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Proc Trab Aula 5

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AULA 5
Recursos em espécie 
PEDIDO DE REVISÃO (art. 2º da Lei nº 5.584/70)
Cabível no prazo de 48 horas, para o Presidente do Tribunal. Tem por finalidade rever o valor da causa. Isso porque: 
Se o valor da alçada (causa) for indeterminado no pedido, o juiz fixará o valor.
Em razões finais quaisquer das partes poderá impugnar o valor fixado, e se o juiz o mantiver, cabe pedido de revisão para o Presidente do Tribunal no prazo de 48 horas.
RECURSO ORDINÁRIO (art. 895 da CLT)
 
Prazo: 8 dias. É o similar da apelação pelo CPC. 
Devolve ao tribunal toda a matéria debatida, tanto de fato como de direito.	
A parte contrária será intimada para apresentar contrarrazões. 
Art. 895, CLT – Cabe recurso ordinário para a instância superior:
I – das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias
II – das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos
RECURSO ORDINÁRIO NO SUMARÍSSIMO
Será imediatamente distribuído, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de 10 (dez) dias. Será colocado imediatamente em pauta, sem revisor.
 Terá parecer oral do Ministério Público do Trabalho; 
Recurso Ordinário no Sumaríssimo
Terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, com a indicação suficiente do processo e parte dispositiva, e das razões de decidir do voto prevalente. Se a sentença for confirmada pelos próprio fundamentos, a certidão de julgamento, registrando tal circunstância, servirá de acórdão. 
 Os TRT’s regionais divididos em Turmas, poderão designar Turma para o julgamento dos recursos ordinários interpostos das sentenças prolatadas na demandas sujeitas ao procedimento sumaríssimo.
AGRAVO DE INSTRUMENTO (art. 897, b, da CLT)
Prazo: 8 dias. Cabe das decisões que denegarem seguimento aos recursos. 	
A parte contrária será intimada para contraminutar o agravo. 
OBS: Na Justiça do Trabalho o agravo de instrumento NÃO é meio próprio para atacar decisão interlocutória, pois essas decisões são irrecorríveis, em regra, de imediato. As decisões interlocutórias, regra geral, são recorríveis na decisão definitiva e por intermédio do recurso próprio.
Art. 897, §5º da CLT – Sob pena de não conhecimento, as partes promoverão a formação do instrumento do agravo de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do recurso denegado, instruindo a petição de interposição:
I – Obrigatoriamente com cópia da decisão agravada, certidão da respectiva intimação, as procurações outorgadas aos advogados de ambas as partes, a petição inicial, contestação, a decisão originária, a comprovação do depósito recursal e do recolhimento das custas, bem como do depósito recursal de 50% a que se refere a Lei no. 12.275, de 29.06.2010.
II – Facultativamente com outras peças que o agravante reputar úteis ao deslinde da matéria de mérito controvertida.
Instrução Normativa nº 16, itens IX e X do TST. 
As peças trasladadas conterão informações que identifiquem o processo do qual foram extraídas, autenticadas uma a uma, no anverso e no verso. Tais peças podem ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob a sua responsabilidade pessoal
(Art. 830, CLT)
Cumpre às partes providenciar a correta formação do agravo de instrumento não comportando a omissão em conversão em diligência para suprir a ausência de peças, ainda que essenciais
Agravo de Instrumento Instrução Normativa nº 3 do TST. 
	TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO 
ÓRGÃO ESPECIAL 
INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 3 (*) 
Interpreta o art. 8º da Lei n.º 8542, de 23/ 12/92 (DOU de 24/12/1992), que trata do depósito para recurso nas ações na Justiça do Trabalho e a Lei n.º 12.275, de 29 de junho de 2010, que altera a redação do inciso I do § 5º do art. 897 e acresce o § 7º ao art. 899, ambos da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943. 
I – Os depósitos de que trata o art. 40, e seus parágrafos, da Lei n.º 8.177/1991, com a redação dada pelo art. 8º da Lei n.º 8.542/1992, e o depósito de que tratam o § 5º, I, do art. 897 e o § 7º do art. 899, ambos da CLT, com a redação dada pela Lei n.º 12.275, de 29/6/2010, não têm natureza jurídica de taxa de recurso, mas de garantia do juízo recursal, que pressupõe decisão condenatória ou executória de obrigação de pagamento em pecúnia, com valor líquido ou arbitrado. 
