Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
2016 '"§* w 'J lw'',,|í ri U ,iii t"-liil' 20r6 Nlln stério dá S.úde. ãàc c Êsta obra É dispon b z.da nostermosdê L cença CreátiveCômmo.s Atrib!içã.- Nõo Comer.lê aompa,tlhàmenro pel. mesmà i.ençá 4.0 l.reÍna.ona Épermr! da a reprodução pârcia o! tora dêsrâ ôb.â desde que.ttadá â fonte M nistéro dâ 5.úde:<tr w.s:Lde gov.br/b!s>. I r.Een:'li êd çào 2016 5!Texemprres Elabt tdçãa, dtstnbuiçãa e inÍonroçõe\: N4N5ÍÉRODASAÚDE se.retÂriâ de Cestio aslêtég c. e Pnrti. pat vá Departamelro de Apo o à Ges(;o p.rt. paitvá sAF5!, Qladr.2, otee 5/6, roÍe i,rÉtreo, sá ê CEP 70070 600 Br.silà/D: IÊ.:(61)3!r 5-8854 F.x:(6Tl 3315 8859 Silejwww.saudÊ Bov.br!tsp r,ôl s8Êp.dágepa0s.ude.go!.br dgp@sa!de.gô!.br Fo.ebóôlr www.fa.eboô[ com/scEP MS Iwraer @sCEP !15 Osvãldô Perô t. Bo.eft Vr.der é a Lâodete P! gà Daron .losÉ vo dôs 5a.tos Pedrosâ Osli do PÊrálta Boneru R.f.elGonçâ les de 5nnta.: Ê 5lv. Vâ.der É. LnoderÊ P! ga Dr.cn Ve.â Lúc a deAzevedô D.nrns Prajeta C.E.Õ. 1lústoçõa e Diogratnoçoa: rmpresso no Bras t P.jhte.l tn Btuzil serr.essadá, nâ ínre8r., na Blb iotecê vútLrâ em 5âúde d. D.n e a Fere rá B;':cs.ià 5tva Ed]tor. N,]s/CGD Abgâ Bausta de L!.Ê.a Re s .l! mar dê Fátlma Baio: K.tia I/a ia Baíeto 5olro rheresê aríi.ê dÊA buq!Êrq!eS q!e ri T! io Core â de souza e5.!zà Brasl. M ôistérlo daSaúdÊ.Sec,etarê deGestão Estlárégt.ã e p.rt.pat!â DepnÍamento de Apo o á Gestã! Pa.ti.lpêtvô rdelased.asparaodêse.vovrneniodeprô.essosparrj.p.(i!osemS!úde/Mnsté.iodaSaúdê,Secei;: de 6estào Estrrtég ca e Párt. pâr va, Departáme.to de Apôio à cestio parri. pêrv.. Brisí á : tú n srer c r: saúde 20'16 240 p. : ii. sBN 978 85l3r-244: 2 L Edü..ç;o pop! ar em Saúde. 2 Promôção da Saú.1ê.3 Arençáo à Sáúde . Titu o cDU 61,1 1: C.tã ogaç;o na ionre Coordenâçào-6era de Do.umentação e ni!ínrçio Editorâ MS - OS 20l6l02a1 Titula poro indexoção: deêsândtipsforthedêvecp..enrof pâ(.parorypro.êsses nHeath i. [. ü Ii' ! I çí "i-ti .i -I I I ! I { ) ,?l it tifi ,l ll l.' , I i.1' .'r: I ,, l'l' : ..i ." ': . "l 'r:.... I Ittíiírl't tt,I ilI ttlt íltJ í] I ,l'l "rt It,'l ._--l .\-i-tr iL ,i.t.t.it, ,1..t ,,1 ...:i,l 11 ll 't, ) ;)t I I O setor Saúrd. tem conslnrido rnra câmiuhâ.]â signlhcativa no .amPo das poliiicas fiLbli.âs, trm.lpairrlente no que di7 resPeito aos processos ce r-n,. r.\,J. l.,lô.\.Jd Jl poliii.à gâranti{lora de rcesvr uDi\er§rl à populâçào brasileira, sendo quc, con)i.o qul§tâ do alt. 198daConsiitujçatoFederalde I988, a §aúdeIassolr r ser'illreito de todos e dever do Eslà.lo] posterlornente ifslituindo 1r Sisrenr.r Úni.o dc S.rúde (SUS) (BRAsIl-, 1988). Além da universalirtadc, o SUs rfrcscnta .omo princjpios, tambéln, .t nrtcgÍrlidade, a equidade e it pnrticDaçào fotLLl.rl: Assinr, o SUS trulrguror um noro contexb nas políi.âs púbLicas ao jnstjtuir o controle so.iâl por meio tlos Conselhos e drs (lonferôn.jas de Salide. Nâs três déc.rdâs.ic irnplenlentàção do SUS, n penp.ctlvâ d.r denlocratizaçào dà gest:to.1o Slstcma, bem conrc o iein) de loIrrlrlar, iDplenrentir e monilorar as poilticas de saiule. r,em avrnçando consideraielmeDte. N.sse contcxto, merecetn dest!.lue os processos que, a fartir Je:003, for mcio.lo Xlinjstério da Sarlde, têm I)+niâdo a paficitaçio {.irl nà geÍio feder.rl. Entre essas, destacrm s. a Politica Na.ional de Gestão Estratégica e P.trticipâtivà (PârticipâSus), que orienr.t âs .tçÕ.s .l.r gcsláo na prornoçào, na qLLâliG.âçao c o apeÍeiçoamento da geslào estratégi.à e denrocráti.a.lâs politicas públlcas no âmbito do SLrSi e as Politicas de Promoçio da Eqoidade, que lnstituem estratégias e Jço.s dc garantia do acesso nos serliços de srúde p.trâ a divcrsidad. da popul.rçio brasilcim, fortalecendo a corcetçao dÊ qLLe são .e.cssárlos jcltos .ljierentes pârâ clLidâr e.rssistir em saúL1e: assinr como a Politicr \r.iolâl d. Educrçào Populir cm Saúde no Sisterna Único de Sâúde (Pneps-sLS), que tr.rz, como objetn.o princlpal. jmpLenlentar xEdu!açio PoPulàr. Sâúd. no àmbito do SLiS, estimul.rndo a prrtjcipaçâo popular, a gestaio târti.jpâli\,â, o control1: social, o cuidàdo, a fônn.rção e âs práticas edLrcrtivxs em sdLide. (inlu.lo, a dcnlocratização das relaça)es em s.riLle, s.i.t no cspaço d.r gcstato nrciorâ]. cstadual e municjpà1, cln relàçào à eletnâçào d.r gestào p.trticiprti\'à das politi.xs de saúde, seja no terril(irio e/(,( nos serviços .le saúde, no que diz rcsp.lto à horizontaljdade ro cridado, los vlnculos e às relações estabel.cidâs.ntrc pÍolisslonâis de saúrle e usuários, aincla se afrese.ta cono um des.rÉo, que é perp.rssado for LLnr conjur)to dc jnten.jonâlidades qlre ião dcsde a r rdançà de rno.leto de nr.nçào à saúdc, ircorporx do o .uid.rdo centrâdo ro uslrárjo corro parâdigrna e a cultlrrâ de pârii.ipação, arnpliando os esfaços c os canais de dlátogo com â pôtulação. Nessa pcspectiva, o desen\olvirnentlr de âça,es no .anlPo da educação potuLar cm slilide, volti\das a pro.essos 1àrnràtjvos de diFercntes rn )res so.iàir como conselheiros desaride pârâ o tortale.im enro do.onnole social c.1.i gesião pârricipatirr, tssim conÍr as práticas de edlrc.tção ern sâirde deseD\.olrid.rs no âmbúo dos serviços dc sâí1Je, prorâeo.jzadâs por t)rolissionris de saúde, desenr.ot!iLlas por educadorcs populalcs ou nro!jDrentos sociais, tôm se aprescntado nào só coDlo rtcsarlos signjÍjc.rrj!os, m.ts tanbém como eriperiêncjas esr,.arégicas para a gesrào lLibli.a. A [ducaçào Popu]âr enr S.rúde (EpS) reor se mostrâdo c{)mo.lrmpo de uma práris que rnoblliza os espâços da gcsrão, da formaçào, do clLi.t,rdo, do conlrole sociêl e dà particip.rçào popLrlar nâ defesi do Sistema único de Sâúde c.rda !ez nlais dcnrocrático, LL.iYersal, hL.Ianizado. ideDti6.âdo corn .u1.u.,. r..lrd r..r.. -.,..e:...,t,-,ô, .rJ(. i..i l,enj Un dos elcmentos quc r.i)rç.rm o desaiio da derrocratlz.rção dns relaçôcs .m saúdc é a carêncià de um reierencjâl potjlico metodotógico a rnnjorir das açõcs, em especiâl nos pro.essos dc tornração. rnobjlização e das práti.âs educarl!l)s. Motl\,ndê por este c.nlrb, .r (:oordenâçio Ger,rl de Apoio à Educação Populâr e l\Íobilização Sociat, do Dc|arranlenro.ie Àporc à Gestào Pârtjcipâtivà da Secretxria .lc Cestào lsirârégi.a . pxrtjciparir,à do Xlnrisrério da Saúde, apresenra a làeits e Dicas conú urna sjDg.t.r e comFronetjdà t.rratjvâ de rtojir nrovimenros Iopulares, tr abathadores dâ sairde, est udantcs, gestores, educadores e to dos r(lu eles .omfr.xrleildos corr o fortalecimenro da gcstào parrlciprti\.a, do .ontrole so.jal e a particjfacão Desejamos uma boa leirLrra e qre esic nrarerjal contrjbuâ parâ o encantamcnto pelo tàzeÍ e promover saúdc, jnstigando à capacidâ.le critj.a e a crj.rtividâde nrs àça)es e nas práticas comprorNridas com o SUS. ú\r.lüt1ti. Jr Àloia à Ltr.dnio P.,p r l,r . .i ,rÍol,,ti:, Íl o S..n, Di.pdttrn\.na d. AL)ojo n G.ttti. pr'li qnLn u §.d.ra)tr dr G.J/â. EsÍdr,lia1t püti.ipatrn ,U,ri"/.?ni td Sdú.tu '11 )fr ,: LT a FH ,í. E k'd it 4 Ia, It \ D r,' j .r\"o .,,. i l( un d ..,. o.-.utrc\ constitlrcionais do Sisremâ úni.o de Saúde1\U.' ., r\r.tdJa p.t" rL., ,r.. ,te. q,r< atuam em defesa {:lo direito à saúde. Esra se explessa na arualdade por uma rede de controle sociâ], formadâ por Consethos e Confêrências de Saúde, os chamâdos espâços insrituidos de parricipação, como tanlbén por um conjunto de novos esp.rços que colfonnam o qrLe conrencionâmos chamar de espaços irlstituinres de gestão participàtiva no SUS. \ Lon rr\iu d" tc r,o prr i. p"ri\J e o fortalecimento dâ pârticipação poplriarí'l re.(rn Jue. ..nJ,, ,o .r \ro. e-v\o! Je -,de.r Jm,ei- -.,\ r.,\ r,,,.*ioddL. .a irdri.r..,t^ en.r0ri,i.Ce..",,.rber.- q c .,, 1põe ."dr ter. lJr'^ n.r r.,rÍfr d\Jo dP políticas e no processo de trabalho cotidiên., J<.en\Jrtrdo nr prr j.., d. . :,l.do( no\ espaços do conirole social. para que isso acorlteça, os territórios onde se inscrevcnl precisam ser constiiuidos por uma nova cuitura de },articipêçào, que reconheça o espaço comuDitário como lócus potencjal da promoçào do protago jsmo popular da construção comparrilhada das estraté.,i.s do que Freire (1996) denorrinou de iflá;ío l,iáwl nn busca da supetução àfls situaÇaes limires enfrentadâs no SUS por cêda pessoâ que o âcessâ e o constrói_ Esse processo imphca no co,rpromisso dos rràbêlhadores dâ saúde, como educadores, consetheiros, todos aqueles que desenvoivem as âções em saúde, com a promoçâo da autonomiâ dos sujeiros, coln a construção dâ alteridade qu€ o.orre no encontro entre si, nos serviços, Íos processos educativos, de promoçáo e conlunicaçào em saúde. Assim, apresenta se como tundamental o investimento em processos diâli)gicos de corhecimento compartilhado sobre a sàúde, considerando a subjetivjdade e a snlgularidade presentes nal relaçóes entre cadâ iDdiliduo e coletivldades com a dinàmicâ da vida naperspecriva da integralidade do cuidado à saírde e da humànização ro SUS. \ ..14 .t,i,tI l'-Ê".. ,{alfi IW #â O fortalecnnenro do controle social € da pârticipaçào Popular é un] desàfio permanente e para o âvênço do próprio Sistema de Saúde. ,A pârricipação nos espaços {le controle social coorribui nâ construção e nâ consolidaçâo .'a ,rde.nqrrar rc drr, ro urr '.'