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TABELA DAS TEORIAS
VOUSERDELEGADO.COM.BR
DE DIREITO PENAL
contato@vouserdelegado.com.br
Vou Ser Delegado
@vouserdelegadoocial
@vouserdelegado
vouserdelegado
LÚCIO VALENTE
Delegado e Professor
JEAN VALENTE
Assessoria Técnica e Jurídica
O que tem neste e-book
Há muito tempo os meus alunos me solicitam um guia onde pudessem consultar 
rapidamente as principais teorias de Direito Penal. De fato, o domínio dessas teorias 
é um dos pontos mais cobrados em provas jurídicas. 
Bom, vocês já me conhecem e sabem que estou sempre produzindo materiais que 
facilitam a sua caminhada, e acredito que esta tabela vai poupar muitas horas de 
estudo pra você. 
Estou contigo nessa caminhada. Só não se esqueça de me convidar para churrasco 
da aprovação!
Sou Delegado de Polícia da PCDF e ministro as matérias: 
Direito Penal, Criminologia, Processo Penal e Legislação 
Penal Especial nos principais cursos de Brasília. Atualmente, 
coordeno o programa Vou Ser Delegado.
TABELA DAS TEORIAS
DE DIREITO PENAL
LÚCIO VALENTE
Delegado e Professor
JEAN VALENTE
Assessoria Técnica e Jurídica
VOUSERDELEGADO.COM.BR
Orientações
A tabela é muito simples de ser consultada. Na primeira célula da esquerda está o assunto 
tratado pelas teorias respectivas (ex.: tempo do crime). Nas células seguintes estão descritas 
as teorias a respeito daquele assunto, com uma pequena explicação.
R ealcei em azul as teorias adotadas pelo CP ou majoritárias na doutrina. Percebam que 
em alguns pontos, mais de uma teoria é adotada (ex.: nexo causal).
R essalto que este material é apenas um guia. Para aprofundamento dos temas, consulte a doutrina. 
C aso deseje indicar uma teoria não abordada, favor enviar para: contato@vouserdelegado.com.br
TABELA DAS TEORIAS
DE DIREITO PENAL
LÚCIO VALENTE
Delegado e Professor
JEAN VALENTE
Assessoria Técnica e Jurídica
VOUSERDELEGADO.COM.BR
Tempo do crime
Atividade: o crime reputa-se 
praticado no momento da
conduta comissiva
ou omissiva.
O Código Penal adotou 
a teoria do resultado. 
O lapso prescricional 
começa a correr a partir da 
consumação e não do dia 
em que se deu a ação 
delituosa
(CP, art. 111, I).
Entretanto, em se
tratando da redução
de prazo prescricional,
no caso de criminoso
menor de 21, aplica-se
a teoria da atividade
(v. CP, art. 115, primeira
parte).
Teoria de ubiquidade ou
mista: lugar do crime é
tanto o da conduta
quanto o do resultado.
Teoria Naturalista Clássica
(Liszt e Beling): conduta é
mera enervação muscular,
sem finalidade.
Teoria Neoclássica (Mezger,
Frank, etc): Mezger
identificou, em 1915, alguns
tipos penais que exigiam
expressamente a finalidade
do agente, quebrando o
dogma de que a vontade
e a finalidade situam-se na
culpabilidade.
A teoria finalista da ação
(Welzel): conduta é a 
ação/omissão consciente,
voluntária e final.
A teoria social da ação: é,
portanto, a causação de um
resultado típico socialmente
relevante.
Teoria da evitabilidade
individual (Jakobs): é a ação 
voluntária e consciente capaz 
de evitar um resultado desde
que lhe seja juridicamente
exigível que assim faça.
(Jakobs)
Teoria da ação significativa
(Vivés Anton): os fatos
humanos só podem ser
compreendidos com base
na norma e na sua
significação global.
Teoria da manifestação da
personalidade ou personalista
da ação (Roxin): é a ação ou 
omissão voluntária e
consciente capaz de
evidenciar uma autêntica
manifestação da
personalidade, ou seja
explicar a esfera anímico-
espiritual do ser humano.