II – No processo de conhecimento dos dissídios individuais o valor do depósito é limitado a R$5.889,50 (cinco mil, oitocentos e oitenta e nove reais e cinquenta centavos), ou novo valor corrigido, para o recurso ordinário, e a R$11.779,02 (onze mil, setecentos e setenta e nove reais e dois centavos), ou novo valor corrigido, para cada um dos recursos subseqüêntes, isto é, de revista, de embargos (ditos impropriamente infringentes) e extraordinário, para o Supremo Tribunal Federal, observando-se o seguinte: 
a) para o recurso de agravo de instrumento, o valor do “depósito recursal corresponderá a 50% (cinqüenta por cento) do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar”; 
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO 
ÓRGÃO ESPECIAL 
RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 1418, DE 30 DE AGOSTO DE 2010. 
	Regulamenta o processamento do Agravo de Instrumento interposto 	de despacho que negar seguimento a recurso de competência do 	Tribunal Superior do Trabalho. 
Considerando o Ato.SEJUD.GP n.º 342/2010, que implantou e 	regulamentou o processo eletrônico no âmbito do Tribunal 	Superior 	do Trabalho, por força da Lei n.º 11.419, de 19 de 	dezembro de 	2006;
 RESOLVEU 
Art. 1º O agravo de instrumento interposto de despacho que negar seguimento a recurso para o Tribunal Superior do Trabalho deve ser processado nos autos do recurso denegado. 
RECURSO ADESIVO (art. 500 do CPC - Súm. 283 do TST)
- É compatível com o processo do trabalho = PRAZO: 8 dias.
- Hipóteses de interposição:
Recurso ordinário 
 Agravo de petição
 Recurso de revista
 Embargos
 
- Consequências do recurso adesivo:
1ª) Se o dono do carro não quer mais ir, aquele que pega carona não pode ir sozinho. E se aquele voltou, este volta com ele. Isso quer dizer que, se a parte não recorreu no momento próprio, deixando para recorrer adesivamente, na sua 2ª chance, com RO adesivo, RR adesivo, Recurso de Agravo de petição adesivo ou Embargo adesivo (são os 4 casos), então se o recorrente do recurso principal desiste, o recurso adesivo também não será apreciado.
2ª) Se, no 2º juízo de admissibilidade, o recorrente principal deixou de atender a algum pressuposto do PATLIC, o recurso não será conhecido pelo Tribunal. Consequentemente, o recurso adesivo também não o será. Por isso, é melhor não pegar carona, é melhor ir com seu recurso autônomo.
- Não é necessário que a matéria veiculada no Recurso Adesivo esteja relacionada com o recurso interposto pela parte contrária (há previsão em uma Súmula nesse sentido) 
 A matéria não precisa ser a mesma, pode ser ≠. Pode ser que a matéria do recurso principal seja de hs extras e a matéria do recurso adesivo seja, por exemplo, adicional noturno.
PARA OUVIR SOBRE O QUADRO: 51 MIN
* EXEMPLO:
RT com 2 pedidos: (a) Hs extras e (b) Adicional de insalubridade >> Quanto à (a), o juiz julga procedente, porém, quanto à (b), o juiz julga improcedente >> Da sentença cabem EMBARGOS DE DECLARAÇÃO no prazo de 5 dias, caso haja omissão, obscuridade ou contradição >> Veja que aqui não cabe o MANIFESTO EQUÍVOCO, até porque nem existe recurso para ver pressuposto de admissibilidade. Aqui é só se existir omissão, obscuridade ou contradição na sentença. Se a parte opor embargos declaratórios, o que vai ocorrer com o prazo do RO? Porque vejam: quando a sentença é prolatada, começa a contar o prazo do recurso principal (que é o RO, que tem prazo de 8 dias). Mas também começa a contar o prazo para opor EMBARGOS. Como nós temos o PRINCÍPIO DA UNIRRECORRIBILIDADE, isso quer
dizer que, CASO OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO SEJAM OPOSTOS, ELES INTERROMPERÃO O PRAZO DO RECURSO PRINCIPAL. E quando interrompe o prazo (isto é, VOLTA A ZERO), como acontece isso?
	Não confunda interrupção com suspensão.
	Quando a hipótese é de suspensão, o prazo é suspenso e, cessada a causa de suspensão, o prazo continua a contar de onde parou.
	Exemplo de SUSPENSÃO de prazo: o RECESSO é hipótese de suspensão de prazo segundo o TST. Na JT, o recesso é de 20/12 a 06/01.
	Isso quer dizer que se a parte for intimada 3 dias antes do recesso, contou 3 dias, suspendeu por causa do recesso e, quando a Justiça reabrir em janeiro, vamos contar + 5 dias.
