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Roteiro ACESSO VENOSO CENTRAL


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ACESSO VENOSO CENTRAL 
 - Dispositivo apropriado de acesso vascular cuja extremidade atinja a veia cava superior ou inferior, 
independentemente do local de inserção periférica. 
Indicações absolutas 
• Monitorização hemodinâmica invasiva 
• Terapia de substituição renal (cateter duplo lúmen) 
• Necessidade de vassopressores 
• Nutrição parenteral total e quimioterapia (portocath) 
• Estimulação cardíaca artificial temporária 
Indicações relativas 
• Reposição de volume 
• Veias periféricas inacessíveis 
• Trombose prévia 
• Infecção de pele local 
Contraindicações 
• Pacientes anticoagulados (esperar 48h sem a medicação) 
Técnica de Seldinger – utilização de fio guia 
Aprofundar o cateter: acesso de jugular ou subclávia 15cm; acesso de femoral 20cm 
Teste de fluxo e refluxo – observar o fluxo laminar de soro (zona de pressão negativa), quando se 
punciona uma artéria há refluxo de sangue arterial. Refluxo de sangue venoso quando a bolsa de soro 
é colocada abaixo do nível do paciente. 
Tipos de cateter 
• Intracath – mais agressivo 
• Cateter monolúmen 
• PICC 
• Cateter de Swan-ganz (em artéria pulmonar, em sala de emergência ou UTI, melhor cateter 
hemodinâmico) 
• Cateter de Shilley – duplo lúmen para hemodiálise, duração de 30-40 dias (temporário, 
emergências) 
• Cateteres semi-implantáveis, indicados para uso prolongado (quanto mais tem, maior chance 
de infecção). Realizar óstio/túnel para diminuir a bacteremia. Ex: permicath (1 ano ou mais) 
• Totalmente implantáveis, indicados principalmente pra quimioterapia, totalmente instalado 
no subcutâneo, geralmente instalados abaixo da clavícula. Índice de infecção bem baixa. EX: 
portocaths. 
Técnica de implante 
Posicionamento do paciente de maneira que o sangue se direcione mais na região da cabeça, com 
melhor retorno venoso que deixe as veias mais túrgidas. Posicionamento da cabeça para o lado oposto 
que se deseja puncionar. 
Punção da jugular interna – técnica anterior (triangulo), técnica posterior (borda posterior ao 
esternocleidomastoídeo).  Angulação de entrada da agulha – na abordagem anterior deve ser 
paralela ao mamilo ipsilateral, na abordagem posterior deve-se tangenciar a borda inferior do m. 
esternocleido. 
Punção da subclávia – dar preferência a jugular, pois a técnica pode provocar estenose de subclávia e 
impossibilitar a confecção de uma fístula arteriovenosa no membro superior caso necessária 
posteriormente. Técnica de punção rente a borda inferior da clavícula. O acesso supraclavícular é para 
pessoas mais experientes, pois não permite erro (maior risco de pneumotórax). 
Após a inserção do cateter é obrigatório realizar radiografia de tórax, para confirmação do 
posicionamento do cateter e confirmar que não houve complicação mecânica. 
Complicações mecânicas – punção arterial (comprimir por 15-20 min para coagular o local da punção 
e não sangrar), perfuração de traqueia e cuff (se o paciente estiver intubado), pneumotórax ou 
hemotórax (mais na punção de subclávia). 
Não mecânicas – infecção precoce (tem relação com a técnica de antissepsia inadequada), tardia, 
trombose. 
Punção da veia femoral – punção com alto índice de trombose e de infecção (última opção de escolha).