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DIREITO CIVIL: NPC 2 1. CONDOMÍNIO OU COMPROPRIEDADE Condomínio ou compropriedade consiste em uma forma anormal de propriedade, ao passo que o sujeito do direito não equivale a um único indivíduo que o exerça com exclusão dos demais, mas por pelo menos dois seres que exercem o direito sobre a coisa de forma simultânea. Art. 1.314. Cada condômino pode usar da coisa conforme sua destinação, sobre ela exercer todos os direitos compatíveis com a indivisão, reivindicá-la de terceiro, defender a sua posse e alhear a respectiva parte ideal, ou gravá-la. Parágrafo único. Nenhum dos condôminos pode alterar a destinação da coisa comum, nem dar posse, uso ou gozo dela a estranhos, sem o consenso dos outros. Com efeito, ressalta-se que ambos os condôminos serão tidos por proprietários plenos da coisa, contudo, tem seus direitos limitados na proporção quantitativa inerente aos demais consortes. Além disso, deverão concorrer para a manutenção e preservação da coisa de forma equivalente ao seu quinhão condominial. 2. DA CLASSIFICAÇÃO DO OBJETO A classificação do objeto se perfaz mediante a apreciação da quota do objeto em que recaí a qualidade condominial, isto é, apreciada a totalidade do bem, será determinado qual o percentual em que se encontra o condomínio. Surge, neste cenário, duas classificações possíveis, a saber: a. Universal: Será universal quando o condomínio recair sobre a totalidade dos bens, incluindo frutos e rendimentos; b. Particular: Será tido por particular quando somente uma parte do bem for afetado pelo condomínio Ademais, poderá o condomínio ser qualificado de duas formas atinentes à sua capacidade de divisão, isto é: a. “Pro Diviso”: Significa dizer que este tipo de condomínio é passível de divisão. Tal conceituação atua de forma significativa na temática da extinção condominial; b. “Pro Indiviso”: Difere do pro diviso por se tratar de um condomínio que não admite secção sem perda de valor, função ou utilidade da coisa. 3. DAS FORMAS DE ORIGEM Pode o condomínio surgir de três formas distintas, com características peculiares e referente à vontade das partes ou por imposição legal para a formação condominial. a. Voluntária: Ocorre quando, por vontade dos consortes, há a formação do condomínio. Situação em que um determinado bem poderá ser usado e gozado por todos os condôminos; b. Eventual ou Incidental: Incorre nessa formação quando o condomínio se forma por causas alheias aos anseios dos consortes, como, por exemplo, na herança de coisa indivisível; c. Legal, Forçado, Impositivo, Coativo ou obrigatório: Será coativo quando o ânimo para a criação do condomínio derivar de imposição legal. 4. DA NECESSIDADE A necessidade de manutenção do instituto do condomínio será feita em consonância com os anseios particulares, por determinação legal ou em virtude de o bem se tratar algo que a secção importaria na perda de valor, finalidade ou função. a. Transitório ou Ordinário: Oriundo ou não da convenção entre as partes, pode, comodamente, ainda que vigore durante determinado lapso temporal, cessar sem perda de função, finalidade ou valor. b. Permanente ou Coativo: Sua validade se perfaz mediante a necessidade absoluta de ser mantido o bem em condomínio, dada a natureza especifica da propriedade ou a determinação legal que embasou sua instituição. 