	Voltando ao exemplo: sentença prolatada e partes intimadas >> A parte opõe EMBARGOS DE DECLARAÇÃO no 5º dia do prazo, ficando interrompido o prazo do RO >> Quando o juiz prolatar a sentença dos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, RECOMEÇA A CONTAGEM DO PRAZO DE 8 DIAS PARA A INTERPOSIÇÃO DO RO >> Como, no exemplo dado, a sentença foi procedente em parte, nós temos aqui uma SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA (sucumbência do Reclamado e do Reclamante), o que quer dizer que:
- Reclamada pode recorrer das hs extras
- Reclamante pode recorrer do adicional de insalubridade
	Então, nada impede que as partes interponham RO no prazo de 8 dias. 
Mas no exemplo que está sendo dado, imagine que apenas o Reclamante tenha recorrido. Se o Reclamante interpôs recurso, o juiz analisará os pressupostos de admissibilidade. Se o juiz entender que o recurso, por exemplo, é intempestivo, ele irá negar seguimento ao RO, caso em que o Reclamante poderá interpor AGRAVO DE INSTRUMENTO. Nesse caso, o processo ficará preso na Vara e o que vai subir é o AI (ganha um nº, ganha capa e a parte contrária será intimada para contraminutar o AI e, também, para apresentar contrarrazões do RO que foi denegado). 
Então, teremos outro processo e tudo isso sobe para o TRT: o AI, a contraminuta e as contrarrazões >> Se o TRT entender que o juiz errou ao negar seguimento (isto é, que o RO era tempestivo), ele julgará o RO nesse processo do AI (já que o RO ficou preso no juízo a quo, o Juiz prendeu ele). Então o RO será julgado nos autos do AI.
É por isso que a parte tem que juntar todos os documentos necessários para o julgamento do RO que foi denegado pelo Juízo. Essa é uma hipótese.
Em uma 2ª situação, temos que o Reclamante interpôs RO e aí o juiz, fazendo o juízo de admissibilidade, recebeu o RO (“Recebo o recurso. Ao recorrido”). Manda-se intimar a parte contrária para apresentar contrarrazões. E o que ela vai falar nas suas contrarrazões? Que o juiz julgou com acerto ao indeferir o pedido de adicional de insalubridade.
Mas a Reclamada também pode, nesse momento, como não recorreu no momento próprio, pegar uma carona no recurso do Reclamante (já que ela também é sucumbente). Só que nesse caso, para pegar carona, vai depender do Reclamante não desistir do recurso dele. E também vai depender do 2º juízo de admissibilidade, quando o recurso chegar no Tribunal porque se o Tribunal não conhecer do recurso do Reclamante, também não conhecerá do adesivo.
E o que a Reclamada vai falar no RO adesivo?
Que o Juiz equivocou-se ao deferir o pedido de hs extras. É exatamente o contrário do que ela alegou das contrarrazões. É claro. Se a ação é uma cumulação de pedidos, é como se cada pedido fosse uma ação.
Evidente que não é possível fazer isso em uma peça só. Ela terá que interpor RO adesivo para pedir ao Tribunal a reforma da sentença e ela terá que interpor as contrarrazões para pedir ao Tribunal que mantenha a sentença na parte que foi favorável a ela. Interpondo RO adesivo, ela terá que preencher todos os pressuspostos de admissibilidade do Recurso adesivo. 
Ela terá que fazer o depósito recursal? Vai ter que pagar custas?
Lógico que sim. Porque a única vantagem que ela tem é uma 2ª chance para recorrer. Mas todos os pressupostos terão que ser atendidos, tal como se ela tivesse interposto o recurso de forma autônoma, no momento próprio. Se não, nós teríamos uma forma da Reclamada se livrar de pagar isso.
Veja que o Juiz também pode ou não receber o RO adesivo.
Se ele recebeu o RO adesivo (“Recebo o recurso adesivo. Ao recorrido”), então o Reclamante será intimado para apresentar suas contrarrazões. É complicado por causa do CPC (o art. 500 fala sobre recurso adesivo).
Lembre-se de que a matéria veiculada no Recurso adesivo não precisa ser a mesma daquela tratada no Recurso principal. Foi o que ocorreu no exemplo dado (recurso principal: hs extras; recurso adesivo: adicional de insalubridade).
Regras na Súm. 283, TST.
	Continuando na tramitação no TRT:
	Quando o processo chega no TRT, é possível que o Relator decida monocraticamente. A previsão também é do CPC: o art. 557, CPC diz que em alguns casos, o Relator pode decidir sozinho. 
A regra é a de que, nos Tribunais, o julgamento caiba ao colegiado mas o CPC, com a intenção de dar maior celeridade, entendeu que o Relator poderia proferir uma decisão monocrática. Na JT, o art. 557 não é muito utilizado, ao menos no TRT.
