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RESENHA Título: Capitalismo e Urbanização Autora: Maria Encarnação Beltrão Spósito Editora: Contexto, 2001, São Paulo. Para compreender a questão da urbanização, há uma necessidade de retomar os processos que vão sendo concebidos na relação do homem com o espaço retomando a história da relação do homem com os lugares. há a necessidade de resgatar os períodos Paleolítico, Mesolítico e Neolítico para entender a formação das aldeias, apontado os eventos que vão definir aglomerados caracterizando uma forma embrionária das cidades . Para que originem as cidades vão exigir uma complexa organização social que só é possível com a divisão do trabalho, mas que abarca criação de instituições sociais, a relação de dominação e exploração é uma criação de uma sociedade de classes. O que de fato definiu o início das cidade foi o surgimento dos Impérios, que vão centralizar o poder e definir os processos de comercialização, relações e a política. através deles houve a expansão das relações entre povos, conquistas de territórios que articulam relações com cidades independentes fazendo com que o comércio e todas as ações relativa formem uma engrenagem para definir a urbanização. O Império Romano é cerne desses processos, acentuando nascimento de pequenas cidades e transformando a economia, o social e o político. Esse importante papel dos romanos vão articular o comércio entre essas cidades, criando monopólios e controlando os fluxos mercantil. or tanto, o papel principal do Império na urbanização é a centralidade política Com a queda desses Impérios e o surgimento da Idade Média, favorece um outro modo de sistema econômico, político e social, enfatizando o uso da terra e seo regime de servidão, que também desencadiou tipos de cidades com a intenção de comercializar e reunir. Mas no séc. X e XI d.c que se desenvolve condições econômicas sociais e políticas para uma evolução das cidades e a sua importância enfatizada com um novo momento da economia, o capitalismo. O capitalismo direcionou uma importância nas cidades e no processo de urbanização, tornando a forma mercantil mais intensa e com uma troca voltada para o acúmulo que a autora chama de “acumulação primitiva do capital”, pois a transformação do escambo que antes a troca eram feitas através de mercadorias, agora uma troca de mercadoria por dinheiro fazendo com que esse dinheiro torne uma forte evidência da mudanças da movimentação econômica A cidade por sua vez, para ser constituída como tal, precisa que exista uma organização social, com a necessidade de desenvolver a divisão social do trabalho, essa divisão cria uma sociedade de classes característica principal do cotidiano das cidades. Renata Hilel Ribeiro, graduada licenciatura em geografia na Universidade Federal Fluminense e graduanda bacharel em geografia na Universidade Federal Fluminense.
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