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Avaliação Estudos Disciplinares VII

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Curso Estudos Disciplinares VII 
Teste Avaliação I 
Status Completada 
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos 
 Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
(Enade 2007) Leia o excerto a seguir: 
Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um 
pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho mui respeitosamente 
solicitar-lhe o empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para fins de 
consulta escolar.” 
 
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, 
calçando sapatos de verniz. 
 
 
 Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto a seguir: 
 
Quem tem o direito de falar? 
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma 
astuta de silenciamento. 
 
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela 
não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens 
devem circular, como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma questão 
central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão suficiente de todos os 
fenômenos internos ao campo que nomeamos "política". Na verdade, a política é 
também uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar 
vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 
 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes 
de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, 
sinto e percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o 
que faz parte e o que está excluído do meu mundo. 
 
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação 
de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que 
invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. 
 
Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram 
publicar a foto. Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma 
coisa: "parem de nos mostrar o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de 
nosso discurso". 
 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma 
certa zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a 
humanização bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. 
Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. Toda verdadeira luta política 
é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o 
fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a 
suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos 
refugiados. 
 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos 
 
como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é 
invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, 
qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de 
ressentimento. 
 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem 
direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por 
grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, 
mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros). 
 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será 
a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz 
das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode 
parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem 
sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e 
por aí vai. 
 
No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais 
atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a 
acreditar que negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres 
devem apenas falar dos problemas das mulheres. 
 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos 
são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. 
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito 
limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma 
de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha 
identidade na narrativa do meu sofrimento. 
 
Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que 
agora codificada como região setorizada do espaço comum. Ser um sujeito político é 
conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar 
qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte 
de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos 
mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos. 
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um. 
 
Disponível em <goo.gl/oWm9nF>. 
Acesso em 13 jun. 2016. 
 
Leia as afirmações a seguir: 
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um 
regime autoritário, não democrático. 
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos 
minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. 
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa 
como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, 
por isso, gerou conflitos políticos. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: e. 
Nenhuma alternativa é correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
 (Enade 2011). Leia o excerto a seguir: 
A definição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é a que procura 
atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações 
futuras. O mundo assiste a um questionamento crescente de paradigmas 
estabelecidos na economia e também na cultura política. A crise ambiental no planeta, 
quando traduzida na mudança climática, é uma ameaça real ao pleno 
desenvolvimento das potencialidades dos países. O Brasil está em uma posição 
privilegiada para enfrentar os enormes desafios que se acumulam. Abriga elementos 
fundamentais para o desenvolvimento: parte significativa da biodiversidade e da água 
doce existentes no planeta; grande extensão de terras cultiváveis; diversidade étnica e 
cultural e rica variedade de reservas naturais. O campo do desenvolvimento 
sustentável pode ser conceitualmente dividido em 3 componentes: sustentabilidade 
ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica. 
 
Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável pressupõe: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
 a redefinição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-
benefício que reflitam os efeitos socioeconômicos e os valores reais 
do consumo e da preservação. 
 
 
 Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
 Leia o texto a seguir: 
 
Tá lá mais um corpo estendido no chão 
Flavio Moura 
 
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto 
Muniz Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. De acordo com a ordem de 
soltura, o assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro 
“bruscamente”. E ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de 
“populares insatisfeitos com a polícia no local”. 
 
O tumulto, no entender da juíza,justifica a necessidade de o policial “então encontrar-
se armado”. O vídeo circulou por todo canto. O policial aponta por três minutos a arma 
em todas as direções. As pessoas em volta gritam “baixa a arma!”, enquanto dois 
colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua no chão. 
 
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu 
pra cima e a situação se criou. 
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao 
redor. Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para 
ser executado. 
 
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. 
Isso às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo. Não 
chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da figura é Eliana Cassales Tosi de 
Melo e ela faz parte da 5a Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A 
lógica peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente 
queria manter preso o manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em 
manifestação durante a Copa do Mundo, por considerá-lo “esquerda caviar”. 
 
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da 
declaração tosca do prefeito, “foi um ato isolado”, aos indignados de plantão das redes 
sociais, tudo se passou como se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros. 
 
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de 
 
junho do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma 
vitrine de loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O 
governo estadual corria o risco de ser deposto. 
 
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de 
junho de 2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e 
pela maioria da população. Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos 
por balas de borracha, o cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos 
manifestantes e a classe média ganhou as ruas em defesa do direito de protestar. 
 
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz, 
organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário “Junho”, produzido pela TV 
Folha e bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala de 
borracha? Se lá no meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda 
estavam vivos”. 
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos 
Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas. 
 
