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APTIDÃO LEITEIRA

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APTIDÃO LEITEIRA: - Habilidade “natural” para produzir leite; Grupo de animais com grande capacidade para produção de leite. FORMA vs FUNÇÃO: - Potencial genético; - Alimentação.
Tipos: Zootécnicos X Produtividade.
Zootécnico: Conformação que torna o animal altamente utilizável em determinado tipo de exploração: - carne, - leite, - mista.
Gado Leiteiro: 
Características gerais do tipo leiteiro: – Úbere – Capacidade de ingerir alimentos – Formas angulosas – Constituição e vigor – Membros fortes.
Características desejáveis de um animal com aptidão leiteira: – Morfologia angular (formato de cunha); – Profundidade de tórax (Peito amplo e profundo); – Arqueamento de costelas; – Ventre volumoso; – Garupa ampla em plano reto – Linhas suaves e delicadas (dorso e extremidades); – Porte esguio; – Membros fortes, porém finos; – Úbere volumétrico e bem implantado; – Sistema mamário bem desenvolvido (vasos sanguíneos bem proeminentes – sobretudo próximo ao úbere);
Raças com Aptidão Leiteira:
BOVINOS: Principais raças ou grupos utilizados na atividade leiteira: – Raças europeias especializadas; – Raças zebuínas leiteiras; – Vacas mestiças resultantes do cruzamento entre raças europeias com raças zebuínas, em vários graus de sangue.
 
Zebu: - produtividade mais baixa, animais extremamente resistentes a temperaturas altas, carrapatos, doenças,etc. Características bem marcantes: Orelhas bem pendulares e grandes, tem cupim, barbelas bem desenvolvidas.
Taurinos: alta produtividade, menos resistentes a temperaturas altas, carrapatos, umidade excessiva, ou seja, características do nosso clima tropical. Características bem marcantes: Orelhas pequenas e mais em pé, não tem cupim, barbelas pouco desenvolvida.
RAÇAS EUROPEIAS (Leiteira): 
• Raça Holandesa: – Origem: É uma raça taurina, originária dos países baixos da Europa, com habitat natural localizado na região Frísia (norte da Holanda).
 – Características: A raça holandesa apresenta três variedades descritas a seguir: Frísia, Crominga e por último, Mosa, Reno e Yessel;
– Variedade Frísia • Originária da província de Frísia, norte da Holanda e conhecido como holandês preto e (HPB) branco ou simplesmente holandês. A partir desta variedade criou-se duas outras, com padrões próprios). Características: • Peso: Vacas de 500 a 700 kg e touros de 900 a 1000 kg. Os bezerros nascem com peso médio entre 38 e 40 kg. É uma raça de porte grande • Estatura: Vacas de 1,30 a 1,40 m. e touros 1,40 a 1,42 m. Pelagem: Malhada ou malhada de preto, com malhas brancas e pretas distribuídas pelo corpo desuniforme e desordenadamente, variando de animal para animal, no entanto, há, para o padrão da raça, um modelo constituído de três manchas pretas, uma que abrange a cabeça e o pescoço, uma no tronco e uma terceira na parte posterior do animal. As manchas pretas não devem descer nos membros abaixo do joelho, pois isto significa defeito para o padrão racial. Aptidão e particularidades: É um gado de aptidão específica para a produção leiteira e apresenta uma média que pode variar de de 4000 a 7000 kg leite por lactação, com 305 dias de persistência, no entanto, animais superiores podem com facilidade ultrapassar esta média.
– Variedade de Mosa, Reno e Yessel ( M.R.Y): • Originária dos vales que dão nome a variedade, localizados na região oriental da Holanda, também conhecida com holandesa vermelha e branca (HVB). • Apesar de ser uma variedade para a produção leiteira, em alguns países é considerada de dupla aptidão (carne e leite). Características: Peso: 500 a 600 kg nas vacas e 800 a 900 kg nos touros Estatura: 1,28 m. nas vacas e 1,38 m. nos touros. Pelagem: Vermelha e branca , com predominância da cor vermelha no pescoço e na cauda, e da branca mais freqüente nas partes baixas do corpo, ou seja, ventre, membros e úbere. Vassoura da cauda branca. Aptidão e particularidades : É um gado especializado na produção de leite, mais rústico que a variedade frísia, e pode ser bem manejado em semi estabulação. Produz, em média, de 4000 a 7000 kg de leite por lactação, com persistência média de 305 dias, e o teor de gordura varia de 3,5 a 4,0%. Nos cruzamentos com a raça Gir, transmite bem as suas qualidades.