..,t. Dôr. ;vn.e.e q.r. ".pessoas perceban se co,no slrjeiros .te direitos. Os sujeiios sociais vào construnrdo novos signilicados, conceitos e sentidos, à mcdida quê parric4)am ativamelte .lo processo de consdidaçào da saúde enquanio direjto unir.ersêl. Sendo assim, âssegurar 0 controle sociêi, a pârticipâção popular e ê gestão parricipâriya nâ poliiica irúblicâ de saúde demonsba o compromisso de identi6car deserlcâdear e qualjficar espaços que promoÍam a parlicipação da PoPulação e, ao mesmo tempo, construir instrumentos político pedâgógicos pâra apoiar processos educativos e fornatil.os nesta direçâo. Ideias e Dicas patu o Desenrolyitllento de prclrssos PdÍticipntilos em Sd/ide constitui-se em um inÍrlrmenro didático à disposição de educâdores(as), prcfisslonais de sêúde, conselheiros(as), estudanres, gestores(as) e rodos âqueles interessâdos em desenvolver processos educati\-os volta.los para a consolidâçâo da cjdadanja e da derroc.âcia participativâ no câmpo dà saúde_ Na suê conposição estruturada em quâtro eixos, você encontrêrá uú conjrnro de ideias, reflexõese probtematizações que sê dispõem â serl.ir de subsidio, enrre as núltiplas possibilidades, ao desenvolvimento dâs suas práticas etrabalho educativo, como rambén um apânhado de dicas e exemplos de técnicâs participâtivas, estórias, poemas, cântigas, entre outros djspositivos, que poderão seNir de insumo na busca dê trânsformação das práticas l1o cüidêdo, na formação, nâ <du, a, ;o. . o r.nr .o < .o. ,.t e -: I,ar r , i1,a,;o em ,rrd<. rI \ A IDUIAIAO POPUIAI IOMO IffIIINIIÁL PÁ[A A5 Dt SAUDIPIATItAS Crdâ pessoa brilha .orn lLrz prófrir urtre nrdas as ourras \iio .xlneD duas rogLr.iris igDais. Erisrem Íagu.lris granaes e iogtreiÍasfeqnenàsetirgueiràsdc ro.i$as.orrs. trisre g(Dle de logo serÊno,.toe nem trrcebe o lcnroe gent. dr togo lou.o que en.he o u de.hispas. AlgrLns Íogos, fogos Ltobos, |ro âlunriam n.m queirnrn: lrâs outros inc(rdeixir à r r .om tdrnlltra .l ..(. .. .. ,-q,. .l.gar perLo fegà togo (cÀl.EANO, 2005) 2.1 ReÍletindo sobre as boses daffiffi{ caleâno (2005) nos desa6â àcompreensâo integrai do s€r humâno, o respeiro e a vâlorizaçào da singulêridâde de cada ser, pois, por sermos sujeitas efi rcldção, todas nossas ações tem uma dimensão ed[cativâ e pedagógica, compreensão esta fundamental nasáreâs desaú.lee educação, em que se âlmejâ a constmção da cidadania e do protâgonismo popular. Nesse sentido, é ünportânte ê reflenâo sobre os fundamentos que orientam estas relâçôes que se estâbelecem no universo da âtenção, do cuidâdo, da gestáo, do corltrole social e dâparticipação, das práticas edücârivas e da formâção no SUS. No LLnilerso coiidiaro de rruitas práljcas pro6sslor)ais e populares de t-ornaçào, de cuidndo e de prcnx)ção à s.rúrde presenres ro mLLndocorrunitár io,d11s fànriliasedâspoliticâs, a educâçào popular vcm se revctàndo .omo relirencial. ^ l cortornçào da jnregrâtidêdeno cujd,rdo, compreendendo âs \-árias dnrlersócs do ser hurrano, aperspectiva deprcLngonisnD d ,. J, ..,o. ,<,.o.. ,J.,.,qo..,..i,,\,n\..i confartilh.tda de saberes, a vâlorjz.rçào das cultLrras locnis nas suas orgànizacões, suas cxpressões artisticàs e .rs possibilidades de envolvirnento dc orrtros sctores na pcrspe.tiÍa r<. r rorn..r, ., .lr., t. , .or Jr. o. à, r '..r..1. id...'. ..t..p, -n..rd (DH-ÀSIL,lot3). "20 A educàç,io popular bLlscà J{ p,omo,., a parrrcpoçao dos |, surelro§ ' reflexào, ao düloso e a expressào da afeiividâde, potencializando a criatividâde e â âutononiâ. Nessâ h ,*.r*,ra â educàlJo popLllJr!$ e,n 'aüde assume a dLmensào daU$ promoçào da parricrpaçào social no $ rroa,-o ae rormulaçào e sestào das S polii.as de iaude direLionândo-ti as parâ o crmprimento efetivo ffi an" prin.,p;o" etico-polrticos doff SUS: universalld.de, intcgraLdade. il equi,la,le. aes,:entLdlizrçào e coítlole! sociâI. [,, n*irn. o agir educativu se ii, !on.titui cômo a\ào que se alinrenta $ no p,ôcso de corstruçao de um !i tlrndJmênto teúricometodulógjco il de sllstentrçào dE prujetos que I p,o-"*- a partrcipaçao atNa E a" *".,.a";. e .re ,.ôe( .:D:7F§ ! a. p-a."n .."." ..",ra".' "",§ retacoes entre neceisid:d:s de sdlÍL! e organrzaçao do cul(]ado d s.rude. .1 Logo, busca a quatificâçáo dâs àções Í eahumanização das relaçôesno SUS, I promovendo tensão permânente f' entre a expressáo das necessidades de Fl saúde da população e a organização :- da atenção a estas necessidades, o que ii sLgnrfca à .ontmuâ constÍuçào dÀ f urLversaLaaae. aa intesÍalidàde e dâ f,, equidade do dridâdo etrr sâúde. Outro aspecto importarte é a busca do acolhimento e o suporte às açóes em defesa da vida que os movinentos sociais e popl nres realizam, reconhecendo a legitinidade destâs ações, vâlorizando o conhecimento acumulado e construindo referências para prcdução e organizâçào dos sâberes e práticas de saúde. o rr,c.- rvn p.r '1d'('rc í pr .h po\do popJ"r na iorm.r1.5j" e g(...o dr.pol,l ., pib1..a. de "oude. na fer.pelr rc d< qu. r ,.,o social orientêda pela satisfação das necessidades de saúde implica um caminho que se traduz concretamenie nas formas de gestão participativa ê nâ âhrâ.âô dô.ônftôle sô.iâl Nesse coniàr.to, â Política Nacional de Iducaçâo Populâr em Sâúde (Pneps SUS) âprpsentâ, (omo p'i n( ípios,pressJpo'los leóíi(o. metodológicos construídos coletivamente no âmbito do Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde, que dáo sentido e coerência à práís da educação popular em saúde e se ofertam como orientadorcs às práticas educaiivas consiruídâs no campo da sâúde1. . '' iíl ' '-' \'i ." \é.,!1r Je l.. L. \", P"o 1.. "r \r,de o r"'Lro"p.'P í.rr"rotu\óudp f /.-6l,de lo de iôvêmliro dê 2or 3, iisponivel no end{eço: <hflpr/b$ms.sâude.gw brblsistrf aclegls/grr2o r3lp.u76t 19 r I zolt. , E l{ríÍ,tu|j]{ São eles: a) Diálogo: Ixpressa e inlenciona colâboração, trocâ, inreraçào e se fâz em relaçào horizontal, com confiânça de um no outro e respeito mútuo. X1e acontece quando cada um, de forma respeitosa, coloca o que sabe à disposição para âmpliar o conhecimento crítico de ambos âcerca da realidêde, contribuindo coÍn processos de trênsformâção e dehurnanização- Porisso, implica escurâ interessâda, humildade pâm aprender, amorosidâde para o encontro, esperança nâ mudança de si, do ourro. É preciso recuperar a educação e o cui.lâdo em saúde como diálogo de e enire sujeitos, sí1tese do processo edrcati\rc e djmeusãofundameDtâ1de rcconhecimento destes, un,a vez que todo ser humano é LLm sujeito en1 construcão, ou seja, âgente que tem suê histódâ, traj etóriâ, cultura e valores (ARROYO,2o01). Í,lEmtmni Fi-rrir!,ú b) Amorosidâde: Acolhê l.r nas ações e nrs práticas de saúde c cdu.açâo signilica anrpljar o r espeito à xutolomi.t de pessoas e de grLLpos Írcjais, especialmente àqucles eln situàção de irlquidade, por crjar lâços de ternura, acolhjmento e corrpromisso que antcceden as erpllcàçóes e àrgl nenraçares, torralccendo o comproJnislo.om à sulerâçio de situaçôes de sofrirnento e injLLstiça \inlorizâr a nmorosidaoe signillca ampliàr o di.ilogo nas r€laça)es dc cuniàdo e na açio educatl\â pela incorporaçào do aleto e dà sensibilidade, forràtecendo pro.essos já cnr construção no SUS, como I humânizàçào, o âcolhim.nn), a pàriicjpaçâo socjâl e o enfrentamenro drs iniqlLidldes cm c) Problemâtização: A froblemariTâçio ln Dl,. . . ., i . 4rd ..!r J. prop.le a construçào dc prátjcas em saLlde ,rliceÍçadas na IeiiLrra e na âni;lise cririca d! rcnlidade. Problematizar sj-qni1l.â leconh.cer r expe.iência prélia dos suiciros e usá lâ tar.r a id.ritiljcação das siruaçõcs limle (sliuações de op,essào, n.gacão de direjtos)preserres no ,, rJ , P .-, t. .r.' .. ,r..lr..r r,..J| las por mcn, de açô.§ |dra sua slrperaçào. o l.rô1,. . ,rB.r, ii. ud .. .n. .\,. E os st)lcitos, ao prohlerr.rrizâreD, tambénr transformarr sc lcsta rçào. pxssam a detectar noros p«rblemas na sua real .rde e.rnâtisar asjnterlcrçÕes neccssárias parâ sun supcnção. Assxr, .rnerge .orr)o norrlenb pedrgtigico, conlo prixis socià], como manilesrnção de um nlturdo reflctido com o .o.i1lr1ro dos arores, possibiljtando â lonnulaçào de conh.cirneDros conr base nr liÍêncix de crp€riências 15" '1".. .s _ ,o ,,,ll,1 c.rpâcrdad.s para intervir. ílrí *n:**rfr*+ I q.,Jhomens e mulheres Percebam I ::,'Jilllj lillJllll.",l,":xi. I [[:ffi"*":#n[+::r I ::*t:#,::;',::i:m Ipotente se consrruido â PartiÍ da I açáo coletira de Pessoas e gruPos com saberes, culturas e inserçôes :'J:L"-..:::T:,::,:',T::';: I môdô coletivo, as âções de saúde I desde s1lâs dmensões teóricas' I politicas e Práticas. I compartilhamento de urn )u coletjvo na Produçào de e) Emancipâção: É un processo coletn. e conpaúilhado de conquistx das pesso'rs e rlos sÍup,rs dil sufcração e da libertação de rodâs às L,, '. a, ,r,"'^. .., 1^!' c liolência aÍnda vigentcs na socicdade ' qLLe f"..,/.,r J "e ' c'"' ':Ô social do lrdoecirnento. Ioltà1ece o s.ntido da coletilidade nà ferspectivâ de u]nâ sociedrde just't e dcnocrática' r. o..o.Pe.'^ o p'Po''"o 'PÔ ;iinr I ,, " '"". 'r" 'lrJ ^ ' d- 'r'r ""o .lo ar. .., ,..' ', 3, ,1"r ' .r-d. alir ando que a ljbertaçào somente acontece n'r rehção.orn outro. . r o '' ci',fd' ' o"'o r' er cotidia o.la sàúde pressuPóe â construçro de ".,c,-ssos de trâbalho êrn que os di\-ersos 'âhres 'rnrsam sc constitLrir suieito§ '1o Pro'esso de sâirde '" ao"n.o,.u"t."ponao sc às âtitlLdes autoritlrias . Drcs:dtivxs e rariicaiizando o corccito da p"rtl.a,açau nos espàços 'lc construção das potlticas.la saúrle a" bLtsca do irédito viárl' f) Conrpromisso com a coDstÍução do Prolcro DemoLrdlLL, e Pol'Dlar: \ "' 'rr':o de nir proieto democrátic1r e PoPrlar enr saúde pressupa)e a suleraçào da dislânciâ elrtre .o pàis que tenos e o que quercmos constnnr' ""p"*"a. ". diveÍsas formas de eaPlor'tção' alienaçio, opressão, discrirninl1çào e viÔ1ên'ir' o r P-. re' '' d' rrr'" 2'r as relaçóes, produzerr rdoecimcnto e inlusLiças' yisrndo à tr.tnsformâção da realidade' con vistas ) emânciPação. No l'âmPo da saúde' 'ste proieto o pr(jprio Sistena Úni'o dc Sxúde' o qual' Prrr tornaÊse etàtivo ern nr,r irttegralidxde' denànda -, ^ 'd, , ", '.., ,i' ,,.,,é' ,d embas.da Dos Pr1]).