(cf. Roxin, Derecho penal -
Parte general, 1. 1, p. 265).
Teoria da atividade: lugar
do crime é o da ação ou
omissão, sendo irrelevante
o local da produção do
resultado.
Teoria do resultado: lugar
do crime é aquele em que
foi produzido o resultado,
sendo irrelevante o local
da conduta.
Resultado: o crime é 
praticado no momento da
produção do resultado.
Ubiquidade ou mista: 
o crime considera-se
praticado no momento da
conduta e no momento do
resultado.
Prescrição
Lugar do crime
Teorias da
conduta
TABELA DAS TEORIAS
DE DIREITO PENAL
LÚCIO VALENTE
Delegado e Professor
JEAN VALENTE
Assessoria Técnica e Jurídica
VOUSERDELEGADO.COM.BR
Teorias sobre o
resultado
Teorias do
resultado
Teorias para
apontar o
nexo causal
Teoria Naturalística:
resultado é a modificação
do mundo exterior.
Naturalística: resultado é a
modificação provocada no
mundo exterior pela
conduta.
Teoria da equivalência dos
antecedentes: toda conduta
que contribui para o
resultado é causa.
A teoria da imputação objeti-
va: de acordo com a Teoria
Geral da Imputação Objetiva
o resultado não pode ser
imputado ao agente quando
decorrer da prática de um
risco permitido ou de uma
ação que visa a diminuir um
risco não permitido; o risco
permitido não realize o
resultado concreto; e o
resultado se encontre fora da
esfera de proteção da norma.
Teoria Naturalista (causal):
a omissão é causa do
resultado
Teoria Normativa ou
Jurídica: omissão não é
causa física (pois o nada,
nada causa). Entretanto,
a omissão é juridicamente
relevante.
Teoria da Ação Esperada
(consequência da teoria
normativa): a análise da 
omissão relevante pode 
existir no campo do direito, 
porque na realidade ‘‘o nada, 
nada causa’’. Nesse sentido, 
a doutrina tem ensinado que
a omissão seria uma
‘‘omissão de algo esperado
(ou determinado) pelo 
direito.’’
Teoria aliud agere ou aliud
facere, que significa agir
de outro modo, ou agir de
modo diverso: pela teoria
do ‘‘agir de outro modo’’ os
crimes sempre são praticados
por ação, sendo que os
crimes omissivos seriam na
verdade, uma ação diferente
da determinada pela
norma.
Teoria Jurídica:
resultado é a lesão ou
ameaça de lesão ao bem
jurídico
Jurídica ou Normativa:
resultado é toda lesão ou
ameaça de lesão a um
interesse penalmente
relevante. Todo crime tem
resultado jurídico porque
sempre agride um bem
jurídico tutelado.
Teoria da causalidade
adequada: atribui-se a
formulação desta teoria ao
fisiólogo Von Kries, para
quem só é considerada
causa a condição idônea à
produção do resultado.
Obs.: para Capez o art. 13,
§ 1º adotou tal teoria.
Teorias da
omissão
TABELA DAS TEORIAS
DE DIREITO PENAL
LÚCIO VALENTE
Delegado e Professor
JEAN VALENTE
Assessoria Técnica e Jurídica
VOUSERDELEGADO.COM.BR
Teorias do tipo
penal
Teorias do
conceito de dolo
Teorias do
dolo no estudo
do erro
(causalismo)
Teoria do tipo acromático
(Beling): o tipo é
completamente desvinculado
da ilicitude, tendo mera
função descritiva, sem
nenhum conteúdo
valorativo.
Da vontade: dolo é a
vontade de realizar a conduta
e produzir o resultado.
Do assentimento ou
consentimento: dolo é o
assentimento do resultado,
isto é, a previsão do resultado
com a aceitação dos riscos
de não produzi-lo. Não basta,
portanto, representar; é
preciso aceitar como indife-
rente a produção do
resultado.
