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Disciplina: Direito do Consumidor - Professor Rodrigo Pereira Martins Ribeiro UNICEUB - Disciplina: Direito do Consumidor - 2014 Professor Rodrigo Pereira Martins Ribeiro. Casos para discussão em sala de aula. Unidades 1 – 6. Respostas devem ser fundamentas de forma objetiva e com referência aos dispositivos legais pertinentes. 1. A consumidora LÚCIA ajuizou demanda contra o BANCO XXX objetivando receber indenização pelo extravio de talonário de cheques, resultando em utilização indevida por terceiros e inscrição em cadastros de inadimplentes. O Banco réu alega: (a) ilegitimidade passiva, em razão de fato exclusivo de terceiros e (b) caso se entenda que o banco possui legitimidade passiva, a empresa Y, responsável pela entrega dos talonários, deve ser denunciada à lide. Indaga-se: O banco tem razão quanto ao argumento “a” ? O Código de Defesa do Consumidor trata da denunciação da lide nesse caso? 2. JOSÉ e MARIA ajuizaram demanda, com fulcro no CDC, em face do CIRCO X (1º réu) e do SHOPPING CENTER W (2º réu). Os autores são pais de Miguel, que contava com seis anos de idade quando durante o espetáculo que assistia do Circo X, foi morto em acidente pelos leões do circo que estava localizado no estacionamento do Shopping Center (espaço que foi cedido ao Circo). Os autores da ação pretendem indenização por danos materiais e morais. Como juiz do caso, como você se manifestaria quanto às seguintes questões: (a) Há legitimidade passiva por parte do shopping? (b) Que tipo de responsabilidade pode ser imputado ao Shopping ? 3. A Sra. DENISE propôs ação de reparação de danos em desfavor da Empresa de Ônibus XYZ. Assevera que adquiriu da ré um bilhete rodoviário para o seu transporte de Patos de Minas/MG para Brasília/DF. Alega que o motorista parou, ainda em Patos de Minas, em parada não prevista no roteiro do ônibus, oportunidade na qual subiram alguns passageiros. Entre esses novos passageiros estavam meliantes que, posteriormente, "assaltaram" os demais passageiros. Há responsabilidade da empresa ré ? 4. SAMANTHA e MARIANA, menores incapazes, ajuizaram ação indenizatória em face de empresa X, fabricante do produto “Arrozina Tradicional”. Em síntese, sustentam as autoras, irmãs gêmeas representadas no processo por seu genitor, EDSON, que quando possuíam apenas três meses de vida, passaram mal após consumiram o produto "Arrozina Tradicional", vendido fora do prazo de validade. A sentença julgou improcedente o pedido por considerar que o fabricante não possui responsabilidade no presente caso, em razão da culpa exclusiva de terceiro (comerciante). Como advogado das crianças, o que se poderia alegar em para imputar responsabilidade ao fabricante? 5. A jovem E.C.M. interpôs recurso contra a r. sentença que, em sede de ação indenizatória movida contra empresa responsável pelo evento “Micarecandanga”, julgou improcedente o pleito formulado na inicial, atinente à reparação dos prejuízos suportados pela autora em decorrência de sua queda do camarote. Na instrução processual restou demonstrado que a recorrente havia ingerido bebida alcoólica e que se comportava de forma inapropriada no evento, tendo subido no parapeito do camarote. Ademais, após a queda, o parapeito permaneceu intacto. Com base nessa situação, discorra sobre a responsabilidade da empresa ré, dando especial ênfase ao nexo de causalidade. 6. FERNANDA ajuizou ação de indenização por danos morais e estéticos em face do médico Dr. CARLOS. Alega, em síntese, que após procedimento cirúrgico estético (mamoplastia) surgiram grandes lesões proliferativas (tecidos de cicatrização) nos locais dos cortes para a operação. O médico juntou aos autos termo de consentimento com informação sobre riscos da cirurgia. No decorrer da instrução do processo foi demonstrado que o médico o observou todos os procedimentos cabíveis na realização da cirurgia e que a formação do chamado “quelóide” decorreu de característica pessoal da autora, e não da má-atuação do médico. Como advogado do médico que “teses” você poderia utilizar em sua defesa? 7. Determinada pessoa ajuizou ação em face de Comunidade Religiosa que comercializa jazigos do Cemitério Morumbi, oferecendo, entre outros, serviços de sepultamento, exumação e translado de corpos. Na petição inicial postulou a nulidade da cláusula em “contrato de cessão de jazigo”, que prevê, nos contratos mencionados, multa moratória de 10% por atraso no pagamento, estipulada em desacordo com o art. 52, par. 1º, do CDC ? Aplica-se o CDC ao caso?
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