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Simulado: CCJ0107_SM_201702120848 V.1 Aluno(a): Desempenho: 0,4 de 0,5 1a Questão (Ref.: 201702792370) Pontos: 0,1 / 0,1 O conceito de estado de natureza tem a função de explicar a situação pré-social na qual os indivíduos existem isoladamente e do qual partem para a formação do Estado. Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a fruição do mesmo é muito incerta e está constantemente exposta à invasão de terceiros porque, sendo todos reis tanto quanto ele, todo homem igual a ele, e na maior parte pouco observadores da equidade e da justiça, a fruição da propriedade que possui nesse estado é muito insegura, muito arriscada. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de ¿propriedade¿. LOCKE, J. Segundo Tratado Sobre o Governo, São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 82. Considerando as ideias de Locke expostas no texto acima, assinale a alternativa correta. No estado de natureza, o homem é livre, mas, desigual. A propriedade surge com a criação da sociedade. Devido à insegurança, os homens optam por viver sem direitos. A efetivação do direito de propriedade requer um poder absoluto. O direito de propriedade é compatível com a sociedade. 2a Questão (Ref.: 201702733741) Pontos: 0,1 / 0,1 Para esta questão, considere o texto abaixo: A Constituição Federal vigente estabelece em seu Art.5º, inciso XXII, o direito fundamental à propriedade privada. ¿é garantido o direito de propriedade;¿ (Brasil, 1988). E conforme o Art. 60, § 4º do mesmo documento, ¿Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: o inciso IV cita "os direitos e garantias individuais" (Brasil, 1988). Aí se encaixa o direito de propriedade, isso significa que, enquanto a atual Constituição se manter em vigência, será impossível a supressão desse direito. (http://www.jurisway.org.br/) A propriedade privada é um instituto foco de conflitos e disputas sócio-econômicas, o que desestabiliza as relações jurídico-sociais, tanto entre os particulares, como entre esses e o Estado. A cobrança da sociedade sobre este último é crescente a cada momento histórico, a qual se apresenta, atualmente, como um desequilíbrio latente no meio social. O Direito, por sua vez, passa a buscar meios para a proteção desse direito concomitantemente a tentativa de pacificar as questões atinentes aos seus efeitos, no sentido de superar as violentas especulações a respeito de sua amplitude. (Thainá Lima Bittencourt De Castro) Três grandes pensadores modernos marcaram a reflexão sobre a questão da liberdade e da propriedade privada: Hobbes, Locke e Rousseau. Sobre a propriedade privada na perspectiva desses contratualistas, é correto afirmar que: (ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA INCORRETA) No entendimento de John Locke (2003), sendo os homens por natureza todos livres, e iguais e independentes, ninguém pode ser expulso de sua propriedade e submetido ao poder político de outrem sem dar consentimento. Assim como John Locke, Rousseau compreende a propriedade como fruto do trabalho do homem; considera o trabalho como processo de integração do gênero humano. Para Hobbes, a propriedade privada não existia no Estado de natureza, onde todos têm direito a "tudo", mas, na verdade, "ninguém" tem direito a nada. Ou seja, no estado de natureza, a propriedade privada seria sempre fonte de discórdia e conflito, pois, não havendo um governo soberano, ela estaria sendo sempre disputada pela força. Segundo Rousseau, quando a propriedade privada apareceu na sociedade, ela criou uma divisão imediata entre aqueles que tinham propriedade e aqueles que não tinham. De acordo com Rousseau, o advento da propriedade privada foi responsável pela divisão e desigualdade que existe na sociedade. Segundo John Locke, para um homem que obtém sua propriedade privada anexando-lhe algo que lhe pertencia (o trabalho), ninguém tem direito sobre, e ninguém pode, sem causar dano, tirar dele. 3a Questão (Ref.: 201702747228) Pontos: 0,1 / 0,1 No campo do discurso político, a persuasão política possui um duplo papel. Marque a alternativa que os define. o papel de subtrair o que há de melhor no imaginário popular. os papeis de convencer e de ludibriar o ouvinte com as maiores mentiras. o papel de representar e de ser o fiador do bem-estar social. o papel de compor a máxima mentira e convencer pessoas simples. o papel de ser a representante do engodo e da dissimulação. 4a Questão (Ref.: 201702775973) Pontos: 0,0 / 0,1 Assinale as alternativas corretas: 4. Legalidade: regras mais ou menos permanentes e válidas, sejam ou não obra da razão, que possam abrigar os indivíduos de uma conduta arbitrária e imprevisível dos governantes. 3. Legitimidade: regra, em virtude da qual, se julga que um poder deve ou não ser obedecido. 2. Autoridade ou poder de direito: é o direito estabelecido para tomar decisões e ordenar ações de outrem, a legitimação do poder através da incorporação de um conteúdo jurídico/moral, ou seja, normas ritualizadas nos costumes ou codificadas no direito. 5. A única sociedade em que a autoridade se origina sem formalidades é a família natural. A autoridade pertence ao casal que a constitui. O primeiro pacto social é a família. 1. O poder coercitivo é utilizado para se conseguir o que quer com base em: ameaças e punições; 5a Questão (Ref.: 201702793126) Pontos: 0,1 / 0,1 Quanto às teorias das formas de governo e da soberania, assinale a opção correta: Para Montesquieu, três são as formas de governo: monarquia, aristocracia e política ou timocracia, que se degeneram por meio da tirania, da oligarquia e da democracia, respectivamente. Para Aristóteles, os governos são republicano - no qual todo o povo, ou pelo menos uma parte dele, detém o poder supremo -; monárquico - em que um só pessoa governa -; e despótico - em que um só arrasta tudo e todos com sua vontade e seus caprichos, sem leis ou freios. Para Maquiavel, as formas de governo são os principados, as repúblicas e as democracias. Jean Bodin passou para a história do pensamento político como teórico da soberania. Como para ele soberania significa poder supremo, o soberano não estaria submetido a qualquer regra, salvo as leis naturais, as divinas e o direito privado. Para Hobbes, o poder soberano deve ser dividido, pois a melhor forma de governo seria a do governo misto.
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