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lei 8662 de 07 de junho de 1993 e pep

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NOTAS SOBRE A LEI 
QUE REGULAMENTA 
A PROFISSÃO 
 
LEI 8662 DE 07 DE JUNHO DE 1993 
 
 Prof. Welber Gontran 
 (WELBER/2013) Assinale abaixo a lei que 
regulamenta a profissão de assistente social 
 
a. 8080 de 19.09.1990 
b. 8666 de 15.10.1980 
c. 8142 de 28.12.1990 
d. 8662 de 07.06.1993 
e. 12.435 de 2011. 
QUEM PODE EXERCER A PROFISSÃO 
DE ASSISTENTE SOCIAL? 
 Os possuidores de diploma de graduação 
em Serviço Social, oficialmente reconhecido 
e emitido por instituição de ensino 
superior existente no pais devidamente 
registrada em órgão competente (MEC); 
 Os possuidores de diploma de curso superior 
em Serviço Social (em nível de graduação 
ou equivalente), expedido por órgão de 
ensino sediado em países estrangeiros 
conveniados ou não com o governo 
brasileiro, desde que devidamente 
registrado e revalidado em órgão 
competente no Brasil; 
Os agentes sociais; (Profissionais que 
antes da lei que regulamenta a profissão 
já trabalhavam como assistentes sociais 
mesmo sem terem formação específica) 
 
ATENÇÃO 
 Art. 4º Se refere às competências do assistente 
social, as quais não são atividades de 
desempenho exclusivo deste profissional, visto 
que a equipe onde este atua pode desempenhar 
tais funções também. 
 Art. 5º Se refere às atribuições privativas do 
assistente social, as quais exigem conhecimento 
técnico específico e em função disso só podem ser 
desempenhadas por este profissional. 
COMPETÊNCIAS 
 Elaborar, implementar, executar e avaliar 
políticas sociais junto a órgãos da administração 
pública, direta ou indireta, empresas, entidades e 
organizações populares; 
 Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, 
programas e projetos que sejam do âmbito de 
atuação do Serviço Social com participação 
da sociedade civil; 
 Encaminhar providências, e prestar orientação 
social a indivíduos, grupos e à população; 
(orientação quanto a registro civil, ações no 
Ministério Público, etc.) 
 Orientar indivíduos e grupos de diferentes 
segmentos sociais no sentido de identificar 
recursos e de fazer uso dos mesmos no 
atendimento e na defesa de seus direitos 
 Planejar, organizar e administrar 
benefícios e Serviços Sociais; (Atenção: 
Serviços Sociais são diferentes de 
Serviço Social.). 
 Planejar, executar e avaliar pesquisas que 
possam contribuir para a análise da 
realidade social e para subsidiar ações 
profissionais; (qualquer profissional 
pode desenvolver pesquisas sobre a 
realidade social) 
 
 Prestar assessoria e consultoria a órgãos da 
administração pública direta e indireta, empresas 
privadas e outras entidades, com relação às 
matérias relacionadas no inciso II deste artigo; 
(saúde, educação entre outras). 
 Prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais 
em matéria relacionada às políticas sociais, no 
exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e 
sociais da coletividade; 
 Planejamento, organização e administração de 
Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social; 
(o assistente social pode ser gerenciado por 
alguém q não seja assistente social) 
 Realizar estudos socioeconômicos com os usuários 
para fins de benefícios e serviços sociais junto a 
órgãos da administração pública direta e indireta, 
empresas privadas e outras entidades. (Aqui não 
especifica se é estudo específico do serviço 
social. Não confundir estudo socioeconômico 
com estudo social) 
 
ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS 
 Prestem atenção nos termos “área de serviço 
social, em matéria de serviço social, unidade de 
serviço social”. 
 Coordenar, elaborar, executar, supervisionar e 
avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e 
projetos na área de Serviço Social; 
(específicos de Serviço Social) 
 Planejar, organizar e administrar programas e 
projetos em Unidade de Serviço Social; 
 Assessoria e consultoria a órgãos da Administração 
Pública direta e indireta, empresas privadas e 
outras entidades, em matéria de Serviço Social; 
 Realizar vistorias, perícias técnicas, laudos 
periciais, informações e pareceres sobre a matéria 
de Serviço Social; 
 Assumir, no magistério de Serviço Social tanto a 
nível de graduação como pós-graduação, disciplinas 
e funções que exijam conhecimentos próprios e 
adquiridos em curso de formação regular; 
 
Treinamento, avaliação e supervisão 
direta de estagiários de Serviço Social; 
 Dirigir e coordenar Unidades de Ensino e 
Cursos de Serviço Social, de graduação 
e pós-graduação; 
 Dirigir e coordenar associações, núcleos, 
centros de estudo e de pesquisa em 
Serviço Social; 
 
 Elaborar provas, presidir e compor bancas de 
exames e comissões julgadoras de concursos ou 
outras formas de seleção para Assistentes 
Sociais, ou onde sejam aferidos 
conhecimentos inerentes ao Serviço Social; 
 Coordenar seminários, encontros, congressos e 
eventos assemelhados sobre assuntos de 
Serviço Social; 
 Fiscalizar o exercício profissional através 
dos Conselhos Federal e Regionais; 
 
 Dirigir serviços técnicos de Serviço Social 
em entidades públicas ou privadas; 
 Ocupar cargos e funções de direção e fiscalização 
da gestão financeira em órgãos e entidades 
representativas da categoria profissional. 
 
CFESS/CRESS 
 O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e 
os Conselhos Regionais de Serviço Social 
(CRESS) constituem, em seu conjunto, uma 
entidade com personalidade jurídica e 
forma federativa, com o objetivo básico de 
disciplinar e defender o exercício da 
profissão de Assistente Social em todo o 
território nacional. 
 
CRESS 
Dotados de autonomia administrativa e 
financeira; 
Órgãos julgadores de primeira 
instância; 
Fiscalizam e disciplinam o exercício 
profissional na respectiva região; 
Emitem as carteiras profissionais e fixam a 
taxa de pagamento; 
 
 Organizam e mantém o registro profissional e o 
cadastro das instituições e obras sociais; 
 Elaboram o regimento interno submetendo a 
apreciação no fórum máximo de deliberação do 
conjunto CFESS/CRESS; 
 Funcionam como TRIBUNAL REGIONAL DA 
ÉTICA PROFISSIONAL; 
 DICA: As funções imediatamente ligadas ao 
exercício profissional devem ser apreciadas em 
primeira instância pelos CRESS. 
 
 
CFESS 
 TRIBUNAL SUPERIOR DA ÉTICA 
PROFISSIONAL; 
 Presta assessoria aos CRESS sempre que 
necessário; 
 Aprova os regimentos internos dos CRESS; 
 Julga em última instância os recursos contra 
as sanções impostas pelos CRESS; 
 
Estabelece os sistemas de registros dos 
profissionais habilitados. 
 Aprova o Código de Ética juntamente 
com os CRESS; 
 Orienta, normatiza, disciplina, fiscaliza e 
defende o exercício profissional em 
conjunto com os CRESS 
 
O CFESS SERÁ MANTIDO : 
Por contribuições, taxas e emolumentos 
arrecadados pelo CRESS, em percentual a 
ser definido pelo fórum máximo; 
Por doações e legados; 
Por outras rendas. 
 
 
 
 
 
(WELBER/2013) NO TOCANTE A MANUTENÇÃO 
DO CFESS, JULGUE OS ITENS QUE SE SEGUE 
 
 
 ( ) O CFESS será mantido por 
contribuições, taxas e emolumentos 
arrecadados pelo CRESS, em percentual a 
ser definido pela categoria profissional; 
 
 
 
 ( ) As contribuições, taxas e emolumentos 
arrecadados pelo CRESS manterão o CFESS, 
não podendo contar com legados. 
 