• Raça Jersey: – Origem: É uma raça taurina, originária da ilha de Jersey, localizada no canal da mancha, na Inglaterra. – Supõe-se que a raça tenha sido formada durante a conquista da Inglaterra pelos normandos através de cruzamentos entre as raças irlandesa e germânica, com predominância da irlandesa. Características: – Peso: Vacas 350 kg e touros 600 a 700 kg. Os bezerros nascem com 25 kg em média. Raça de porte pequeno. – Estatura: Vacas 1,15 m e touros 1,20 m. – Pelagem: Varia do pardo claro ao pardo escuro. Macho → há predominância da cor pardo escura e pode chegar ao negro. Presença de malhas brancas no peito, ventre e úbere são aceitáveis. Encontra-se zonas mais claras ao redor do focinho, dos olhos e do dorso. Possui manchas escuras nas extremidades do corpo e na face. Mucosa do focinho e a língua são pretas, bem como os cascos e vassoura da cauda. Aptidão e Particularidades: Aptidão exclusiva para leite. Alcança médias de produção entre 3500 a 5500 kg por lactação, com persistência de 305 dias e com teor de gordura variando entre 5,5 a 6,0% (Raça Mantegueira). Gado de grande longevidade a adaptou-se muito bem em regiões montanhosas e de clima quente. Ressalta-se no entanto que o gado Jersey, apesar de rústico, não deve ser criado extensivamente sem cuidados de manejo e alimentação.
• Raça Pardo-Suiço: – Origem: É uma raça taurina, originária da região dos lagos, na Suíça. É a raça mais antiga que se tem notícia, a ser selecionada pelo homem. – Durante os anos, no Brasil, foram feitos vários cruzamentos da raça com animais de origem zebuína, produzindo vários mestiços, sendo os principais denominados: • Tree-cross ( Pardo-suíço + girolando); • Itapetinga (Pardo-suíço + indubrasil); • Lavínia (Pardo-suíço + guzerá) • Sabú (Pardo-suíço + nelore) todos estes cruzamentos industriais foram desenvolvidos no sentido de obter animais mais produtivos tanto para carne quanto para leite. Características: – Peso: Vacas: 550 a 700 kg e touros: 800 a 1200. Os bezerros pesam, ao nascer, 35 a 40 kg. Raça de porte grande. – Estatura: Vacas: 1,38 a 1,48 m e touros: 1,55 a 1,65 m. – Pelagem: Varia do cinza claro ao cinza escuro, também conhecida como pelo de rato. • No macho, a tonalidade de cinza é sempre mais escura que na fêmea. • No focinho e ao redor dos olhos nota-se uma auréola mais clara, as partes internas dos membros anteriores e posteriores são claras e finalmente apresenta uma faixa clara na região dorsal que vai do pescoço até a inserção da cauda. Os cascos são pretos e os chifres brancos. Aptidão e particularidades: Tanto os animais puros quanto aos seus mestiços são de dupla aptidão (carne e leite). • São animais rústicos e precoces. A produção média das vacas estão entre 4500 a 6200 kg por lactação e o teor médio de gordura varia de 3,5 a 4%. • Testes no CNPGC/EMBRAPA, demonstraram que a raça pardo-suíça para corte obteve desempenho de ganho de peso de 1,0 kg/dia (em pastejo) e 1,84 kg/dia (em confinamento).
• Raça Guernsey: – Origem: É uma raça taurina, originária da ilha de Guernsey, no canal da mancha, Inglaterra. A origem desta raça supõe- se ser a mesma da raça Jersey, resultante de cruzamentos entre o gado bretão (irlandês) e o normando (Germânico). Características: – Peso: Vacas de 450 a 550 kg e touros de 600 a 800 kg. Os bezerros pesam, em média, 30 a 35 kg quando nascem. Raça de porte médio. – Estatura: 1,20 a 1,25 m. nas fêmeas e 1,28 a 1,30 m. nos machos. – Pelagem: É caracterizada pela pelagem malhada de amarelo com tonalidades que vai do laranja ao avermelhado entre elas. • As extremidades dos membros, úbere e vassoura da cauda são brancas. Existe manchas brancas nos tetos, na paleta e na garganta. • O focinho e o contorno dos olhos possuem pelos claros, a mucosa é alaranjada e a peleé amarela. Os chifres são amarelados. Aptidão e particularidades: É uma raça especializada na produção de leite com alto teor de gordura. • Leite com glóbulos de gordura grandes em cor amarela, devido ao alto teor de caroteno na gordura, por isto, os produtos lácteos fabricados com este leite tem uma cor dourada. • As médias de produção da raça variam entre 4500 a 6000 kg de leite por lactação, com 4,5 a 5,0% de gordura. É um gado dócil prolifero e longevo.
RAÇAS ZEBUÍNAS:
• Raça Gir: – Origem: Originária da região noroeste da Índia, nas montanhas de Gir (por isto o nome da raça), ao sul da província de katliawar. – No Brasil, apesar da raça ser direcionada para a produção de carne, a partir de 1940 começaram a ser observadas suas características favoráveis para a produção leiteira e a partir daí foi iniciado a exploração da aptidão leiteira da raça. Características: – Peso: Vacas: 380 kg e touros 550 kg. Os bezerros nascem pesando em média 35 kg. Raça de porte médio. – Estatura: Vacas: 1,22 a 1,28 m e touros: 1,35 a 1,40 m. – Pelagem: Bastante variável. • Varia do branco sujo até o vermelho total. Sempre com manchas de tamanhos e formatos irregulares que são mais comumente conhecidas como chitas. • É sempre multicolorida e esta característica é difusa e sem contorno definido. Os chifres são pretos bem como o focinho e a vassoura da cauda. Aptidão e particularidades: É uma raça de dupla aptidão (carne e leite). • Existe trabalhos de melhoramento genético que selecionou variedades com maior afinidade para uma das aptidões, por tanto existe variedades de melhor aptidão leiteira e outras de melhor aptidão para corte. • Nas variedades leiteiras, a produção pode variar de 1600 a 3600 kg por lactação com teor de gordura ao redor de 4,5%; no entanto existe genéticas superiores com produções controladas que variam de 5500 a 7000 kg de leite por lactação. • Procurando melhorar as características leiteiras, iniciaram-se cruzamentos entre a raça gir e a holandesa que produziram animais mestiços (por heteroze) conhecidos como girolandas.
