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DESENHO TÉCNICO 
VALDEMIR ALVES JUNIOR 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 1 
 
 
Sobre o autor 
 
Valdemir Alves Júnior 
Tecnólogo Mecânico pela Faculdade de Tecnologia de São 
Paulo. Mestre em Engenharia Mecânica Pela Universidade 
Estadual de Campinas. Professor Efetivo do Instituto Federal de 
São Paulo. Professor Pleno da Faculdade de Tecnologia de São 
Paulo - Fatec SP. 
 
 
ESTE ARQUIVO É UMA AMOSTRA DO EBOOK. 
SE VOCÊ QUISER BAIXAR GRATUITAMENTE A 
VERSÃO COMPLETA, VISITE A PÁGINA: 
https://meu-mestre.wixsite.com/federal 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 2 
 
INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA PARA DESENHO 
TÉCNICO 
 
 
 
 
O desenho técnico é uma atividade onde aplicamos técnicas e 
regras (normas) para criação dos desenhos. Para a aplicação da 
técnica, se faz necessário o uso de uma instrumentação adequada 
para o desenvolvimento do trabalho. Descreveremos os principais 
instrumentos utilizados. 
 
Lapiseira: evolução do lápis, este instrumento facilita o traçado 
das linhas pois, não necessita de afiação constante, e mantém a 
espessura do traço mais uniforme. Encontramos várias medidas 
de lapiseiras, (0,3; 0,5; 0,7; 0,9 mm) que na verdade se referem ao 
diâmetro do grafite utilizado. Para definir um traço como estreito 
ou largo, que são as larguras de linhas definidas pela norma 
brasileira, combinamos a medida de grafite adequada (lapiseira) 
com a dureza do grafite. 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 3 
 
 
DUREZA DOS GRAFITES 
Por “H” entende-se “Hard” - uma mina dura. 
Por “B” entende-se “Brand” ou “Black” - uma mina macia ou preta. 
Por “HB” entende-se “Hard/Brand”- uma mina de dureza média. 
Duros: H, 2H, 3H, 4H, 5H, 6H, 7H e 8H. Traços claros. 
Médio: HB. 
Macios: B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B e 9B. Traço escuro e macio. 
 
Compasso: utilizado para o traçado de arcos e círculos. A 
precisão do traçado é dada pela qualidade do instrumento, dureza 
e afiação do grafite. Seu manuseio deve ser feito de modo 
delicado, mas firme, com atenção no seu posicionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 4 
 
Esquadros: são utilizados para o traçado de linhas paralelas, 
perpendiculares e em ângulos diversos, conforme a combinação 
deles. 
 
 
 
 
Régua: instrumento que deve ser utilizado somente para a 
marcação de medidas, e não como apoio ao traçado. Sua 
graduação normalmente é feita em milímetros. 
Pode ser confeccionada em madeira, termoplásticos ou lâminas 
de aço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 5 
 
Borracha: procure utilizar as brancas e macias para evitar marcas 
no desenho. Mantenha-a sempre limpa. Cantos na borracha 
ajudam a apagar detalhes com mais precisão, por isso, quando ela 
se desgastar com arredondamentos em todo o seu contorno, 
providencie uma nova. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escalímetro: instrumento utilizado para facilitar a marcação de 
medidas em várias escalas, tanto de ampliação como de redução. 
Como a régua, também não deve ser usado como apoio em 
qualquer tipo de traçado. 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 6 
 
 
As dimensões e o leiaute para uma Folha de desenho: Folhas 
de desenho pré-impressões devem ter dimensões e 
características muito bem definidas, como posição e dimensões da 
legenda, margens, escalas, malhas de referência e marcas de 
corte. O formato para uma folha de desenho da série “A”, é um 
retângulo de área igual a 1 m², e lado maior igual a raiz de 2 vezes 
o lado menor. A figura abaixo ilustra esta relação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 7 
 
 
Começando pelo formato básico, as folhas do formato “A” vão se 
dividindo em folhas menores, sempre mantendo a proporção. Fazemos a 
divisão cortando a folha ao meio no lado maior. Começando pelo formato 
básico A0 (de 1m²), teremos as dimensões das folhas nos formatos 
menores. 
 
