Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Prof. Ms. ALAOR iGNÁCIO AULAS 1, 2, 3 E 4 Produção Publicitária em meio Impresso, Rádio, TV e Cinema VOCÊ Criação – experiências acumuladas Prefácio CONCEITOS GENERALISTAS DO USO DA COMUNICAÇÃO PUBLICITÁRIA INFORMATIVO: Processamento, tratamento (manipulação) e organização de dados, de maneira a promoverem uma modificação (qualitativa ou quantitativa) no conhecimento de um receptor (quem os recebe). SUBENTENDIDOS QUE SE RELACIONAM: 1- APURAÇÃO EXAUSTIVA DOS DADOS (DIFERENCIAIS) 2- CONCEPÇÃO DE UMA IDEIA DE TRANSMISSÃO 3- SISTEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO DA MENSAGEM 4- AVERIGUAÇÃO DE ASPECTOS INOVADORES (MODIFICAÇÃO DO CONHECIMENTO DO RECEPTOR) Mais selvagem do que você pensa Não perca tempo com um cavalo. Primeiro anúncio de automóvel, 1898. Descrição de dados diferenciais: anúncio informativo. Aspectos semióticos elementares: “Signo (representamen) é algo que, sob certo aspecto ou de algum modo, representa alguma coisa a alguém”. Charles Peirce (EUA, 1839-1914) RELAÇÃO TRIÁTICA: O OBJETO OU REFERENTE O SIGNO OU REPRESENTANTE O SUJEITO OU INTERPRETANTE Objeto (representante) = loja de vendas online Signo = entregas de “A” a “Z” + Movimento de mercadorias Sujeito = Comprador (conceito de que “recebo em casa”) Do ponto de vista informativo, o que vimos em termos evolutivo pode ser traduzido como: Gags e trocadilhos Posicionamento (aspectos comparativos - offline) Pesquisa tradicional (quase sempre, Quantitativas) Pesquisa Motivacional (marcada pelo modelo Qualitativo) Concursos, incentivos e promoções de venda “New mídia” (mídias alternativas) Propaganda interativa Propaganda interativa relacional (mundo digital, baseado em aspectos comparativos reais, online) É evidente que toda a produção (impressa, eletrônica ou digital) se baseia no Planejamento de Publicidade: 1- O local onde se está 2- O local onde se deseja chegar 3- Os caminhos entre esses dois pontos 4- As condições desses caminhos (horários, trânsitos, etc) 5- O meio de locomoção que se irá utilizar 6- Os recursos que se dispõe (tempo, dinheiro, acessos, etc) 7- Os riscos previsíveis deste deslocamento 8- Os riscos imprevisíveis deste deslocamento 9- Por fim, a avaliação: deseja-se mesmo chegar lá (no local, horário e pelos meios escolhidos?) RESUMO AO CUBO: O QUE DEVE SER DITO? A QUEM DEVE SER DITO? POR QUAL MEIO? A QUE PREÇO? B) PERSUASIVO CONCEITOS GENERALISTAS DO USO DA COMUNICAÇÃO PUBLICITÁRIA Estratégia de comunicação que consiste na utilização de recursos lógicos-racionais (ou simbólicos) para induzir alguém a aceitar uma ideia, uma atitude ou a realizar uma ação. Aristóteles – Retórica - Persuasão “Toda a comunicação é persuasão: a tentativa de levar os outros a abraçar o ponto de vista de quem fala (escreve, se expressa)”. 1- O maior problema é localizar o problema. 2- Criatividade é a solução de problemas 3- O problema, em publicidade, é persuadir. (Ainda que utilizemos, como vimos há pouco, o método informativo) Alguns caminhos para a produção do anúncio: 1- Defenda uma tese, imponha um raciocínio. Exemplo: O twitter é um meio muito rápido para se transmitir uma mensagem, mas você vai perder os outros? Exemplo 2: Defenda uma tese, imponha um raciocínio. O destino do bom whisky é ser amado num dia e esquecido no outro! Exemplo 3: Defenda uma tese, imponha um raciocínio. Os dentes não morrem de morte natural. Você os mata! 2- Utilize humanização nas mensagem Ao contrário da “defesa de uma tese”, que apela para o aspecto racional do consumidor, na humanização você irá apelar ao coração. Uma tese + uma humanização Exemplo: Humanização 3- Particularize o produto (características singulares, diferenciais) Você pode beneficiar um produto em particular ou partir de uma particularidade do produto, por mínima que seja, para beneficiá-lo como um todo Exemplo: Você pode mudar um país com um trilhão de dólares ou com 20 centavos... ...vamos começar pelos 20 centavos. Manifeste-se. Exemplo 2: Particularize O voo 7673 da Lufthansa atrasou-se seis minutos porque ‘deu pau’ na máquina de café... Agora imagine como tratamos as coisas importantes, se damos tanta importância às coisas sem importância? 4- Explique seu produto Exemplo: Exemplo: Explique seu produto 5- Explique seu antiproduto Não se acanhe em mostrar ao consumidor todas as infelicidades que recairão sobre ele, caso não use o seu produto... 6 – Faça o consumidor viver o drama Pense o consumidor como indivíduo, e não como massa. Viu? Como as cores são importantes? Campanha de tintas Exemplo: Faça viver o drama Campanha no litoral brasileiro: “Água no umbigo, sinal de perigo!” 