• Sindi: - Na Índia e no Brasil a raça é bastante utilizada para a produção de leite; - Sindi ou Red Sindi, tem origem na província de Sindi no Paquistão; - Tem boa adaptação em condições de clima tropical e subtropical; - São animais de pequeno porte; - A pelagem é de cor vermelha, com tonalidades variando do amarelo, alaranjado e castanho; A cabeça é de tamanho médio e perfil subconvexo; - O corpo é relativamente amplo e comprido; - Pescoço forte e barbela média; - Giba ou cupim de tamanho médio e bem implantado na cernelha;
	
• Simental: Origem – A raça simental surgiu na Suíça, há mais de 1.500 anos ; • Raça de dupla aptidão(carne e leite); • Melhora a estrutura e rusticidade das raças leiteiras ou promove maior habilidade materna, aumentando a produção de leite e precocidade nas raças de corte; • Pelagem - de coloração amarelada ou vermelha com manchas brancas em distribuição característica;
• Raça Guzerá: – Origem: O hábitat do Guzerá é a região predesértica de kutch, em Gujarat, seqüenciado ao norte pelo deserto de Thar e pelo deserto de Sind. – O Guzerá é de dupla aptidão, com algumas linhagens definidas para leite e a maioria do gado selecionada para carne. Mesmo as linhagens de leite são de grande porte. – Na idade adulta, as fêmeas pesam entre 450-650 kg, os machos pesam entre 750-950kg.
CRUZAMENTOS:
– Geralmente são cruzados exemplares de raças europeias com raças zebuínas; – Objetivos: • Obter nos descendentes características desejáveis dos pais (heteroze máxima – maior vigor híbrido nos ½ sangue); • Produtividade do europeu com a rusticidade do zebuíno; – Elevada variabilidade de grau de sangue; – Formação de raças sintéticas (Ex: Girolanda)
- Girolando: • Raça sintética resultado do cruzamento da raça Gir com a raça Holandesa. • Possui características produtivas da raça Holandesa e a rusticidade do Gir. • É a raça mais indicada para produção de leite a pasto. • A raça Guzolando é representada por bimestiços or iundo dos c ruzamentos ent re as raças Holandesa e Guzerá • As fêmeas têm elevada aptidão leitei ra e ostentam a forma tradicional de cunha, úbere bem inserido e desenvolvido. • A matriz Guzolando tem as características produtivas da raça Holandês e a rusticidade do Guzerá, o que garante uma melhor adaptação ao clima tropical.
RAÇAS CAPRINAS:
TOGGENBURG: É uma raça especializada na produção de leite e originária da Suíça, com animais um pouco menores que os da raça alpina e saanem e relativamente menos produtivos, com presença ou não de barba, chifres e brincos. No Brasil, existem linhagens inglesas e, mais recentemente,canadenses, com produções leiteiras bastante expressivas. Rústica, boa reprodutora, costuma ter gêmeos, excelente leiteira produzindo em média 2,5 Kg de leite por dia. Os animais suíços possuem pêlos longos e os ingleses e canadenses, pêlos curtos, sendo estes últimos mais apreciados pelos criadores brasileiros e certamente mais adequados ao nosso clima.
SAANEN: Origem: de Berna e Appenzel na Suiça Leiteira por excelência, média produção de leite: 3 kg/dia de leite, com 3 a 3,5% de gordura. Período de lactação: 8 a 12 meses. Apresenta elevada exigência em termos de nutrientes, manejo e ambiente.
ALPINA: Raça suíça especializada na produção de leite, possuindo número expressivo de animais no Brasil. Os machos pesam em média 80 Kg e as fêmeas, 50 Kg. Essa raça apresenta vários padrões de pelagem.
CALINDÉ ou CANINDÉ: As cabras dessa pelagem chamadas de Calindé foram encontradas em maior número no Vale do Rio Canindé, no Piauí, pouco se tendo notícia das mesmas em sua terra de origem, na Bahia. Boa reprodutora, fornece uma média diária de leite um pouco acima da observada entre as raças e/ou variedades nacionais. A origem mais provável das cabras Calindés ( ou Canindés) é a Grisonne Negra, dos Alpes suiços. Alí, em altas montanhas, as cabras mantiveram a pureza genética por milênios.