Mecânica de como isso funciona:
A parte interpôs RO e a parte contrária apresentou suas contrarrazões >> O Juiz vai pegar esse processo e remeter para o TRT >> No TRT, o processo vai para um Setor chamado de DISTRIBUIÇÃO DA 2ª INSTÂNCIA. Nesse Setor, será sorteado um membro daquele Tribunal, que será o Relator. Aquele Desembargador Relator que compõe uma das Turmas (quando o Tribunal é dividido em Turmas) ou Câmaras (porque alguns TRT´s do Brasil usam o termo “Câmara” ao invés de “Turma”, depende de cada Regimento Interno de cada TRT) é que apreciará o processo, é ele quem fará o 2º juízo de admissibilidade. E o que ele pode fazer? Ele, ao fazer o 2º juízo de admissibilidade, pode entender que o recurso é manifestamente incabível e, nessa hipótese, ele prolatará a decisão sozinho ao invés de submeter o processo ao colegiado, proferirá a decisão monocraticamente porque o CPC autoriza. Mas ele também pode, se preferir, submeter o processo ao colegiado. Quem vai decidir é o Relator (ele decide o que achar melhor).
Frise-se, contudo, que ele não é obrigado a julgar monocraticamente nos casos que a lei prevê. Ele pode fazer o seu voto e devolver o processo para a Turma. A Turma irá marcar uma sessão de julgamento para que os demais membros daquela Turma possam se reunir para julgar o recurso. 
Sempre temos que ter em mente que o processo vai sempre para um membro do Tribunal: membro que é sorteado e que é o Relator. É ele quem vai analisar o processo. Os outros membros que compõem o colegiado não apreciam o processo. O outro membro só irá apreciar o processo se, entendendo pela necessidade de examinar o processo, pedir vista. Mas, em geral, isso não acontece. Se os outros membros não pedirem vista, então o processo será decidido pelo que o Relator relatar na sessão de julgamento.
Então, temos que, na DECISÃO MONOCRÁTICA DO RELATOR, ele poderá decidir sozinho dando provimento ou negando seguimento. E DA DECISÃO DO RELATOR, será cabível AGRAVO. No CPC,o nome é “agravinho” ou “agravo interno”. No Processo do Trabalho é só “agravo”. E cuidado! O agravo que é previsto no CPC tem prazo de 5 dias. O agravo do Processo do Trabalho, que cabe da decisão do relator, tem prazo de 8 dias (isso está previsto na Instrução Normativa nº 17 do TST).
O Relator também pode submeter a questão ao colegiado. Nesse caso, teremos o acórdão já com a decisão do colegiado. Esse acórdão é o mesmo que é proferido no julgamento do agravo porque no agravo, quando a parte não está satisfeita com a decisão do Relator, ela vai interpor o agravo para que todo o colegiado daquele órgão que deveria ter apreciado possa julgar. Por isso é que, do acórdão, cabem Embargos de Declaração.
Pergunta: O prazo de RECURSO ADESIVO começa a contar das contrarrazões? Ou do mesmo prazo para interposição do RO?
R:	O prazo que a parte tem é o mesmo prazo das contrarrazões porque ele tem uma 2ª chance para recorrer. Qual é o prazo normal? O prazo normal, que é aquele previsto na lei,
é da intimação da sentença. Daí ele tem 8 dias para interpor RO. Mas se, por exemplo, ele perdeu o prazo ou não quis recorrer e a outra parte recorreu, ele passa a ter uma 2ª chance. E essa 2ª chance é pegando uma carona no recurso do outro. Por isso é que o prazo para o RO adesivo é contado da intimação para apresentar contrarrazões. Ele também não teria 8 dias para apresentar contrarrazões? Então nesse prazo de 8 dias ele pode apresentar contrarrazões e interpor o RO adesivo em outra peça.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (arts. 897-A da CLT e 535 do CPC)
Natureza recursal – crítica doutrinária (art. 496, IV, do CPC = modalidade de recurso).	
Função = corrigir equívocos da sentença/acórdão (OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO). 
Também é cabível nos casos de MANIFESTO EQUÍVOCO NO EXAME DOS PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS DO RECURSO – art. 897-A, CLT.
 Cuidado porque esta hipótese vai ocorrer apenas quando a decisão do acórdão emitido pelo RELATOR for no seguinte sentido: “Não conheço do recurso por intempestivo / por deserto / por ausência de procuração”, sendo que, na verdade, não o era. Por que foi dito apenas o RELATOR? Porque, primeiro, o recurso vai para o Relator, para depois o Relator submeter ao colegiado. E aí, o Relator, quando vê que haverá uma modificação na sentença com os ED, manda intimar a parte contrária para que ela se manifeste (garantia do contraditório). Se houver, efetivamente, um equívoco, o que o Tribunal terá que fazer? Ele terá que conhecer do recurso e terá que analisar o seu mérito para ver se dará provimento (dar razão ao recorrente) ou se não vai dar provimento. Por isso é que a parte necessariamente terá que ser intimada para manifestações. Caso não seja intimada, haverá uma nulidade.