Teoria indiciária (Mayer): 
o tipo indica a ilicitude.
Da representação: dolo é a
vontade de realizar a conduta,
prevendo a possibilidade de
o resultado ocorrer, sem
contudo, desejá-lo.
Denomina-se teoria da
representação, porque basta
ao agente representar
(prever) a possibilidade
do resultado para a conduta
ser qualificada como dolosa.
Teoria Extremada do Dolo:
equipara o erro de tipo e de
proibição quanto aos efeitos.
Teoria Limitada do Dolo:
equipara ao dolo eventual as
situações de ‘‘cegueirajurídica’’.
Teoria do tipo como ratio
essendi (Meger e Sauer): o
tipo descreve um fato injusto
(proibido), que compreende,
a um só tempo, o fato
típico e o ilícito.
Tipicidade conglobante: de
acordo com essa teoria o fato
típico pressupõe que a
conduta esteja proibida 
pelo ordenamento jurídico
como um todo, globalmente
considerado.
Tipo de injusto (teoria dos 
elementos negativos do tipo):
é o tipo que congrega, na 
sua descrição; embora
implicitamente, as causas 
de justificação. Assim, falar 
em tipicidade seria 
considerar, ao mesmo tempo, 
a antijuricidade, como se o 
tipo penal fosse construído 
da seguinte forma: furto seria 
‘‘subtrair coisa alheia móvel,
para si ou para outrem, desde 
que não fosse em estado
de necessidade’’.
TABELA DAS TEORIAS
DE DIREITO PENAL
LÚCIO VALENTE
Delegado e Professor
JEAN VALENTE
Assessoria Técnica e Jurídica
VOUSERDELEGADO.COM.BR
TABELA DAS TEORIAS
DE DIREITO PENAL
LÚCIO VALENTE
Delegado e Professor
JEAN VALENTE
Assessoria Técnica e Jurídica
Teorias que
distinguem a
tentativa do
crime impossível
Teorias sobre a
passagem dos
atos preparatórios
para os atos
executórios
(NUCCI)
Sintomática: se o agente
demonstrou periculosidade,
deve ser punido.
Subjetiva: não existe tal
passagem, pois o importante
e a vontade criminosa, que
está presente, de maneira
nítida, tanto na preparação
quanto na execução do crime.
Ambas trazem punição ao
agente.
Subjetiva: deve ser punido
porque revelou vontade de
delinquir.
Objetiva: o início da execução
é, invariavelmente, consti-
tuído de atos que principiem
a concretização do tipo
penal.
Teoria da hostilidade ao bem
jurídico, sustentando ser ato
executório aquele que ataca
o bem jurídico, retirando-o do
‘‘estado de paz’’. É a teoria
adotada por Mayer e seguida
por Hungria (Comentários
ao Código Penal, v. I, t. II,
p. 84). É a teoria que sustenta
serem atos executórios
apenas os idôneos e unívo-
cos para atingir o resultado
típico. Em seu apoio, além
de Hungria, estão Frederico
Marques (Tratado de direito
penal, v. II, p. 373-374) e
Paulo José da Costa Junior
(Comentários ao Código
Penal, 7. ed., p. 50).
Teoria objetivo-material,
afirmando que atos execu-
tórios não são apenas os que
realizam o núcleo do tipo ou
atacam o bem jurídico, mas
também aqueles imediata-
mente anteriores ao início
da ação típica, valendo-se
o juiz do critério do terceiro
observador, para ter certeza
da punição (cf. exposição de
Zaffaroni e pierangeli, Da
tentativa, p. 56).
Teoria objetivo-individual (ou
do Plano do Autor) defenden-
do que os atos executórios
não são apenas os que dão
início a ação típica, atacan-
do o bem jurídico; mas
também os praticados ime-
diatamente antes, desde que
se tenha prova do plano
concreto do autor (Zaffaroni
e Pierangeu, ob. cit., p. 56).
Objetiva pura: é sempre
crime impossível, sejam a
ineficácia e a impropriedade
absolutas ou relativas.