RAÇAS DE DUPLA OU TRIPLA APTIDÃO
ANGLO – NUBIANA: Raça de dupla aptidão, produzindo carne e leite. Por conseguinte, dificilmente atinge os níveis de produção das raças já apresentadas (embora existam rebanhos selecionados para produção de leite-Consta que a cabra MIAMI chegou a produzir até 8,0 Kg em duas ordenhas, na cidade de Araraquara SP, conforme citação de Honorato de Freitas em seu livro: Criação de Caprinos".), mas, em contrapartida, são animais considerados como rústicos e prolíficos. São de grande porte, com pêlos curtos e pelagem variada, sendo aceita qualquer cor para efeito de registro genealógico, com certa preferência por animais de pelagem "tartaruga". Os cabritos vão para o abate aos três meses já com 21 a 22 Kg. Adapta-se muito bem no Brasil, produzindo mestiços com boa aptidão leiteira, precoces e com carne de qualidade.
MOXOTÓ: A cabra Moxotó, ao lado da Canindé, vem sendo apontada como símbolo das cabras nativas do Nordeste, sendo fruto do acasalamento entre a Alpina Francesa com cabras brancas nativas. Esta raça é apresentada no padrão homologado pela ABCC como de múltipla aptidão, produzindo leite, pele e carne, embora sua produção leiteira seja bastante reduzida. É a única raça brasileira com padrão reconhecido e homologado junto à ABCC. Pelagem branca ou clara, com ventre escuro, com uma faixa dorsal e nas extremidades dos membros e duas faixas longitudinais no rosto. Embora não muito grande, apresenta boa musculatura geral, boa carne e destinada em sua maioria a produção de pele.
MURCIANA: Carne, leite e pele. Dócil e pouco exigente, vive bem num quintal e em regime de estabulação. Prolífera, costuma ter partos duplos e triplos. Em cruzamentos raciais, produz ótimos mestiços.
A rentabilidade da criação de cabras no Nordeste está calcada em três fatores principais: a produção do leite, da pele e, por último, da carne. - Minimizar o interesse ou mesmo excluir um desses fatores do processo produtivo, certamente trará para o produtor insucessos em sua criação. - Nesse caso específico, a agregaçãode valores nos produtos gerados nesse tipo de pecuária (de múltiplas funções) é a condição vital para o seu sucesso.
Sistema de produção de caprinos leiteiros
Sistema de produção: É a maneira pela qual o produtor se organiza dentro dos limites autorizados pelos fatores de produção que a empresa agrícola dispõe, como por exemplo, a força de trabalho, o conhecimento técnico, a superfície agrícola, os equipamentos, o capital, etc. Este conceito integra ainda as atividades de transformação e conservação de produtos animais, vegetais e florestais, realizadas nas unidades de produção.
Tipo de produção LEITE, carne/pele, reprodução
Sistema de exploração: Intensivo, Semi-intensivo ou misto, Extensivo >>>>> OBJETIVO
Para as raças especializadas em produção de leite e com a criação em média e grande escala, torna-se necessário o planejamento de instalações (capril, aprisco), que sejam: funcionais, práticas, econômicas e atendam às necessidades dos animais.
A partir da escolha, o ambiente de instalação devem apresentar condições fundamentais, tais como: abrigar (conter) adequadamente os animais (conforto e segurança), - prática, funcional, fácil limpeza, - resistente e duradoura, - facilitar produção higiênica do leite, - arejada, protegida ventos, umidade, chuvas... - espaçosas e racionalmente divididas, - local fácil acesso água, energia elétrica, - baixo custo de construção e manutenção.
Sistema Intensivo • Os animais permanecem confinados durante todo o tempo • Eles recebem toda alimentação em cocho • As instalações são mais sofisticadas e, portanto, mais caras, uma vez que tendem a proporcionar um mínimo conforto aos animais • Animais de alta e média produtividade • OBJETIVO: intensificar a produção leiteira.
CUIDADOS IMPORTANTES: Presença de sol nas instalações - Início da manhã ou final da tarde, ter um “Local de fuga”. Baias secas, limpas e bem arejadas. Oferta de água: Bebedouros: • Localização, altura, recipiente LIMPEZA, Dimensionamento 50 L/matriz/dia.
Sistema Semi-intensivo • Os animais saem do abrigo para o pasto pela manhã e retornam à tarde para receberem ração concentrada e/ou volumosa, dependendo das necessidades • As instalações são intermediárias entre os sistemas intensivo e extensivo • Animais de alta e média produtividade • Pastagem cultivada ou nativa (caatinga).
Sistema Extensivo Os animais são mantidos no campo na quase totalidade do tempo, sendo o alimento obtido quase que exclusivamente no pastoreio direto • Animais de média e baixa produtividade → alta rusticidade • As instalações são simples, compostas de um galpão ou mesmo de um cercado, onde os animais são recolhidos à noite ou para alguma prática de manejo • Sem suplementação.
QUAL SISTEMA ESCOLHER?
Fatores econômicos: Preços dos produtos, Nível de rendas dos consumidores, Custos dos insumos, Disponibilidade de capital e crédito, Sistemas de comercialização.
Fatores sociais: Nível educacional e técnico dos proprietários, gerentes e trabalhadores, - Proporção de trabalho familiar X contratado, - Tamanho das propriedades.
. Infraestrutura física: - Indústrias, - Transportes, - Eletricidade.
Serviços: De pesquisa, - De assistência técnica, - Manutenção de máquinas e equipamentos.
