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Agentes de Doenças: Físicos, Químicos e Biológicos

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ZOONOZES 
Cái na PROVA 
 
Agentes Físicos, Químicos e Biológicos: 
Físicos: Sol (causa tumores cutâneos) 
Químicos: Chumbo e metais pesados (causa intoxicação) 
Biológicos: Virus, Bactérias, Fungos e Protozoários 
 
ELE DISSE NA REVISÃO QUE ESSA QUESTÃO ELE VAI COLOCAR UMA AFIRMAÇÃO DIZENDO 
QUE O AGENTE ETÍOLÓGICO É EXCLUSIVAMENTE BIOLÓGICO ENTÃO ESSA QUESTÃO SERÁ 
FALSA POIS: Agente etiológico que causa doença NEM sempre é um agente Biológico (pode 
ser químico ou Físico). 
Infecção: PENETRAÇÃO, desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no 
homem ou animal. Palavra chave INTERNO. 
Infestação: Alojamento, desenvolvimento e reprodução de na SUPERFÍCIE do corpo do animal. 
Palavra chave EXTERNO. 
Reservatório: ANIMAL ou LOCAL que mantem um agente infeccioso na natureza. (água). 
Fonte de infecção: exclusivamente HOSPEDEIRO VERTEBRADO (ser vivo). 
Hospedeiro susceptível: todo ser vivo QUE TEM CAPACIDADE de CONTRAIR alguma doença. 
Vetor: Geralmente atrópodes que TRANSMITEM O AGENTE INFECCIOSO ao hospedeiro 
susceptível. 
Fômites: Objetos inanimados de uso rotineiro nas atividades (jalecos, sapatos, luvas, 
máquinas). 
Veículos: Elementos que transportam o agente infeccioso (máquinas de tosquia). 
Tríade epidemiológica 
Para haver doença, necessita da presença do agente etiológico, fator ambiental e o 
hospedeiro. EX: alto índice pluviométrico, a presença do agente etiológico “erlichia spp.” 
Dentro do artrópode e o hospedeiro causando uma doença. 
EX de fatores: 
 Físicos – temperatura, calor e umidade 
 Biológicos – artrópodes, roedores e reservatórios (água contaminada) 
 Socioeconômicos – condições higiênico-sanitárias e manejo inadequado 
Doença infecciosa: Possui capacidade de transmissão para outro indivíduo. 
Doença não infecciosa: Não possui tal capacidade. 
Classificação das doenças: 
 Aguda: 0 a 14 dias 
Superaguda: 0 a 24hs 
Aguda: 24hs a 96hs 
 Crônicas: maior que 14 dias 
Doença hereditária: há interação com material genético e transplacentário. 
Doença Congênita: não há interação com a genética e sim são adquiridas antes ou depois do 
nascimento, seja qual for a causa. 
EXEMPLO PRÁTICO DO MECANISMO DE PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS: 
FONTE DE INFECÇÃO: animal doente – Cão com vírus da RAIVA 
VIA DE ELIMINAÇÃO: saliva 
VIA DE TRANSMISSÃO: mordedura 
PORTA DE ENTRADA: mucosa ou pele 
HOSPEDEIRO: Animal susceptível 
 
LEPTOSPIROSE: 
Doença cosmopolita geralmente relacionada com o clima tropical e subtropical 
Características: Bactéria móvel em forma de “spin” (espiroqueta), possui capacidade de 
penetrar pele íntegra ou lesionada (mucosas). É inativada no suco gástrico, porém, o contato 
com as mucosas gengivais ou orais de modo geral, então há infecção. 
URINA COR DE COCA-COLA E CAUSA ABORTO ATRAVÉS DE REABSORÇÃO EMBRIONARIA 
PRÓXIMO AO INICIO DA GESTAÇÃO. 
Diagnóstico: exame de CAMPO ESCURO (utilizando a URINA). 
Tratamento: ESTREPTOMICINA+PENICILINA OU TETRACICLINA em GRANDES. 
DOXICICLINA – 5 a 10mg/Kg de 14 a 21 dias NO MÍNIMO. 
CONTROLE E PREVENÇÃO: abate dos animais infectados e eliminação dos roedores. 
Vacina: v8 (2 sorovares) ou v10 (4 sorovares) anual em pequenos (reforço somente em regiões 
com alta incidência. E em grandes a cada 6 meses. 
ESTRUTURA LIPI32: Proteína que fica na membrana da leptospira e é responsável por 
desencadear resposta imune no indivíduo ou animal. 
 