íPios já relcrl'los' t eriêDcia pdticâ tem como bâse do diá1ogo que acontece o encoÊtro com formâs diíerentes ê soop.eender os diversos modos e andêr a vida, nas rodas de otrçers:! com os coletivos sociais, :a .oúplementaridade entre as :ologias científicas e PoPulâres : :§ amPlos sentldos que â sâúde ô T irr ,:h \t "' i, .l, / 5{ !;' )r 't 'i'\ftJc -r 1,/i.it " + /ti I I riru ,l ' r". i ! dti tj 2.2 As dimensões do educoção poputor em soúde À educação popuiar diferedo treinameüto ou da simples ilêrsmissão de iüformêcões(PELOSq 2oos), pois estimutââ criação de um senso crítico que provoqoe o entendimento, o comprumerimento e a capacidadcde reivindica( tie iormulr propostâs e transformar, por meio de um processo, que â partir da êçâo geft se reÍlexão e desta uma Não é um discurso êcadêmico sobre um métodq nem um produto acabado or: uma receitâ simples e mágica, tâmpouco confunde se coÍn técnicâs de grupo usadas como instruÍnento tático pâra atrair pessoas. As técnicas sâo recursos pâ.a estimülar a pârticipaÇão e a cooperaçâo, porém, nâo sáo os únicos derermiflatrtes pdm que se tenba rim p.o."s"o .ar.utir.. derüocrático, um elemento fundamental de una ação educatjva permeada peta educação popular que independe das récnicas, é o compromisso ético_político com os Sendo um processo coletivo de produção e socializaçâo alo cotrhecimento que incentiva educadores e educandos a ler criticamente a reâiidâde sóciô econômico-potítico cultural com a finâlidade detransformá-la, a educaçâo popirlar intenciona um trovoprojeto de sociedade pêra o Iaís. -_ o caminlo potírico pedago8ico propo5ro peta eoJcâç3o poprrlar reque, o envolümcn,o cor reúonsávd de todos DaiicrpJnle< nd consl I uçào. na rpropn"çào e trâ mulrrptrcação do coDhecimenio. Pâ r Freire, educàr c tornrr os s rjeiror mà.§ húnJno!. e humrnizdr ,eric \iruar úl lroce<,o\ e as prd,rLd\ eou.ativas no "Eago.nos "n\eros e nac l.rtd§ do\ s<lores populrre\, rnLorfo "ndo o, princrD,o. da d,gr,cartr. daemancrpdçào e da jusriça (ARROYO. 20ot). Miguet AJroyo (2nor) ,<fere que d edLcaÇ;o DopLld, é a prarr.a com basc qu!,uogo. nd corrvenLi:r. nâ inre,J\;1, en r<probs.:ondis e populaçao. pur meio dos corpos, daç tdlas. ddr cr,,.-d\: rnâtri7e§ iundaDentais dâ nossa identidade. I A educaçãopopulartem relêção direracom a cultum e com â vincuiacão às foni--s dd viJd.- dâ moÍe da" comunidrd<s: cria!;o de rrç., \ol.aJr:os c Lu rprômetidôs com a libetação, elo que aÍicuia sâberes diferenciados, sensibitiza o; diferenres atorcs envolvidos e exprime âs representações que o serhumano consirói a pârtir ala slra leitura do úundo napeÍspectiva de conhecere interyir sobre a reâlidade. Segundo Vasconcelos (200r), a educação popular oferece um instrumenrâl fundamental para o desenvolvimento de novas relações,..por meio da ênfase ao diálogo, ê valorização do saber popular e a busca de inserçâo na dinâmicâ locâI,: tendo a idenudade cultural como base ato processo e.tucativo e conrpreen.tenalo que o respeito ao saber popLlâr impli€a necessariâmente o respeito ao contexto clítuml As expedênciâs de educação poprlar desenvolvidas por meio da arie_cultura proporcionam umê maiorêprcximação à humanização e à inteeralidade. aI &*ir O processo educativo tem de ser s ensivel às linguàgen s que emerger11 nâ simplicidade das experiênciâs locàis que, em uma viiênciâ de protagonismo ousada, tomârâm a frente no processo de articulação e imprimirâm sua feição particular. Experiências estas que buscâm, aos poucos, incluü se nos espaços dos serviços de saúde e das iDstituições formadoras, e ensaiar umâ açâo que interfrra nas políticas públlcas, mas que, âo mesmo tempo, possâ álimeÍrtar se continuâmente de suas práticâs concretas. Entretanto, Paulo Freire ( 1995) alerra que, enquanto as pessoês rão se dão conrâ de que estáo coietivamente prod@indo temas geÍâdores, que envolvem situâções-limite, os atos nâo podem acoDtecer de modo crítico e com iüt.-ncionúdâde sociale politica efetiva- No caso da saúde, os temas gemdorcs são entendidos como o universo temálico explicêtiyo de enftentâmento das questôes relacionadâs ao processo saúde doença- cuidado, aos determinartes sociais dâ saúde presentes nas comunidades. Esses temas geGdores remetem às situêções concretas vividas e permeadas pela contÊdição entre repmduçáo e tÊnsfumação (situações limites), em relação às quais se buscam alternâtivas concretas (atos-ümites) isto ocorre o tempo todo no cotidiâno da atividadê humana. À educação popular tem o compromlsso com aqueles em siiuaçâo de opressão, 'os opdmidoJl e seu ponto de pârtida é ê convicção de que o povo já tem um saber, parcial e fragmentado, mas que cârrega em si o dom de ser capaz entrctanto, precisâ refletir sobie o que sabe (e não sabe que sabe) e incorporar o acúmulo teórico da pnática social. Nesse sentido, torna se um instrumento que despertq qualfica e reforça o potençirl popular em su a luta para romper a lógica do (âpr,dl e consrruir uma alternat'v: .oliai :d. rlr Lompromisso de âmorosidêde com o ser humano. Un]a das especificidades da educação popular é a de relacionar o fazer (saber empírico ou saber de experiência feito) das pessoas com uma reflexão teódcâ (sêber cierti6co) e integrar â dimensão imediata (miclo) com a dimensão estratégica (mâcro). Eu preferia diEr que nao lenho mérodo. O que eu linha, quando muitojovem,há 30anos ou40 anos, não importa o tempo, era a cudosidâde de um lâdo e o compromisso polilico do ourro, em fâce dos renesados, dos negâdos, dos proibidos de ler a palawa, relendo o mundo. O qre eu tentei fãzeÍ e continro hoje. foi rer uma compreensão que eu chanaria de críticã ou de diâ1élicâ dâ prática educativâ, dentro da qual, necessa.iamente, há uma certâ merodologia, un certo método, que eü prefiro dizer que é método de conhecer e não um método de ensin (PELANDPJI, 1998,p.298). \- r^ ü ÁÁ[Tt rÁ ttjfll.JM POPI.JTÁftIs NÁ Pft0t',l0ÇÀ0 DÁ \/lDÁ I DÁ sÁUDt L..tí a t WÁ ffi - r- D À Educação Poputar em Saúde referenciâ a arre e a culturê como processo no qual as pessoâs, os grupos e as ciâsses populíres exprcssam e simbollzam sua representaçãq recriaçâo c reelâborâção dâ realidade, inserindo as em uma prática sociai libeftadora, cujas expressôes não se separâm davida cotidiâna. PoÍanto, considcra se que trâbalhar com ê arte é a possibilidade de se vivenciar o fazer em que o processo criativo qlle se instaurâ agrega outras dimensões que não só a racionê1, reconhecendo a estéticâ popular caprz de prodlúir seütidos e sentimentos (BRÀSIL, 20r3). [u *ffi* Nessa perspectiva, ê politica Nacional de Educação populâr em Saúde (Pneps-SUS) nos provoca a identiilcar os seryiços de saúde e espaços, os rerritórios onde s-- inscreveü, assiDl como os espâços de organização social, movinrentos sociais, entre ouüos, como pote.ciais pêra a promoção da saílde, nos quais a arte, a cuitura, em especial, o diálogo multicuttural podcm ser facilitadores dos processos educativos, mobllizatórios e paÍicipativos, contêgiando os territórios com leveza e alegria, sem perder de vista a politicidade e a problemarizaçâo. Ç m ffi A arte e a cultura sâo mldto potentes para desperE: qLe TL,ro , 'Ouir <\ide".rd co,ro i,ljogt,1,trio io4o,._. pois mL,bili)r .en.dLor. ( \enr'ou, qL( a,.ov/j!dm o mu - . simbólico dâspcssoas, despertam emoções que geral]ne.:. não sâo consideGdas nos cspaços oficiais do fazer saLa: Desta forma, adotâr essa perspectiva nas ações de sai:: reveste-se de desaÊo; por isso, os prjncípios potítj..: metodológicos preclsâm est bastante evidentes parê : educador, a fim de não p€rder de üsra o compmmÉ!: com a democratização, com a emancipação, respeitana: tempos, habilidad€s e protagonismo individuêl e coleú j nas atividades e espaços. ffi§ u * ü 1 T \ ; * t ç \ , !-_ f/ .J :: r.r1 constrxídas, às re1àções desenvolvidas : r:r::sso educarivo permeêdo peta aÍc e a : r:::ropriâr d€monstram-se efetivas no scnrido - .1:u'- L rd nô\d . r.r - d. pJrl.,.i-.o\. o. : j: mais respeitosa e compro erida com : : c. andar a vida das pessoâs, prorrotora r. :.:-ões mãis horizontais entre profissionâis i:::ros, entre âs pessoas de modo gerêI. : r:: :mente, cada contefto e cada territ(triô :- ::ó-irjâs e difêrentes culrllrês, abriga uma : j:rêde de sâberes e expressões que, nuitas : :: :ào estão evidenciâdas, sen.to que Duitas - j= são soDegâdas ou inÍislbilizadas pela : j::r.gemônica, ditadora de comporramentos r -]:a, bastânte ditundida pelos instrumentos : -rr.d. midia. euando buscamos idenrificâr , i:lersidàde, percebemos múltiptos jeitos :::...udênciam em modos dit-erenres de sc 'j '... de p"n'.iD. e de.r..oar5.. o. q..;. . o i- ue.c.ado. fet. co..<tr o -. -- Jo e referênciâ de cllidado dos serviços de :-::. aa políricâ de saúde local, dos trabalhâdores ,:r-.:ores das ariv;dades, co o da próprla - -r.ão que constitui os terrirórios. , .rsejo e â necessidade dc intervir em unl .:-.r::o envolvem um arte educador ou L,m (,.e;J ao .ed^, e qL(irt .e . .:.: e pêftic;par É impossíve1 senrir se do ' - ,.,i n dDu, I Ta inte.ver\,tô all .1.(a. \ejo : :i:=. poética, musical ou cênicà. Mcsmo que a r:r-:: câuse repulsa âos sujeiros participantes, .-'eflrroe", " ê .ra "r,.m,.o.,. o | .ej. ':r.'i.l ou não, as pessoas não são as mesmas. - ..rrriências de rducação poputar em Sêúde, . - I -bra, esse ripo de ação já íaz pârte da . . Jo. <r . nrr."o.. on5 (s . \u\ r( torn.d\ilo e ' ê.ào. ir(1.5i\(.