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes 
maior que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da 
corporação, esse posto agora parece ser ocupado por São Paulo. Na véspera do 
assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num campo de 
guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes 
de um prédio vazio. 
 
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas 
regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista. O 
governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas 
eleições. E o prefeito, que não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia 
retificar sua frase infeliz. 
 
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado. 
 
Disponível em <https://goo.gl/rvlYxd>. 
Acesso em 7 nov. 2014. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, afirmando que as pessoas 
não se mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres. 
II. O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os 
moradores de periferia geralmente não ganha grande repercussão na mídia e não 
estimula protestos populares. 
III. O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre 
ambulantes e policiais, espalhando violência pela cidade. 
IV. O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva 
diante de manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição. 
 
Está correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: e. 
 II. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
 Leia o texto a seguir: 
 
Energia solar contra a escuridão do Amazonas: 
Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade 
Heriberto Araújo – 08 maio 2016. 
 
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a 
pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva 
natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don‘t 
Sleep, There are Snakes (Não durma, há serpentes, sem tradução para o português). 
Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas 
profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios — únicas vias de 
comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e 
administrado a conta-gotas. 
“No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de 
qualidade”, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento 
Sustentável Mamirauá. “A enorme área da floresta torna inviável a criação de uma 
rede de distribuição, e os povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 
da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora 
acaba tudo: luz, refrigeração e lazer”, relata do município amazônico de Tefé. 
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por 
meio de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e 
camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares 
Brito. 
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema flutuante, sobre 
boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio 
da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O 
fornecimento da água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis 
permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos 
quisessem sem que seus pais fiquem com medo que um jacaré lhes tire a vida na 
escuridão das margens. 
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir 
que elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses 
produtos dificilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente 
conservados”, diz Soares Brito. 
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa 
região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no 
Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de 
eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança 
pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena fábrica – prevista para abril – com 
três congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a 
polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados a horas de barco do povoado, 
como Manaus. 
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima 
década, após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela 
primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, 
trará consequências principalmente para os grandes centros urbanos. 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a 
excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% 
da eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agoraprosumidores, neologismo que reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar a 
geração de eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua 
demanda. 
“Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade 
brasileira pode participar diretamente da criação de uma nova matriz energética”, diz 
Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica 
(Absolar). 
As regras aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permitem, 
 
segundo Sauaia, “a geração compartilhada de energia solar entre vários clientes, que 
podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim como a conexão 
de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede elétrica para 
abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o que é consumido, e vice-
versa”. 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências 
do país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da 
demanda dos domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira 
menos exposta à irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais 
energia que a região mais favorecida na Alemanha, país que já gera cerca de 7% de 
sua eletricidade com placas fotovoltaicas. 
 
Disponível em <https://goo.gl/xzTS3i>. 
Acesso em 10 jun. 2016. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor 
produza 30% da sua demanda, tornando-se proconsumidor. 
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as 
residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã 
em 18%. 
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da 
Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia 
elétrica de qualidade. 
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, 
por isso, a energia solar é uma boa alternativa. 
 
Assinale a alternativa correta: 
Resposta Selecionada: c. 
Apenas a afirmativa III é correta. 
 
 
 Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto a seguir: 
 
Energia eólica no Brasil 
 
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas 
barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, 
que devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, 
ressaltou a necessidade urgente do país em diversificar suas fontes de energia. 
 
[...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de 
Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às 
Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras 
fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas 
(PCHs). [...] Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil 
aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1000MW em 2011 (quantidade suficiente 
para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências). 
 
[...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de 
Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para 
gerar cerca de 140GW. 
 
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, 
coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em 
que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma 
grande fonte suplementar à energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia 
elétrica do país. 
 
 
Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográficas fechando ou 
minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São 
Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa 
pluviosidade e a distribuição geográfica dos recursos hídricos existentes no país. 
 
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. 
No entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de 
energia. 
 
Disponível em < https://goo.gl/zGP0ZM> 
Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações) 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à 
demanda de cidades com até 400 mil habitantes. 
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico 
do país. 
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%. 
 
Assim: 
 
Resposta Selecionada: b. 
Apenas a afirmativa II está correta. 
 