 Cuidado porque, se na hora de analisar o RO, o juiz se equivocar na contagem do prazo (por ex, o juiz negou seguimento ao recurso por intempestivo mas houve um equívoco do juiz na contagem do prazo), qual será a peça processual cabível? Seriam ED? Claro que não. Por que não pode?
1º) A lei fala que cabem ED da sentença ou acórdão. A decisão que nega seguimento a um recurso é uma sentença? Não. É um acórdão? Não. Então não é o caso de ED. Mas como há exceções a esta regra, este não é um argumento muito forte.
2º) Se o juiz negou seguimento, o recurso cabível é o AI. Quando a parte interpõe AI, ela não pode pedir para o juiz se retratar? O juiz, se perceber que houve, realmente, um equívoco, não pode se retratar? Sim, cabe JUÍZO DE RETRATAÇÃO no AI. E aí, o que pode ocorrer? O juiz recebe o RO, devolve as peças do AI para a parte que o interpôs e então vai processar o recurso. Isso acontece comumente.
 Por que esta hipótese só ocorre nos TRIBUNAIS?
Porque se o colegiado não conhecer do recurso por intempestivo e houver um equívoco, não caberá AI. NÃO EXISTE A POSSIBILIDADE DE CABIMENTO DE AI QUANDO A DECISÃO AQUI FOR: “NÃO CONHEÇO POR INTEMPESTIVO” OU “NÃO CONHEÇO POR DESERTO”. Não cabe porque o AI só cabe quando a decisão for assim: “Nego seguimento ao recurso” no 1º juízo de admissibilidade. E aqui, estamos no 2º. Então cuidado para não confundir! ED CABEM DA SENTENÇA OU ACÓRDÃO. Se o juízo a quo (aquele que faz o 1º juízo de admissibilidade) nega seguimento ao recurso, a medida cabível é AI. Só vamos usar ED quando houver um MANIFESTO EQUÍVOCO NO 2º EXAME DE ADMISSIBILIDADE.
- Os embargos INTERROMPEM O PRAZO DO RECURSO PRINCIPAL. Por isso é que eles têm que ser oposto no prazo de 5 dias, para que seja possível a interrupção do prazo de recurso principal
	Da decisão do acórdão (como já dito, esse acórdão do colegiado é o mesmo do agravo), cabem ED naquelas 4 hipóteses (omissão, contradição, obscuridade, manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso). E teremos o cabimento de EE para a instância superior.
	No art. 557, o legislador prevê que o Relator pode negar seguimento. Então é por isso que se a decisão é de Relator, o recurso cabível é AGRAVO (que não é de instrumento). Então, cuidado para não confundir. A palavra chave é “Relator”.
	E para que serve o agravo? Para todo o colegiado apreciar o recurso porque a previsão é que todo o colegiado julgue (ou apreciar a decisão? A profª adisse as 2 coisas em 1:30). 
	O Relator pode negar seguimento a recurso improcedente, manifestamente improcedente, prejudicado, em confronto com Súmula, com jurisprudência dominante do Tribunal, do STJ ou de Tribunal superior.
	Caso concreto:
	Chegou ao Tribunal um AI interposto por advogado não atuante na JT porque ingressou com ação cautelar com pedido liminar pleiteando reintegração ao emprego de empregado com estabilidade. O juiz indeferiu a liminar (= decisão interlocutória) ao argumento de que ele não tinha dados suficientes para examinar se o sujeito tinha ou não direito à estabilidade. O que o advogado fez? Ingressou com AI, embora, na JT, não caiba recurso de decisão interlocutória. O meio cabível para impugnar é o MANDADO DE SEGURANÇA.
	O advogado ingressou com AI mas só existe AI na JT atrelado a um recurso cujo seguimento tenha sido negado. Ocorre que, no caso, não havia recurso algum (aliás, a outra parte nem havia sido citada). Aí seria um AI de RO, um AI de AP, um AI de RR. Mas um AI de que? Um AI de nada.
	O 1º problema foi que o pessoal da Vara teve que fazer alguma coisa para fazer constar o AI no sistema e pode mandar para o Tribunal porque não tinha como mandar se o AI não estava atrelado a recurso algum. Aí no sistema eles criaram algo para que o envio fosse possível.