Fatores políticos: Política governamental, - Políticas agrícolas.
Fatores geográficos: Clima, - Tipo de relevo, - Incidência de parasitas e enfermidades.
ESCOLHA DO SISTEMA, META A ATINGIR:
Leite com qual idade gera menos perdas e maior rentabilidade para o produtor e para a indústria, ma outra ponta fica o consumidor, com a vantagem de adquirir um produto mais saudável, saboroso e nutritivo.
 Produtor → melhor renda → pagamento por qualidade.
INSTALAÇÕES: 
Origem: Exploração animais domésticos, - Facilidade manejo, - Conforto e segurança -Adequação sistemas exploração.
Definição: Imóveis ou benfeitorias de caráter fixo usados para manejar o rebanho e organizar a criação. Requer investimentos, - Evitar caras e pouco funcionais, - Potencial produtivo, - Instalações depreciam, - “Instalações não dão leite ou engordam o animal, mas propiciam aumento de produtividade”
Manejo, conforto e segurança: > Saúde e produtividade animal, > Saúde e produtividade manejador.
Quatro finalidades: - Manejar os animais quando necessário; - Proteger em condições adversas de clima; - Aumento da produtividade (controle rigoroso da dieta, etc...); - Utilização de dejetos para diversas finalidades;
PLANEJAMENTO DAS INSTALAÇÕES: Tipo de produção leite, carne, reprodução.
Sistema de exploração: Intensivo Semi-intensivo ou misto Extensivo menor custo e simples. - Ecologia da região (clima), - Limitações do lugar (mercado, cultural, econômica, etc...)
CONDIÇÕES FUNDAMENTAIS: abrigar (conter) adequadamente os animais (conforto e segurança); - prática, funcional, fácil limpeza; - resistente e duradoura; - facilitar produção higiênica do leite; - arejada, protegida ventos, umidade, chuvas... - espaçosas e racionalmente divididas; - local fácil acesso água, energia elétrica; - baixo custo de construção e manutenção.
- ESTRUTURAS BÁSICAS DAS INSTALAÇÕES: Cercas (piquetes) – Apriscos (Baias – separação por categoria, nível de produção, etc...) – Sala de ordenha (Finalidade for leite) – Depósito para alimentos – Escritório e farmácia – Sala de leite – Currais de manejo (corte).
- CERCAS: Alto custo (Material e mão-de-obra) • Longa duração • Reduzir mão-de-obra no manejo dos animais • Custo de manutenção baixo • Atender ao objetivo para que foi construída. Funções: Relacionados com o manejo dos animais - Isolamento (doentes, venda, gestantes, quarentena, etc.) - Formação de lotes, - Alimentação diferenciada – categoria ou estado fisiológico. Relacionados com o manejo das pastagens: - Proteger pastagens novas, - Reserva de pasto, - Recuperação de pastagens, - Exclusão dos animais de áreas impróprias ou perigosas. Cerca Elétrica Custo 4-5x menor cercas convencionais Caprinos – altura primeiro fio – 20cm do solo.
- APRISCOS (BAIAS): TRÊS TIPOS PRINCIPAIS.
 1- CHÃO BATIDO: Nordeste brasileiro , SISTEMAS SEMI-INTENSIVO, - BAIXO CUSTO, - CONFORTO ANIMAIS, - AMBIENTE SECO (INCLINAÇÃO), - LIMPEZA PERIÓDICA.
2- SUSPENSO (RIPADO): MAIS UTILIZADO BRASIL, - RIPAS MADEIRA (PLASTICO – JOVENS), - ANIMAIS AFASTADOS UMIDADE E FEZES, - DIMINUIÇÃO MÃO-DE-OBRA (LIMPEZA), - ALTO CUSTO, - MANUTENÇÃO CONSTANTE.
3- CAMA: MUITO UTILIZADO NA EUROPA, - DOIS TIPOS MATERIAIS: POUCO ABSORVENTE OU QUE ABSORVA BEM A UMIDADE, - BASE BOA DRENAGEM (CAMADAS DE PEDRA) OU PISO DE TERRA BATIDA, - MATERIAIS: SERRAGEM, FENO, CASCA DE CAFÉ OU CASCA DE ARROZ , - TROCA PERIÓDICA CAMA.
 PONTOS A SEREM OBSERVADOS: Radiação solar, Orientação da cobertura leste-oeste por conta dos ventos e chuvas, Ventilação, Ar, calor, secagem da cama, gases, - Natural ou forçada - Quebra – ventos natural ou artificial, Solo planos e secos boa drenagem.
DETALHES DAS INSTALAÇÕES: Componentes e equipamentos • Cochos • Bebedouros • Saleiros – Pisos – Sala de ordenha – Depósito...
– Cochos porte dos animais e no animais/lote • madeira, fibra, cimento, metal, PVC, O ALEITAMENTO É FEITO NO COCHO.
INSTALAÇÕES PARA BOVINOS LEITEIROS:
Os princípios são simples – Construções prover um ambiente limpo – Seco – Confortável – Espaço suficiente para descanso e movimentação – Além de proteção contra extremos climáticos. 