ô,,s i,uindo \e.omo el-\o . : .o do Pl]no Oo.r" ivu od tr cp, ct \ Assim, mLlitos são os exernplos que podemos encontrar na atuâljdade de práticas inovadoras íomentados pelas redes, petos movimenros, pctas ârticulações de educaçâo populâr Enrre estes, destàca se a Afiicutação Nacional de Movimenros e práricas de Educâçâo Popular enl Saúde (Aneps), que tem construido novos jeiros de fazer os processos formativos e mobilizatórios, a exemplo das Tendas paulo Freire, suas rodas de conversa e círculos de cllirurà. No conterdo daAn€ps, destacâ seo grupo cearense Cirandas da Vida, que rcalizou. \ Busca capturâr como as comunidâdes evrinern sua história de lura, mêdianre 6 Ii,rguâgens da arte como fe.rilizrdora do principiode comunidâdq ânalisarconoos âtores populares se lnserem na formuiação e lmpleme.tação dessâs políticas: compÍeender como os difeÍcntes grupos geracionâis exp.essam suas leiluras dâ realjdade, no dialogismo vivido na gesrão em saúdce analisarcomo aslinguagens da arte conlribuem para a construção de âros limile como eíratégiâs de superaçáo das situaçóes limite (DÁNTÂS ,2012. p. 46). th i \ 3.1 Os Círculos de Culturo no promoção dd cidaddnid e saúde w W,l Os debates tém i.icio na primeira hora que o homem püticipa do circuto de cuhura. Em vinte minuros, uma runna de ânafabetos é capâz de fâzer â distincão ruruJier J fd, ô r\tooo.r! jalddt-e (dp.u.rír. parâ chegar a esse resJtado, se uritizá âtravés de stidesou quâdros, uma cena cotidiâna do meio ondc vive o grupo_ Como exempto, citâremos uDâ ceiia do campo: um home4 suapàrhoça, uma cacinn a, um pássaÍo v;ando e uma árvore. O mest.e enge de todos a descriçao daqneta cena, e em seguida, indaga o que o homen1 fez e o qLje ete não fez naquete quadro. Ào obter as resposras deixa togo in.ticadaadiferença:oqueohomemfazóCuhuraeoque e1e náo faz é Natúreza (FEiTOSÀ, r 999. p.4)_ Sistematizados por pâulo Freire (1992), os Círculos .le Cultura estão fundâmentados em umâ proposta pedagógica, cuio cêráter râilicalmente demo.rrt..o e tio(dddor Dupôe un., "D endiTagcn- inregrJ, qu,rompe com a fragmentaçâo e requer uma tomada ,le poSçao perante os problemas vivenciados eü determlnêdo coniexro. . Pâra FreÍe, essa concepção prcmove a horizonralidade nê relaçãoeducador-educândo e a valorizêçáo das cutturas locais, da oratidade, . orrr "apondu .e, e r.( r.rr;.cr I r"1d-r. r.o ; r,-o <,ir,r. rle.d:. aç.n. Foram concebidos na década de 1960 como grupos compostospor trâba1hâdores populares que se reuniam soU a cooràenaçao àe un educador, com o objetivo de debêter assuntos temáticos. do interesse dos próprios úabâlhadores, caberdo ao educa<tor coordenador tratâr a temática trazida pelo grupo. Surgem no âmbfto das o,?eriências de âlfabetização de adultos Ío Rio cranale do Norte e em pernambuco edo n1ovimento de Cultura popular. Não tinhaü a alfabeuzação como objetivo centrâI, mas sim a perspectiva de cootribuir pâra que as pessoas assrrni.r. .ua dis-,oadc .o.o ..e e. ,JrÍ.,rn05 . ,. r.-.".b....rrlde,ên.o-e. de .ur nr$ó <r êrle \Jd crit! ra pron-ove .ru " Jmfri,çJo do o l-ar.ôore d red dade. Nci\e ( ônre_{r1,. prôDoe r un-r f -a} . DeJ"gô8r.,1que se compromete com a emancipaÇão de homens e mulheres(.sdhdndn " ir-.fortjn.iJ do /.fecto me.odoto8r, o ro azeroedagogr.o LL--..rC I Ç ul- l I ::. no entênto, o coDteí1do : .::::aiiza esta ação, possibilitando :: iJ:éncia do edllcândo, media rc r:i.elamento da realidade com r-::!.ulturais, sociais e polftico :: se como lócus pri\,.i1eglâdo de -r..ussào embasada no diálogo, Ic; " df"or o : :r.ao e na escutâ, â qual se orientà :. ::ra un c cada uma de aprcndere,n :.-. i da outra, problematizândo-n e :lse' :-: metodológico: :.rmo principios metodológicos o -Jur. ou., ronqu'sra cr . u o on ,. . j:--:ade, os circulos de cultura, tajs como :.::ratizâdos por Freire, podem ser :: :r-ê estnrturados em moúmenros. -omento irlicial, tnbalha se a r::-:o do üniverso vocâbular, do quàl . -. palrtra\ geradord\. \aC m/i. . :: .rcação das palawas de uso correnre, . :::. como representâtivas dos modos :: :or grupos olr do território onde se r --: (estudo da realidâde). Esse mergulho :: ao educador interâgir no processo, --:-i o a de6nir sen ponto de pârridê que :-irá no teüa gendor geral, vinculado -i inrerr:,.,1,.i..-io,id( <,rbl".e . d r: rolistica de promover â integração do ..' _rnLúea rd1,fo,,rd\oo\oti . o. q _t, ra"oe b".i.. de u r<n. .\do ::::]tes. Dlál0go, nessâ perspectj\'a, renr a ànxrrosnlade coDm dimenslo fl!rdâilt.,, r, rrt]rp,nJo.se I rJi I d. ,,f|is\J,, id,'mrn.' r,. srtlrr J lrunrrl.lr.t. ,,,»,, frincipio no quàl o educâdor e {, e.t!câD{lo n.r!aLr.rdL^ forem rJrn.ri\ rgnorrr tcs. A àrrlpliâção do oihar sobre a rcatldade, corn ârnpâro na âçào r.Ílexão acio. e ô desenlohirnenro a" u-, .onr.;tn.;, críicâ que surge da problerna zaçâop.rünren] qrLe homens e mLrlhcres percebarl se sLrjeitos histirricos, o que rn1lrrcn â e§pe.arça de quc, nesse encorrrô "40 No terceiÍo momento, âcontece aprobÍemdlndcào qLe ep,es(rtr um -romen.o 'rec $vo da I,ropo.ta q"r é brr.crr.uper.r, .rrl\ao ingen ro pl,r un-a nF-,teL i\. Lrnrcd, cJpaL de ranslo.mdr o .ortêl.o \ iv oo. Á dçdo de problematizar em pâulo Fftire iDpõe ênfase -u .ui.;.o n""x.o. a r. o .cu,e o. p ob.(r,," 'r,.grUo.d. ob,e"vr\áo da re;,,oadr .onr ,orl..d..Lô.on.r,di\úe.. b,,cJnou exD.r.,r\oc. qLe u àrude| o t.o ío, -ri ld. O . I erto oôr.ua ve,., la"1baÍn .< L aI.ro nd nr aç,u Je proble i"..rar e passa a detectar rovos problemas na sua rÊ,jlid"oe e. o5\I.r. !uce\\i\a ren.e. \ec5e\en.ido. a p,obre-ldt;7"ç.jo ene,te comn mon en o D(drsóg co. . ôn o p, a\i. ,oL id.. L,, r,, rnJnir(, .\a. ,eie.iJo .om o .,o_j.r- to do. -,orc.. Do,çiDi ildndo " ,orn-_tJ\aô u( .Ôlrleclmenlo\ co-yl oJ\c nr \.\.n. r de experiências signjficarivâs. Assim, o diálogo constitui se como elemento càave, no qual educadores e educandos sejam sujeitos atua es. pedagógico, sejaln vistumbrâdas formàs :, pensar um n]undo n1elhorpara todos. E.:. processo srpõe à pacjêuciê histórica : amadurecer corn o grupo, de ,nodo ole reflexão e â açâo sejam,.ot,r"ot" ri,,t..=, elaboradês corn ete. Dessa rbrma, paulo lreire Íà:dc educação como collsciertiza.i, reflexão rigorosa sobre a realidade e:qlle se vive, conl o entr€lacamenro d:: linglragens e suas respecrivas tósi.:. epistêmicas, evi{lenciando u" fo.o, o ""-."_problematizrdos fclo grupo, rnstreanc o debare e cnnsr,rundo,,",..ã".. sis]rilica.los (DAN'I.AS, 20t2). II f!' .UI,Aft lÉti'í- E'" '.,t üfr,hrAu 'i$úTlid H]Jtsaiit€Íí"qtcrri(ElIo: 1,r/'q8El{ ,Ã'r ,' l ' .,,i'"* - ''l ,1 !,1 I 'I'}L 3) 1rn i ffi ': .,:à[, ,ix s.;rc -i: .{-/ ot':o.\ i*.f,1 ;É O educador contradando â visãô tradicionalista que aúibd a ele o papel privilegiado de detentor do saber é denônlinado aninadar de debdtes e tgfi o pâpe1 de coordeDar o debate, problen1atizar as discussões para qLLe oplniôes e relàtos surjam. Cabe tàmbén ao educador conhecer o universo vocabuiar dos educandos, o seu saber traduzido por meio de sL1â oralidêde, portindo de sua bêgêgem cuitural epleta de coDhecimentos vividos que se manifestam por meio de suas histórias, de seus "causos': no diálogo constânte, e em parceria com o educando, rcinrerpretá los, recriá los. ,ttr i üüe L-' I,l I,,, lib t L§ ÉI ) I Lt- ü:6adtffiW- §.-- hrr i1l irrii 3.2 As Rodos de Converso nd democrdtizoção dos soberes O espâço do educador deniocrári.: que aprende a fàlar cscurando, : cortado telo silêncio int€rmitenre :: qucm falardo, cala pan escutar o ou!:: a quem, silencioso, e nno silenciad.: fâlâ (IRIRE,20ro, t.,1,1). A Roda de Conversê é um mérodo de discussã. qre possibilita aprofundar o diálogo por meio d; pârticipação democrática, a partir da riquezâ que cada um dos sujeitos pârtÍcipantes tnz sobre dererminado assrntoi sempre ancorando as reflexões no 'iaber de expefiênciê feito I nas vlvências dos que deia prrticipan. no aprendizàdo no mundo dâ vida. Mais do que espaço de fa1a, configuram se, sobretudo, em espaçosde escurar os outros e a si mesmos. Proporcionam a vivênclâ de conflitos de ideais, interesses e visões de mllndo, !ois, se bem estruturadàs, pu*rbil't. , , ru.a d- in-l e..oe. np !'.e. .-ih como a contmposicão de fâlas e compreensa)es. Tendo como princípios básicos o diálogo, a rroca de saberes e a construçáo comparttlhada, a Roda deve permitir a erpressão de todos paÍicipàntes, cada integrante deve ter otortunidade de fatar ou expressar o qlle pensa ou sabe. Podendo contar com rm facilitador o11 animador traz o diferencial simbó1ico da disposiçào horizontal ertre scus atorcs participantes, proporcionando a quebra da relnçáo híerárquica entre qucm fala e quem escuta, colocando as pessoas em contato direto umês com âs outras, sendo que cada integÉnte tem acesso ao olhâr e à escutâ de todos os outros, pois estáo dispostos em circulo e partem de LLm tema geradorcomumoudeumasituaçàovivenciadà. Um espâço de pârt ha e confronto de ideias. onde â l,berdade da fata e da expressão proporcion àn ao grupo .onio um !odo, e a câda inúvidLro em partj.ulâÍ, o 'be§cimenro nà cornpreensAo dos seus próprios conflitos' (FlEiRE, 2ooo, p.2i). I 1 Estâr cnl roda pode proporcionar um ,-e..: 1(r to jr d.vidLrd o, .ô.e.ivô. pors ê 5ignih.d,ivu J( .or..rr\,,o d<m^crjria Ju suber. A. rod.r. todc-.l contr;buir com o ptanejamenro de grupos e o fo(alecimento do protagonisüo popular na intervençào dâ realidade, câso a íorma de cond,r.;u,roDi.'ea .e,le\:o." 5is.er.d,i_/r\ao de açôes e estrarégias de superação das situações iimites apontadâs ou viv€nciâdas por As estrarégias nelâ deiineadas apresentâm se potentes por pàrtirem da leitura da realidade concreta, assim como portrazerem dimensões que nern sempre são .ô1jider",li. -áj .