7- Desdobre o uso do produto Pense em inovadoras aplicações possíveis do produto Não venda o açougue, venda aquilo que ele pode propiciar... Exemplo 2: Não venda apenas a lâmpada, venda a possibilidade de iluminação... 8 – Informação (conforme os primeiros exemplos) 9- Sexo Aqui lembrado sempre como um daqueles nossos conhecidos apelos psicológicos de persuasão: Amor à vida Comodidade Atração pelo sexo Importância pessoal Aos sentidos 10 – Testemunhal – Agregador de prestígio à marca/produto Por categorias, associações, grupos de pessoas, etc Pessoal 11 – Desperte curiosidade Todo o anúncio, evidentemente, deve despertar a curiosidade. Alguns, entretanto, podem se pautar nessa premissa. Apenas com a imagem e a assinatura Exemplo 2: Curiosidade, com texto... 12 – Humor – Lançado na hora certa, com absoluta adequação (vender) Década de 1960, período pré-politicamente correto. Década de 1990, período politicamente correto. Produção em mídia impressa Elementos compositivos Lembrando que para produzir um bom anúncio, a pré-produção é você, vamos às técnicas... Devido ao suporte (papel), a mídia impressa, obviamente, está irmanada às artes gráficas. Estaremos falando, portanto, de 560 anos de história. Johannes Gutenberg (1398-1468) Primeira impressão da Bíblia (1450 a 1455) A fim de terminarmos a disciplina em menos de cinco séculos e meio, iremos direto ao assunto, tomando a história apenas com referência. Composição gráfica É a relação entre os diferentes elementos gráficos (letras, imagens, ilustrações, cores, formatos, etc) que fazem parte do “documento” (no nosso caso, o anúncio gráfico). Grosso modo, poderíamos resumir em: Forma + Conteúdo O elemento primordial, a letra (fonte), funciona como uma espécie de “coringa”, pois pode estabelecer comunicações tanto de forma quanto de conteúdo... O aspecto curioso é que a arte influencia o desenho das letras. Estética: é um ramo da filosofia cujo objeto de estudo é a natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento da percepção do que é considerado belo, a produção das emoções pelos fenômenos estéticos. Criador do judô A influência dos estilos na estética gráfica Os primeiros impressos utilizavam o estilo gótico. Porém, seus adornos, dificultavam a leitura. Séculos XI, XII e parte do século XIII (quando foi impressa a Biblía de Gutemberg) Biblioteca do Mosteiro de Strahov, Praga, República Checa Estilo clássico: predominante durante a antiguidade greco-romana. Parthenon (século V a.C.) Discóbolo, famosa estátua do escultor grego Míron, c. 455 a.C. Fontes geradas pelo estilo: Garamond Book Antiqua - Constantia Estilo bizantino: inspirado na antiga Constantinopla (hoje Istambul), tem como referência a Catedral de Santa Sofia. (Moura) Fontes geradas pelo estilo: Algerian – Wide latin Estilo gótico: prevaleceu na Europa durante os três últimos séculos da Idade Média (XIII, XIV e XV) Catedral de Notre Dame (Paris) – Ano de 1163 Fontes geradas pelo estilo: Copperplate Century Gothic Eras Demi Estilo romântico: prevaleceu na Europa durante os séculos XI, XII e XIII Sé Velha, de Coimbra, século XII Fontes geradas pelo estilo: Baskerville Times New Roman Estilo renascentista: se inicia no século XV, e retoma elementos clássicos. Desse movimento nasceria o Barroco, com grande abundância de adornos e detalhes. Belvedere, Itália, 1538 até 1605. Igreja São Francisco de Assis, Ouro Preto (Barroco – Rococó) - 1810 Fontes geradas pelo estilo: Harlow Kunstler Script Na próxima aula, conheceremos: A nova tipografia (funcional e Moderna). Critérios para escolha das letras. Entre outras coisinhas... Referências bibliográficas desta aula: BARRETO, R. Menna. Criatividade em propaganda (2ª Ed.). Rio de Janeiro: Summus, 1978. CESAR, Newton. Mídia impressa: como fazer um anúncio de jornal e revista. Rio de Janeiro: 2AB Editora, 2008. COLLARO, Antonio Celso. Produção gráfica: arte e técnica da mídia impressa. São Paulo: Pearson, 2010. FIGUEIREDO, Celso. Redação publicitária. São Paulo: Cengage Learning, 2005. MARTINS, Zeca. Redação publicitária: a prática na prática. São Paulo: Atlas, 2009. PEIRCE, Charles. Semiótica e Filosofia. São Paulo: Cultrix, 1972 PREDEBON, José (Org.). Curso de propaganda: do anúncio à comunicação integrada. São Paulo: Atlas, 2004. PIGNATARI, Décio. Informação Linguagem Comunicação. São Paulo: Perspectiva, 1971. SANDMANN, Antônio. A linguagem da propaganda. São Paulo: Contexto, 2000. VIEIRA, Stalimir. Raciocínio criativo na publicidade (5ª Ed.). São Paulo: Martins Fontes, 2007.
Compartilhar