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Prevenção e tratamento das reações alergicas

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PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
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TRATAMENTO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
CONCEITOS
Os riscos de alguma forma de reação alérgica no paciente odontológico estão na faixa de 5 a 10%
É preciso que o fármaco e/ou materiais, exposto ao paciente, sejam bons antígenos, capazes de sensibilizar ou desencadear as reações alérgicas
Não há teste que possa determinar de forma clara quem é alérgico a um determinado produto
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TRATAMENTO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
MECANISMOS IMUNOLÓGICOS DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
A imunogenicidade, isto é, a capacidade de induzir a produção de anticorpos é fraca quando o peso molecular é menor que 5000 daltons, e, como regra, moléculas contendo menos que 7 a.a. não são imunogênicas.
A maioria das drogas em uso apresenta peso molecular abaixo de 1000 daltons.
Para as substâncias produzirem uma resposta imune específica precisam conjugar-se a alguma macromolécula, comumente uma proteína ou polipeptídeo grande, chamado de carreador.
A conjugação de qualquer droga ao carreador forma o heptano.
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TRATAMENTO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
MECANISMOS IMUNOLÓGICOS DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
Poucos agentes terapêuticos são antígenos completos.
Hormônios polipeptídeos grandes são similarmente imunogênicos, como, por exemplo a insulina.
Proteínas estranhas, tais como as antitoxinas e globulinas antitimócitos, são antigênicas e induzem à formação de anticorpos IgG em todos os indivíduos que são capazes de desenvolver uma resposta normal.
Alguns indivíduos produzirão anticorpos IgE específicos e desenvolverão manifestações anafiláticas típicas.
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TRATAMENTO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
Mecanismo da resposta alérgica 
A exposição ao alergeno ao qual está sensibilizado, por exemplo, os ácaros da poeira doméstica, o organismo identifica estes alergenos como elementos estranhos. Em resposta produz um anticorpo (Imunoglobulina E, IgE) dirigido especificamente contra aquele alergeno. As moléculas de IgE se ligam a mastócitos nos tecidos e basófilos no sangue. Estes tipos de células contem grânulos ricos em histamina e outras substâncias conhecidas em conjunto como mediadores da reação alérgica. A uma segunda exposição do alergeno este se liga às moléculas de IgE já fixadas em mastócitos. O mastócito então se torna ativado e libera a histamina que interage com receptores (H1 e H2) nos tecidos e provoca manifestações em diversas regiões do corpo, como no nariz, olhos, pulmões e na pele. A histamina provoca edema na mucosa nasal com manifestação de coriza. Na pele, placas de urticária. Nos brônquios a histamina provoca boncoconstrição, o que se traduz por dificuldade respiratória e sibilos.
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TRATAMENTO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
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TRATAMENTO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
Mecanismo da resposta alérgica
A imunoglobulina é uma proteína que exerce importante papel no corpo humano. É ela que vai dar início a um complexo sistema de defesa contra infecções e ataques de vírus e bactérias. A imunoglobulina tem função de mensageira. Liberada na circulação sanguínea, ela percorre o organismo e ao deparar-se com o agente agressor para o qual ela foi especificamente feita, fixa-se nele e promove a liberação de histamina, que é a responsável pelos sintomas.
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TRATAMENTO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
O alérgico pode apresentar um ou vários dos sinais abaixo:
Espirros em salva (vários espirros seguidos)
Nariz obstruído, com respiração pela boca.
Coriza (secreção nasal aquosa e fluida)
Tosse repetitiva
Prurido (comichão) nos olhos, nariz, garganta e em qualquer parte do corpo.
Lacrimejação dos olhos
Erupções cutâneas
Urticárias
Edema (inchaço) nos lábios ou nas pálpebras (angioedema)
Conjuntivite, faringite, sinusite e otite alérgicas.