5. CLASSIFICAÇÃO CONFORME A LEG. BRASILEIRA: VERTICAL E HORIZONTAL A legislação brasileira faz uso de uma metodologia peculiar para diferenciar a qualidade de condomínio vertical x horizontal. Isto é, para o normamento pátrio, o fator que deve ser apreciado faz menção ao plano em que se deu por dividida a edificação. Por esse motivo, surge a figura do Condomínio Vertical e do Condomínio Horizontal O condomínio vertical faz menção àquelas situações em que há a presença de parede e meia, sendo este o condomínio entre os indivíduos. Não pode este, por sua vez, ser extinto, somente em dois casos específicos: Destruição do bem condominial ou por força de confusão, isto é, quando ambas propriedades passam a integrar patrimônio de uma única pessoa, situação em que não haverá mais condomínio em virtude de a parede e meia, por exemplo, pertencer a só uma pessoa. Confusão O bem passa a pertencer exclusivamente a “A” A A A B Enquanto isso, o condomínio horizontal, também conhecido por edílico, faz menção ao que ocorre nos prédios, por exemplo. Neste cenário, surgirão unidades autônomas, sobrepostas, cuja separação se dará pelo plano horizontal. 6. EXTINÇÃO DO CONDOMÍNIO Neste tópico faz-se mister a lembrança do que significa o condomínio pro indiviso x pro diviso, pois a extinção condominial está intimamente ligada à capacidade de seccionar o bem sem a perda de valor, função ou utilidade. Em sendo pro diviso, o bem comum aos consortes será seccionado, cada um dos condôminos terá o seu quinhão de forma livre, podendo exercer todos os direitos ao bem inerente sem nenhuma ressalva em detrimento de outrem. Em sendo pro indiviso, não poderá o bem ser repartido. Desse modo, importará na alienação do bem comum para que se faça cessar o regime condominial. Além disso, poderá o condomínio ser desfeito de forma eventual, incorre nessa forma quando há homologação da partilha dos bens do inventário, havendo a divisão especifica dos bens em condomínio. a. Voluntária ou ConvencionaL i. Amigável 1. Extrajudicialmente TODOS os envolvidos devem ser maiores de idade e capazes; 2. Judicialmente Ocorrerá quando um dos consortes for incapaz ou menor de idade. Neste cenário, observará o Juiz se os interesses destes estarão sendo respeitados. ii. Litigioso Ocorrerá quando não houver convenção entre as partes para a divisão do bem. Logo, deverá o interessado em fazer cessar o condomínio procurar a tutela jurisdicional e ingressão com ação de extinção de condomínio. Eis a divisão no plano horizontal de uma unidade autônoma para outra. Sendo, por esse motivo qualificada como condomínio horizontal. 2. DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONDÔMINOS DIREITO DOS CONDÔMINOS Todos os consortes possuem direitos frente ao bem comum. Desse modo, são direitos: a. Usar o bem de forma livre e ampla, devendo respeitar a finalidade da coisa, bem como a destinação e as limitações impostas pela maioria dos condôminos. b. Pode o condômino alienar seu quinhão referente ao bem pro indiviso, contudo, deve, de forma inicial, respeitar os interesses dos demais consortes, oferencendo sua quota primeiramente a estes; c. Direito de sequela, isto é, possui “ius persequendi”. Significa dizer que o condômino pode perseguir e reivindicar o bem de que o detenha de forma arbitrária; d. Tomar todas as medidas cabíveis contra o condômino que desrespeito as convenções impostas. DEVERES DO CONDÔMINO Assim como possui direitos, não pode o condômino estar em débito com seus deveres. Desse modo, são deveres: a. Contribuir com o pagamento das despesas de acordo com o seu quinhão; b. Não alterar a finalidade ou eventuais áreas comuns sem autorização dos demais condôminos c. Ressarcir os demais condôminos por frutos captados do condomínio; d. Responder de forma individual por dívidas contraídas em nome do condomínio que extrapolem os poderes do condomínio; e. O condômino não pode, sob nenhuma hipótese, dar uso ou fruição de bem comum a terceiros sem autorização dos demais; TAPUMES E CONDOMINIO EDÍLICO Os tapumes funcionam, normalmente, como caráter limitantedas propriedades, sendo qualificada como simples caso funcione meramente como caráter limitante entre propriedades Enquanto isso, será qualificado como especial quando for utilizado para impedir atentado contra o direito de vizinhança. Como, por exemplo os objetos da ação de dano infecto, isto é, saúde, sossego e segurança. Como previamente