 
 Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto a seguir: 
 
O que Portugal tem a ver com o Brasil 
Alexandra Lucas Coelho 
 
Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me uma 
alemã, conhecedora profissional de Portugal e Brasil. Estávamos na Alemanha, o 
Brasil temia uma guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta a casa, continuo a pensar 
na observação desta veterana, que nada tinha de provocadora, era só vontade de 
entender. Mas é impossível ignorar o que se tem manifestado em Portugal de 
equívoco face ao Brasil ao longo destes dias. 
Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização 
encerrou-se, chega de falar dele, é passado. Penso o contrário, que mal começamos, 
que é presente, e a atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe das 
estruturas brasileiras, como pelo que revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e 
sobre si mesmo. 
Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de 
independência. Se alguém acredita que o tempo da independência poderia já ter 
curado o tempo da ocupação, precisa de voltar à história luso-brasileira, porque o 
alcance da violência vai longe, e em muitas direções. 
Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem entre São 
Paulo e o Nordeste, nos milhões que ainda moram em favelas na relação Casa-
Grande & Senzala das elites com os empregados, na violência da polícia que continua 
a ser militar, no desmando oligárquico dos que controlam aparelhos e estados, no 
saque catastrófico da natureza, na traição aos grupos indígenas, na evangelização 
dos pobres, radicalizando o conservadorismo num país onde se morre de aborto. Não 
é elenco para uma crônica, tem sido e será para muitas, livros, bibliotecas. 
O lulismo fez coisas importantes contra parte dessa herança (nas desigualdades mais 
urgentes, na cultura), não fez o suficiente contra boa parte disto (na educação, na 
saúde, na polícia), fez coisas que pioraram isto (um capitalismo com consequências 
devastadoras no ambiente e nas questões indígenas) e historicamente produziu uma 
geração que o critica e supera pela esquerda num caldo inédito de periferias 
politicamente empoderadas e uma nova faixa politizada vinda da elite. 
 
A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da 
colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana. Os portugueses 
não inventaram a escravatura, mas inauguraram o tráfico em grande escala. Dos 12 
milhões de indivíduos que as potências europeias deportaram de África até ao século 
XVIII, 5,8 milhões foram traficados por Portugal. Isto significa 47 por cento, ou seja, 
quase metade do tráfico foi assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a 
sustentar a colonização do Brasil. 
A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma 
portuguesa de a praticar foi secundada por ingleses, espanhóis, franceses, 
holandeses, sim. Mas a Portugal coube esta iniciativa: deportação em massa, para 
nela assentar a exploração brutal de um território gigante,à custa do qual um território 
minúsculo viveu, como toda uma bibliografia tem mostrado de forma cada vez mais 
desassombrada. 
Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos 
portugueses faça ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos africanos como os 
judeus mortos no Holocausto, com a ajuda teológica e logística da Igreja Católica, 
depois de ter levado ao extermínio de ninguém sabe quantos índios, provavelmente 
não menos de um milhão. 
 
Com base no texto, assinale a alternativa correta: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, 
tiveram origem no sistema português de colonização do Brasil, cujos 
reflexos são sentidos até hoje. 
 
 
 Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto a seguir: 
Criminologia – Eduardo Galeano 
 
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. 
A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada 
minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem nos 
noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos andam 
soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção de 
prisões é o plano de habitação que os pobres merecem. 
Disponível em <https://goo.gl/M8eQmt>. 
Acesso em 24 ago. 2016. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas: 
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte 
de milhões de cidadãos. 
II. Quando o autor afirma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema 
prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por 
estripar multidões. 
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não 
podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há 
culpados. 
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e 
defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. 
Está correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: b. 
 I. 
 
 
 
 
 
 
 
 Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
 Leia o texto a seguir: 
 