Tipos de instalações de sistemas confinados:
 Tie Stall (tipo convencional) – Foi um dos primeiros modelos usados – Área coberta, concretada e baias individuais, onde os animais ficam presos – O animal é solto por algumas horas, em piquete – Manejo individualizado – Utiliza camas – Usado em pequenos rebanhos (< 60 vacas) – Ordenhadas pelo sistema de linha ou em sala de ordenha – Muito usado em sistemas semi-confinados. – No confinado exige um complemento anexo para descanso – Desvantagens: • falta de conforto • alta incidência de mastite • leite de pior qualidade • remoção de dejetos é difícil – Piso de borracha (2 cm) – Espaço 0,8 a 1,2 m /animalLoose Housing – Interessante e ainda pouco usado no Brasil – Alternativa para contornar a desvantagem de capital mobilizado do Free Stall – Área de descanso coletivo, sombreada – Corredores de circulação concretados – Área sombreada varia de 4 ,00 a 5 ,75 m 2/animal. – Pode ter acesso a um piquete (recomendado) – Utiliza cama – Os animais ficam livres, são manejados em categorias e grupos, mas o descanso é coletivo dentro do grupo, reduzindo gastos – Permite também a máxima automação das atividades de alimentação e limpeza.
Piquetes – Cobertos por capim resistente ao pisoteio – Área sombreada natural ou artificial (5 m2/animal) – A área por vaca é de 40 m2 (300 m2 em solos argilosos) – Cocho coberto ou não, localizado na parte mais alta do terreno.
Dentre os vários sistemas de confinamento de rebanhos o que mais se popularizou foi o "Free Stall", por apresentar vantagens como: – Menor incidência de lesões nos tetos e cascos – Permanência dos animais mais limpos – Menor demanda de cama.
Free Stall – Área coberta, concretada e com baias individuais de livre acesso pelos animais – Área de circulação é de 4 ,00 a 5 ,75 m 2/animal – Área de descanso é de 2 ,80 m 2/animal (varia com o tamanho do animal) – Utiliza cama – Recomendado acesso a um piquete – Áreas de alimentação → 20 cm de cocho se mais de 21 horas com alimento – Áreas especiais • Área de isolamento • Área de tratamento • Área de maternidade.
 Pasto X Confinamento 
Principais pontos para avaliar ao decidir o sistema de produção
 Pasto Confinamento
 Exigência de capital menor maior 
Exigência de área maior menor 
Dependência de insumos externos (concentrado etc.) baixa alta
Investimentos em instalações menor maior 
Influência do clima alta média
 Preço médio do leite/litro acima de R$ ,40 viável viável 
 De R$ 0,35 a 0,40 viável viável
 para algumas categorias Abaixo de R$ 0,30 viável inviável
 NUTRIÇÃO ANIMAL.
• O papel da nutrição dentro do contexto da produção animal; 
• Animais domésticos – Interesse econômico.
Produção animal: - Viabilidade econômica; - eficiência; - Bem estar animal; Impacto ambiental; - Qualidade; 
Extrema importância para a pecuária: - Sanidade – relação Nutrição X sistema imune; 
Saúde - previne doenças; Reprodução – Sub-nutrição
 machos → infertilidade
 fêmeas → anestro nutricional, ovulação, reabsorção embrionária
Meio ambiente – impacto ambiental (excreção de nutrientes, produção de metano); 
Genética – potencial produtivo só se manifesta com adequada nutrição e manejo; Economia de produção - representando até 75% do custo; Bem estar – conforto (dieta equilibrada).
ALIMENTO = COMBUSTÍVEL para o animal, envolve a sanidade, melhoramento, manejo, reprodução. (Animais de Leite, Carne, Couro, Lã, Lazer).
NUTRIÇÃO Estudo das necessidades nutritivas do organismo em função de uma determinada espécie, raça, i d a d e , s e x o e p r o d u t o , b e m c o m o e s t u d a r a s características e combinações de alimentos para atender a essas necessidades em quantidades e proporções adequadas.
 ALIMENTAÇÃO Fornecer a um indivíduo ou grupo de indivíduos de uma determinada raça ou espécie, os alimentos capazes de manter a vida e assegurar nas melhores condições de rendimento, o alcance de produções que o homem espera de um animal ou de um grupo de animais.
ALIMENTO qualquer componente de uma ração que tenha função nutricional ou que forneça um ou mais nutrientes ao animal (Mattos, 1992). Os constituintes do alimento podem ser expressos na base seca (matéria seca) ou na base úmida (considerando também a umidade, ou seja, o teor de água presente).
NUTRIENTES: É um conjunto ou uma classe de compostos químicos que são necessários para manter as funções vitais e produtivas dos animais (Mattos, 1992) É qualquer constituinte alimentar, ou um grupo de constituintes do alimento de composição química semelhante e que entra no metabolismo celular e concorre para promover a vida do organismo. Os seis grandes grupos químicos são: – Proteína, hidratos de carbono (carboidratos), lipídios, vitaminas, minerais e água.
DIETA Entende-se por dieta ou RAÇÃO a mistura de alimentos que é fornecida aos animais.
O termo dieta ou RAÇÃO, no caso dos ruminantes não deve ser confundido com concentrado.
RAÇÃO é todo o alimento que o animal ingere num período de 24horas.