estabelecido, o condomínio edílico é tipo horizontal em virtude da sua divisão em lâminas. Neste cenário, abordam tal temática duas diferentes figuras legislativas: 5481/28 1º Lei que tratou do condomínio em edifícios; 4591/64 Substitui a primeira lei, atualizando e complementando-a. A lei determina a necessidade da nomeação de um síndico, a fim de que este seja o responsável por responder sobre os direitos e deveres dos condôminos. Tal espécie de condomínio pode surgir por destinação do proprietário no caso de alienação, disposição de ultima vontade ou por incorporação imobiliária (compra na planta) QUANTO A DURAÇÃO DO CONDOMÍNIO EDÍLICO Tal espécie condominial decorre de uma natureza coativa, isto é, não é possível desfazê-lo, ressalvada apenas duas hipóteses: a. Particular compra todo o edifício; b. Destruição do edifício. Nesta opção é de vital importância ressaltar que o condomínio predial é cessado, contudo, os indivíduos têm direito a um quinhão ideal referente ao solo em que o edifício era construído, formando, dessa forma, um novo condomínio. OBS.: Via de regra, os consortes irão arcar com as despesas para a manutenção do condomínio de forma relacionada com o quinhão pertencente. Todavia, por convenção dos indivíduos, tal dinâmica poderá ser alterada, uniformizando as contribuições independentemente da sua quota proporcional. DA CONVENÇÃO CONDOMINIAL - ART. 9º, LEI 4591 C/C ART. 1333, CC/02 Apreciada a temática por lei esparsa e previsto no Código Civil de 2002, a convenção de condomínio consiste em documento que irá dispor sobre as regras de convívio, a fim de harmonizar as relações existentes entre os diferentes condôminos. FRENTE 2 – POSSE POSSE – CONCEITO Como os direitos reais são aqueles previstos na redação do art.1225, CC/02, a posse não será tratada como um direito, mas sim como um fato. Desse modo, diz-se que a posse é uma derivação direta e, por conseguinte, exteriorização da propriedade. Na dinâmica dos Direitos Reais, há uma presunção absoluta que relaciona o proprietário com o possuidor, mas tal característica pode não ser verídica, ao passo que o proprietário poderá ser classificado como possuidor indireto e determinado terceiro ter como seu determinado bem, figurando como possuidor direto da coisa. Caio Mario da Silva Pereira discorre sobre o conceito de posse, a saber: “Posse é uma situação de fato em que uma pessoa, independentemente de ser proprietário, exerce sobre uma coisa poderes ostensivos, conservando-a e defendendo-a” TEORIA DA POSSE Ao discorrer sobre a natureza jurídica da posse, é possível encontrar duas correntes doutrinárias que divergem significativamente no tocante à produção de efeitos, a saber: a. Teoria Clássica: Situação de Fato – A posse é uma situação de fato, não sendo encara como um direito, isto é, está ligada intimamente à propriedade da coisa. b. Teoria de Savigny – É uma situação de fato, mas produz efeitos inerente a criação de determinados direitos, divergindo neste aspecto da teoria clássica. Doutrinariamente disposta, a teoria da posse faz menção a características subjetivas e objetivas e, neste cenário, surgem dois teóricos importantes com ideias contrapostas, são eles. Savigny e Ihering, aquele irá atuar de forma a consolidar a teoria subjetiva, enquanto o segundo irá preconizar a teoria em sua forma objetiva. Para Savigny, em sua doutrina subjetiva, para ser possuidor, é necessário a posse direta e o exercício de poderes ostensivos sobre o bem. Neste cenário, somente Heitor seria qualificado como possuidor. Portanto, Savigny exige a presença de CORPUS, ou seja, a exteriorização de um dos direitos da propriedade, atrelada ao que se denomina por ANIMUS DOMINI, isto é, ter o objeto como seu e, na ausência do segundo, estaremos diante da figura da detenção Para Ihering, enquanto isso, resta como possuidor qualquer pessoa que possua vínculo, independentemente