São Paulo, a capital mundial do grafite 
 
A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus 
a céu aberto de arte urbana do mundo. Quando estiver andando por São Paulo, olhe 
para cima. Ou para os lados. Não importa muito se está caminhando por um bairro de 
classe média ou pela periferia. Há uma característica comum às diferentes regiões da 
maior cidade mais populosa da América Latina: os grafites e pichações, que vêm 
tomando conta dos muros nos mais de 1.500 quilômetros quadrados da área de 
extensão, estão transformando São Paulo na capital mundial do grafite. 
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a 
opinião de que São Paulo é uma cidade cinza, e o grafite insere cor a esse cenário. "O 
grafite é uma manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você 
goste ou não. Ele se impõe", dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais 
conhecidos como Os Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, 
pelos trabalhos que misturam certo realismo fantástico com personagens bem 
característicos, sempre com cores e figuras geométricas parecidas. 
Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na 
zona sul da capital paulista. "A arte não é para você gostar, é para você refletir e 
pensar", completa Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula “artivista”, por atrelar 
o grafite a ações sociais. 
Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas 
rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o 
primeiro Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as 
ruas uma das maiores características dessa arte: a acessibilidade. "O fato de a arte 
estar na rua já é muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria 
fechada para ver", diz a artista e grafiteira Prila Paiva, 35 anos. 
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o 
grande negócio do grafite é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros 
autorizados. Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras coisas, "a 
adrenalina de pichar", segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. “Um outdoor é tão 
agressivo quanto um grafite. Eu posso achar ruim, para a minha filha, por exemplo, 
abrir a janela de casa e dar de cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa 
propaganda para vender lingerie”. 
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-
prefeito Gilberto Kassab (PSD), proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis 
públicos e privados. Já em relação aos grafites, ainda não houve um acordo entre 
artistas e o poder público. Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta 
cinza, muitos dos muros grafitados. De outro, grafiteiros e pichadores pintam os locais 
apagados novamente. "Nunca sentimos, por parte da prefeitura, interesse de entender 
e respeitar a cultura do grafite", contam Os Gêmeos. 
"Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do contribuinte, 
em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte". Mesmo assim, 
no final da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de lugares para 
ver os grafites na cidade, com uma pequena ficha de alguns artistas. 
Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter 
sido apagada, o consultor financeiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina 
Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar o livro 
Graffiti em São Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que Czapski 
tirou, por cinco anos, de muros grafitados. "O grafite tem uma recepção muito boa em 
todos os níveis. Não tem mais aquela má impressão da arte marginal", diz Gonzalez. 
Com o passar dos anos, além do reconhecimento do público, o grafite foi se tornando 
um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em galerias e exposições 
pelo Brasil e pelo mundo. 
Pimp My Carroça: Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em 2007, 
Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo 
reciclável de São Paulo que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de 
 
papelão, vidro e alumínio para os centros de reciclagem. "Percebi que essas pessoas 
são invisíveis, ninguém olha para elas", diz Mundano. 
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que 
apenas pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como 
tintas refletoras para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. 
Assim, nasceu o projeto Pimp My Carroça. 
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil 
dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no 
centro de São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam 
camisetas, alimentos e uma consulta com um clínico geral. 
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, 
receberam uma edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um 
número já incontável de carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um 
aplicativo para que qualquer um possa localizar os catadores que estiverem mais 
próximos e entregar a eles o lixo reciclável. 
 
Disponível em <https://goo.gl/zuZU2e>. 
Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. Apesar de haver controvérsias quanto a aceitação do grafite e da pichação como 
formas de arte, háindícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está 
aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo. 
II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que 
se trata de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes 
oficialmente reconhecidas. 
III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são comparáveis aos outdoors e 
deveria haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas 
manifestações. 
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são características 
da arte urbana. 
 
Está correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: d. 
 I e IV. 
 
 
 Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
 Leia o texto a seguir: 
 
Geografia e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos. 
Fernanda Sampaio da Silva 
 
O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. 
Influenciou a multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade 
moderna. Também influenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e 
comunicação, que interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior 
produtividade e pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda 
com o êxodo rural. 
 
Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou 
novas profissões, promoveu uma nova estratificação da sociedade e uma nova relação 
desta com a natureza. Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda 
trazem problemas ao meio ambiente. 
 
Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são 
encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com 
consequências para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala 
local até mesmo global. 
 
 
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando 
possíveis impactos negativos ao meio ambiente, é necessário que haja um processo 
de gestão para a diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando 
possível, substituição do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser 
reciclado. Portanto, a reciclagem é um elemento importante para a minimização de 
resíduos em lixões e aterros sanitários. 
 
[...] Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais 
inapropriados constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve 
ocorrer de forma correta e dentro da legislação, para que não seja comprometida a 
qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente. 
 
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos 
sólidos perigosos deve ocorrer de acordo com a norma ABNT - NBR 1004 de 2004, 
que faz uma classificação dos resíduos. Os resíduos são classificados em Classe I 
quando se trata de resíduos sólidos perigosos (classificados pelo seu grau de risco a 
saúde pública) e Classe II quando são resíduos não perigosos. 
 
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e 
Classe II B, inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas 
indústrias, pois fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. 
 
Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho 
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de 
inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o 
Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é 
elaborado a partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e 
armazenamento e destinação final, enviadas trimestralmente ao órgão estadual 
competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002). 
 
Disponível em < https://goo.gl/06swDe>. 
Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações). 
 
Com base nas informações do texto, analise as afirmativas: 
I. O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização 
do consumidor a fim de que modifique seus hábitos. 
II. A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do 
acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos classificados como 
perigosos. 
III. A resolução CONAMA Nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área industrial 
para que exista a redução da geração de resíduos sólidos. 
 
Com base nas informações do texto, assinale a alternativa correta: 
Resposta Selecionada: e. 
Nenhuma afirmativa está correta.

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