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Ação de anulação de NJ. ( caso 3 )

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ COMARCA CÍVEL DA CIDADE DE VITÓRIA – ES
ANTONIO DA SILVA E SOUZA, brasileiro, solteiro, comerciante, CPF n° 022.443.282-60, RG n° 361069-1, endereço eletrônico: antonio_ss@hotmail.com, residente e domiciliado na avenida Mario Homem de Melo, N° 4203, bairro Buritis, na cidade de Vila Velha - ES. E, MARIA DA SILVA E SOUZA, brasileira, solteira, cozinheira, CPF n° 491.903.184-04, RG n° 186312, endereço eletrônico: maria_ss@hotmail.com, residente e domiciliado na avenida ataide teive, n° 123, bairro liberdade, na cidade de Vila Velha – ES. Vem respeitosamente, por meio de seu advogado (procuração em anexo), propor:
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO
Em desfavor de:
JAIR DA SILVA PEREIRA, brasileiro, casado, aposentado, CPF n° 123.334.564-00, RG n° 12312, residente e domiciliado na Rua Jango de Menezes, n° 4364, bairro Mecejana, na cidade de Vitoria – ES. FLAVIA REGINA DE SOUZA, brasileira, casada, aposentada, CPF n° 383.288.288-05, RG n° 72637, residente e domiciliada na Rua Jango de Menezes, n° 4364, bairro Mecejana, na cidade de Vitoria – ES.
DOS FATOS
Jair e Flavia, os referidos réus á cima qualificados, celebraram a venda de um imóvel familiar de sua propriedade, com um de seus filhos, Joaquim, no escopo de ajudar o filho mais novo que não possuía casa própria. O referido imóvel fica localizado na Avenida Mario Homem de Melo com a Rua Jango de Menezes, de número 123, no bairro Buritis, medindo 3.200m² de área, sem benfeitorias, com a inscrição cadastral n° 345 situado na cidade de Vitoria - ES.
 
O valor da citada negociação foi de R$ 200.000,00 ( duzentos mil reais ), que ocorreu por meio da escritura de compra e venda de n° 404295, lavrada no dia 20 de maio de 2016 no cartório do 2° ofício na cidade de Vitoria – ES, conforme consta no documento em anexo.
Ocorre que a venda celebrou-se de maneira ilícita pois Jair e Flávia possuem outros dois filhos, Antonio e Maria, os autores desta ação e detentores de direitos reais sobre o bem imóvel objeto desta ação. Sendo assim trata-se de um negócio jurídico anulável pois não poderiam ter celebrado a venda sem o consentimento dos demais herdeiros.
DO DIREITO
Preliminarmente quanto a tempestividade da ação, segundo o que diz a súmula 494 do Supremo Tribunal Federal: A ação para anular venda de ascendentes a descendente sem o consentimento dos demais, prescreve em vinte anos, contados da data do ato.
A pretensão dos autores encontra-se consubstanciada e amparada pelo art. 496 do Código Civil de 2002, no que diz: É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
Vejamos o que diz a jurisprudência a cerca da discursão:
EMENTA - APELAÇÃO CÍVEL - DECISÃO MONOCRÁTICA - AÇÃO ANULATÓRIA ¿ CELEBRAÇÃO DE ESCRITURA DE COMPRA E VENDA TENDO POR OBJETO IMÓVEL INTEGRANTE DE ACERVO HEREDITÁRIO ¿ FATO OCORRIDO SOB A ÉGIDE DO CÓDIGO CIVIL DE 1916 - IMPOSSIBILIDADE DE VENDA DE ASCENDENTE A DESCENDENTE SEM O CONSENTIMENTO EXPRESSO DOS DEMAIS HERDEIROS, AINDA QUE O OBJETO DO NEGÓCIO SE CIRCUNSCREVA À PARTE DISPONÍVEL DA HERANÇA - ARTIGO 1.132 DO CÓDIGO CIVIL DE 1916 ¿ RECURSO A QUE SE DÁ PROVIMENTO, NA FORMA DO ARTIGO 557, § 1º-A, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, PARA ANULAR A ESCRITURA DE COMPRA E VENDA, REMETENDO-SE PARA O JUÍZO SUCESSÓRIO A QUESTÃO RELATIVA À APURAÇÃO DA VIOLAÇÃO DA COTA-PARTE DO AUTOR.
(TJ-RJ - APL: 00038709619948190054 RJ 0003870-96.1994.8.19.0054, Relator: DES. MARIO GUIMARAES NETO, Data de Julgamento: 13/01/2014, DÉCIMA SEGUNDA CAMARA CIVEL, Data de Publicação: 23/01/2014 00:00)
DO PEDIDO
Requer-se a Vossa Excelência que declare nula a escritura de compra e venda n°404295 lavrada no cartório do 2° ofício na cidade de Vitoria – ES.
Dar-se o valor da causa de R$ 200.00,00 ( duzentos mil reais )
Nestes termos, pede o deferimento.
Vitoria – ES, 29 de maio de 2016
Vinícius de Souza Gonçalves
OAB/RR: xxxxx

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