ôrs.fl \óe. prdgÍnd i.d. ou tecniicâdâs, pois considcram o mundo da, rel're.p11;ç;s. <oci,ri. iD e,enr_s p(.os participantes, envolvendo â anorosidâde, o afeto, o respeito ào outrc que esrá cara acara. como târnbém adisputê enrre âs visões de rnl1ndo que cüculam Íasua composição. 3.3 As Cirandos como espdços de promoção do saúde- ) ,z xl '4 .a 3!l í rÇ ) G ) € ) t - c) Cirandas na Educêçào perman.4ie: Lonirib ri Ju Ddra to,.n(rdtiTdr d\ p-é r!r\ culturais da comtLnidade como cstrarégia de D'orno\ou ( L.id.do . ,âJde: vdbl./dr u"Íl proccsso formador qu€ possê pàrir da leitura coletiva de situações limiie, vistas como situacôes q're exigem transôrmação, nas práricas de saúde locêis, íormâção câpaz de arricutar e incluir os grupos energentes nos processos formâtivos; alargar a visão de formaçáo que considerc o satrer de experiência feito, consúuí.io nos moúmentos populares, corno elemenro íunddmental na plodução e sociallzêçào dos saberes cnl saírdej considerur, nas ações à serem inplanradas, aI .rur a cos -be r^ d. -r, t. Ju.ba-' po'r d f,o.en.r"li,,J(ro do. l.o-pru, cç futllro coletivos a serern consrruídos nesse cspaço dialógico. d) r irdndr. -ô .. n- .o oJ p. .,ipr:do Popular: trazem urn caráter potencializêdor do poder de interr.enção dos movimentos poputâres e o desvelamento da lógica do saber popular Da exequibiljdade do direito à saúde, bem conro para promover um processo permanente de inrerâção entre os diversos setores no campo dâ saúde e .'. tud " d. po.r.;..". ,o, i" , crn , dJa ,o. o n grio. pâra â construçâo de processos integrados e interdisciplinúes de rrâbalho. podem contfibuir pâra o fortalecitnenro do controle social, por meio de um prccesso pelnanente de diá1ogo com movimentos, conselhos pop ulares, conselhos locâis, regionais e mluicipais {le sâúde e o com âs experiências de Orçamento particlpatil.o. Possibjlitâm a organizêção de processos interdisciplinares de irabalho que âponta]l] para o protagonismo lopular porenciatizardo o poder de intervençào dos movimentos e o desvelamenro da ótica do saber popliar na conquistâ da sailde l' 'o. I I l 3.4 As OÍicinds como método porticipdtivo Olicinâ é um lugar dr coD§erto§, repâro§, .rlâtividade, dcscobertas, lug.rr dc r.rLla. t r.tbalho, tr ansfàrnr açâ o, | rccesso de rrontàgem c de con§trução. A Oficln.r constitlri se nunr espâço privll.giado de .riàção e de Enr umâ oficina, proccsso e produto mtegrim se em Lnn processo reÍ]erivo.,\ oll.ina n:o pretende alcançar urn objcrivo ''a .tLr.rlquer clLsro"i preoclpa sej pelo côutrário, com â adequàção e â sequôn.ià dos pxssos â sererr dados para que s. chegue àqL,elc O p!cesso deconsrrLrçâo que se realjza por melo de oficinas tem \irias cara.rcristi.as: é|lurtrlimensb.al, cri,rrivo. colctjYo, plânejado e coord.rado coletivamentc. prioriza rprendizado usando o co+.o todo e n:to só a râzão. É for isso que, n.sse pro.esso! s:t) trabàlhndas as distiiÍrs dimensôcs do ser hunrano: o sentir, o prn!arj o âgi], a inluiçào e â razão, o ge§nr e a palaYra lnt(]r\êm e enconrrlrn A criatir-Ldâde é uma cam.ter isti.â conÍilutiva da oil.inn. Elâ inp1i.a.r capac âde de inlentar o noIo, tânto no que {liz rcsfejto ào modo.lc trabrlhâr, conlo ao produro .onstrLLido. E iInprescindivcl 0 uso drs mâls rariâd.rr formàs de lingu agem, qrLe possam c(,rrespon de r às dn ersas. insefará\'êjs dimensóes da pcsn,a. Por jsso é.o o6.inâ, a i rodLrção da darça, da p0esia, da pintLrra, d.r modclâgem, de Lrrincadelr$ e das dinâmicas de grupo. I L'nla ohcina, aléln de seÍ r r pro.esso ' trri{lnrlensional e criatr\.o, é algo coretlvo, ::r pass.r pcla construção de várias lessoàs. ...,.....^rT',O ,r .^,.rro b,l dr.l. . ,J . -t . r',',og o. :.r produção do que se quer obte. o d.sâfro : i .riaçào colctivê a partir dos re.rrsos do '].lrprlo grupo, â pârtjr dâ prática de cadâ u r :rri reu cotidiâno. A organizâção do trabalho ,letivr busca râloÍlzar e potencializêr a ::rersiLlade e a potencial .tdedrcxdaum. À oÊcjnà é LLm processo coordenado q . f, , I p1",, ,..ro f,e . .1. nrcdo a fàr.orecer ulnx construçào coletila 11 < .l .st,n ., , exPressjLr nLLm ProdÚo .oncreto. Pârx is§o, será necessário buscar fontes (bibliogrillâ, assessôr i.r, .ntre outros) que cortrjbuam pâIâ rnJ dt r, t,'.'rd, J., . t, í " . ,]l ',i <,,. .rcumulado àprot1lndâmeDto d . t.rr." r. .,n -q.,, r.,r,,e o .< l.-" n..r . ,^ r \P, .r r,. o, rr' "ne.,r.. J esfecialistas possâm scr ne.essárjos etn aLgurr momentu dà oficlnr- É necessário .trid.rdo pàrâ não làzer !,assar ao gruPo a ilusào dc estâr construindo âlgo pretensarrente novo, ti,lâl.cendo a .or ien.r"lr'1.1r. .. c.or 1,. 'n.lo' rÀ ,lô L. .o ,ido o .t,r . ; ,J O(a) educado(a) qLLc trcillta ou coordcnê a oflci r, âlérn de plânejar e buscar as Íb.tes anteriormente, duraltc a oli.ina, asslnne a postura de copartlcipante, que acreditr na origiralidade da.ontribuição de cada fd r. l!.reeq.e.rur r , r. r,. "^1,"1 preler qual será o LesLrLtado final do proccsso qLLe é.hâmâdo a condrzir \ I Caso sejam várias pessoâs a coordenar ou assessorar a o6ciDa, será necessário que haja â maior sintoniâ possivel enire elas. Corno câda(rnerlén( a .,m \ud parric,,tdridtrJe. reqIe, rngredrenlecadr qu/Jo\c. ^mb.n"aos,detor Im a corresponder a câda especlficidâde locâi e .onjunrurdl. d. dd" púbrit o e obler:ro. O p, â7r r de ld,.cr oiLind .InddÍentr \e (x/rrmenle na consciência de estâr experimentando âlgo .,rgl'rar e de e\ld. Jpre-dendo,r (xppr.,rcn o Oproduto que nasce das oficiDas terá urla -er. J Lr:JI,vd r pJ r rdimen,ionJr. Sc,r sempre rlro p"lDr\e. (/od \i.j!e,: Lrr Je\enho. qr ,a expressão musicâl ou plástjca, umâ colàgem, ul11a eryressão corporâ], um cartaz. um texn) Pâra isso, será necessário um trâbalho contínuo de sistematização que, no càmpo popuiar,pode ser apoiada com as lelturâs de Osc Iarâ e das diferentes experiênciâs de sistemârizâção dos movimentos sociais populâres,. ! ün 3.5 O Corredor do Cuidodo como prótico de cuidado O Conedor do Cuidado é unlâ vivênciâ desenvolvida petff grupos de educa-: poptlâr em sàirde e movirnenbs populâres no contexto atâ proirle rtizacão :- cuidâdo em sâirde. Imbora aindà haja umà carênciâ de sjstemarização e teorjzâ.:_ sobre estê experiência, âlguns princ4,ios e ..jeftos <te fazê lo,podem ser elencados Conformerelato deMeloeDântas (2012),no Ceârá, iniclâtlnerteete foitrabathaÉ: nas f,irmações ern massoterêpia que ocorriamnocontexto dos movimentospoputari:\(rnnJiôr.,pr,^(.p"\o...rnd-nn .uJ.,er.ré-.'J.,un.e,,Jr.,u,"ore,<d..t.. que protagonlzàvam esses processos partla]n da possibilidade de que esses cuidâdor.. pudessem perceber que, além dc reêiizar unlarécnica de massagem, erâ possir.el, e.l grupo, acolher e cüidâr das pessoas do modo corno desejâriam ser cuidadas. A tiE de desenrolver uma experjência identi6 cêd a com aqueles que ê vivenciêvam, partiar: de Lrna prática cultural da comunidade o túnel da quâdri[la jun;ra para que ao I lrar rrqu(.e coíe|, Ir- rno. i . ad pe§nc p:de... p<r.eoer; Irrtorruri... a. carinho, da âmorosidade e do respeito com o outro e com â oLltrê, no sertido de compreender os limites de câdê um nâ aceitação desse.uidado. Desde então, o Corredor do ClLidado vem se populârlzando por meio dâs Tendas de Educâção Popular em Saúde, costumeinrDente chamadas de Tendas Paulo Freire, reâlizadàs em evenrns ,acionâis e locais cla área da Saúde, êssim corno rem sialo iriensificado em processos formativos tlroragoniTados pelos mol.imentos populares. O jeito corlo acontece é simplesr os cuidaclores íazem unapequena exptà.açâo sobre os sentidos do corrector e o papel de cada pessoa nele. Geralmenre, dois ou màis facilitâdores promo.r.em o convlre aos Pârticipante§, como, tanlbém, ofertâm ao grupo eteDentosque comporãoo clridêdo â ser realizdo, como rnúsicâs irstrumenrals ou cantigas identificadas com a temáiicâ. promovendo o acollimento, o relaxamenk) e â coucentrâção durânte avivencia. , a,t a À participação é livre e todos(as) que dele partlcipanr sãocoN.idâdos(as) â se permitirem clrldü e seren cuidados(ar, fortâlecendo a percepção sobre a necessáriâ horizontahlâde nas Íelações de cuidado; A conÊarça, a entregâ, o sentido de pertencimento sáo eriercitâdos o tempo todo, ào lêclrâr os olhos e se pcrniiir ser cuidado ou cuidada por L1m colelivo de pessoas, companheiros e companhelrâs de lutâ e de comunidade. rrorma se um corredor humano e algux cuidadores ncâm fora dele pâra fazer um .uidàdo individuâl em cada pessoa. Após esse cuidado indivjdual, â pesoa ade.tra no coÍredor enquànro o cLridador diz ao seu onv o, palâvras de força, vâlorização, estiml o e coüfranç,r. A pessoâ. de olhos rechados, segue \2gârosamente pelo .orredor permirindo,se ser cujdada por rodos e todas. Ao Jiral é acolhida com um abraço pela pessoâ que está no finâl e logo a segL,ir eÍâ âssune o seu lugârpaÍa acolhero próxino pariicipanter (DÀNTASj FtoRÊNCIO, 2015)_ Hoje, as vi\énciâs do corredor têm agregado, além dos roques de massagem, cuidàdos com tambor, maÍàcás, eNas medicinâis âromáticas, /l]iÀi, pedràs, músicês, poesias que se incorporam de acordo com o contexto r1o qual ele ocorre. À prática do corredor tern anunciàdo que o cuidar nem setrpre necessitâ de técnicas apuradas, resgâtàndo a naturalidade e a humanidade do âto de cuidar e fomentàrdo nol.as relações no .'rt, ro dJ . .rd( elere - d.i.,. n. ê.pLrtu. no.o pÍon i-ô - nà solidariedade mútl1os. ::j::\nr "Cridar do o!üoé culdarde nnn,.uidar de.rjn é.uüardo nnxllo Ll CôÍedôr d..unl ld'loipubli.ado no i :: ar Re{le HumanrzxsuS. Dnponivel e.r: <httF:/h\üaL.rede|ünra.ia5us.rel/92r56 .uidàÊdô .ufo e cunlar de rnirn : :::drErnre.! àr do'mL do . .o.r..tor do.! âdo>.A.