 
 
 
 
 
 
Resources 
 
 
 
 
 
 
A legenda deve conter a identificação do desenho, como número 
de registro, título, origem, e deve estar situada no canto inferior 
direito. A legenda deve ter 178 mm de comprimento, nos formatos 
A4, A3 e A2, e 175 mm nos formatos A1 e A0. 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As margens esquerda e direita devem ser traçadas a partir da 
borda do papel e são definidas segundo o tamanho do formato; a 
margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no 
arquivamento. 
 
Como fazer a dobradura de cópias em desenho técnico. 
Quando fazemos o dobramento de uma cópia da série “A” de 
formatos, o tamanho final da folha dobrada deve ter as dimensões 
do formato A4 (210 x 297 mm). A sequência de dobras segue 
medidas pré-determinadas para cada formato, e o resultado final 
deve garantir que a legenda fique visível. Para dobramento de 
folhas maiores que A0, ou de formatos fora das dimensões da 
série “A”, é importante que a cópia dobrada esteja no padrão do 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 9 
 
formato A4. Veja o exemplo de dobra de cópia A0, na figura a 
seguir. 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 10 
 
Escrita em desenho técnico. 
Uma das premissas de se normalizar a escrita técnica, é garantir 
a legibilidade e a uniformidade da escrita, para que não haja erros 
na interpretação do texto. A ocorrência de informações escritas 
manualmente em desenhos hoje em dia, é muito pequena, já que 
todo o texto será criado pela própria ferramenta C.A.D. Mesmo 
assim, sempre será preciso transferir informações em croquis, e 
documentos não registrados, o que nos obriga a dominarmos este 
tipo de escrita. A escrita pode ser vertical ou inclinada, em um 
ângulo de 15° para a direita em relação à vertical. Veja os 
exemplos a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 11 
 
Larguras e Tipos de linhas em desenho técnico. 
As larguras de linhas são definidas em dois tipos, estreita e larga. 
As larguras devem ser escolhidas conforme o tipo, dimensão, 
escala e densidade de linhas no desenho, de acordo com a 
seguinte sequência: 0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,0; 1,40; e 
2,0. Para impressão de um desenho, devemos associar cores às 
larguras diferentes, conforme a seguinte relação: 
 
 
 
 
 
Exemplos de aplicações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 12 
 
 
Geometria descritiva e projeções. 
 
Vamos falar um pouco sobre os personagens da história que 
desenvolveram os conceitos modernos de projeção. Gaspar 
Monge foi um desenhista francês do final do século XVIII e início 
do século XIX, um dos fundadores da Escola Politécnica Francesa, 
criador da Geometria Descritiva e grande teórico da Geometria 
Analítica. Trabalhou e desenvolveu conceitos sobre a Geometria 
Diferencial de curvas e superfícies do espaço. 
 
Gaspard Monge definiu a Geometria Descritiva como sendo a 
parte da Matemática que tem por fim representar sobre um plano 
as figuras do espaço, de modo a poder resolver, com o auxílio da 
Geometria Plana, os problemas em que se consideram as três 
dimensões. 
 
A Geometria Descritiva surgiu no século XVII. É uma ciência que 
estuda os métodos derepresentação gráfica das figuras espaciais 
sobre um plano. Resolve problemas como: construção de vistas, 
obtenção das verdadeiras grandezas de cada face do objeto 
através de métodos descritivos e também a construção de 
protótipos do objeto representado. 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 13 
 
 
Métodos de Projeção: 
A palavra projeção vem do latim “projectione”. Projeção é o 
processo pelo qual se incidem raios sobre um objeto em um plano 
chamado plano de projeção. A projeção do objeto é sua 
representação gráfica no plano de projeção. Como os objetos têm 
três dimensões, sua representação num plano bidimensional se dá 
através de alguns artifícios de desenho; para tanto, são 
considerados os elementos básicos da projeção: Plano de 
projeção, Objeto, Raio projetante, Centro de projeção. 
Os sistemas de projeções são classificados de acordo com a 
posição ocupada pelo centro de projeção. Esse centro pode ser 
finito ou infinito, determinando: Sistema Cônico e Sistema 
Cilíndrico. 
 