Objetiva temperada: só é 
crime impossível se forem
absolutas. Quando relativas,
há tentativa.
Teorias
fundamentadoras
da punição da
tentativa e do
crime impossível
(Classificação da
NUCCI)
Subjetiva (volunterística ou
monista): leva em conside-
ração, para justificar a
punição da tentativa,
fundamentalmente a vontade
criminosa.
Objetiva (realística ou
dualista): o objetivo da
punição da tentativa volta-se
ao perigo efetivo que o bem
jurídico corre, o que somente
se configura quando os
atos executórios, de cará-
ter unívoco, tem início, com
idoneidade, para atingí-lo.
Subjetivo-objetiva (teoria da
impressão): o fundamento da
punição e representado pela
junção da avaliação da
vontade criminosa com um
princípio de risco ao bem
jurídico protegido.
Teoria sintomática: preconi-
zada pela Escola Positiva,
entende que o fundamento
de punição da tentativa
concentrar-se-ia na análise 
da periculosidade do agente:
Poder-se-ia punir os atos
preparatórios, não se neces-
sitando reduzir a pena, de
caráter eminentemente
preventivo.
VOUSERDELEGADO.COM.BR
TABELA DAS TEORIAS
DE DIREITO PENAL
LÚCIO VALENTE
Delegado e Professor
JEAN VALENTE
Assessoria Técnica e Jurídica
Teorias da
culpabilidade
Teorias sobre o
conceito de
autor
(classificação de
capez)
Teoria Psicológica (Clássica)
Dolo e culpa são formas
de culpabilidade.
Teoria unitária: todos são
considerados autores, não
existindo a figura do
partícipe.
Teoria extensiva: todos são
considerados autores, não
existindo a figura do
partícipe, mas permitindo
penas diferentes.
Teoria restritiva: faz diferença
entre autor e partícipe.
Se divide nas três seguintes:
Teoria ou critério objetivo-
material: autor não é aquele
que realiza o verbo do tipo,
mas a contribuição objetiva
mais importante.
Teoria ou critério objetivo-
formal: somente é conside-
rado autor aquele que pratica
o verbo, isto é, o núcleo do
tipo legal.
Teoria do domínio do fato:
partindo da teoria restritiva,
adota um critério objetivo-
subjetivo, segundo o qual
autor é aquele que detém o
controle final do ato, 
dominando toda a realização
delituosa, com plenos 
poderes para decidir sobre 
sua prática, interrupção e 
circunstâncias.
Teoria psicológico-normativa:
Dolo e culpa são espécies de
culpabilidade. O dolo possui
consciência da ilicitude
(dolus malus). A exigibilidade
de outra conduta é elemento
da culpabilidade.
Teoria normativa pura
(finalista)
A culpabilidade não possui
dolo ou culpa.
Teoria estrita ou extremada
da culpabilidade e Teoria 
limidada da culpabilidade: 
ambas são derivações da 
teoria normativa pura da 
culpabilidade e divergem 
apenas quanto ao trata-
mento das descriminantes 
putativas.
Teorias
sobre o estado
de necessidade
Teoria unitária: o estado de
necessidade é sempre causa
de exclusão da ilicitude.
Diferenciadora ou da 
diferenciação: o estado de 
necessidade será considerado
causa de exclusão da ilicitude
somente quando o bem
sacrificado for reputado de
menor valor. De outra forma,
será excludente de 
culpabilidade (estado de 
necessidade exculpante).
Da equidade
(Adäquitätstheorie): criada 
por Kant, sustenta que o 
estado de necessidade não 
exclui nem a antijuricidade, 
nem a culpabilidade. O fato 
deixa de ser punido, apenas 
por razões de equidade.
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TABELA DAS TEORIAS
DE DIREITO PENAL
LÚCIO VALENTE
Delegado e Professor
JEAN VALENTE
Assessoria Técnica e Jurídica
Natureza
jurídica do
concurso de
agentes
Unidade de
desígnio no
crime continuado
Teorias da
acessoriedade
da participação
Natureza jurídica
do crime
continuado
Teoria unitária ou monista:
todos os que contribuem
para a prática do delito
cometem o mesmo crime.
