIL
COMENTÁRIOS
30
29 (UPE, 2013 / RESIDÊNCIA DE ENFERMA-GEM) A prática da episiotomia de 
rotina deve ser evitada, conside-
rando que a proteção do períneo durante 
(UNIFESP, 2014 / RESIDÊNCIA DE ENFER-
MAGEM OBSTÉTRICA) Entende-se por 
Puerpério:
Ⓐ o período, de seis a doze semanas, que 
vai do nascimento à volta do organismo 
materno às condições pré-gravídicas
336▕ Saúde da Mulher
Ⓓ situação que requer da enfermagem o 
estímulo à deambulação e movimentação 
ativa
Ⓔ acontecimento comum, mas que não 
requer intervenções, pois não caracteriza 
uma distócia. 
DICA DO AUTOR: O partograma é a repre-
sentação gráfi ca do trabalho de parto. Ele 
mostra a evolução da dilatação do colo ute-
rino e da descida da apresentação e avalia 
a dilatação cervical, descida da apresenta-
ção, variedade de posição fetal, frequência 
cardíaca fetal, contrações uterinas, infusão 
de líquidos e drogas e analgesia. Em sua 
apresentação gráfi ca, a dilatação cervical é 
expressa como o eixo Y em função do tem-
po, em horas, como o eixo X14. A curva de 
dilatação do colo uterino, representada no 
partograma, pode ser dividida em duas fa-
ses: latente a ativa. Na fase latente as con-
trações são irregulares e as contrações es-
tão se orientando e coordenando, a curva 
tende a ser quase horizontal. A fase ativa 
inicia-se no ponto em que a curva começa 
a se tornar inclinada e termina com a dilata-
ção completa8. Na fase ativa prolongada, a 
dilatação do colo uterino ocorre lentamen-
te, com velocidade inferior a um centíme-
tro por hora8.
Alternativa A: FALSA. A evolução normal do 
trabalho de parto segundo o partograma 
consiste na fase ativa com evolução da di-
latação em, no mínimo, 1 cm/hora. 
Alternativa B: FALSA. A dilatação do colo 
com 1cm/hora consiste na fase ativa nor-
mal.
Alternativa C: FALSA. Contrações uterinas 
não efi cientes fazem parte da fase ativa 
prolongada, porém, para que esta seja as-
sim classifi cada é necessária uma dilatação 
menor que 1cm/hora.
Alternativa D: VERDADEIRA. “A correção da 
fase ativa prolongada é feita inicialmente 
Ⓑ o período, de seis a dez semanas, que vai 
do nascimento à volta do organismo ma-
terno às condições pré-gravídicas
Ⓒ o período cronologicamente variável 
que vai da dequitação à volta do organis-
mo materno às condições pré-gravídicas
Ⓓ o período, de seis a oito semanas, que 
vai da dequitação à volta do organismo 
materno às condições pré-gravídicas
Ⓔ o período, cronologicamente variável, 
que vai do nascimento à volta do organis-
mo materno às condições pré-gravídica.
Alternativa A: FALSA. O puerpério se inicia 
com a dequitação da placenta.
Alternativa B: FALSA. O puerpério se inicia 
com a dequitação da placenta.
Alternativa C: VERDADEIRA. “O puerpério 
é o período do ciclo gravídico-puerperal 
em que as modifi cações locais e sistêmi-
cas, causadas pela gestação no organismo 
materno, retornam ao estado pré-gravídi-
co8, sendo cronologicamente variável,

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