	O 2º problema: o AI chegou no Tribunal mas o Desembargador Relator, considerando um absurdo, negou-se a levá-lo ao colegiado. O que a profª (secretária) fez? Deu uma “aula” de Processo de Trabalho para o advogado: fez constar na decisão que não se está na JComum mas sim na JT e transcreveu o artigo que diz que, das decisões interlocutórias, não cabe recurso. Depois transcreveu novamente que o AI na JT só serve para decisão que nega seguimento a recurso. E torceu para o advogado não recorrer dessa decisão pois da decisão do Relator que nega seguimento a recurso cabe agravo. E aí o colegiado teria que apreciar o AI e não seria legal.
	O fundamento legal utilizado pela profª foi o art. 557, CPC (hipótese de RECURSO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL). Isso ajuda a dar celeridade quando a parte usar um recurso totalmente incabível.
	Vimos que o Relator pode negar seguimento nesses casos.
	Mas o §1º-A também autoriza que o Relator decida monocraticamente, dando provimento. Ele PODE DAR PROVIMENTO QUANDO A DECISÃO ESTIVER EM CONFRONTO COM SÚMULA DE JURISPRUDÊNCIA DO STF OU DE TRIBUNAL SUPERIOR >> O Relator pode dar provimento. Por isso que a profª colocou no esquema que O RELATOR TANTO PODE DAR PROVIMENTO COMO NEGAR SEGUIMENTO. E tanto em uma hipótese como em outra, da decisão do Relator cabe agravo, que não é de instrumento. É agravo que tem prazo de 8 dias para ser interposto.
AULA 5
RECURSOS EM ESPÉCIE
AGRAVO do art. 557, do CPC (Instrução Normativa nº 17/2000 do TST) 	
O Relator poderá negar seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com Súmula ou jurisprudência dominante do respectivo Tribunal do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. 	
§ 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso.
Da decisão do Relator caberá agravo, no prazo de 8 dias, ao órgão competente para o julgamento do recurso. 
RECURSO DE REVISTA (art. 896 da CLT)
Não se presta para o reexame de fatos e provas >> Diferente do RO, que visa rever matéria de fato e de direito >> Pelo fato de não ter a finalidade de rever a decisão é que é um recurso extraordinário 
Subordina-se à observância das hipóteses de cabimento e pressupostos específicos.	
Objetivo: Uniformização de jurisprudência dos tribunais regionais, sendo ENDEREÇADO AO PRESIDENTE do TRT (1º juízo de admissibilidade)
que poderá recebê-lo ou não (art. 896 §1º), encaminhando-o, se for o caso, ao TST. 
 Assim, o que o Presidente do TRT vai fazer? Vai verificar os pressupostos de admissibilidade e vai ver se a hipótese se enquadra em um dos casos que a lei prevê. 
 Portanto, o RR precisa atender:
Aos pressupostos de admissibilidade
Às hipóteses de cabimento
É cabível das decisões proferidas:
 Em sede de RECURSO ORDINÁRIO, em dissídios individuais, pelos TRT´s (se estivermos na FASE DE CONHECIMENTO)
 Em sede de AGRAVO DE PETIÇÃO (se estivermos na FASE DE EXECUÇÃO)
* Cuidado!
Para que o RR seja cabível, é necessário que o acórdão tenha sido um acórdão de RO. É preciso atenção porque temos acórdãos do TRT que impugnaremos por meio do RO (lembrar que as ações que começam no TRT – MS, ação rescisória, dissídio coletivo – resultam em acórdãos proferidos em ações da competência originária do Tribunal e, por isso, não será cabível, nesses casos, o RR mas, sim, o RO).
Ou seja, NÃO CABE RR das decisões definitivas ou terminativas dos TRT’s em processos de sua competência orginária, pois dessas decisões cabe RO para o TST – art. 895, II da CLT – OJ 152, SDI-II, TST
* E se a parte, ao invés de usar o RO, usar o RR? Caberia a aplicação do princípio da fungibilidade recursal?
	Lógico que não. O TST já se manifestou nesse sentido na Súmula – previsão da OJ 152, SDI-II. O TST entende que esse erro é grosseiro porque está muito claro no art. 895, “b” da CLT que das decisões proferidas pelo TRT em ações da sua competência, cabe RO. Se a parte usar RR, estará usando um recurso inadequado e, por isso, não cabe aplicar o princípio da fungibilidade recursal (que é receber um recurso pelo outro).
OJ 152, SDI-2. AÇÃO RESCISÓRIA E MANDADO DE SEGURANÇA. RECURSO DE REVISTA DE ACÓRDÃO REGIONAL QUE JULGA AÇÃO RESCISÓRIA OU MANDADO DE SEGURANÇA. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. INAPLICABILIDADE. ERRO GROSSEIRO NA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO. 