ê!!rcm: r7for.2.r5 ] t 1 .l# *, êi ó1 PAIIIINAIIVASPÁ[A O IIABAII|O tM SAtlD[: SINt,UtAIIDADtS I tI4IIODOTOt,IAS Dr[[tNÇAs d tr 1i ü r: til { É § fr I d F lc : a . .,d, z/Írrf Bf.tttrall,.'"1r ._ Desde os primeiros passos deste rnêicrial, renrarnos crpressar que a cducacà1, o.pll.r e .dude ( . u:.u ..,i. \1. rn,J rr(Lodo ugn frôr. iu tou oF e' ! .(i( tJ \Ir !; 'e_ ,,/é\d^ trriri 1a 5!r,.ro unra Ieo,i,, /o co túeLnrcnta do q|eurr fiet,i.lôlo8u dc ens;no. murro ma;r um método de aprerder que rlm móto.to de ensinârj assirr conlo temos cie reconhecer a existénciâ dc várias meiodologias qlre se dlzem pâr cipârivas. Contudo, a crlrério de exposição, podemos comparar alguDs iipos. €nhe J5 varjas corrcnrcs da rduca!,io quc Rrnd;mÊnràm determrnadJs mqodolourà\ a tim de mo.t,armos os rliteren.iars b,sl.". dâ educaçào poputar. SeÍdo assim, âo se erâminaros tipos derneiodologiâsutitjzadâs em lroc€\s^ç <drLcoLn.os,,ao encorlrrrdi§ rlgurras.h*rnc,rçors rmp,,rtanrc\ de sdcm (loncepçâo Tradicionâl de Edu.::. "Metodologia auiorjrária ou elitista,, mebdologia aubrjtária e domlDadô.r : à domesticação das pessoa" pu.a qr. "1.-pr€rremrubcd€ce, eàr ep, oduz,, rLm Dr-: de comporranrcnr,, que s e âos inreresscs de un1à clâsse domir,a: . Embasada em umâ coDcepção tradÍc;r -, de educaçào, em sintese, consiste em -_conjl,nro padlonizâdo dc procedirne- : destinâdos a transnissào de conheclmer : Um anificjo quc peünite ensinar ti:: a todos, de formà lógicâ. Lógica esta..-: serià propria dás DtcljgenLrtrs r.luli plendmeDte inraJnrecr{las e desenvohrc- e que postuem cerla posição de clzri-(cientistas, 1itósofos, pesquisêdores, er::: t,'r : - -. o tróprio conceito de . ::eiriàna de uducação: -lri:iógica oLL LiberradoÍà" Afirma a concepçào de educação e metodÔlogiê, âlém de trazer implícita uma co tepçao epístemológira e ma l].lão àe mrÍdo, pojs são aspecros de uma totâlidâde màior: a práticâ soclal (práxis sociâl). Partindo desse pressuposto, a proposta de Frcire prrte da Estudo dt1 Ret)liddde. Nesse processo, surgêm os'Ibmds GeÍndares, extraidos da problernatizaçào dâ práticâ de vida dos edu.andos. Logo, os conreírdos de ensino são resulrados de LLma metodologia diâlógicll. Cadx pessoâ, cada grupo envolyido na âção pedàgógica, dispôe err si pr oprio, êinda que de fornra rudimentâr, dos conteúdos nc.essários dos quais se parte. O importaDte não é transmitir conteirdos especificos, mas despertar uma nova forma dc relação com a expeiê,rcia f.ivida, insiigando no cducando suê capâcidade de translbrmar esta realidâde apresenrâdê. A trans issào de .onteúdos esrrururados fora rlo contexto sociàl do educando é considerada "invasão cLrlrLLral" ou'deFi)sito de informaçôes'l porque não enrerge do sàber poplLlâr. Poriàrrto, antes de quâtquer colsa, é precjso colhecer o âluno. Conhecê lo como indivÍduo inserido num conrextL) soclal do qual deYerá sair o tonieú.to" a ser trabâlhado. . ,rd didática é hlstórico .::. está relaciollâdo con1 o : :i,nrerro histórico dos quais :::: como dos projeros, das : ::: L.leologias que the deram :ega a neutralidade do ato ! ::.:lltando conrc pÍncípjo :].1:.]e. metodologia pàrticipativâ (nem para, nem soàre. mas .o,r as diferenres partes envolvidâs) e a6rma que o modo de lazer já é, de ce(a forrna, o que s"" qrLer fazer e o para que se faz. Visadespertar o senso critico, a lelrurâ dà rcêiidade e promover o diálogo entre as parres a 6m de juntá lâs num processo de construçào coletiva. Para Freire, metodologla que promovÀ o debate enrre o bomem, a natureza e à cultum, eÍtre ohomemeotmbâlho, enfim, entrc o homern e o mundo em que \.il.e, é uma metodologiâ dialógjca e, .omo tâl, prepàra o honerr pâra f.iver o seu tempo, co]n as contradições e os .ônÍlitos existentes, e conscientiza o da necessidade de intervir ,esse tempo prcsenre para a consrrução e â efetivàção de urn futuro meLhor .A atitude dialóglca é, anres de tudo, Lrma atitude de amor, humildâde e íé nos homens, uo seu poder de fazer e de refazer, de criar e de recriar,, (FREIRE, r9s6). Partindo da conlicção de que qLrem faz é quem sâbe, mâs quem pensa sobre o quc 1àz tàz methor, e quem taz laz tanrbénl o senrido do qLIe faz, a metodoloqià dialógica stgnifica. ao mesr;n tempo, um caminho emque educadores assumem umâ postlrra respeirosâ e constroem com os r\lém disso, como ponto de c-:. o aurocon hecin en:. . proiagonjsmo, a f ece!! :dc unir esforços orga.izàr se para â co:: de dircltos e para assu::: : como suj.ito do seu d€i: :: formas de pârticjpâçâo e de colaboração, cujo ponro drpaÍtrdaeaconvrc\ro de que rôdus sJo cJf,àzes e desenvoh.em dif,-renres habilidades. '* 64 lii I : i.: :r .oncretiza se no trabalho que se fâ7 â :,: -.:-lii sentjdas e num processo de continuo : :.ri pcssoas cN'olvidas. Porém. acreditar :..\)riineâs do povo já s.'ja âliernâtivas ].-,Je aperas si$iicar uma posição tlo : : :ri)priainrposição. Conl o Íeconhecirre to - : :..:r aspopulares,será necessá.io Pdencializar : : -r:: rellerão critica, potencia lizardo o diálogo .,:,..ilseâsBlobàis. Assim, alguns sinâis indicam a meiodologia ê:. educâçào populàr, âplicadâ a um processo politico pedagógico, quando: . \4ôb liTa pô,qJe ,on'fe com , .i.u/çdo Je doÍrrên,i" e a .r -- rào de inpo."-,'J geradas pela doninação e expressàs no individualismo, no consumismo e no fatalismo. . Qualilica, politica e tecnicâmente, os sujeitos por meio dê experimentação e da apropriação do conteúdo e do método, contribüindo com a conscientização. . hcentiva a construção de espêços de parlicipâção popr âr, gestão democráiica e p,rÍr , ipr rn. alirn.çao da,'dadarra. âmpliação dos direitos e processos de controle social e de democrâtização do Estêdo. -,1 )'1 ,. ó{ T * ,i 'z -n ./\ u i ;, - --= I * tl \ I ) ! I :, 4.1 O ri e ntoções p eddgógi co s Com bâse na intencionalidade de fortâlecer â participação popular, o controle social e â gestão participativa na saúde, as atividades edllcativas podem ser orientâdâs â partir de algunspressupostos pedagógicos: . Aproximação e conhecimento da realidade social em que se vai desenvolver o trâbalho, na perspectivâ dâ edllcâção popular, com as metodologias pêrticipativâs como observação do participânte, pesquisa ação, numaatitude de êberturê e de es.uta pâra â construção de diâgnósticos das realidades locâis, fomentando a solidariedâde e o espiríto de compromisso dos grupos em contâto. . Mobilização social que una os esforços de afticulação e formêçào (encontros, seminários, o6cinâs, reuniões formativâs, grupos de estudos, circulos interativos, intercàmbios de experiências, mutiÍôes de formêção popular e caravanas) em torno de programâs concretos, ligêdo à defesâ da vida e da saúde. . Desenvolvimento de processos educâtivos que ârticulem a teoriâ com aspráticâs sociais, eniidades e agentes envolüdos com diferentes modalidades formativas, instrumenros didático pedagógicos e comunicação de massa, cuirura populâr de resistênciê e reinvenção dâs relações econômicas, ,o.rdi', . u lu -r's, rmbientdr., entr. oLlro.. . Construçào coletiva do conhecimento tundamentada no processo dialético práticateoriâ-prática, associando o conhecimento da realidade com sistematizaçâo dâs experiências e conhecimentos dos processos de articulação, formação e mobilização, concreÍizando o 'aprender com â prática1 . Articulação das forças sociais com áestruturação de redes de educadores populares, entidâdes e movimentos sensíveis à necessidade de mobllizaçâo social pâra um âmplo mutirào nacional em defesâ da saúde e da vida. retomândo os fundamentos da Reformâ Sanitária. ) \ / / tI4rr0D0r0clÁs PÁMüPÁTIVÁ5 4 ai t T I i t, :l I l liâbâlhar de lirma far tjcitat iva .ont ribuj ..J,,\r ,.. r,e .t e. ô . sobrc à práticâ do trabalho coletilo, aLmcrltâ â \,isio $bre a redidade e n resl,onsabilntadc c(,n i1s decisôes tom.rdas. As nretodologirs prrticiprtivirs geràm L1rn pro.esso de apreDdizagem ljbertâdor, \,isto qu. terIn jtem deseln'olvcr Lrm pro.esso coleti\o deê\o l.,n iidi\.r.lual e coletivo . possibilit.rrn a criaçio, a fornlaçào e a translirrmaçào do c(nrhecimento, e)n que os p.rrtlcipântcs sio ieitot de sua e1âboração e erccuçiio. tr{uitâs vczes, rs pessoàs tàlxm err metodologia pensândo nas dicas de cono fazer as coisas, nos procedim.ntos e .ts ré!ricat de ;.1'." rnd I cqr . ' §egLrjr uma atlvi.lad.. Porén1, colno qualquer Inétodo, não ó Lrm lnstrLrmenn) técnil'o neutro, rras senlpre ligado â urrâ lisào de nmndo e .r rm objetjlo hlstódco .oncrÉto. Os plocessos pedigógi.os tambén) sio marcados por djstlntas .on.epçar.r de mundo, sociedadc e 74 5. 1 Algu m d s cc, rd cte ríst i cct s d (r s m etod o I ogi os p d rti ci p o t ivd s \...- .J .. . I . ': "r ô'j' ,...,. 1,....--.b.. J. t.-. l.-. L .,d.1 e .l . .. , .,vol,ilua ro\ue ,.,n1e."n, ",u,,ira" n" uo.",u,.iâ e a sensrçào dejrrp(Íên.ia, gera.tàs peta dorninaçàô c e{pressas Do in.lividurlinno, no .onsumismo e üo fâtâtisrDo. . Conr.irrom.re as pcssoas, nu.ra dimeDsão integrat da \j.ta, eDrprccessoslegiii,Dos d. lLr(a feli i,i.ia piür a eDran.ipação das pessoas . na snâ aÊr n1açào .omo sujetlos so.iâi! "lb 1,,'.erpernrenLaç:io e irproprjaçalo do conteúdo e do nréro.to, coníi utrdo a âirpliaçio Llos niveis.le .ons.iên.ja. .::: t:"''"' -^r' .t..j,u. l -. . ., o.r-. "..r ... . , ,..., . . . s. ,.'o dos rlireiros c dos pro.essos de conn.ole so.iat e d" a*-.-ir"çao ::r!rJ f.là ÊnrJr !,p.rrJ,, ! t(lr \ .r i.'-' ^ ,.r ,,'- ,.. r^.rr "L ,.. i .le ". t ",,, , ,., ; 1', ",,,', J . ,.,i:r " uD.. se .ú....' Lr ..r ..