de como a posse da res se dá, seja de forma direta, seja de forma indireta. Neste contexto, todos os indivíduos esquematizados acima serão João Antonio Ricardo Flávio Heitor Nu Proprietário Usufrutuário Comodatário Sublocatário Locatário possuidores da coisa, ainda que somente Heitor figure de forma a ser classificado como possuidor direto e, ainda segundo o doutrinador, em razão da difícil comprovação da característica subjetiva, somente se fará conveniente a apreciação da característica objetiva. Para tanto, tal conceito é aplicado no normamento jurídico brasileiro, de forma a consolidar o entendimento objetivo do instituto da posse, bem como dispõe o art. 1196, CC/02: “Art. 1.196 - Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. ” POSSE – CLASSIFICAÇÃO JURÍDICA Consiste em posse civil ou jurídica aquele direito possessório que é adquirido por força de lei e, neste sentido, surgem as principais figuras a. Ad usucapionem; b. Ad interdicta. No caso da Ad Usucapionem faz menção a capacidade de adquirir domínio em virtude do exercício aparente de uns atributos da propriedade, isto é, comportar-se como se fosse o dono do bem e exteriorizar um dos atributos da propriedade. Nesta esteira, cumpre salientar que o instituto da usucapião muito se relaciona com a teoria subjetiva de Savigny, pois para que seja cabível tal instituto se faz necessário a presença de animus domini e do corpus. Logo, insta evidenciar que a teoria subjetiva não fora afastada de forma absoluta do normamento pátrio, ainda que objetivamente seja acolhido os ensinamentos de Ihering. Enquanto isso, a figura da “ad interdicta” se relaciona com a capacidade de defender o bem, seja de forma direta (art.1210, §1º, CC/02), mediante o desforço incontinenti, seja de forma indireta, por meio das ações possessórias. POSSE – AÇÕES POSSESSÓRIAS a. Reintegração de posse – O indivíduo perdeu a posse por força de esbulho e irá restaurá-la com a ação supra. b. Manutenção de posse – O ser tem a posse, mas a detém de forma turbada; c. Interdito Proibitório – O indivíduo tem a posse, mas está em vias de perde-la; d. Imissão de Posse: O indivíduo nunca foi possuidor da coisa, mas tem por objetivo possuí-la. Ex.: Casa comprada em leilão em que os antigos moradores se recusam a desocupar. POSSE – JUSTA X INJUSTA - ART. 1200, CC A posse será efetivamente justa quando não houver violência, clandestinidade e/ou precariedade. Neste contexto, cabe a distinção dos fatores previamente mencionados: a. Posse Violenta – Será violenta a posse que for equiparada ao roubo, ou seja, utilização de violência ou grave ameaça como meio para a obtenção da coisa. Insta evidenciar que somente este vício da posse poderá ser convalidado com o tempo, sendo vedada aos demais. Ex.: Esbulho. b. Posse Clandestina – Será clandestina a posse que for equiparada ao furto, isto é, aquela que for estabelecida sem que ninguém perceba, realizada às ocultas. TAL FIGURA NÃO SE CONFUNDE COM A USUCAPIÃO, POIS TAL INSTITUTO PRECONIZA A PUBLICIDADE DO ATO, FATO QUE NÃO OCORRE NA POSSE CLANDESTINA!!!!! c. Posse Precária – Será precária a posse que se efetivar mediante abuso de confiança, ou seja, quando o indivíduo recebe a coisa com dever derestituí-la, mas não o faz. Ex.: Depositário Infiel BOA X MÁ-FÉ Diz-se que enquanto perdurar a violência ou a clandestinidade não haverá produção de efeito Cessada tais atos, será possível a indução à posse, bem como a aquisição. A posse precária não será convalidada sob nenhuma hipótese, logo, jamais será tida por justa. DO JUSTO TÍTULO – ART. 1201, CC/02 Consiste em justo título documento probante que seria hábil para a transmissão domínio ou posse de determinado coisa, caso não houvesse determinado vínculo impeditivo que obstasse para tal transmissão. Frisa-se que a presença de justo título não concede a propriedade, mas sim o registro. COMPOSSE – ART. 1199, CC/02 