A interposição de recurso de revista de decisão definitiva de Tribunal Regional do Trabalho em ação rescisória ou em mandado de segurança, com fundamento em violação legal e divergência jurisprudencial e remissão expressa ao art. 896 da CLT, configura erro grosseiro, insuscetível de autorizar o seu recebimento como recurso ordinário, em face do disposto no art. 895, "b", da CLT. 
Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior: 
a) das decisões definitivas das Juntas e Juízos, no prazo de 10 (dez) dias; 
b) das decisões definitivas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 10 (dez) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos. 
CABIMENTO DO RR
	Primeiro vamos dividir o rito ordinário (tem 5 hipóteses) do sumaríssimo (tem 2 hipóteses). E se estivermos na fase de execução, teremos só 1 hipótese.
	Por que não tem rito sumário?
Ora, porque no rito sumário, só temos o cabimento de recurso quando violar a CF. E o recurso será diretamente o RExtr. Portanto, 
Se uma ação corre pelo sito sumário (são aquelas ações de alçada) e a decisão não violar a CF, não caberá recurso algum. 
Se violar, cabe direto o RExtr.
CABIMENTO NO RITO ORDINÁRIO  
Afronta literal à CF (art. 896, “c”, CLT)
 Afronta disposição de lei federal (art. 896, “c”, CLT)
 Decisão em sentido contrário à Súmula do TST (art. 896, §4º, CLT)
 Decisão em sentido contrário à OJ do TST (art. 896, §4º, CLT)
 Divergência jurisprudencial entre tribunais distintos (art. 896, “a” e “b”, CLT): Essa divergência terá que ser entre tribunais diferentes, não pode ser do mesmo tribunal. Observe que aqui não há Súmula nem OJ sobre a matéria porque, se existirem, a hipótese será de afronta à Súm. Ou a OJ. Ex: A diarista que trabalha 2x/semana tem vínculo ou não? Alguns tribunais acham que sim, outros que não. O TST não firmou entendimento porque não há Súmula nem OJ a respeito.
CABIMENTO NO PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO (art. 896, §6º da CLT)
Violação direta e literal à CF (lembrar que é o caso + grave)
Afronta à Súmula do TST (dica: lembrar que o objetivo do RR é uniformizar a jurisprudência)
* Pergunta que costuma cair em prova: Rito sumaríssimo >> Decisão afrontou OJ: cabe RR? Não porque afronta a OJ não é a mesma coisa que afronta a Súmula (Súmula ≠ OJ). O TST já disse isso na OJ 352. Art. 896 §6º da CLT também fala isso. 
OJ nº 352, SDI-I, TST. Inadmissível recurso de revista no procedimento sumaríssimo fundamentado em contrariedade a orientação jurisprudencial. 
CABIMENTO NA EXECUÇÃO (art. 896, §2º da CLT)
Violação direta e literal à CF (em sede de AGRAVO DE PETIÇÃO)
PREQUESTIONAMENTO – Súmula nº 297 do TST 
- Trata-se de um pressuposto específico de admissibilidade do RR
- Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando NA DECISÃO IMPUGNADA HAJA SIDO ADOTADA, EXPLICITAMENTE, TESE A RESPEITO.
- Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão.
- Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de declaração.
- Explicação da profª: Estou na fase de execução e peço ao juiz a oitiva de testemunhas >> Só que o juiz indefere >> O que devo fazer? Na hora, devo protestar (isto é, requerer ao juiz que faça consignar em ata o meu inconformismo) >> Aí, se o juiz julgar a ação improcedente, prejudicando meu cliente justamente porque ele não nos deixou produzir a prova, no meu RO, tenho que pedir ao Tribunal que ANULE A SENTENÇA sob o argumento de que houve o CERCEAMENTO AO DIREITO DE DEFESA (violação ao art. 5º, LV, CF). Assim, tenho que pedir que volte para a FASE DE INSTRUÇÃO para que a minha testemunha seja ouvida >> Se o Tribunal anular, ótimo. Se não o fizer, o Tribunal terá que justificar em seu acórdão o motivo pelo qual entendeu não ter havido violação ao direito de defesa: se ele disser, a matéria estará prequestionada >> Mas SE O TRIBUNAL NÃO SE MANIFESTAR DE FORMA EXPRESSA, A MATÉRIA NÃO ESTARÁ PREQUESTIONADA >> O que devo fazer? Tenho que opor ED (porque há uma omissão) para que o Tribunal possa se manifestar, sob pena de preclusão >> E se, mesmo opondo os ED, o Tribunal omite-se de pronunciar tese a respeito? Considera-se que a matéria está prequestionada porque senão teríamos uma questão sem solução. 