SOROVAR: É O ISOLAMENTO DE UM TIPO DE BACTERIA OU VIRUS EX: LEPSTOSPIRA 
SOROGRUPO: CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE LESÃO CAUSADA POR UM SOROVAR. EX: 
HEMOLITÍCOS, REPRODUTIVOS E ICTÉRICOS. 
O roedor NÃO fica doente com a leptospira (assintomático). 
Os animais se contaminam pela ÁGUA, SOLO E ALIMENTOS onde os HOSPEDEIROS 
PORTADORES URINAM, TRANSMITINDO A LEPTOSPIROSE 
O morcego FICA doente com o vírus da raiva. 
Imunidade Passiva: intervenção feita de forma natural através de colostro ou através de soros 
como o antitetânico com anticorpos prontos administrados no paciente. 
Imunidade Ativa: Estimulo do organismo formando anticorpos de forma natural através do 
contato com a doença ou de forma artificial através de vacina. 
 
 
 
 
Raiva 
Trasmitida pelo morcego Desmodus Rotundos – possui lábio fendido e é mamífero, o mesmo 
contrai e desenvolve a doença, vive em casas abandonadas e cavernas. O contato com 
hospedeiro ocorre principalmente pela ocupação desordenada e falhas no controle e 
profilaxia. O morcego pare um filhote por ano e se o proprietário deixar de vacinar seu 
rebanho por achar que a raiva foi controlada, em sete anos haverá novo contágio pela nova 
colônia instalada próximo a sua propriedade. A raiva entre os morcegos é transmitida pelo 
hábito de lamber uns aos outros. Possui ciclos: AÉREOS, SILVESTRES, URBANOS, RURAL E 
TERRESTRES. 
Patogenia: Após a infecção o vírus chega até o SNC através de invervação. 
Sinais clínicos: decúbito lateral, opistótono, sialorreia, bruxismo, tenesmo, movimentos de 
pedalagens, paralisia ou paresia de membro pélvico. PARALISAÇÃO DO NERVO TRIGÊMIO 
impossibilitando a apreensão e deglutição de alimento e líquidos, causando morte. 
Achados de Necropsia: pneumonia ASPIRATIVA 
Em equinos além da coleta de fragmentos em cortes transversais do cérebro, cerebelo e do 
tálamo, coletar também fragmento da MEDULA ESPINHAL. 
Diagnóstico: histopatológico (invasão de células imunológicas e identificação do CORPÚSCULO 
DE NEGRI), imunofluorescência direta IFD. 
Diagnóstico Microscópico: processo inflamatório não supurativo + exame sorológico + sinais 
clínicos. 
Controle e prevenção: vacinação juntamente com a vacina de Febre Aftosa. POMADA de 
varfarina utiliza-se na região lesionada pelo morcego, e na captura do morcego passa-se a 
pomada no morcego e na chegada do mesmo em sua colônia os outros o lamberão, causando 
a morte da colônia. 
 