 DIETA indica os componentes de uma ração, ou seja, é o ingrediente alimentar ou mistura de ingredientes, incluindo a água, a qual é ingerida pelos animais.
INGREDIENTES Componente de qualquer combinação ou mistura que constitui um alimento.
RAÇÃO BALANCEADA É uma mistura de alimentos convenientemente equilibrada para fornecer todos os nutrientes exigidos pelos animais.
 ADITIVOS São substâncias não nutritivas, adicionadas aos alimentos para melhorar suas propriedades ou seu aproveitamento.
DEFICIENCIA NUTRITIVA Inexistência ou insuficiência de um nutriente essencial.
 CARÊNCIA Quadro sintomático apresentado pelo animal como conseqüência de deficiência nutritiva.
 EXIGÊNCIA NUTRITIVA Quantidade de cada nutriente requerida por determinada espécie e categoria de animal, para manutenção de suas funções vitais, podução e reprodução eficientes.
CONVERSÃO ALIMENTAR Capacidade de um alimento se converter em uma unidade de produto animal. CA: consumo de alimento/ganho de peso.
EFICIÊNCIA ALIMENTAR Quantidade de produto animal obtido por uma quantidade unitária de alimento. EF: ganho de peso/consumo de alimento x100.
METABOLISMO Conjunto de reações bioquímicas e fisiológicas, podendo ser de síntese de moléculas maiores a partir de moléculas menores (anabolismo) ou degradação de moléculas maiores até moléculas menores (catabolismo) que ocorrem no organismo e são vitais para manutenção da vida e produção.
 DIGESTÃO Quebra ou transformação de moléculas maiores (polímeros) em moléculas menores (monômeros) de tal tamanho que possam ser absorvidas nos enterócitos da parede intestinal.
DEGRADAÇÃO - Quebra ou transformação de moléculas maiores (polímeros) em moléculas menores (monômeros) seguido de fermentação desses monômeros por microrganismos para obtenção de energia ou precursores em processos bioquímicos (ex. síntese de proteína microbiana). 
FERMENTAÇÃO – Processo de absorção e catabolismo (quebra ou transformação) geralmente de monômeros, oriundos da fração alimentar ou endógena, para obtenção de energia ou matéria prima necessárias às reações de anabolismo, cujo objetivo final é a duplicação e crescimento do organismo, sendo realizada em geral por microrganismos (células procariotas).
VALOR NUTRITIVO Quanto de nutriente contido nos alimentos estão disponíveis aos animais. CONSUMO E DIGESTIBILIDADE.
ALIMENTOS - Qualquer componente de uma ração que tenha função nutricional ou que forneça um ou mais nutrientes ao animal (Mattos, 1992) > CAPIM ELEFANTE, RAÇÃO PELETIZADA, BAMBU.
No alimento contém nutrientes, representa até 80% dos custos da produção, disponibilidade de alimento depende da época do ano, região e propriedade.
Nutrição – Fornecer todos os NUTRIENTES em quantidade e proporções adequadas para atender às necessidades dos animais, através do fornecimento de rações sem fatores tóxicos e ao menor custo possível.
PROTEÍNA: Músculos, os ossos, os pelos,crescimento, na produção de leite, na resistência às doenças, na reprodução. É como se fosse o “tijolo” para construção dos diversos órgãos do animal. 
- Os aa ’s dietéticos tanto essenciais como não- essenciais, são necessários para a vida animal. - Os aa’s essenciais devem ser supridos na dieta, em virtude da incapacidade do animal sintetizá-los em quantidades adequadas.
* CARBOIDRATO: – Representam a principal fonte de energia para os animais; – Inclui os açúcares, amido, celulose e hemicelulose; Combustível do corpo dos animais: Andar, remoer, comer..
*LIPÍDEOS: São substâncias caracterizadas pela baixa solubilidade em água. Melhora a absorção das vitaminas lipossolúveis, - Concentração na ração: Ruminantes (3 a 5% da MS). - Nos vegetais: maior concentração nas sementes oleaginosas.
*MINERAIS: - Importância e funções dos minerais: Constituem de 2 a 5% do peso total dos tecidos animais. - Participa como co-fatores enzimáticos. - Ativadores da ação hormonal; - Responsáveis pela pressão osmótica. - Equilíbrio ácido-básico, - OBS – As funções estão interligadas (não são auto-suficientes).
* VITAMINAS: : São compostos orgânicos necessários em pequenas quantidades e, em geral, funcionam como catalisadores ou reguladores metabólicos. Vitaminas lipossolúveis – A, D, E e K; - Encontram-se associada aos lipídeos. Os fatores que afetam a digestão e absorção dos lipídeos, também interferem no aproveitamento destes vitaminas.
Vitaminas hidrossolúveis – complexo B e C; - Encontram-se associadas a CHO’s e PTN’s. - Participam do metabolismo intermediário na forma de coenzimas e eliminadas rapidamente do organismo. 
