Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
IMUNOLOGIA – P1/ FELIPE RUDÁ 1- Descreva as fases da resposta imunológica. 1° FASE: Reconhecimento do antígeno, que é feito através de DAMP’s e PAMP’s. As células apresentadoras de antígeno irão então então degradar esse antígeno para apresentar para os linfócitos. 2° FASE: Ativação da resposta imune, onde ocorrerá a expansão clonal para que várias células ajudem na defesa do organismo. 3° FASE: Efetora, onde há a eliminação do patógeno. Mas o corpo precisa voltar para sua homeostase, portanto há contração e as células começam a morrer por apoptose. ULTIMA FASE: Memória, onde linfócitos guardam as informações daquele antígeno para ser mais eficaz em um próximo contato. 2- Cite e explique as características da resposta imunológica. ESPECIFICIDADE: Assegura que a resposta imunológica seja dirigida contra o antigeno DIVERSIDADE: permite ao sistema imunológico a uma grande variedade de antígenos MEMÓRIA: aumenta a capacidade de combater infeccoes repetidas pelo msm antigeno EXPANSÃO CLONAL: Aumenta o numero de linfocitos especificos para determinado antigeno, para fazer frente à capacidade replicativa dos microorganismos. ESPECIALIZAÇÃO: Gera respostas ideais de defesa contra determinado tipo de antigeno. CONTRAÇÃO E HOMEOSTASIA: permite ao sistema imunologico recuperar-se de uma resposta. TOLERÂNCIA: impede a lesão do hospedeiro durante as respostas a antígenos estranhos. 3- Desenhe a estrutura de uma imunoglobulina e cite as funções das principais regiões. Região Fab: é onde há o encaixe das estruturas dos antígenos e é variável. Região Dobradiça: região de encaixe das estruturas, permite movimento às cadeias pesadas. Região Fc: região de característica do organismo de imunização. Pontes Dissulfídicas: Fazem a ligação das estruturas. 4- O que é o Inflamassoma? Descreva seu funcionamento. O que é? É um conjunto complexo formado por NLR’s capazes de identificar PAMP’s e DAMP’s, e assim estumular e ativar a liberação principalmente de Interleucina 1 (importante proteína pró-inflamatória). Funcionamento? Os receptores de reconhecimento padrão NLR’s juntamente com as caspases, irão perceber os DAMP’s e PAMP’s , quando ocorrer o reconhecimento, vai haver uma alteração das proteínas citoplasmáticas e citoesqueleto, para que isso seja internalizado, e chegue ao núcleo para que ocorra a produção de fatores de transcrição (principalmente o NFKB), e estimule a produção de proteínas, principalmente a interleucina 1. 5- Quais são as etapas de uma completa resposta imunológica? RECONHECIMENTO dos receptores e antígenos ATIVAÇÃO de células (principalmente linfócitos T e B) FASE EFETORA ( a qual é precedida pela expansão clonal) DECLÍNIO (contração e homeostasia dos linfócitos) MEMÓRIA IMUNOLÓGICA 6- Cite três funções executadas pelos anticorpos. Eliminar ou inativar patógenos e toxinas Induzir a resposta humoral Ativação do sistema complemento 7- Descreva e diferencie, a Imunidade Inata da Imunidade Adaptativa. IMUNIDADE INATA: é a primeira linha de defesa do organismo e acontece a partir de mecanismo pré existentes, é compostas por barreiras físicas (pele), barreiras químicas ( suor, suco gástrico, muco), microbiota intestinal, células fagocitárias (macrófagos, neutrófilos), sistema complemento, e por receptores de reconhecimento padrão (TLR’s, NLR’s). Tal resposta ocorre de minutos a horas após o contato com o antígeno/patógeno, e é conhecida também como imunidade natural. IMUNIDADE ADAPTATIVA: é uma segunda linha de defesa do organismo, é bem mais específica do que a imunidade inata, visto que ela responde a patógenos que são predestinados à ela, ou seja patógenos que a primeira linha de defesa não conseguiu eliminar. Essa imunidade é composta por linfócitos T e linfócitos B, principalmente. E pode ser dividida em dois tipos de imunidade, humoral (principalmente linfócitos B, responsáveis pela produção de anticorpos, irão atuar extracelularmente) e celular imediada (formada por linfocitos T, irão atuar na região intracelular). 8- Sobre os Toll Like Receptors (TLR’s) ou receptores de reconhecimento padrão, classifique os LPS (lipopolissacarideos), ssRNA, DNA, Flagelina Bacteriana, Lipopeptideos Bacterianos, classificando em extra e intracelulares. TLR 1 e 2 – Lipopeptideos bacterianos (extracelular) TLR 2e 6 – Lipopetideos bacterianos (extracelular) TLR 2 – peptídeos bacterianos (extracelular) TLR 4 – Lipopolissacarídeo (extracelular) TLR 5 – Flagelina Bacteriana (extracelular) TLR 7/8 – RNAss (intracelular) TLR 9 – CP6 – DNA (intracelular) 9- Que tipos de antígenos os linfócitos T e B reconhecem respectivamente? LINFOCITOS T: reconhecem peptídeos, e não outras moléculas. Eles reconhecem principalmente peptídeos lineares curtos, ressaltando que os linfócitos TCD4 e TCD8 reconhecem apenas peptideos que estao ligados ao MHC. Sendo que o CD4 reconhecem principalmente peptídeos (Ag) extracelulares e CD8 Ag intracelulares. LINFOCITO B: reconhecem peptídeos, proteínas, ácidos nucleicos, carboidratos, lipídeos e substâncias químicas. 