Marcas nas pálpebras
Dispneia (falta de ar)
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TRATAMENTO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
PROFILAXIA
A profilaxia da sensibilização do paciente e da reação alérgica passa em primeiro lugar pelo produto utilizado pelo CD e em segundo lugar por uma anamnese bem detalhada e orientada no sentido de buscar fatos pregressos pessoais relacionados a alergia.
 Obs: Importante diferenciar as reações alérgicas de lipotímia, ansiedade e convulsões, cujos sintomas são bem diferentes
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TRATAMENTO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
PROFILAXIA
História Pessoal: Pesquisar se o paciente apresenta ou já apresentou asma, rinite alérgica, urticária, alergia aos medicamentos ou materiais utilizados pelo CD, especialmente anestésicos locais.
História familiar e pessoal sobre asma, rinite alérgica, urticária, alergia à medicamentos ou materiais utilizados pelo CD, especialmente anestésicos locais. 
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TRATAMENTO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
Reação Anafilática
Na anafilaxia, grandes quantidades de histamina e outras substâncias são liberadas pelos mastócitos ao longo de todo o corpo. A liberação de “mediadores inflamatórios” causa vasodilatação com queda de PA e broncoconstrição. Além destes, outros sintomas, incluindo urticárias, edema dos lábios, língua e glote, náusea, vômitos, dor abdominal, diarréia e até perda de consciência. Estes sintomas surgem rapidamente após o contato com o agente desencadeante. Quando são muito rápidas, essas reações deixam pouco tempo para atendimento. Na suspeita, recomenda-se ter sempre à mão um kit de emergência, que deve ser usado imediatamente, aos primeiros sinais de um choque anafilático. Não se espera que apareçam outros sintomas, pois nunca se sabe a gravidade da reação.
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TRATAMENTO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
TRATAMENTO - Conduta Terapêutica (Choque)
Adrenalina solução 1 : 1000 SC
 Dose de 0,5 ml (adulto)
 Dose de 0,25 ml (criança)
 Utilizar via subcutânea profunda (seringa de insulina), esperar 30 min e repetir a dose (se necessária)
Cloridrato de prometazina 25mg/ml IM
 (Fenergan injetável), uma ampola (2 ml) para pacientes adultos e meia para criança)
Dexametasona 4mg/ml IM
 (Decadron injetável), uma ampola (2,5 ml) para pacientes adultos e meia para criança)
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TRATAMENTO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
CONDUTA PROFILÁTICA
Loratadina 10mg VO uma vez ao dia
 Um comp. 2 horas antes da intervenção 
Betametasona 2mg VO a cada 12 horas
 Dois comps. 2 horas antes da intervenção
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TRATAMENTO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
Doenças Relacionadas
Asma
Sinusite
Podemos definir a sinusite como a infecção ou inflamação dos seios da face. Pode ser causada por qualquer agente infeccioso e até por uma reação alérgica.
A sinusite pode ser classificada:
Aguda – duração menor que 3 semanas 
Crônica – duração de 3 a 8 semanas, mas pode manter-se por meses ou anos 
Recorrente – várias crises agudas que ocorrem durante um ano.
Doença alérgica como rinite, alergia ou asma podem desenvolver sinusite como resultado da inflamação crônica associada a essas condições.
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TRATAMENTO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
Sintomas da Sinusite Dependendo da gravidade da sinusite, os sintomas podem ser os seguintes:
Dor de cabeça ao acordar 
Dor ou sensibilidade excessiva na região frontal 
Dor no pálato e dentes relacionados com os seios maxilares 
Dor entre os olhos 
Febre 
Fraqueza 
Fadiga 
Tosse que piora a noite 
Nariz congestionado ou coriza 
Como alguns dos sintomas da sinusite são muito parecidos com o desconforto causado pelos resfriados, é comum confundir os dois. Se os sintomas durarem mais de duas semanas e se têm surgido outros que não são tão comuns, a causa pode ser sinusite.

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