( ) Outras rendas além de contribuições, 
arrecadações e emolumentos não serão aceitas 
para a manutenção do CFESS. 
 
 ( ) Asformas de manutenção do CFESS além das 
taxas, emolumentos arrecadados pelo CRESS, 
podem contar também com legados e outras 
rendas. 
PENALIDADES AOS INFRATORES DA 
LEI 8662/93 
Multa no valor de um a cinco vezes a 
anuidade vigente; 
 
Suspensão de um a dois anos de exercício 
da profissão aos assistentes sociais que no 
exercício da profissão deixar de cumprir 
dispositivos do código de ética; 
 
Cancelamento definitivo do registro nos 
casos de extrema gravidade ou 
reincidência contumaz. 
 
 (WELBER/2013) Analise as afirmativas 
abaixo concernentes as penalidades 
tipificadas na lei 8662/93 àqueles que 
descumprirem seus dispositivos. 
 
 ( ) Serão aplicadas aos infratores da lei 
8662/93 as penalidades de Advertência, 
multa e suspensão do exercício 
profissional. 
 
 ( ) A suspensão do exercício profissional 
será de um a três anos aos profissionais 
que descumprirem dispositivos da lei 
8662/93. 
 ( ) Será permitido o cancelamento 
temporário do exercício profissional 
nos casos de extrema gravidade ou 
de reincidência contumaz. 
 
 ( ) São penalidades aplicadas aos 
assistentes sociais infratores da lei 
8662/93 a multa, a suspensão e o 
cancelamento definitivo do registro 
profissional nos casos de extrema 
gravidade ou de reincidência 
contumaz. 
 
LEI 12.317 DE 26 DE AGOSTO DE 2010 
 Acrescenta dispositivos à lei 8662 de 07 de junho 
de 1993 sobre a duração do trabalho do assistente 
social; 
 A duração do trabalho do assistente social é de 
30 horas semanais; 
 Aos profissionais com contrato de trabalho em 
vigor na data de publicação da lei é garantida a 
adequação da jornada de trabalho, vedada a 
redução de salário. 
 (WELBER/2013) Analise a afirmativa 
abaixo a respeito da jornada de trabalho 
do assistente social em consonância com o 
que dispõe a lei que regulamenta a 
profissão. 
 
 ( ) Como fruto de movimentos da 
categoria profissional em prol de uma 
jornada de trabalho capaz de garantir 
melhores condições ao exercício 
profissional, em junho de 2010 foi 
aprovada a lei 12.317 a qual afirma que a 
duração do trabalho do assistente social é 
de 30 horas. 
 ( ) No tocante a lei 12.317/2010, em 
relação aos profissionais com contratato 
de trabalho em vigor na data de 
publicação desta lei, não será garantida 
aos mesmos adequação da jornada de 
trabalho, ficando estes sujeito as 
determinações do contrato de trabalho 
quando da sua admissão profissional. 
 
 ( ) A lei 12.317/10 dispõe acerca da 
redução da jornada de trabalho do 
assistente social para 30 horas, contudo, a 
remuneração deverá ser proporcional a 
sua carga horária de trabalho. 
 ( ) A lei 12.317 de agosto de 2010 
acrescenta dispositivos à lei 8662/93 
dispondo sobre a duração do trabalho 
do assistente social, sendo esta de 30 
horas semanais, vedando qualquer 
tipo de redução salarial. 
PEP 
 
1 - ELEMENTOS DA ÉTICA 
TRADICIONAL NO SERVIÇO SOCIAL 
 
A ética tradicional é expressão das 
perspectivas morais da sociedade 
burguesa: a moral conservadora cristã e 
positivista; 
Baseia-se fortemente no neotomismo, para 
o qual a natureza humana é considerada a 
partir de uma ordem imutável universal; 
 
