Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AVALIAÇÃO DA HEMOSTASIA Hemostasia Primária Como é estimulada? Para o ocorrer sangramento o que é preciso? Lesão endotelial -> VASOCONSTRIÇÃO – para diminuir a perda Depois da vasoconstrição, a lise dessas células endoteliais vão liberar enzimas vasoativas ( catecolaminas, serotoninas, adrenalina) que irão recrutar plaquetas para fazer agregação “plug plaquetário”, vai ter ação do Fator de Von willebrand que vai manter esse plug, que é a glicoproteína produzida por megacariócitos e células endoteliais Lesão em hemostasia primária, são tipos de sangramentos pequenos, como petéquias, epixtase, melena. Hemostasia Secundária - Ativação dos fatores de coagulação Tromboplastina -> estimula todos os fatores de coagulação Resultado da cascata de coagulação -> formação de fibrina -> FIBRINA ESTABILIZA O PLUG PLAQUETÁRIO Via intrínseca, via extrínseca, e via comum (junção) Se meu paciente tiver deficiência em algum fator da cascata, ele não vai formar fibrina adequadamente e vai sangrar . A cascata toda é cálcio-dependente, preciso do cálcio livre para que haja as ações. Se o paciente tem deficiência de cálcio, ele pode sangrar. Sangramentos secundários, são maiores como por exemplo, em cavidades abdominais, torácicas . Sufusão (hematoma generalizado) A maior parte dos fatores são sintetizados no fígado, então se o paciente é cirrótico, ou tem deficiência no fígado ele não produz fator de coagulação adequado -> sangra A maioria são dependentes da vitamina K, então se ele tiver deficiência nisso, ou não ingerir adequadamente, também sangra. Hemostásia Terciária Preciso da quebra do coágulo que foi feito na secundária para não formar um trombo -> Processo de fibrinólise -> PLASMINA QUE QUEBRA O COÁGULO Enzimas transformadoras: tecidual e urocnase A plasmina quebra os coágulos transformando em pequenos coágulos -> PDF’s (produto de degradação da fibrina) , em seguida os macrófagos fagocitam esses restos. O sistema hemostático é dividido em COAGULAÇÃO (sangramento) e FIBRINÓLISE (trombo). TESTES LABORATORIAIS Fase primária . - Tempo de sangramento (TS) Avalia “plug plaquetário “ . Mucosa oral – padrão (5mm compr. X 1mm prof.) Normal ts - < 4 min - Avaliação plaquetária quantitativa ; Contagem de plaquetas (manual, ou aparelho) - Avaliação plaquetária qualitativa ; Agregômetro - Capacidade de agregação plaquetária - Dosagem Fator de Von Willebrand Não é exame comum, pois é caro, e não é de triagem. Deficiência de fator de von willebrand - Mais comum em cães , raças predisponentes : Doberman, pastor de Shetland, Rottweiler; Plasma citratado encaminhado para EUA ou Espanha; Quando vou suspeitar que tem essa deficiência? TS aumentado. Plaquetas normais (Quantitativa e qualitatativa) , Petéquias, equimoses, sangramentos contínuos Fase secundária - Tempo de coagulação (TC) Coletar 3 ml de sangue, a partir do momento que o sangue começa a vir na seringa, soltar o cronômetro, e usar o banho maria para colocar 3 tubos de ensaio, 1 ml em cada um. Ver em quanto tempo que o sangue irá coagular. Normal : 6 a 13 minutos; - TTPA (Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada) Via intrínseca e comum . Normal: 9 – 18 seg. - TP (Tempo de Protombina) ; Via extrínseca e comum . Normal < 7,4 seg - Fibrinogênio Mais comum em grandes animais Precipitação pelo calor ; Avaliação de inflamação Métodos específicos CID – diminuição Fase terciária - Dosagem de produtos de degradação da fibrina (PDFs) ; Quebra da fibrina pela plasmina; EUA. Disfunção na hemostasia primária -> trombocitopenia, TS aumentado Disfunção hemostasia secundária – incapacidade hepática de produzir a cascata de coagulação, se apresenta ictérico pela hiperbillirrubinemia, apresenta ascite por perda da pressão oncótica
Compartilhar