úa..;r.. D,.r I parti.ipaç;o.lti\a em situxçôes reats ou imagnrá.iisj prolo.a a relcxão eíacilita aos pÚri.ipinres na consrruç:o ,trs s'iruaçocs co.cretàs.la rj.là. :l ! i 5.2 Dicos nd construção de p ro ces s o s p d rt i c i p ot ivo s A constrlrção de processos pârticiparjros ei\-olve o planetanrento d,r arivjdade dê rcorclo com o rem.r qLLe será trabalh.rrlo, os objetn.os da âti\.idâde e as caracterjsticas dos particjpànres. Pàra isso, antes da escolha da técnjc,r ou dinàmicâ, é nnprescjndn.el que o reslxxrsálel pela coordenrçào, conduçâo ou Íâciliiâção do processo edrcarjvo:rcrta soblr âs segLliúesperguntàs: Que ierna Íànos rrabâlhar? -OL' uoJ, :\, . ,: r. .,n,. t.. .ç. C(xn quem rarnos trabathar, (Caràcteristicâs dosparticDantes). ,1. Respordldâs essas qrestões, de.!.e_se escolher. quàt técnica é mals ad..:.:: especí1lco. Posterbrmente deve-se definjr como \âi imflementar a iéc::; detalhando ospassos no rernpo previstopâra desenvolveraarividade. E, por :, é necessário conhecer e ter .tomirlio do conreír.io sobre o tema que será tàai : :lim de conduziro processo com habitjda.ieparâ aartjcutâção entre os etenle:::t que o grllpo prodlizir com os elcmentos de conteúdojá sistemâtizados. Aléü desse roteiro, acriarividêde e  flexibitidadesão fundârnentais Dar,r. , o processo educêtirrc seja participàrjl-o, democrático, protundo e siste[r,ír,.: como, tâmbém, para srperar as advcrsidâdes, como ê fatta de recursos materi.-, entre outrâs questões. l l. i I ! € §qA5 TTTNIIÁs Dt CIUPO - PÁmüPÁÇÁ0 t0t\,l0 P[0M0T0[Á5 DÁ ' ::, . .,, ._ :(f:ii. -.ltlm \ l ,l ti '.1I I rF :] Costo de ser g.Dle porque, intrcabado, sei que condi.io.âdo. Das .ons.ie.te dô nra.ilrà,ntrr, sel oue fosso ir nr.is além dele. Ií (ra .lifere,rçà frolLlrdi entre o scr d.1.Üni.à.1o. o ser.ondicrcnado IfRIIR!, :010, t. 5.t). Àr opiarrros rnctodologjcarner)re tela educàçào fopLrlar, estamos allr]nando qu. ^s técnic.rs por si só, sc nnflenrentadas scm uln referenclâl teórico, mcbdológico e polirico, perdem suà potencialrdndc. Logo, toda a constrLrção reilcxiv.r que introduzirnos I.1 no i.icio dà publil:àçào, cm.liátogo con nossas reali.là.les pcssoâis e coleti!âs, sào fundarn.ntais para con§rruir mos segura ça, .liniinrica e €ieti\idâde no enrprego drs té.nicàs farticjpariyàs em no§s(,s espaços de frodLrção coleri\.a. Cabe reiirir que, eln relâçào às récnicas p.trljc[atir,'as, lj!en]os, no BIâsil, há algumas da.adas, a ampliàçào da frcduçào de Ln ros,Fesquisas edlss.rtaça)es cienrifi cas nrais prónimas ao .ampo .1o colrhecxrlento da psicolôgii1 organizacional c da admlnistracao,.om o nome dc'dirâInica de grlLtol quc, irr.lusir,.e, tâzcnr parre de nossas rcferên. ixs n €ste liÍro. À,luirasdessas produções reú ern récnicas importanres p,uà jntegr.içào e üganjzâçâo.le grupol porérr, dirc.bna(las a emfresas, com o (,bietiÍo dc melhorar x produrilidâdc,.t ell.iêncla e r elicácia no rrabalho. 1 à^ .: ll ,,:l I ir';,1 trilll 1r rl11 t: :jlil r[ Iij, 1, I I : I I \.--. É resse conterto qLLr as técricas participativas e tartos outros distosjtilos de promoçâo d.t frrticDação cntrln em cena e os sujeitos facilitador.s e farticipintes poienciâlj7am a açào. Porénr, irresmo â n:LiLLrezJL hunlana sendo programrda prra '!er majs': isso n.to garante, por si só, qLLe cssa fotenclâlrrlâde se concrerize na sua enlstêr'r.i.t. Pim dirrrlos Íazào a esse frocesso de (]onscientizaçào dâs poiencialnlades e capacldâd.s de si e do coletivo, é fundamental â.ri:Lç:o de esfacos de açào reIlúrio ação que proplcie r qLLe .f'I ,..-..', ,,,..,1 na nâturezâ dos seres humanos' vivê reaLilêdes desumanizântes, qlreoiiagmentâ co individualiza efazcom qLle frecise buscar cssà nxtLu eza humann o ser ]n.rls': qL,e po.le se concretizar em es|âços de farticipâçâo, .le Êncortro e de fortrle.irncnto do sentnio dc fe,tença (FRIIÀI-E,2o10, f. ;5). t' O s.r h!mano é esser.ialrncnLr trm ser r.l..lonxl e tor sô lo .âre.e de ourro tara a.onstrLçar. .Le suà rd(D{ ad.. Como úreio de nLpÍinrir.íâ.rrén.iâ, relaçóesdc .o.rnê..ia silo .§.t,ele.1dàs e.a doâçãô d. si nr€snro, sentime.llx de hudrâ.i7açlo podenr s.r .on§ruidos A rliLudc de ir .. encont«rdc o!rri pessôa não x.ont.cc tor À.aso. ((l^RCIà, r0r 1, p. 11. ,{ssi . o conhecinrer pÍáti.à, ou seia, a práxis, ,r: de ser indniduêlizada e t.:: oportunida,le de ser cole. Além de qualiÍicadà :. : possibilidade de constr!.. de vnrculos, considcrândô : diversas dimensôes hLLmar.. iitelectuajs, afetlvas, tenll-. or ;.:: e espirltuais. [.m perman. te e inesgotá\e1 bus.. pela iniegrâlidàde, ia (]u.. nlentificàndo esses fatores, . grupo e às pesÍrasproble]11atizârr detcrminâd,Isituação e concebcnl coleti!ünreúe um sabcr, qLLe nàr, nega xs contradiçôes, rnâs que t ressignifica e desenvolve-se mai! potente na apllcàbi1idàde prática. 3ó ..rs parti.Dnriyas no ::riino âfrcndizagenr ::bso[rtrzado Dem r Sú urilizaçâo serve parâ ofietivos especificos de uma ' esrratégia educativa dentro úio histórico, no sentido de pÍMuçào do conhecimento e r:r.:ao, tanto no grupo/coletivo :rdniduo/singulâr, uma vez que io é um fim, mas um meio, ou .raDenta a ser utilizada. úemção de saberes, marcados Ao olrar peto uso da ré.rica de grupo, pode se, i,(, mcb de iosos, trrir.a.teiras. draüràtizaçoes, té.nicas pârrjcipnrivâs, olicinas viven.iais e cir.trlos de culrura, .laborar um arnbiente descontrâido, dis.Litir relllàs comflexos, potêmicos . até estirrulâr que sej.rln extern.rdos confljtos(do indjvi.lL,o r: rlo gmpo), buscanilo estlnulâr os pâfticjpântes a atcançarem urIâ rrelhoriâ W àljtat iva nâ perccpção de si mesmo e do mLrndo c, conseqlr.nternenre> nâs relnçô.s estabelccidas consigo mesnx) e conr o ourro. As técri.âs .ie grLLpo, .r1 LLma perspecrjva lib.rradora c llejri.tna. §ào câmlnhos para .du.rr e cducâr se lLLitol .:: tor aprcxnnaçôes e EhirAcetadâs, a convivêÍciâ é]I diversas mãos, toüa formâs, oEoiâções mais vadâdas. Dessa ! \jver e convivet emerge um iar de encar o mundo, de e decidir a vidâ, de deixar â mpo. Nàsce a cultura. ttl É .g- OLrtros instrurrentos educàri\or t.tnlbém podern ser LrtiljTêdos de âcordo co]ll â po,tsibilidadc de diáLogo corr a iécnlca ou esrratégià escolhjda. Recursos como pt1)jeçào, cârrâ7cs, taricrâs, desenhos. lideos, extosições diâlogadas, Dúsic.rs, poesi.rs, perfornr.tnces sào iIÍnrm.nros qlre, coln criàti!jdade, podenr Dote .irli^f lr jà.ilitnciio dos processos. Em todo xri.io .le ativntàde (encontrc), principalnr.nte se 1ôr LLrn grupo no!o, é estrnrjgi.o t,.r.r .,.....r* Lrl ,r.. Unra dlscussào dâ prlúo proposrx, deliniçào de pactos inlernos. ionnâção d..qtrjfes dc trabâlho, distrlbujçào de târetus, enrr. outrâs. QurnLto se tratar dc uma atividade m.no! LrrI d.b.tr., for edernplo, é inlportânre defirlir.onr o grLrpo o hor ário de ternrinar a.rti\.id.tde, o quc seri fossirct Í.itirar, o que i.i nri prc.stâbele.ido, o obiertlo da atjvidade e a rnetudologia de abordagen' Câdx farricjpante d§e corap|cender a dmimica d:r profosta, sclLs obictivos e passos a sereü rrilhados_ preparar se .onr ârtecedência para â ari\.ldâ.le é till1dnnlenr:rl, ianb frelcndo os re.Lrlsos ne.cssárjos (ambiente, papel, .artoli.as, tarjetas, pincel atôrnjco, (jânera, lipis, entrc oulros) corno ês estratégiareos..rrrrinhos pedagógi.os. Todo processo cdtrcxti\.o deve conrcrnplâr f,.\. I , r . realizatla druante a vivêIcin, ou llnâ1. Parâ a es.otha da amliàçào rnâk adequada, é necessárb que esta .lialogLLe e sela ideDtiÍicad.t.om â .o.srrLrcão rretodôlógica da técnica d. gmpo es.olhida I Retlerãô.oú bascem Susâ. Chiode!ê.pétuocAnà Ma,ia conçàhrs, autorãs do hÍo "Dtuànj.as{leGruposna aormaçao de lideranças'l Artigo publi.àdô na cdiçã. 303, tivcieirô de 2000, pási.â z. !1 .,) 6.1 Técnicos de grupo - pdrd que servem As Técrlicas de Grupo scrvem pa.al . Istimular a criarividadc e a curhsi.lade sobre a prática .rpàrtir de vivências indiÍiduais e cotetivas. o quc pensam as pessoas, o que sentenl, o quc vi\-en e âs sirlraçôes limjre que . Desenvolyer urrl caminho de sistcnatjzaçao sobre essa prári.al:omoproc€sso sisrcnláijco, ordenadoeprogressj\.o. . Rrtorn.tr à prá|cà, rrânsformá Ia, redinension,i la, corlfonne o carninho.tà ação reflexào e cla reiiexào açào. . lncluir e coDsrruir noYos elenrenros, â priori descolúecidos, que facilitenr a relação corn os pro.esírs üvidos. . l-lxercer o cüidado entre qrLe senlem, suàs siruações enÍientam no dia a dia. as pessoas, consjderarrlo o iinite, como vil'e]n c o que 6.2 Elementos de uma técnicds .Obielito\: Ou.-.r v.i ".t. rrle.n. Jre. "e\.Je l( o t,. , qrcr rr.r,r1:r lntencionâlidades desejâdas com o rrabatho, pesqur!.: corr ânrccedênciâ o tenla e a técnica escolhidos. Mat€riâis rccursosr Devem ãu,\iliâr na c\e(i e nê âplicâção da récni.a (TV, data show, vjcteo, . pâpel, tn4etâs, cârlâzes, materiajs reciclâdos, cari.r coloridas, Linra, mâpês, pincéis, tecidos, ptaniâs...). C ressaltêr que, na implenentaçãr, dâs técnicas, âlénl recursos eÍernos, aÍoze o corpopodem sercoDsidera, como faciliradores da exprêssào individuâl e coletira. I Bâseado .o texto dô jorrt tvlunrlo loveh. edl.ào rr:!urnlê,: câju, coiâniâ/co. DNponivet em: <hrDr/K*J 'etÉrcr ' de rrrol- P r0. dr rqu Pe .1. cJrr dJ lD\entudêr"t-a,*.;. e**" "., s.,t.;;,;. ., _" .^_,""" m n,ror.v4n.!.n.bf JrôJô .à./.dtrtu.rú/dind ni;.ú.de sru .É\#\. I i : :. ::a: O local pr.cisa ser : i:.:n no fl.rDejàrnenio da .::,: necessidade do grupo :.:.::. do encoitro. Ambos : :, .!ntexioj utilizâDdo se . -r: ::!ram.nrls qlre Delhor , -:.ii ila ação, recorhecendo ::\.e( e cornflerid.rde§ : . es.uro, ctâro, forndo, livr....), onde as : ::::r lirenciâr o conterto :.:n proposto. Geràlrnentc lÍetodobgia/pâssos: D.