NEOTOMISMO 
De forte base teológica, os 
fundamentos e valores afirmados 
pelo neotomismo se ampara em uma 
lógica que supõe a aceitação de 
determinados princípios absolutos: a 
existência de Deus e de uma essência 
humana predeterminada à história e 
uma ordem eterna e imutável. 
 Os valores são considerados 
naturais/universais e a eles devem se submeter 
indistintamente todos os indivíduos na busca da 
perfectibilidade; 
 Os valores não são construções sociais dos sujeitos na 
sua condição de protagonista; 
 A atividade profissional é tida como vocação a ser 
desempenhada por indivíduos dotados de um perfil 
ético dado por qualidades inatas; 
 
Neutralidade profissional 
Compromisso com o ajustamento dos 
sujeitos nas estruturas sociais; 
 
2 - EM BUSCA DA RUPTURA COM A 
ÉTICA TRADICIONAL: O CÓDIGO DE 
1986 
 
 Até 1986 os códigos são marcados pelo 
tradicionalismo tratado acima. 
 Para se pensar a ruptura com a ética tradicional 
é necessário entender que esta ocorreu em função 
da reconceituação pela qual passava o Serviço 
Social, sobretudo na perspectiva de intenção de 
ruptura; 
 O código de 1986 traz negação da base filosófica 
tradicional, nitidamente conservadora, que 
norteava a “ética da neutralidade” 
 
Defesa do compromisso com a classe 
trabalhadora; 
Se coloca como parte de um projeto 
profissional articulado a um projeto de 
sociedade. 
Explicitação objetiva da dimensão política 
da profissão; 
Desvelamento do caráter político da 
intervenção profissional. 
 
Afirmação de um novo perfil do/a 
técnico/a, não mais um/a agente 
subalterno/a e apenas executivo/a, 
mas um/a profissional competente 
teórica, técnica e politicamente. 
REVISÃO DO CÓDIGO DE 86: ELEMENTOS 
FUNDAMENTAIS 
 A revisão do texto de 1986 processou-se em dois 
níveis. Reafirmando os seus valores fundantes - a 
liberdade e a justiça social articulou-os a partir da 
exigência democrática; 
 A revisão a que se procedeu, compatível com o espírito 
do texto de 1986, partiu da compreensão de que a 
ética deve ter como suporte uma ontologia do ser 
social: os valores são determinações da prática social, 
resultantes da atividade criadora tipificada no 
processo de trabalho. 
3 - FUNDAMENTOS ONTOLOGICOS DO 
CÓDIGO DE 1993 
 
 Tem como base a ontologia social marxiana; 
 Traz o compromisso da categoria com valores 
ético-políticos emancipatórios; 
 Reafirma a negação da neutralidade profissional; 
 Posiciona-se na defesa de uma ordem social 
radicalmente contrária a ordem burguesa; 
 
NOTAS SOBRE O CÓDIGO DE ÉTICA 
DE 1993 
 Aprovado pela resolução CFESS 13 de Março de 
1993; 
 Revisado no 39º Encontro Nacional CFESS – 
CRESS, em Florianópolis/SC; 
 As mudanças trazidas pela supracitada revisão 
se referem: 
 As correções formais, adequando-se às novas 
regras ortográficas da língua portuguesa, 
trazendo o reconhecimento da linguagem de 
gênero e apresentando a numeração sequencial 
dos princípios fundamentais; 
 Correções de conteúdo, que apresenta mudança 
de nomenclatura substituindo o termo “opção 
sexual” por “orientação sexual”. Traz, ainda, a 
inclusão no princípio fundamental XI da 
identidade de gênero. 
4 – O PROJETO ÉTICO- POLÍTICO DO 
SERVIÇO SOCIAL 
 
 CONCEITO: Refere-se ao posicionamento do 
Serviço Social enquanto profissão que tem 
como princípio a defesa dos interesses das 
classes subalternizadas/trabalhadora, bem 
como a emancipação humana. 
 Tal projeto traz como desdobramentos: 
 Posicionamento do assistente social na defesa de 
outra sociabilidade para além do capital; 
 Defesa do incremento de políticas sociais públicas 
universais capazes efetivamente de atender os 
interesses dos usuários, ainda que 
contraditoriamente atenda também aos 
interesses do capital; 
 
 
CONFORME BRAZ 
 Trata-se de uma projeção coletiva que envolve 
sujeitos individuais e coletivos em torno de 
uma determinada valoração ética que está 
intimamente vinculada a determinados 
projetos societários presentes na sociedade 
que se relacionam com os diversos projetos 
coletivos (profissionais ou não) em disputa 
na sociedade. 
 
