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INCLUSÃO NO AMBIENTE ESCOLAR: TECNOLOGIAS E APLICATIVOS SÃO ALIADOS NA ESTIMULAÇÃO E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DOWN
Por- Priscila Guirardi
RU- 1248067
Polo de Juara MT
Data- 10/09/2017
Fonte: http://capai.com.br/2017/03/12/aacd-tecnologia-da-mesa-digital-playtable-para-desenvolvimento-das-crianças/
A não aceitação é uma realidade que muitas crianças com síndrome de Down ou outro tipo de deficiência enfrentam nas escolas de ensino regulares, e a história de Albert não é diferente. Aluno do 1º ano do ensino fundamental da escola pública, Francisco Sampaio de Santa Catarina, ele era rejeitado pelos colegas por não conseguir acompanhar o ritmo de aprendizagem dos mesmos. Sua mãe conta que o filho não queria mais ir à escola e mesmo com as tentativas da professora, Albert não conseguia ser incluído nas atividades com os colegas.
Todos não sabiam mais como fazer para incluir Albert nas aulas, foi quando a escola adquiriu uma tecnologia inovadora, a play table ou mesa digital. Assim que as crianças viram a mesa nem foi preciso explicar como funcionava. O play table lembra um grande tablet, porém a tela é ainda mais sensível, além do dedo ela aceita comandos feitos comoutros objetos como o pincel por exemplo. 
A play table conta com uma série de aplicativos relacionados as disciplinas tradicionais como português, matemática, história, inglês e outras que além de aprimorar e ampliar a aprendizagem dos alunos também proporcionam a inclusão de alunos com síndrome de down e autismo, pois, estimula a percepção dos alunos, melhora o raciocínio e o desenvolvimento cognitivo.
Segundo a professora, essa foi uma invenção que ajudou muitas crianças como Albert a ser incluído nas atividades com os colegas. Estudos já comprovaram que o processo de aprendizagem de crianças com síndrome de Down se dá de forma mais lenta que a dos outros pequenos, que tem a mesma idade, já que precisam enfrentar suas dificuldades de memorização, concentração e atenção.
Albert agora participa e interage com os colegas, já que a maioria dos aplicativos do play table foram desenvolvidos para as crianças brincarem e aprenderem em grupos. Sua tecnologia e seus aplicativos permitem o uso compartilhado ou individual por crianças com diferentes tipos de deficiência como autismo, síndrome de Down, déficit de atenção, hiperatividade, surdez, deficiência motora entre outras. Indicada para crianças de 03 a 14 anos na educação infantil e ensino fundamental, seus aplicativos têm fundamentos e objetivos pedagógicos. A mãe de Albert conta que muitos diziam que seu filho jamais iria aprender alguma coisa e não seria aceito na escola pelos colegas, no entanto com a chegada do play table muita coisa mudou, seu filho está mais animado para ir à escola, está aprendendo mais rápido. 
A professora diz que não é só os alunos com deficiência que ganham quando a escola pratica a inclusão. Os demais alunos também irão levar para a vida lições fundamentais aprendidas no convívio com os colegas. Tolerância, respeito, empatia e solidariedade são algumas das características que irão aparecer diariamente. O play table surgiu da associação de duas empresas Catarinenses, uma ligada a tecnologia e a outra a produção de jogos educativos, sendo elaborada e acompanhada por especialistas de várias áreas, inclusive um especialista em ludopedagogia. Os colegas de Albert começaram a perceber que ele é como qualquer outra criança, só tem um pouco mais de dificuldade em aprender.
Albert fez vários amigos e está muito feliz na escola. Marlon de Souza, sócio- proprietário da empresa criadora do play table, afirma que a ideia não é substituir o professor em sala de aula nem os métodos tradicionais, mas sim uma ferramenta a mais. O único problema dessa tecnologia é seu custo que vai de 8 a 10 mil reais, no entanto escolas de inclusão e pais de alunos com deficiência ganham desconto. A inclusão em ambientes escolares ainda é uma dificuldade para muitas entidades, porém a escola que pratica a inclusão, além de estar cumprindo a lei, mostra que se preocupa com a formação de seus alunos, dando a eles a oportunidade de conscientização a respeito às diferenças.

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