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A técnica FES tem como base a produção da contração através da estimulação elétrica

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EFEITOS
A técnica FES tem como base a produção da contração através da estimulação elétrica, que despolariza o nervo motor, produzindo uma resposta sincrônica em todas as unidades motoras do músculo. Este sincronismo promove uma contração eficiente, mas é necessário treinamento específico, afim de evitar a fadiga precoce que impediria a utilização funcional do método com o objetivo reabilitacionais.
FES provoca a contração de músculos paralisados ou enfraquecidos decorrente de lesão do neurônio motor superior, como derrames, traumas raqui medulares ou crânio encefálicos, paralisia cerebral, entre outros. Essa corrente elétrica é especifica de tal forma que possibilita a contração muscular funcional.
A terapia por FES tem como definição clássica de acordo com Fitzgerald (2003): terapia realizada no neurônio motor intacto para iniciar a contração de músculos parcialmente paralisados, de modo a produzir movimento funcional. Por esse conceito podemos subentender que sempre o paciente ou atleta deve realizar ou ao menos tentar realizar o movimento associado ao equipamento e não se submeter a uma simples terapia passiva. Para que se entenda o mecanismo de ação exato do FES em nível motor, temos que conhecer seus princípios físicos. O FES gera uma corrente elétrica de baixa frequência, alternada ou bifásica, pulsada, simétrica com pulsos na forma retangular, sendo considerada, portanto, despolarizada. O fato de se apresentar com baixa frequência (1 a 100 Hz aproximadamente) faz com que tenha uma alta resistência tecidual e pequena profundidade de penetração.
O FES gera uma corrente elétrica que ao entrar em contato com o corpo geram despolarizações do neurônio motor inferior, promovendo uma contração de músculos com inervação motora íntegra, produzindo assim uma resposta sincrônica em todas as unidades motoras do músculo. O cérebro utiliza sinais elétricos esteriotípicos, potenciais de ação nervosas para o processamento de toda a informação por ele recebida e analisada. Aqueles sinais consistem em cargas potenciais produzidas por íons, tais como: Na++. Essa despolarização ocorre principalmente por troca iônica de sódio e potássio na membrana neuronal, desencadeando um potencial de ação da fibra nervosa. Esse processo ocasionará uma liberação de acetilcolina na fenda sináptica, maior ação integrada de cálcio no reticulo sarcoplasmático, culminando em ativação dos filamentos de actina e miosina.
FES é, portanto, uma corrente excito motora de baixa frequência (1 a 1000 Hz), despolarizada, com pulsos quadráticos bifásicos, que visa promover uma contração muscular. Amplamente utilizado quando a meta do tratamento é favorecer ou produzir movimento funcional. Além disso, é utilizado para manutenção do trofismo muscular em pacientes com déficit de força, quando não é possível a realização de movimentos cinesioterápicos.
	CONTRAÇÃO VOLUNTÁRIA
	CONTRAÇÃO ATRAVÉS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
	· Trabalha predominantemente fibras lentas (tipo I) 
· Recrutamento assincrônico 
· Treinamento leva a efeitos sistêmicos 
· Fadiga ocorre após maior tempo
	· Trabalha predominantemente fibras rápidas (tipo II), devido à sua disposição periférica 
· Recrutamento sincrônico 
· Pouco ou nenhum efeito sistêmico secundário 
· Fadiga se instala mais rapidamente
Efeitos: Aumento de oxigenação, liberação de metabólitos, dilatação arterial, irrigação sanguínea no músculo, reposta do tudo ou nada, ou seja, o estimulo desencadeado tem que ser suficiente para atingir o limiar do neurônio motor, despolarizando-o.
Não é possível a obtenção de um movimento funcional de um membro paralisado por um simples pulso elétrico, é necessário uma série de estímulos com uma certa duração, seguidos por outros com uma apropriada frequência e repetição. Esta sequência de estímulos recebe o nome de trem de pulsos. Um período entre dois trens de pulso período de repouso deve ser observado, afim de evitar a fadiga na fase de recondicionamento muscular ou para permitir o controle das contrações musculares e se obterem movimentos úteis à locomoção. 
A forma do trem de pulsos pode ser retangular, porém fases de ascensão e descida mais inclinadas possibilitam uma contração muscular com características mais biológica, se o tempo de subida do pulso for muito lento, a fibra nervosa sofre um processo de acomodação de membrana e pode não responder, apesar da intensidade da corrente satisfatória. No programa de recuperação funcional, além da forma do trem de pulsos, as características individuais de cada pulso devem ser determinadas, afim de se obter o efeito terapêutico.
Referencia 
http://www.facafisioterapia.net/2007/09/o-que-fes.html
http://www.bioset.com.br/site/default.aspx?pagina=lab16
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA7JgAF/termofototerapia
http://www.fisioweb.com.br/portal/artigos/categorias/38-Eletrotermofototerapia/131-fes-estimulacao-eletrica-funcional.html
 Uso da Estimulação Elétrica Funcional – FES em pacientes neurológicos. Leonardo Sapucaia Tosta Santos1

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