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Acesso Venoso Central DEFINIÇÃO - Consiste na introdução de um cateter, objetivando deixar sua ponta na veia cava superior ou inferior, próxima ao átrio direito VIAS - Subclávia - Menor risco de infecção e trombose - Maior risco de pneumotórax - Evitar na insuficiência respiratória grave e hipoxemia - Lado direito há menor risco de pneumotórax - Maior risco de sangramento - Impossibilidade de compressão - Jugular - Superficial e calibrosa - Direita - A primeira escolha, pois o esquerdo possui o ducto torácico e pode causar quilotórax - Esquerda - Femoral - Mais indicado na PCR - Mais distante dos locais de manobra de reanimação - Maior risco de trombose e infecção ORDEM - Jugular direita > Jugular esquerda > Subclávia > Femoral INDICAÇÕES ● Acesso de curta permanência (<1 mês) - Administração de líquidos em pacientes hipovolêmicos - NPT (nutrição parenteral prolongada) - Risco de flebite no periférico - Acesso venoso se periférico impossibilitado - Ex. queimadura de membros, trauma, infecção - Marca-passo transvenoso (provisório) - Cateter Swan-ganz - Hemodiálise ou plasmaférese - Na ausência de fístula arteriovenosa - Medicamentos sem adm periférica - Ex. vasoativos, irritantes (fenitoína) ou hiperosmolares ● Acesso de longa permanência (6 meses a 2 anos) - Pacientes oncológicos - Doenças crônicas que necessitam de acesso endovenoso com frequência - Hemodiálise se fístula - Nutrição parenteral prolongada ou permanente CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS - Anticoagulante ou fibrinolítico - O mais compressível é a femoral, optar por essa via, se necessário - Deformidade por cirurgia prévia ou queimadura na região puncionada - Impossibilidade de tolerar um pneumotórax por pneumopatia, VM com PEEP alta - Nunca utilizar subclávio CUIDADOS PÓS-PROCEDIMENTO - Jugular e subclávia - Ausculta - Pneumotórax - Hemotórax - RX - Exclui posição incorreta e pneumotórax - Examinar e trocar curativo diariamente - Avaliar se há febre - Se houver - 1º buscar outro foco - Se não houver, há chance de ser cateter contaminado (especialmente se prolongado) → trocar - Evitar uso do mesmo cateter para diversas finalidades e conexões em Y - Se possível, um remédio por via COMPLICAÇÕES - Hemorragia - Local - Vultuosas - Lesões de grande calibre - Coagulopatia - Discrasias sanguíneas - Perfuração de órgãos - Pneumotórax - Perfuração miocárdio - Infecção - Contaminação local durante a passagem ou troca de curativos - Flebite e trombose - Menos comum - Estenose de veias centrais - Obstrução em - 40% na subclávia - 10% jugular - Secção de cateter e embolia - Infusão de líquidos no mediastino ou hidrotórax - Infusão em caso de erro da técnica - Hemotórax - Punção do vaso não desejado - Progressão de cateter por trajeto não desejado PROCEDIMENTO - Deve ser realizado de forma estéril - Capote - Luva estéril - Máscara - Touca - Campo cirúrgico - Técnicas de assepsia - Definição do local - Femoral - Palpação de 2 cm abaixo do ligamento inguinal - Fazer medial à palpação da artéria femoral - Em direção à cicatriz umbilical - Subclávia - Infraclavicular - 2-3 cm lateral ao ponto médio da clavícula, logo abaixo do acidente anatômico - Agulha direcionada para fúrcula esternal - Margeando a face posterior da clavícula - Supraclavicular - Borda lateral do ramo clavicular do ECM, na margem superior da clavícula - Em direção à fúrcula esternal - Jugular interna - Posição paciente - Decúbito dorsal, cabeça posicionada contralateral e posição de Trendelemburg - Triângulo de Sedillot - Base: clavícula - Lateral: porções esternal e clavicular do ECM - Perfurar no ápice, logo abaixo do músculo - Até 3 dedos acima da clavícula - Direcionar agulha para mamilo ipsilateral - Angulação de 30-45º - Botão anestésico - Realizar em pacientes conscientes - Acesso - Entrada com bisel para cima em 45º - Aspirar até saída de sangue - Na subclávia, introduzir ao máximo de 3-5 cm - Ao retirar a seringa, deve-se ocluir a agulha para evitar embolia gasosa - Inserir fio guia até a terceira marcação - Retirar agulha - Alargar a abertura com material específico → bisturi - Inserir dilatador em rotação, até alcançar subcutâneo - Comumente metade do dilatador - Inserir o cateter até 15-20, segurando o fio-guia - Conectar equipo - Teste do fluxo e refluxo - Abaixar e elevar o soro, observando o retorno sanguíneo - Fixar cateter - Sutura ● Retirada do cateter - Luva de procedimento - Retira pontos de segurança - Pedir para o paciente inspirar profundamente, expirar e segurar - Remover em único movimento, sem força, durante apneia - Pressão por 5 minutos ● USG - Encapar para torná-lo estéril
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