Observe no esquema que o processo, chegando ao TRT, pode seguir 2 caminhos:
1) Submissão do processo ao colegiado ou
2) Decisão monocrática do Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA DO MINISTRO RELATOR (art. 896, §5º da CLT)
Estando a decisão recorrida em consonância com enunciado da Súmula da Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, poderá o Ministro Relator, indicando-o, negar seguimento ao Recurso de Revista, aos Embargos, ou a Agravo de Instrumento. Será denegado seguimento ao Recurso nas hipóteses de intempestividade, deserção, falta de alçada e ilegitimidade de representação, cabendo a interposição de Agravo.
Da decisão do Ministro Relator cabe Agravo.
Dessa decisão nós temos o cabimento do RR. Se o Presidente negar seguimento, cabe AI (é a mesma coisa que vimos na Vara).
Se o Presidente do Tribunal, no 1º exame de admissibilidade, receber o RR, ele irá intimar a parte contrária para que esta apresente contrarrazões no prazo de 8 dias. E o que ainda pode acontecer? A parte contrária poderá interpor RR adesivo >> O processo irá para o TST >> O que ocorre no TST? A mesma coisa que ocorre no TRT no caso do RO >> (1) Pode ser que o Relator decida monocraticamente: desse acórdão, poderá caber AGRAVO (só que nesse caso não é o agravo do CPC pois nesse caso a CLT tem regra própria) ou ED >> Ou (2) o colegiado aprecia o recurso, caso em que também teremos o acórdão >> Ou seja: o mesmo caminho do recurso que vimos para o TRT >> Depois que o TST prolatar sua decisão, ainda teremos o cabimento de EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA >> É a divergência entre Turmas: uma Turma
interpreta artigo da CF / Súmula / OJ de uma forma e outra Turma interpreta esse mesmo dispositivo de forma diferente
* Ver esquema: 
A apreciação do RR resulta em um acórdão da Turma >> Dele serão cabíveis embargos de divergência para a Seção de Dissídios Individuais
* O “Atenção” no final do esquema (2) refere-se à previsão do AI da decisão que nega seguimento ao RExtraordinário: se for negado seguimento a RExtraordinário, caberá AI também, porém, no prazo de 10 dias porque esse AI não é o da CLT, é do CPC, por isso é que o prazo não é de 5 dias (cabível somente em matéria penal). Isso está previsto no art. 544, caput, CPC e no Regimento Interno do TST.
* Veremos adiante os EMBARGOS INFRINGENTES, cabíveis somente no DISSÍDIO COLETIVO (quando o dissídio coletivo começou no TST e somente no caso da decisão não for unânime). 
RECURSO DE EMBARGOS NO T.S.T. - (Art. 894, CLT e Lei nº 7.701/88) 
Embargos (de divergência) – cabíveis nos casos de decisões divergentes das Turmas, ou destas com decisão da Seção de Dissídios Individuais, ou com Súmula - art. 3º, III, b, da Lei nº 7.701/88.
	
Embargos (infringentes) – cabíveis nos casos de decisões não unânimes proferida em processo de Dissídio Coletivo de sua competência originária – art. 2º, II, c, da Lei nº 7.701/88. 
LEI Nº 8.038, DE 28 DE MAIO DE 1990. 
Institui normas procedimentais para os processos que especifica, perante o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal.
Art. 28 - Denegado o recurso extraordinário ou o recurso especial, caberá agravo de instrumento, no prazo de cinco dias, para o Supremo Tribunal Federal ou para o Superior Tribunal de Justiça, conforme o caso.
CABÍVEL EM MATÉRIA PENAL
REGIMENTO INTERNO DO STF DO AGRAVO DE INSTRUMENTO 
Art. 313. Caberá agravo de instrumento:
RISTF: § 2º do art. 131.
I – de decisão de juiz de primeira instância nas causas a que se refere o art. 6º, III, d, nos casos admitidos na legislação processual; (Atual competência do STJ: art. 105, II, c, da CF/88).
II – de despacho de Presidente de Tribunal que não admitir recurso da competência do Supremo Tribunal Federal;
CPC: art. 496, II (classe) – art. 544, caput. 
Lei n. 8.038/90: art. 26 a art. 29 (AI e RE em matéria penal). 
REGIMENTO DO TST 
Seção II 
Do Agravo de Instrumento 
Art. 269.  Cabe agravo de instrumento contra despacho denegatório do recurso extraordinário, no prazo de dez dias, contados de sua publicação no órgão oficial. 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
- Direcionado para o STF no prazo de 15 dias
- Se o Presidente do TST negar seguimento a esse RExtr, caberá AI que vai para o TST, por isso é que, como já foi dito, o prazo é de 10 dias.

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