Ocorre quando duas ou mais pessoas exercem a posse sobre determinada coisa. Tal figura é admita em todos os cenários que for possível o instituto do condomínio. Além disso, caso haja ação judicial que o objeto da demanda for bem em composse, deverá figurar no polo passivo da ação todos aqueles que atuam ostensivamente na posse, formando um litisconsórcio necessário. QUASE POSSE – ART.1208, 1º PARTE, CC/02 Ocorre quando o titular do imóvel dominante ingressa no imóvel serviente para beneficiar o seu próprio bem, mediante expressa autorização daquele que exerce poderes no imóvel que serviente. ACESSIO POSSESIONIS – ART.1206, CC/02 Ocorrerá quando houver cessão de posse contínua e ininterrupta, transferida de forma inter vivos. Tal fenômeno permite a soma do prazo de posse para fins de usucapião SUCESSIO POSSESSIONIS – ART.1207, CC/02 A posse também poderá ser alvo de direito sucessório, permitindo-se a continuidade possessória e, por conseguinte, soma de prazos de posses subsequentes ininterruptas para fins de usucapião. 2. DOS EFEITOS DA POSSE Com o fenômeno da posse, o possuidor passará a gozar de direitos para a manutenção da mesma, sendo estes divididos em puros e impuros. Puros Consiste no direito inerente à manutenção da coisa, intrinsicamente ligado a capacidade de atuar para que seja restituído no caso de esbulho, turbação ou qualquer outro tipo de perturbação à exteriorização de tal direito. Estes efeitos residem na autotutela ou até mesmo na busca pela tutela jurisdicional para que seja assegurado os direitos inerentes à posse. Impuros Os efeitos impuros estarão vinculados ao que se refere ao Direito dos Frutos. Neste contexto, há de se evidenciar características importantes quanto a estes frutos. a. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos. b. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação. c. Os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos, logo que são separados; os civis reputam-se percebidos dia por dia. d. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio. Fruto Natural Independe da mão humana para que surja o fruto. Fruto Industrial Dependerá da manipulação humana para fazer surgir o fruto. Fruto Civil Quando o bem principal é cedido à outrem e em contraprestação há a remuneração pelo uso do bem. Poderão os frutos serem classificados segundo uma segunda forma, possuindo 3 subclassificações, a saber: a. Pendente O ciclo do fruto já se encontra terminado e, neste momento, poderá ser separado do principal, no entanto, tal afastamento não foi realizado. b. Percipiente Significa uma expectativa, pois a antecipação da separação do fruto junto ao bem principal incidirá na perda do fruto. Logo, diz-se que aquele ainda se encontra em vias de formação; c. Percebido O fruto já completou seu ciclo e a separação do acessório em detrimento ao principal já ocorreu. Tal conceituação se divide em mais outras duas subclassificações, vejamos: i. Consumidos A finalidade do fruto já foi aplicada; ii. Estante Fruto que ainda não teve sua finalidade aplicada. 3. DA PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA – ART.1361 ~ 1368 Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor. Neste contexto, é de vital importância designar as nomenclaturas condizentes com tal instituto, a saber: Credor = Fiduciário; Devedor = Fiduciante; O fiduciário (credor) transfere a propriedade na certeza de que o fiduciante (devedor) irá adimplir a obrigação. O credor estará figurando como proprietário resolúvel, isto é, deixa de ser plena para ser respaldada por uma cláusula resolutiva que limite seus direitos frente ao objeto. OBS.: Somente poderá o devedor passar o débito mediante aprovação do credor. Contando com a anuência, realizará o fenômeno jurídico da cessão de débito ou assunção de dívida. DA ALIENAÇÃO FIDUCIARIA Em se tratando
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