10- Diferencie imunoglobulinas em estrutura e função. IgG- imunoglobulinas mais abundantes na corrente sanguínea, principais responsáveis pelas células de memória, ou seja, protegem nosso organismo. Podem atravessar a barreira placentária, a mãe pode transmití-la para o feto. Está presente principalmente no colostro e no leite, ou seja, protegem os recém nascidos de infecções, quanto a estrutura elas são monoméricas. IgM- possuem função aglutinante e citolítica, e pode ativar mecanismos de lesão e morte celular. Quanto a estrutura são pentaméricas se forem solúveis e livres, e são monoméricas se estiverem ligadas à membrana. IgA – Encontra-se essencialmente nas lágrimas, saliva, secreção nasal, suor, no leite, no suco intestinal e no muco que reveste as mucosas, impedindo a penetração de germes patogenicos. No soro existe em baixa concentração. IgD – Superfície dos linfócitos B, funcionando como receptor antigenico. No soro aparece em concentrações muito baixas. IgE – Liga-se a mastócitos pela extremidade oposta em locais de reconhecimento de antigenos e é responsável por alergias. No soro existe em concentrações muito baixas. 11- Descreva o processamento e apresentação de antígenos pelo MHC de classe I. É quando possui um antígeno intracelular. Este antígeno pode ser um fragmento viral, bacteriano, protista, uma molécula, uma proteína, presentes no espaço intracelular e tem que ser estranho ao organismo do hospedeiro. Este antígeno é reconhecido por substâncias denominadas Ubiquitinas, que estão presentes em toda extenção celular, esta, irá marcar este antígeno para que os proteassomas (elementos responsáveis por destruir/degradar) quebrem este antígeno em partículas menores, peptídeos. Ainda assim esses peptídeos não conseguem adentrar o retículo endoplasmático, porém, existe uma proteína chamada TAP que funciona como uma ponte para estes peptídeos, permitindo a penetração no retículo endoplasmático. Ao entrar no retículo, a molécula de MHC ainda não está completa, possuindo as cadeias α ( α1, α2 e α3) mas a β2 microglobulina ainda não consegue encaixar, conferindo instabilidade a molecula de MHC. Existe então as chaperonas, que servem de estabilizadora e permitem a formaçao de dobras proteicas, estas se ligam ao MHC classe 1 no local que deveria estar a β2 microglobulina, mas, quando a chaperona desencadeia estas dobras, leva a uma atração da β2 microglobulina pelo MHC e então finalmente se liga ao MHC (α β2 microglobulina), liberando a chaperona, formando o MHC1. Existe ainda uma enzima chamada tapasina, que vai unir este MHC1 à TAP, proporcionando uma proximidade para garantir a captura dos peptídeos corretos. Quando o peptídeo entra no retículo endoplasmático, este ainda precisa ser degradado por outra enzima chamada ERAP, que permitirá a formação de peptídeos menores ainda para se tornarem aptos à se unirem à fenda de ligação antigenica (formada pela α1 e α2). Após o complexo MHC ligado ao peptídeo, a tapasina é liberada, proporcionando a formação do MHC1 livre. Este forma uma vesícula e alcança a superfície celular onde será reconhecida pela TCR (reconhece antígeno e MHC) e depois pelo linfócito CD8 (reconhece se é MHC1), para que haja continuidade da resposta imune. 12- Descreva o processamento e apresentação de antígenos pelo MHC de classe II. MHC2, é uma molécula que responde à antígenos extracelulares, ou seja, ocorre a fagocitose de uma estrutura estranha (viral, bacteriana etc.) extracelularmente. A molécula de MHC2 possui duas cadeias, α (α1 e α2) e β (β1 e β2), a fenda de ligação do antígeno difere da MHC1 (formada pela α1 e α2), sendo formada pela α1 e β1. Inicialmente essas cadeias α1 e β1 não possuem atração para formar a fenda de ligação do antígeno, algo que vai ocorrer com a ligação da chaperona, que permitirá as dobras proteicas, fazendo com que essas cadeias se sintam atraídas, e se unam, formando a fenda de ligação para o antígeno. Tecnicamente, a partir deste momento a molécula de MHC2 está pronta para se ligar a qualquer antígeno, mas o que vai garantir esta ligação a um antígeno específico são as cadeias invariáveis, que se ligam a esta fenda, impedindo que antígenos “errados” se unam à molécula de MHC. A partir deste momento, a molécula de MHC2 é envolvida por uma vesícula e se reúne à outras vesículas fagolisossômicas. Neste momento, enzimas digestivas ainda presentes nesta região, quebram a cadeia invariável, porém ainda assim não libera a fenda de ligação pois fica um fragmento anexado à fenda, que chamamos de CLIP. Este CLIP só vai ser liberado quando surge uma molécula semelhante à MHC2, denominada HLA MD. Esta molécula irá ligar-se ao CLIP, removendo-o da molécula de MHC2, liberando a fenda para anexar o antígeno, forma o complexo MHC2 que direciona para a superfície onde será reconhecido pelo TCR (reconhece o antígeno e MHC) e depois reconhecido pelo linfócito CD4 (reconhece MHC2), para continuar a resposta imune. 13- Como ocorre a geração de maturação dos linfócitos T e B. MEDULA ÓSSEA: órgão linfóide primário que produz celulas sanguíneas e linfócitos. Os linfócitos B são produzidos e maturados na medula óssea, indo para os vasos linfáticos e órgãos linfóides para sofrer diferenciação. TIMO: os linfócitos T são produzidos pela medula, porém terminam seu amadurecimento no timo.
Compartilhar