ATENÇÃO! 
 ConformeMarcelo Braz, a gênese do PEP se 
localiza na segunda metade da década de 
70. Este projeto avançou nos anos 80, 
consolidou-se nos anos 90 e está em 
construção, fortemente tensionado pelos 
rumos neoliberais da sociedade e por uma 
nova reação conservadora no seio da profissão na 
década que transcorre. 
 
PROJETOS SOCIETÁRIOS X P.PROFISSIONAIS 
 Apresentam uma 
imagem de sociedade 
a ser construída, que 
reclamam 
determinados valores 
para justificá-la e que 
privilegiam certos 
meios (materiais e 
culturais) para 
concretizá-la. 
 
 Inscrevem-se no 
marco dos projetos 
coletivos aqueles 
relacionados às 
profissões. 
 
P. Societário P. Profissional 
 Seu traço peculiar 
reside no fato de se 
constituírem como 
projetos 
macroscópicos, como 
propostas para o 
conjunto da sociedade. 
 
 Apresentam a auto-
imagem de uma profissão, 
elegem os valores que a 
legitimam socialmente, 
delimitam e priorizam 
seus objetivos e funções, 
formulam os requisitos 
(teóricos, práticos e 
institucionais) para o seu 
exercício, prescrevem 
normas para o 
comportamento dos 
profissionais e estabelecem 
as bases das suas relações 
com os usuários de seus 
serviços, com as outras 
profissões e com as 
organizações e instituições 
sociais privadas e públicas. 
 
P. Societários P. Profissionais 
 Os projetos societários 
são, necessária e 
simultaneamente, 
projetos de classe, 
ainda que refratem 
mais ou menos 
fortemente 
determinações de 
outra natureza 
(culturais, de gênero, 
étnicas etc.) 
 
 São construídos por um 
sujeito coletivo – o 
respectivo corpo (ou 
categoria) profissional, 
que inclui não apenas os 
profissionais “de campo” 
ou “da prática”, mas que 
deve ser pensado como o 
conjunto dos membros 
que dão efetividade à 
profissão. 
 
P. Societários P. Profissionais 
 Nos projetos 
societários (como, 
aliás, em qualquer 
projeto coletivo) há 
necessariamente uma 
dimensão política, que 
envolve relações de 
poder 
 Também têm 
inelimináveis 
dimensões políticas, 
contudo nem sempre 
são explicitadas 
devido ao peso do 
conservadorismo. 
P. Societários P. Profissional 
SUGESTÃO BIBLIOGRÁFICA 
Barroco, Maria Lucia Silva. Terra, Sylvia 
Helena. Código de Ética do/a 
Assistente Social comentado. São 
Paulo: Cortez, 2012. 
 
Vade Mecum do Serviço 
Social/Organizado por Cinthia Fonseca 
Lopes e Erivânia Bernardino Cruz. 
Editora Premius. 
 Código de ética do/a assistente social. Lei 
8.662/93 de regulamentação da profissão. - 9. 
ed. rev. e atual. - [Brasília]: Conselho Federal de 
Serviço Social, [2011]. 
EXERCÍCIOS 
(Petrobras/2015 – Cesgranrio) No Brasil, nas 
últimas décadas, o serviço social brasileiro, 
como fruto de sua organização e qualificação 
teórica e política, construiu o projeto ético-
político profissional voltado para a 
a) defesa corporativa e particularista dos interesses 
profissionais 
b) abertura e expansão de vagas para os 
profissionais no mercado de trabalho 
c) apresentação de um modelo metodológico para 
atuação profissional. 
d) controle do comportamento profissional nos 
espaços públicos 
e) orientação do trabalho profissional diante dos 
desafios históricos 
 
