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METABOLISMO DE CARBOIDRATOS

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METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
Diabetes
Prof. Fábio César
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1- Definição
É uma doença metabólica hereditária, caracterizada pela insuficiência da ação hormonal da insulina, seja por diminuição ou ausência da secreção pelas células beta-pancreáticas, seja por ineficácia no sistema receptor celular para a insulina. 
É influenciada por múltiplos e complexos fatores genéticos e ambientais, que interagem potencializando sua expressão patológica.
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2- Classificação
Para se classificar o diabetes mellitus, deve-se levar em consideração fatores clínicos importantes, sendo que a classificação mais comumente utilizada (não por isso a mais correta) divide os pacientes em dois grupos: diabetes do tipo I (juvenil) e diabetes do tipo II (diabetes tardia).
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Histórico do diabetes
Incidência do diabetes
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3- Fisiopatologia
O caráter hereditário do diabetes mellitus está relacionado com um gene regulador da produção de anticorpos anti-célula beta, localizado no braço curto do cromossomo 6, devendo haver, provavelmente, fatores ambientais que estimulam a sua expressão gênica mais precoce ou tardia, o que justifica as diferentes faixas etárias de manifestação da sintomatologia.
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Paralelamente, há a extrapolação do limiar renal da glicose (a partir ± 160 mg/dl de glicemia) e a sua liberação na urina (GLICOSÚRIA). Devido à hiperglicemia há perda osmótica de água a nível tubular renal, promovendo perda excessiva de urina (POLIÚRIA), o que induz um processo de desidratação, levando ao diabético a beber água exageradamente (POLIDIPSIA).
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    A ausência de glicose intracelular induz o fígado à neoglicogênese (produção de glicose através de precursores não glicídicos). Há, também, a mobilização dos ácidos graxos do tecido adiposo para produzir energia através da beta-oxidação, que fornecerá a energia necessária ao metabolismo celular. 
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A glicemia aumenta cada vez mais e o paciente começa a emagrecer (por queima dos depósitos de lipídios dos adipócitos) e sentir fraqueza (por falta de energia). Esses fenômenos levam a pessoa a sentir fome intensa (POLIFAGIA), o que vai aumentar ainda mais os níveis de hiperglicemia.
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Devido ser uma doença crônica, com o passar do tempo a obesidade se instala em resposta ao aumento da síntese de ácidos graxos pelo fígado como rebote à beta-oxidação e, também, como reflexo à polifagia freqüente. Indivíduos obesos por outras causas, entretanto, apresentam uma incidência maior de diabetes mellitus do que na população em geral, o que coloca a obesidade como um fator de risco, antes de uma conseqüência da doença. 
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Diabetes gestacional
Diabetes medicamentoso
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A queima de gorduras para produzir energia gera um subproduto (CORPOS CETÔNICOS), que são eliminados pela respiração, dando um hálito com cheiro adocicado (HÁLITO CETÔNICO) e pela urina (CETONÚRIA). O caráter ácido dos corpos cetônicos é responsável pela queda acentuada do pH sanguíneo, que acarretará conseqüências danosas ao equilíbrio ácido-básico, podendo levar, inclusive, o paciente a morte, associado a outras complicações clínicas envolvidas no processo. 
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4- Tipos
Por diabetes do tipo I, entende-se a manifestação clínica do diabetes mellitus onde, por um mecanismos variados, as células beta do pâncreas são danificadas e a produção de insulina diminui consideravelmente ou cessa. Como conseqüência, a glicose não penetra na célula, levando à hiperglicemia e todos os efeitos derivados a este fato, que compõem a fisiopatologia clássica da doença, obrigando o paciente a tornar-se insulinodependente. O diabetes tipo I aparece, na maioria das vezes, em pessoas jovens (menores de 35 anos), com deficiência total ou quase total da insulina produzida pelo pâncreas 
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O diabetes mellitus do tipo II ocorre mais freqüentemente em pessoas maiores de quarenta anos, com o pâncreas produzindo certa quantidade de insulina, não suficientemente ativa em nível celular. Nesse tipo de diabetes, a principal disfunção reside nos receptores insulínicos celulares, que não têm o número, a forma e o tamanho adequadas para que a insulina possa agir sobre elas, permitindo a penetração da glicose. Os pacientes apresentam excesso de glicose no sangue (hiperglicemia) mas os níveis de insulina podem estar normais ou mesmo aumentados, fazendo com que, de modo contrário ao que acontece no diabetes tipo I, geralmente não se faça necessário o uso habitual de insulina exógena. 
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5- Complicações Clínicas
São de dois tipos: as agudas (que se manifestam em um curto espaço de tempo, podendo, se não cuidadas com presteza, causar risco à vida do paciente) e as crônicas (alterações patológicas nos sistema circulatório e nervoso)
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6- Tratamento
Formas de Tratamento O tratamento do Diabetes tipos 1 e 2 inclui as seguintes estratégias: Educação de Modificação do Estilo de Vida que se baseiam em: - Reorganização dos hábitos alimentares (alimentação equilibrada e orientada por nutricionista); - Atividade física; - Tratamento medicamentoso (insulina e/ou hipoglicemiante oral)

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