 
Sistema Cônico de Projeções: projeção de centro próprio, 
observador em “0” 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 14 
 
Se os raios luminosos provêm não do infinito, mas de uma fonte O 
a distância finita (centro óptico), o contorno do objeto que se obtém 
num plano de projeção muda de dimensões conforme a posição 
da fonte 0. 
 
A projeção cilíndrica pode ser ortogonal ou oblíqua. O sistema 
de projeção utilizado na Geometria Descritiva é a projeção 
cilíndrica ortogonal, que é um caso particular de projeção cilíndrica 
que ocorre quando a direção de projeção é perpendicular ao plano 
de projeção. A projeção cilíndrica ortogonal efetuada no plano 
pode acarretar perdas de informações e erros de interpretação. 
Procurando resolver essas questões, Gaspar Monge, criou um 
método de representação gráfica através da projeção em planos 
perpendiculares hoje denominado Sistema Mongeano. 
 
 
Sistema Cilíndrico de Projeções: projeção de centro 
impróprio, observador no infinito. 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 15 
 
 
O problema fundamental do desenho é representar um objeto 
tridimensional em um plano. A seguir são apresentados os 
principais métodos para esta finalidade. No desenho técnico 
utiliza-se principalmente o Sistema Cilíndrico de Projeções. 
 
 
Projeção Cilíndrica Ortogonal 
Supõe-se que uma superfície do objeto seja colocada 
paralelamente a um plano posterior a ela. Imagine-se agora, que 
a figura seja iluminada por uma fonte luminosa colocada à 
distância infinita e perpendicular ao plano; consequentemente, os 
raios r que provêm da fonte são paralelos entre si e ao mesmo 
tempo perpendiculares ao objeto e ao plano de projeção; eles 
reproduzirão, no plano, uma imagem com o mesmo contorno e a 
mesma grandeza do objeto, chamada projeção ortogonal do objeto 
no plano. 
Portanto, na projeção ortogonal o objeto considerado se reproduz 
em verdadeira grandeza. Todas as informações sobre uma peça 
através de uma representação feita em desenho técnico, devem 
ser transmitidas a partir das suas características e grandezas reais 
com precisão e fidelidade. Isso é feito através da projeção 
ortográfica. Veja o resultado da projeção do plano “A”, onde A’= A: 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 16 
 
 
 
Na projeção cilíndrica ortogonal as projetantes partem do infinito e 
têm direção ortogonal em relação ao plano de projeção, isto é, 
formam com o plano um ângulo de 90º. A projeção (B’) é sempre 
ortogonal ao plano de projeção. Neste exemplo, apesar do plano 
B não ser paralelo ao plano de projeção, a figura projetada é o 
resultado da projeção ortogonal ao plano de projeção, onde B’< B. 
 
 
 
 
 
 
 
Uma reta paralela ao plano de projeção, terá sua projeção 
ortogonal no plano de projeção, da seguinte forma, onde R’=R: 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma reta inclinada ao plano de projeção, terá como resultado 
T’menor que T. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeção Axonométrica Oblíqua ou Cavaleira 
DESENHO TÉCNICO 
 
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Se os objetos se mantem paralelo ao plano de projeção e se coloca 
a fonte luminosa de modo tal que os raios incidam na figura e, 
portanto, no plano de projeção com um ângulo diferente de 90°, 
tem-se a projeção axonométrica oblíqua, também chamada 
cavaleira. No caso de uma figura plana, se reproduz em verdadeira 
grandeza; todavia, considerando-se um sólido, a terceira 
dimensão (profundidade) aparece no plano com comprimento 
modificado e formando um ângulo com a horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 19 
 
Desta forma, variando o ângulo da fonte luminosa em relação ao 
plano de projeção, define-se as projeções em perspectiva, que 
podem ser isométricas, bimétricas, cavaleiras, entre outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeção axonométrica ortogonal Perspectiva bimétrica 
Para esta situação, as dimensões do objeto representadas nos 
eixos x e z não sofrem variação e as no eixo y são reduzidas em 
50%, assim como nas suas paralelas. 
 