\'e se desenrotler o planejamento dos momenros neccssiirios com seDsibilidâde e atcnção às necessidadcs do grupo. exercltândo o respeiro às dif.rcnçês e às espccillcidadcs indi\.iduâis, nssirn, o conceiro dê equidade tem dc ser consjdcrado. (i.rda rnorrento precisa se' construido com r.sfonsabilidade . coner:r(, com o objeri\o geral dà .rtivirlâdc, conslderando as dimensôcs polirjcâs, técnicas, .omo tambénl as slLbjetivas. Issa alirmati\ã não +rcr diTer que I metodologia sclâ uma arrrladura, qLL., duranre o desenlolvirnento, confbrrne a .onsrrução ou nro\.imento do gmpo, novos Ialores ou objetivos não fossâm ser agregados e a própria metodologir Dão possa scr transformadâ. O que apontâmos é que tanro o planêjanento qu.rndo o desenvoh.xn.nro der.em ser processos persados. i .:r::a sala âreiada/climxrizadâ - ar livre, com cadeins móveis, iudás em círculo, possibilirando úodaspessoas. r: ra.iuado: É turdâmental ter ::n llo tempo necessário parà rr.é.njca e obtenção de selrs r.r.xl é que este seja pactuado : . r logo no inicio dâ ati\,-idàde, : :::\.tr de estar estabelecido_ Núrüero de pârti.ipanres: Sua de6niçào ajudará na previsào do materiâI, do Local, do tempo necessário parlr o desenvoh,iDlento dn rjcDica e nâ próprjâ es.olha da técnica mris apropriadà ao quantltâti\.o ptaneja.to. ReÍlerôt\ A\Jii.r(oe.: t. r. re.,r.:r,j J.^t. i.',. ..,rd,,t.. O,r.. làj visto? Quais senttrnenros torarr despertados? O que foj aprendnto? possi\.els Lnnitaçõcs do pro.esso O rromenb da síntêse finâl tossibilita a construÇào .ie .ncarnlnhamenbs que forralccenr âspessoàs e o grLrpo nxs suas açôes e pr.ítjcas r-r.be .r ,i ..o . J, 1"...1 estratégjês dc âfrimorârnenro das técnicas utllizâdas e os camlnhos per.orridos no processo êdLrcarivo. Ô1 tí, ''t ---- 6.3 Tipos de técnicos .,AsJécnicas podem ser: vivenciais íde animêção e deniri(er .ondi a\;or ocioa,r,j.d.rrrdl./drno,(onlo. dmnatizados), âudftivâs e âudiovisliais (filae, vídeo), vkuais (escritâs e gráficas). l) Técnicas vivenciâis: .,As tócnicas 1,i\.enciais podem ser de animaçáo ou de anál1se, sendo qu.- âs ile ânimação iêm como objetivo ..rDierte r,arcrno e f"-r.,pJri\ô ede\.rr,,era.ivd.e.o-lnrLonr er( .r,-to,oLepe.I ta-1r desr.d. o I r1ro, d rnrtSrJ\ao er o(cconlJ\áolo\participanres. E preciso cLlidado parâ não sobrecarregaÍ :rr ! d.de.o,n.rin:rr\d. de.n,ma.ru. poi. u,rb.r,o :e. e r,po Je drn;rn., nod( Dr.r.,dr.", a.e-<dade Ja ror_d.td de ío'.-,jçno. pôr i..r - o,(Li.u r., c,areza oo, ub'. rs, a( cJd, un-J d., o,r JTrcJ. J .erem .1, , dd ( nun1 deterninado grLlpo. Já âs técnicas de análise buscâm oferecer elementos . rbrilr. o. cue pe.n rram ,-lr. r .uor, .; , J\de. ,J" \ dr redl. Jnit rlrdd. r\ ,e rrátrc." cle aprurun11..nenro. - N'as técnicas vir.enciajs, ouüo elemenro imporrante é a flenbilidade notenpo, as..regras,,de cailadlnâoicâe oprocesso de rcflexão sobre aüvência feitâ eo sentjdo que tem frente à realidade. , I :l le., r.Jt:on dr,,Àdo o! \ , J P 'r, . lt,l,r rmid,,,,\Ír\rrcr e i cr +r,c\i.r): ,,^r:.lem.Dlo cênrrar é a expressào corporàI, '"."' ...i .' -, :, . :b: ,,.," ,, J-\1, ..^,.;.,o,, n, (1.,, ...,-.-e, rx,,.t .'l-J., . ,, . .- ", 'o,u, J,' m "l "l- ^-l ' '' r 'r' "" ',P,",e, ís.,, ' ...-, ,., ,, ti,n i \ rnii rre f..., r.o. rJ,.-..J in .\^n,-J 1,.....r, : ' , ',:.-r. ,, .rLr,:,,,, , ,,.,,,,, ,,. ,,1. ",r," .l, ro , ,^" e ,..... ,.u P.rc l'"" r' ""' r'j"" r. ,,.r'..,1. .i " ,:,, t., r \or .rq,r.(i lJ \r rlr o L, ,r'u" '' '"''''',,".,',-, , :'l;.,'e\ ir]r à. tlcrte\ ,. l o. F i, rrLrf JrrL\. 6.4 AIgu m o s reÍe rê n c i a s s i gn if i cotivo s 6..1.1 Sociodrâma6 ot,, " , ir ,. tt,!,,., .,r!t\.t,.J, rnt€rpcssoajs, )ros grutos, enrre grLrpos olr )ncsn- *r.r*.*r**i O. . 1"'" '':o'"" ri'rJ.;' .'.' \'ru,.,^r,.c,,u ,\,. l,'.". '- o,e,r.,. .,,,<,,,J-, ,, d r,.,p<,.et"..r.,e;J .,g.ti, '.. .,i" r.,. t!,J ,,",:J d. t....,r J. ,l;te, ,,, ),.. r-...,. À ..ré .r.,.e,..., -1n ""..:':".]..lo:ll'J'ol'lo],:l',.,oo,,l .r,,.hi, JU,,.,. J(!i. \.ip!ti...j.!..p.! :.r..,r,.t -\tô\.,.orJ Cd, :, )' ^l :l ' ' l' " ,1*J'\,,,r(',,Jd r,,,,ir,,..oe üinr,\ o\ (onrf,nefre. do rrLto. íRvorraoTelÍaou6.4.2 O Teatro do Oprimido" I LL r1tr nrctôdo ôgr.r Lrl.rJi torÀugu.t,, B,,Jl, I o\ .ri,,,s dL lo(ro. que se profõe a usrrr o tcatro coDr) lerrâmenrn dc trâbatho poljrico, írciât,jtrLL' L e.tetr.o. .orrrjhrrjf.lo FJri atrJr.Íornrrçrô sô!r.rt I,,r dÊ.cn\ ôt,1.1r(e, anrda, sendo experinenta<1a e aprirror.rda por mlr;ros que rónl uiilizàdo e r.orizâdo sobre este métoaol ao Iongo das diferenres el.eriarcias de Boal, quer na Amér icà Latinà íaLLan.to do scu exjtio, ,iurantc a ,trta,lura) quer OPRÍHiDO r sN.r;> e. rdr4"^íio s Éricl soriomuiair ;"'1i::r:H1:"ii.1",ffii:J::;"'i:,il':xi:,*:8mm. Dspo.iv!, en: <h,,p:/^vs{impsi..ôm br^i,e,in.,exrhp?o,rn»=@n-únto1,re"-,.,i; j"ã j;;;;;l;:, ;::l."Jl,?::$ ;Tê, ro d.ln4» Cruz, lDe e ôrgãn ,id.n d , OonnJt r.r . " .oJ rO. \.r.r D po .p... .: .or,i E. t t 6,43 MísricâP \ rn{$,{á nâo e rl4) reg,rq, q q. re"rç ,,,*d",í, ;;-.i"*-;"' ;:i;;-; #i#lTT#il':; ffi Iffi ::*,1,ü::ffi _i1 tr?lJ: "lfi ffi "i fr fl t*'ill-i-#*i,*;dti'1tr-§ con'pan:Íhadr. que errotve di/erenrcc sr,ieito\. FId pod. ,ooroàr desde um aconleCimento loçet ar( plqpirlornacional lomo uma guerrd o(J o âqbecimenlq globâ1, qoffriblrtndo ti:;#1T :ii::':1il'il.:'It ::'::Í:ff;ITt il"'fJffi Il1i:.ffi:li,lilY I fi ; ll"i#j-L #ll e,1ârügrda ; rem:{ii., que sequer rr4bqlhâr, ffiffi Êf,*fü.Hff{.ffí$.,.i ,finff-*i:ffií,};:r,"#-i#rff;}r.r:fr$: \ ITI\ Te(nicâs plásúcâ\ e audiovi\uai\ { 6lmc\, totugra6a, grafrte, entre ortros): A. d.ê-<n.c, e\p,e..úe\ dn "r .d. ., , bL<m. .(1".;,,nu ,. .ôin ô! pjo!,\.o. Je \r\.. mor./o\oo trcrdg, ri?Joo -' c,:f"' " 'or<riro. Je rdu,,\Jô p^prJ. e,r1 \d_dê q,,r. (o,r o rnrp,t^. i_l;\ú Jrl aspirações poliricas, o djálogo com a realidade de luta pelo direiro à saúde, rêaljzàm siúeses em cartas, colüas de retalhos, piDtâm quadros, clram poesias e forrnLrlam suas palâvras de orden_ Assim, avaliam, eDcaminha:rr e organizam proposiâs com beleza, ler,.eza, místicâ e solidaricdade. Também, nos diversos encontros e projetos construidos entre esses atores individltais e coletivos do campo da EpS, têm se utilizâdo de ferramentas audiovisuais paft sistemarizar, posiciorâr sepoijticamente€constnii.prodLiros que servirão pamproc€ssos formati,ros com os . oleri\ ú\. .n^\ rn,( n,o. .n. i... c rr. b;lJrado,e,. t0r / -t t 6.4.S Filmes 1ké p(,Lr.rs decadas, o ernprcgo ou uso do íilnc el.l restriro ao (lesrlio trabalhotu da construçào {lo Cin.mai a crtério de cnrrcsldad., icnlbrx se que o l)rinlejro tongâ metragerr firi lilmado na Franç.r. no iinat (to séc,,1,)\lX. Sua ins.rçào Da saú.tc lniclâ se nos primcircs rrom.nros.r ià\.or dâ comerciatjlaçio. no processo da medicrlizaçào no pais, por meio .t.rs tropa8andas, .onibrDc rrosrra o íilme Asl,"jntls e LÍrubüs. Co1ll o surg;mcrr,:, datcle!lsão,esscIro.essotôitmpâgado e holc ternos Llnr lerdadejro desser\ir:o sc.do rcaljz.tdo cotidi.rnlr])]cnLe for rr.jo drs telàs de T\r a seÍ,1ço dà \end,r e da conttruçàl) dc Lrnia conceprão ..quivo.ada de saúde jLLuto ir pofLrtaçâo. o emprego do fllme alnda é rinrido enr relação i sLra poten.iatjdacte no canpo dos pro.essos orgrnjrar;yos e edu..ri1-.( dâ! prát;cas de EpSj cn1 €spcciâ], n.) canriro institLLcjonal dâ g.stão da politica de s.rLidr. por ourro tâdo. rrut.§ cxf .rjências de moyunenros potrtrares têm snlo f ercebidas nas últjmas décadâs, orgi.izâçócs socjajs e poptrlnres, âo se âprotriârern dà tccnotogix das càrner!s, usâD .r récricâ de etâborar Íl1mes pâra srsleDâtrzar, dialogar conr .r so.jeda.te e denmnstrar sLLas posições, lisôes de mLnclo e sobre â sàúdc, .riêrdo instrLrnentos orgànizâdores e rcUeriyos de pr/rticas popLdares, aros poljri.os e do trnbâlho em consolidrç:1o do cuidadô cm saúde no SUS. nr sociedade. São exen)tios desse rribatho a sistemâtização das etapas do projcb de \ * : ::n dos Coletr\-os de Educação poputâr eD Sàúde (pa.eps) 0, o video ÀrrN,4rí-j . :rrodlrto da sisremarização da Carir\_anà de,*,,a"0. ",r, aa*ar"O"Ori". , ,.._iil'jiilrlli,',],*,1;.'f.ilill"lll."Iiiil'.i,11;ff::Ti:":.i:".,::: ::.:- i,ornunjrárn)s de Sâúdc e Agenres de \,lgi1ârcia erl saúje frap.pSU»i i, , i:-.: nos no\€ estados onde .ssa exper iência toi i,Iptementaaa enr.e os anos zor: , u,.pt..o- rr._on.e^.to,ôSi.. r, t,r.o,.\ "." .r.l .r.: :::ores(as)populares pàrri.jpa.tes realizarârr inrlneras sistematizaçrtes por raeio : ' ::::r3r"s poráteis de ccrulares, que ganharan grande vlsib idacte nas redes socials.: : :\feri&rcià dernonsrrolL o quanto é possivel, sem g._a* *-** ,U.,,."., .: arr Doyas tinglragens e forrâlecer proccssos I1o canrinho a" u,rr, .ofiun,.uç,.,:: ::opularem xúde, rnenos dourrjnári!, nrris.rjrica, poéticâ e refleriv", "O_,r, à",: : : ras tráticâs realizadas nír cotidiâno do iàzer em saúde. - .1.6 Fotografia Lrsn técnica já renr regjsiros de 3oo anos LC, coln ns expcrim..t.rçÕes reilizadàs -].- -i''r e "' "'"'.r', . o '","i,.. , .'i , r. .1, .,, ., , .r, .. or ,Ji ,rr ,4.r o u. -,g.,,, , . ' ..5.r r.r . -,:s , : l-.. ,:. ,,.'" , .;l ,";i ' . ,.p ", ,,.,b 'r.u -d. e,, .. ,, b ^. :. r... \o. " . " -, i..,.,. ,n ...,,. .. r'," o ,rt. l ., do. .r e.,r. , .. r ,tj -,rn ", .ô n .,., .r..J ., .irrríicas. Ás ihrírrçôes do tI CaLte]-no dc Edü,:içda po?rLL1r e|t Saútte t, do triinjsrérn)ià Sâridc, sào lrrn bon1 crernplo.ia F)rên.ia dessa racnj.â. -.=.L:iii:j,:":::,"",:*;:jl::1il,:::,:"i:,:l:T..-"-.iL:":opopuràr úr sâúde 4 fgujn,ês s.üpos: Ár,i.urrçaô;.,::lf:'T:Tni:':'1::.'j;:":::::::,:".-*i:j;;:,:;;;i,:üHL;::#ji::T:H.1:'T:I,'Jl: =::l:f"::'i'.:I::,":Y:" ra*"ça" r"p"r"i * slra" ;:;:;.''";i;;::H:'.'J 'T::'á",":::t!':?,'lii ,--]l'ii",lljj,"Lilj::;:l.j:::.1-::t*:" d" Éq-,r"d" " d" ""-'- ^*,. ". ",.".;",";";;;"; =,i,"ilx::1ii1i::;:fi,[:-.,,r". ,r1ú,r'];;";. ";;it::tt,:""?;:il1,:1,.1";:i:H:::1:il,i::i: -.-!://ww)ourLrtrê .om/wâtch?ÉCk_SaTy4e> :;::;L1y.i:i;:i1';1":'""*:l;:lll:ll:i,*:l:l;i:::,',1^t:.Ti,r:.ti
Compartilhar