BRUCELOSE 
Formas de transmissão: Acidente vacianal ou em culturas laboratoriais e através do leite não 
pasteurizado de bovinos infectados. 
CAUSA ABORTO NO 1/3 FINAL DA GESTAÇÃO ATRAVÉS DA NECROSE DOS PLACENTOMAS 
DESPRENDENDO OS COTILÉDONOS E CARUNCULAS RETIRANDO O SUPORTE SANGUÍNEO DO 
FETO OCORRENDO A MORTE DO MESMO. 
Causa orquite em animais ou humanos infectados, epididimite e em EQUÍNOS “ABCESSO DE 
CERNELHA”. 
Vacina: B19 ou RB51 – fêmeas bovinas e bubalinas de 3 a 8 meses de idade. A vacina RB51 
após 8 meses de idade VANTAGEM É QUE NÃO DÁ “FALSO POSITIVO”. 
APÓS VACINAÇÃO REALIZA-SE MARCAÇÃO DO ANIMAL MARCANDO O LADO ESQUERDO COM 
A LETRA V E O ÚLTIMO NUMERAL DO ANO DA VACINAÇÃO EX. VACINADO EM 2017 V7. 
Veterinário Habilitado: possui autonomia para vacinar, realizar exames e diagnósticos 
laboratoriais para brucelose e tuberculose, pois o mesmo passa por um curso e treinamento 
para execução dessas atividades. 
Veterinário Cadastrado: Realiza somente a vacinação pois o mesmo não possui o curso e 
treinamento necessário para realização do exames e diagnósticos laboratoriais. 
AMBOS PODEM TER AUXÍLIO DE POR PESSOAS SEM CADASTROS OU HABILITADAS DESDE QUE 
ESTEJAM SOB SUA SUPERVISÃO PARA EVITAR MANIPULAÇÃO OU PRATICAS INCORRETAS NA 
VACINAÇÃO. 
Tabelas e testes 
NESTE TÓPICO É NESCESSÁRIO SABER TODAS AS POSSIBILIDADES CASO O ANIMAL DÊ 
POSITIVO NOS TESTES CONFIRMATÓRIOS OU NÃO. 
TÓPICOS DO PROFESSOR: 
 Teste cervical simples: aplica-se 0,1ml de PPD na região cervical ou escapular em gado 
de LEITE, realiza-se a mensuração inicial com o CUTÍMETRO e após 72hs mensura-se 
novamente. 
 TUBERCULINIZAÇÃO É SEMPRE INTRADÉRMICA 
 Saber as medidas do crescimento no teste cervical 
 PREGA CAUDAL: Realizado em gado de CORTE, não pode haver crescimento do local, 
se houver o animal é considerado positivo Na tábua do pescoço frasco da cor vermelha é “AVIARIO” na cor azul é “BOVINO”. 
 A tabela nos traz a conclusão se os testes são negativos ou positivos 
 ANIMAIS POSITIVOS DEVEM SER MARCADOS COM A LETRA (P) NO LADO DIREITO DA 
FACE PARA TUBERCULOSE E BRUCELOSE. 
 FAZER COMUNICAÇÃO PARA O FRIGORÍFICO PARA DESTINAÇÃO CORRETA DA 
CARCAÇA 
Testes de triagem 
 Teste de A. A. T – se houver formação de grumo é positivo 
 Teste confirmatório (2-ME) estrutura branca no fundo do tubo 
 Teste de fixação de complemento – trânsito internacional de animais 
 Teste do anel do leite – positivo se formar anel azul na parte de cima do tubo 
 Teste de polarização fluorecente – escolha primária ou confirmatório (sentry 100) 
 DESCRIÇÃO DO TESTE – AAT SANGUE COLETADO AGLUTINA OU NÃO E SE POSITIVAR 
NO ROSA BENGALA MARCA O ANIMAL COM P SACRIFICA OU FAZ O RETESTE, TESTE 
DE FIXAÇÃO DE COMPLEMENTO, SE DER NEGATIVO ELE É CONFIRMATÓRIO, SE TIVER 
QUE RETESTAR UTILIZA-SE O 2-ME, CASO FIQUE INCONCLUSIVO SACRIFICA O 
ANIMAL OU REALIZA NOVAMENTE O TESTE DE FIXAÇÃO DE COMPLEMENTO OU TPA, 
OU FAZER O RETESTE CASO DE INCONCLUSIVO DE 2-ME SEMPRE RESPEITANDO UM 
INTERVALO DE 30 A 60 DIAS. 
Fixação de complemento: A importância deste teste é que após a confirmação do animal como 
NEGATIVO o mesmo poderá transitar INTERNACIONALMENTE. 
Classificação das regiões: de modo geral uma região menor que 2% de incidência possui 
classificação A3 que é a pontuação mais alta e dispensa vacinação e regiões sem conhecimento 
do rebanho recebem classificação E0 (E zero). 
Tuberculose 
A coloração de Ziehl -Neelsen é usada rotineiramente para identificação de bactérias álcool-
ácido resistentes como Mycobacterium sp. nas lesões granulomatosas auxiliando no 
diagnóstico histopatológico. LESÃO GRANULOMATOSA DE PADRÃO MILEAR “ESPIGA DE 
MILHO”. 
COLETA->COLORAÇÃO->EOSINOFÍLICA->BACILO= TUBERCULOSE 
Os testes são realizados em fêmeas 15 dias antes ou depois do parto e reteste após 60 a 90 
dias. 
Teste Cervical Simples ou PPD bovino (seringa cor AZUL): teste recomendado, inoculação 
INTRADERMICA de 0,1ml de PPD BOVINO na tábua do pescoço sempre do mesmo lado em 
raças leiteiras. 
Tricotomia ampla – antissepsia – mensuração do diâmetro da pele – observação do valor 
final mensurando com o cutÍmetro 72hs depois. 
 
RESULTADOS: 
 (DELTA B) 1,9 NEGATIVO 
 até 3,9 INCONCLUSIVA sem dor e endurecida 
 3,9 POSITIVO com dor, macia e necrose 
 Maior que 4,0 POSITIVO 
 Resultados positivos abate ou sacrifica 
Teste da prega caudal: gado de CORTE, 0,1ml de PPD 6 a 10cm entre o pelo e a pele da cauda. 
Seringa de PPD BOVINO cor AZUL, se o local da aplicação aumentar a expessura é POSITIVO. 
Teste Cervical Comparativo: teste para confirmar 0,1ml entre 15 a 20cm na região cervical do 
outro lado do pescoço de PPD AVIARIA cor VERMELHA, logo após calcula-se o aumento das 
dobras e subtrai o valor. 
Animais ainda podem ser testados após 60 dias e 2 testes INCONCLUSIVOS, animais positivos 
devem ser abatidos ou sacrificados notificando o órgão responsável com 12hs de 
antecedência. 
Certificação de propriedade 
Para possuir o certificado de propriedade “LIVRE” necessita-se de 3 testes em todo rebanho 
negativos, sendo que o último teste deverá ser acompanhado por um laboratório oficial. 
Essa certificação é voluntária e sai do bolso do proprietário. 
MEDIDAS DE OCORRENCIAS DE INCIDENCIAS

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