Subjetiva: exige apenas
unidade de desígnio para
demonstrar a existência do
delito continuado.
Acessoriedade mínima: o
partícipe tem que praticar
um fato típico.
Unidade real: os vários
delitos, na realidade,
constituem um único
crime.
Acessoriedade máxima: o
partícipe tem que praticar
um fato típico + ilícito +
culpável.
Mista: o crime continuando
não é um só, nem são vários.
Ele constitui um terceiro
delito.
Hiperacessoriedade: o
partícipe tem que praticar
um fato típico + ilícito +
culpável + punível.
Acessoriedade limitada: o
partícipe tem que praticar
um fato típico + ilícito.
Ficção jurídica: na realidade
existem várioscrimes. A lei é
que resume, por uma ficção
a existência de um único
delito.
Teoria dualista: há dois
crimes, quais sejam, um
cometido pelos autores e um
pelo qual respondem os
partícipes.
Objetiva: não exige a prova
da unidade de desígnio, mas
única e tão somente a
demonstração de requisitos
objetivos.
Teoria pluralista ou
pluralística: cada um dos
participantes responde por
delito próprio, havendo uma
pluralidade de fatos
típicos, de modo que cada
partícipe será punido por
um crime diferente.
Objetivo-subjetiva: exige-se,
para a prova do crime
continuado, não somente a
demonstração dos requisitos
objetivos, mas ainda a prova
da unidade de desígnio.
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TABELA DAS TEORIAS
DE DIREITO PENAL
LÚCIO VALENTE
Delegado e Professor
JEAN VALENTE
Assessoria Técnica e Jurídica
Teorias sobre a
consumação do
furto
Combinação de
leis penais (Lex
Tertia)
Contrectatio
Para que o crime se consuma
basta o agente tocar na
coisa.
Ponderação
Diferenciada
Ponderação
Unitária
STJ
Amotio (aprehensio)
O crime se consuma quando
a coisa subtraída passa para
o poder do agente, mesmo
que não haja posse mansa
e pacífica e mesmo que a
posse dure curto espaço de
tempo. Não é necessário
que o bem saia da esfera
patrimonial da vítima.
Ablatio
Consuma-se quando o
agente consegue levar a
coisa, tirando-a da esfera
patrimonial do proprietário.
Ilatio
Para que o crime se consuma,
é necessário que a coisa seja
levada para o local desejado
pelo agente e mantida a
salvo.
Teorias sobre a
imputação penal
da pessoa jurídica
Teoria da dupla-imputação
Adotada pelo STJ
Teoria da imputação
individual
Adotada pelo STF
Punibilidade da
embriaguez
completa e
voluntária
A teoria da actio libera in
causa: com base no princípio
de que a ‘‘causa da causa
também é causa do que
foi causado’’, leva-se em
consideração que; no mo-
mento de se embriagar,
o agente pode ter agido
dolosamente ou culposa-
mente, projetando-se esse
elemento subjetivo para o 
instante da conduta criminosa.
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TABELA DAS TEORIAS
DE DIREITO PENAL
LÚCIO VALENTE
Delegado e Professor
JEAN VALENTE
Assessoria Técnica e Jurídica
Teorias do
conceito de dolo
Teorias que
fundamentam a
finalidade das
penas
Teoria da vontade
(adotada no dolo direto)
Teoria Absoluta ou
Retribucionista: a
finalidade da pena
é punir.
Teoria do
Assentimento
(adotada no dolo
eventual)
Teoria Relativa,
Finalista, Utilitária ou da
Prevenção: a pena tem
finalidade de prevenção.
Teoria da
representação
Teoria Mista ou Eclética:
a pena serve para punir
e prevenir.
Teoria da
probabilidade
VOUSERDELEGADO.COM.BR

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