 
(Petrobras/15 – Cesgranrio) Dentre os princípios 
fundamentais previstos no Código de Ética do/a 
Assistente Social, há aquele que preconiza a 
recusa do arbítrio e do autoritarismo. 
Esse princípio está relacionado à(ao) 
a) ampliação da participação do Serviço Social 
b) defesa intransigente dos direitos humanos 
c) confiança no empoderamento dos usuários 
d) compromisso com a inclusão tecnológica dos sujeitos 
e) empenho na eliminação de qualquer forma de 
protecionismo 
 
 
(TJ/RJ – 2014 - FGV) É atribuição privativa do 
assistente social: 
(A) prestar assessoria psicossocial a juízes e 
magistrados; 
(B) realizar visitas domiciliares e institucionais; 
(C) emitir laudos e pareceres em matéria de 
Serviço Social; 
(D) realizar estudos socioeconômicos; 
(E) realizar vistorias em entidades de acolhimento 
institucional. 
 
(AOCP/2014 – UFMS) Assinale a alternativa 
que aponta uma das competências do 
Assistente Social de acordo com a Lei 8662/93. 
(A) Assumir, no magistério de Serviço Social, tanto 
a nível de graduação como pós-graduação, 
disciplinas e funções que exijam conhecimentos 
próprios e adquiridos em curso de formação 
regular. 
(B) Treinamento, avaliação e supervisão direta de 
estagiários de Serviço Social. 
(C) Dirigir e coordenar Unidades de Ensino e 
Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-
graduação. 
(D) Planejar, organizar e administrar 
benefícios e Serviços Sociais. 
(E) Dirigir e coordenar associações, núcleos, centros 
de estudo e de pesquisa em Serviço Social. 
 
 
(AOCP/2014 – UFMS) Analise as assertivas e 
assinale a alternativa que aponta as corretas 
sobre o Sigilo Profissional do Assistente Social. 
I. O sigilo profissional é um dever do Assistente 
Social. 
II. O sigilo profissional do Assistente Social, 
quando em um trabalho multidisciplinar, poderá 
ser revelado dentro dos limites do estritamente 
necessário. 
III. Quebrar o sigilo profissional do Assistente 
Social é permitido em algumas situações, 
conforme descreve o Código de Ética. 
IV. Quando permitida a revelação, esta deverá ser 
feita com riqueza de detalhes. 
 
(A) Apenas II e III. 
(B) Apenas I, II e III. 
(C) Apenas I, II e IV. 
(D) Apenas II e IV. 
(E) Apenas I, III e IV. 
 
(COPEVE/2015 – UNCISAL) Dadas as afirmativas, 
segundo Paulo Netto (1999), ao tratar da estrutura 
básica do projeto ético-político do Serviço Social que 
ganhou hegemonia nos anos 90, 
I. Esse projeto tem em seu núcleo o reconhecimento da 
liberdade como valor central; dessa forma, o projeto 
profissional vincula-se a um projeto societário que propõe a 
construção de uma outra ordem societária sem dominação e 
exploração do ser social. 
II. Faz parte de um projeto coletivo que se limita aos 
elementos éticos normativos e, ainda, às escolhas teóricas 
ideológicas e políticas da categoria. 
III. Na agenda profissional dos anos 90, ganhou peso o debate 
da formação profissional, com vista à formação de um 
profissional capaz de responder eficazmente às demandas da 
sociedade brasileira, intrínseca ao projeto ético-político da 
profissão. 
IV. O projeto implica o compromisso com a competência 
profissional, o aprimoramento intelectual e se posiciona em 
favor da equidade social, mediante a perspectiva de 
totalidade. 
 
 
verifica-se que está(ão) correta(s) 
A) II, apenas. 
B) I e III, apenas. 
C) I e IV, apenas. 
D) III e IV, apenas. 
E) I, II, III e IV.