ÁGUA: Importância e funções da água: Constituinte mais abundante do organismo animal (65 a 70%) – leite 90% é água. - Variação: idade (85% neonatos) e composição corporal (gordura). - Animal adulto pode perder quase toda a sua gordura, cerca de metade da sua PTN do corpo, mas apenas se perder 20% da água do organismo pode provocar a morte. - Regulador da temperatura corporal; - Agente tamponante na regulação do pH dos fluidos corporais.
- O consumo de água varia com a idade, época do ano, tipo de manejo, tipo de alimento. 
Passos para a formulação de uma dieta:
 - Conhecer as exigências nutricionais de uma categoria animal (idade, sexo, estádio rep./produtivo). - Conhecer os alimentos! Composição bromatológica, processamentos , contaminantes,restrições ao uso, sucedâneos, etc. 
- Classificação em função do conteúdo energético e também do teor de fibra:
 1. Concentrado (< 18% F.B) 2. Volumoso (> 18% F.B.)
Volumosos = + de 18% de fibra. 
 - Alta quantidade de fibra, estimulam o remoer dos alimentos e enche a barriga. – Baixo valor energético. – Atividade ruminal (+18% de fibra).
- Folhagens secas: fenos, palhas e cascas sementes.
- Forragens verdes: pastagens, capineiras, culturas forrageiras (cana, mandioca, guandú, sorgo, etc)
- Silagens: milho, sorgo, girassol, etc.
* MAIOR CONCENTRAÇÃO DE NUTRIENTES: 
- Energéticos: menos de 20% de proteína bruta.
- Proteicos: mais de 20% de proteína bruta.
CONCENTRADOS ENERGETICOS: 
- Fontes de energia: carboidratos, lipídios. Proteínas “não devem” ser utilizadas para tal.
- Grão de cereais e subprodutos: milho, sorgo, trigo, arroz, aveia, cervada e centeio.
- Raízes e tubérculos: mandioca e batata.
- Subprodutos da indústria: melaço e polpa cítrica.
CONCENTRADOS PROTÉICOS: 
- Qualidade da proteína: balanceamento de AA’s
- Qualidade dos alimentos: processamento, limitações no uso, contaminação.
- De origem vegetal: algodão, soja, amendoim, coco, girassol.
- De origem animal: farinha de carne, sangue, pena, vísceras.
- Produtos e subprodutos industriais: polpa de cervejaria, ureia, etc.
Milho: • Baixo teor protéico: 9% PB, pobre em Lisina • Coef. digest. diferente para as espécies.
Aveia: Muito utilizada para equinos e ruminantes pelo alto teor de F.B.
Farelo de trigo: - Alto teor de fibra; - Alto teor de proteina (14 a 16%).
Farelo de arroz: - Alto teor de gordura e composição variável Facilidade em rancificar.
Farelo de soja: Elevado teor de P.B.: >40%. Necessita tratamento térmico, grãos apresentam fatores antinutricionais para não-ruminantes. - Nível elevado em alguns AA’s.
Torta de algodão: - Elevado teor de P.B.: >40%. Gossipol: toxidez para não-ruminantes. Sem restrição para ruminantes; - Deficiente em Lisina
Torta de amendoim PB > 40%; - Deficiente em Met e Lis; - Presença de Aspergilus flavus => aflatoxina.
Farinhas de carne, carne e ossos e de sangue: - Elevado teor de PB: 45 – 60% ; - Grande variação na composição; - Problemas de rancificação, palatabilidade; - Processamento prejudica qualidade (temp. elevada).
Farinha de peixe: PB > 50% Extremamente variável sua composição; - Fácil rancificação; - Gosto na carne e palatabilidade da ração: inclusão de 2 a 5%.
Farinha de penas: PB > 80%; - Pobre em vários aminoácidos; - Substituição de 3 a 5% do farelo de soja.
BOVINO
1.Crias mamando 2. Recria - Novilhas 3. Matrizes 4. Animais em lactação 5. Reprodutores.
CRIAS MAMANDO:
Colostro tem que ingerir em até 6 horas, fonte de nutrientes e defesa contra diarréias e pneumonia. Quantidade inicial 4 litros/dia, podendo chegar a 6 litros/dia (até o trigésimo dia), ideal de 3 mamadas ou mais por dia.
- Creep Feeding: - As crias devem ter acesso logo aos primeiros dias de vida ao volumoso;
- Utilização de ração concentrado em cocho privativo entre os 10 e 15 dias de vida; - Apartação da cria aos 60 dias. Pode ser feito o aleitamento artificial.
A BEZERRA DEVE TA CONSUMINDO 800 GRAMAS POR DIA.
RECRIA: 
- Pasto de boa qualidade +Sal mineral+ água à vontade + volumoso à vontade > ração concentrada, 2kg/cabeça/dia. Concentrado deve ter em torno de 22% PB → 1 a 2 kg por cabeça/dia.
MATRIZES:
20 dias para o parto → mesma ração quando iniciarem a lactação → acostumar com a dieta → não sofre estresse → Assim contribuindo para uma maior produção leiteira. PB – 18 A 22%.
A quantidade ofertada deve variar em função da produção leiteira: → 1kg de concentrado para cada 3 kg (2,5 kg) de leite produzido por vaca com produção até 15 kg/dia. OBS: evite o fornecimento de mais de 3Kg de concentrado de uma só vez fermentação intensa, acidose.

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