 
 
 
 
 
Projeção axonométrica ortogonal: Perspectiva isométrica 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 20 
 
Os eixos x, y, z são chamados eixos isométricos. As linhas 
paralelas aos eixos isométricos são chamadas de linhas 
isométricas. Perspectivas de retas paralelas serão paralelas. Os 
ângulos não são representados em verdadeira grandeza. Sobre 
linhas não paralelas aos eixos isométricos não poderão ser 
marcadas dimensões em verdadeira grandeza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 21 
 
Representação de objetos cilíndricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 23 
 
Projeção ortogonal de peças. 
A projeção ortogonal de um objeto em um único plano não é 
suficiente para a determinação da forma e da posição deste objeto 
no espaço. Gaspard Monge solucionou este problema com a 
criação de um sistema duplo de projeção que leva seu nome: 
Projeções Mongeanas ou Sistema Mongeano de Projeção. 
Através da aplicação dos conceitos básicos de Projeções 
Mongeanas , qualquer objeto, seja qual for sua forma, posição ou 
dimensão, pode ser representado no plano bidimensional, por 
suas projeções cilíndricas ortogonais .O Sistema Mongeano de 
projeção utiliza uma dupla projeção cilíndrico-ortogonal, onde 2 
planos , um horizontal e um vertical, se interceptam no espaço, 
sendo portanto, em função de suas posições, perpendiculares 
entre si. A intersecção desses planos determina uma linha 
chamada Linha de Terra (LT). Esses planos determinam no 
espaço 4 diedros numerados no sentido anti-horário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 24 
 
Após Monge ter sistematizado a Geometria Descritiva, foi 
acrescentado por Gino Loria um terceiro plano de projeção para 
melhor localização de objetos no espaço. Este terceiro plano de 
projeção, denominado plano Lateral, forma com o diedro 
conhecido um triedro trirretângulo, sendo portanto, perpendicular 
aos planos Horizontal e Vertical de projeção. O plano lateral 
fornecerá uma terceira projeção do objeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para representarmosesses objetos no plano bidimensional do 
papel ou da tela, é necessário que os planos horizontais e verticais 
coincidam em uma única superfície plana. Monge, utiliza um 
artifício, rotaciona o plano horizontal em 90°, fazendo com que o 
plano horizontal coincida com o vertical. Esse procedimento 
chama-se rebatimento. Após o rebatimento obtemos a 
representação da figura no plano por suas projeções. Esta 
representação é denominada épura. 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 25 
 
Podemos notar que na épura, as duas projeções de um ponto 
pertencem à uma mesma reta perpendicular à L.T. esta reta é 
denominada linha de chamada. A distância de um ponto ao Plano 
Horizontal (PH), é denominada COTA do ponto; que em projeção 
é representada em épura pela distância de sua projeção vertical 
até a linha de terra. A distância de um ponto ao Plano Vertical (PV), 
é denominada AFASTAMENTO do ponto; que em projeção é 
representada em épura pela distância de sua projeção horizontal 
até a linha de terra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um objeto pode estar localizado em qualquer dos quatro diedros 
que terá suas projeções horizontal e vertical. A Geometria 
Descritiva estuda essas projeções nos quatro diedros. Os 
elementos de projeção - plano, objeto, observador - têm uma 
ordem diferente em cada diedro e em relação a cada plano de 
projeção. Embora o observador esteja no infinito na projeção 
cilíndrica ortogonal, o mesmo foi colocado na ilustração para que 
se possa perceber melhor a ordem em que cada elemento está. 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 26 
 
A ordem dos elementos de projeção é a seguinte em cada um 
dos diedros: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 Page 27 
 
Em Desenho Técnico, os dois diedros pares (2° e 4°) não são 
utilizados, uma vez que, em épura, há a sobreposição das 
projeções após o rebatimento dos planos, dificultando a 
interpretação.

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